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28 outubro 2008

TRIBUTO AO "M(I)AGALHÃES"...



Lá vem pelo avelar
O filho do Zé João
Vem do centro escolar
Cansado de palmilhar
A caminho da povoação
-
Não há médico na aldeia
E a antiga escola fechou
Não tem carne para a ceia
Nem petróleo para a candeia
Porque o dinheiro acabou
-
O seu pai foi para França
Trabalhar na construção
E a mãe desta criança
Trabalha na vizinhança
Lavando pratos e chão
-
Mas o puto vem contente
Com o Migalhães na mão
E passa por toda a gente
Em alegria aparente
De quem já sabe a lição
-
Um senhor muito invulgar
Que chegou com mais senhores
Veio para visitar
O novo centro escolar
E dar os computadores
-
E lá vem o Joãozinho
No seu contínuo vaivém
Calcorreando o caminho
Desesperando sozinho
À espera da sua mãe
-
Neste país de papões
A troco de dois vinténs
Agravam-se as disfunções
O rico ganha milhões
E o pobre...Migalhães

Recebido por mail. Autor desconhecido

26 julho 2008

NAS ARCADAS DESTA RUA

Nas arcadas desta rua
Nestas ruelas sombrias
Há silêncio e solidão.
O sol, por ali não passa
Não há luz, não há graça
Só muros e escuridão.
Nas arcadas desta rua
Nas pedras desta calçada
Há desalento sem fim
As árvores a morrerem
As casas a apodrecerem
Não há flores no jardim.


Mário Margaride

15 abril 2007

TROVA DE UM RIO RISTE


Pergunto ao rio que corre
Porque está triste e infeliz
Por muito que perguntemos
O rio nada nos diz

Ao percorrermos as margens
Quer para cima, quer para baixo
Pobre rio que anda triste
Sempre e sempre, cabisbaixo

Rio que sofre em silêncio
Sem fazer grande alarido
Porque outros rios maiores
Já fazem, muito ruído

Rio pequeno sem força
Com caudal pouco profundo
Já pouca importância tem
Para poder gritar ao Mundo

Outros rios com mais força
Com muitos afluentes
Juntaram as suas águas
São agora imponentes!

Pobre rio que é pequeno
E sem forças para lutar
Olha triste para as margens
Pois só lhe resta chorar…

10 abril 2007

GRITAR AOS OUVIDOS SURDOS



Hoje eu irei semear…
A semente da esperança
Vou abrir uma janela
Ver sorrir uma criança

Vou correr atrás do sonho
Gritar aos ouvidos surdos!
O que devemos mudar
Neste Mundo de absurdos

Fazer da fome fartura
Da miséria, prosperidade
Da guerra, paz e amor
E do ódio, amizade

Dar alegria, à tristeza
À fome…dar a fartura
Ao solitário, companhia
E aos carentes, ternura…

05 abril 2007

VOU ABRIR...PORTAS E JANELAS



Rompo o silêncio que cala...
Nubloso, e cinzento
Falo com a voz da esperança,
Da alegria
Rasgo horizontes perdidos,
Adormecidos
Rompo o marasmo do conformismo,
E da inércia
Abro portas e janelas
Para que uma nova aragem,
Entre e refresque
Numa casa...
Onde o cheiro o bolor,
E a melancolia
Há muito...
Se instalou
Vou abrir...
Portas e janelas
Para a claridade...
Entrar
.

02 abril 2007

NÃO ME ANALISEM

Não me analisem, não tentem descrever-me
À luz de velhos preconceitos e clichés,
Nem me critiquem por recusar conter-me
Nos vossos redutores quês e porquês.

Não sou eu que desrespeito definições.
Não sou eu que vou além do conveniente.
Sois vós, que nessas divagações,
Ignorais o que vos escapa, que é bem diferente!

Prémio

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Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

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