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11 agosto 2010

João Soares, 4 anos na blogosfera.


Convém aqui recordar, que o nosso colega blogger e amigo João Soares, já faz parte da família blogger há 4 anos, feitos precisamente hoje 11 de Agosto de 2010, em que foi convidado pelo meu marido a participar no " A Voz do Povo ". Desde então o João ganhou o bichinho e nunca mais deixou de ser uma presença assídua e constante na blogosfera, onde participa em 11 blogues. Tem assim tido uma participação muito positiva e interventiva no plano social e politico. O exercício da cidadania, é um dever e um direito
e o João Soares, tem feito jus a essa prerrogativa que é peculiar a pessoas que se preocupam com o bem geral, e sobretudo com o seu país, por esse motivo aqui fica o registo de uma homenagem que quero deixar ao nosso estimado e querido amigo. Parabéns e obrigado João Soares.




06 setembro 2007

Tenor Angélico - "Luciano Pavarotti"





Tenor Angélico
Luciano Pavarotti


Não sei se choro,
Não sei se brado,
A dor que carrego no peito
Neste dia em que calaste
As batidas das asas perpétuas
Do pássaro que acordava
A janela da minha existência.
Não eras apenas um tenor
Nem o homem que soletrava
As pautas aprumadas.
Calo-me!
Para te ouvir...
Agora e sempre
Choro,
Porque não te vejo
Neste meu delírio.
Venero-te,
Eternamente
Com um aplauso
Ao dom divino.
Cantarás sentidamente
Na infinidade...


Conceição Bernardino

21 março 2007

DIA MUNDIAL DA POESIA


Hoje comemora-se o Dia Mundial da Poesia. Juntando-me a esta comemoração, aqui deixo a minha homenagem, a uma das mais talentosas poetisas portuguesas, FLORBELA ESPANCA.


E um dos seus mais belos poemas. "SER POETA"

SER POETA


Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!

É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e cetim…
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente…
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!

(FLORBELA ESPANCA)

14 março 2007

O teu aniversário – 14/03/2007

Eu queria ser como tu és
A mais bela,
A mais formosa das mulheres
A peregrina
Da fome e do jejum
Ajoelhada naquela pedra fria
Lavando roupa
Até ao escurecer do dia
Em troca de uns míseros trocados
Que enrolavas num lenço
Todo remendado
Alagado pelo teu suor
Para nos calares a fome
Que a tua boca renegava
Na palidez do teu rosto
Minha mãe,
Eu queria ser como tu és
A santa mais bela
De todas as orações
Hoje ajoelho-me
E beijo-te os pés
Como Madalena fez
Para sentires
A minha entrega o meu amor
Desde do dia em que nasci
Parabéns!
Minha querida
Pelos teus 72 anos
Por tudo o que fizeste
Por tudo que sempre
Foste e és...
A mais amorável das mulheres

Conceição Bernardino

11 março 2007

ATOCHA - 11 de Março de 2004

As explosões eram horripilantes, pensei de momento que se tratava de alguma conduta de gás, que tivesse provocado tal detonação. Nada me levaria a pensar que horrenda tragédia estivesse tão perto da minha visão.
Então apercebi-me, quando as explosões começaram a ser sucessivas e os gritos espalhavam-se por todo o lado, que era o barulho de bombas vindas da estação de Atocha.
Desatei a correr em direcção de onde todos fugiam, mesmo sabendo que poderia morrer, não conseguia parar de pensar que meu filho único estava lá, como era habitual todos os dias.
Quando avistei aquela imagem hórrida, perdi os sentidos por uns minutos mas no meio de tal confusão ninguém dera por mim ali caída, quando voltei a mim, comecei a gritar pelo nome do meu menino, não obtendo qualquer resposta.
Minutos depois o sangue espalhava-se por todo lado, entre os feridos e os mortos que se iam multiplicando em fileiras, como se fossem fuzilados sem serem estigmatizados.
Os feridos estavam irreconhecíveis pela dor pelos estilhaços da vingança dos que saboreiam o cheiro da morte, vivia-se um marasmo de lágrimas.
Mandaram-me sair dali, mas eu ainda não tinha encontrado o meu filho estava em estado de choque, parecia uma tresloucada sem direcção.
Porque nos fizeram isto?
Porque nos sacrificam a nós, inocentes?
Porque fazem isto se Deus é Uno?
De repente ouço uma voz:
- Mãe, mãe com quem falas leva-me daqui.
Procurava-te! Meu menino, desesperadamente nas entrelinhas de Deus...
Olhei para as mãos dele, ensanguentadas, arrepiei-me:
Que foi que te fizeram meu filho estás cheio de sangue?
Não é meu mãe é de um pobre senhor, que tentei ajudar mas não resistiu, antes de morrer deu-me esta foto e disse-me:
- Essa é a minha menina, encontra-a e diz-lhe que a irei amar eternamente.
Acabou por morrer ali nos meus braços...

Hoje o medo, permanece sufocadamente nas mentes dos que sobreviveram
a dor, o asselvajamento deste dia, violentados pelo ódio das diferenças raciais, dos que só se importam com o lucro das guerras.

Conceição Bernardino – Minha homenagem sentida...

Prémio

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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