O Provedor de Justiça, Nascimento Rodrigues, está no cargo desde Junho de 2000 e já devia ter sido substituído há 8 (oito) meses. Se o regime funcionasse bem, na data em que terminou o mandato devia ser dada posse ao seu substituto já anteriormente escolhido. Mas, passados 8 meses, ainda não foi decidido quem o irá substituir.
Segundo a revista “Visão”, nos últimos meses têm sido propostos pelo PS nomes como Freitas do Amaral, António Arnault e Rui Alarcão. Mas estes foram rejeitados pelo PSD, que apresentou Laborinho Lúcio. Por sua vez, este nome foi descartado pelos socialistas. Acima dos interesses de Portugal, os partidos colocam as suas ambições e desgastam-se em tricas, esmagando os interesses nacionais.
Infelizmente, os políticos esqueceram que Política é a ciência e arte de bem gerir os interesses dos Estados para benefício dos cidadãos. Preferem ver a política - com p minúsculo - com a «habilidade» de se governarem a si e aos boys dos partidos e caçar o máximo de votos, mesmo que os métodos utilizados prejudiquem seriamente os cidadãos.
O próprio Nascimento Rodrigues diz que este “braço de ferro” assemelha-se, a uma “comédia à portuguesa” e “desprestigia os decisores políticos, intranquiliza o funcionamento normal da Provedoria e deixa os cidadãos cada vez mais descrentes da qualidade da nossa democracia”. Oito meses é tempo demais para se poder continuar a ter paciência, e para se poder ter confiança em tal democracia! “O país acha admissível que o provedor continue refém destas circunstâncias até ao fim do ano ou, quem sabe, até depois?”
Perante as palavras de Nascimento Rodrigues, o porta-voz do PS, Vitalino Canas, vestindo a habitual capa de «His master’s voice», em vez de dar aos portugueses justificação credível para o atraso de 8 meses, como não tem tal justificação confessável, tentou virar o bico ao prego e dizer que lamenta as declarações do Provedor de Justiça. Coitado do porta-voz! Presta-se a cada uma! E, possivelmente, estará convencido que convenceu alguém isento e de boa vontade.
Só admiro a paciência e sentido de Estado de Nascimento Rodrigues. Muitos em seu lugar teriam fechado a porta e entregue a chave ao Presidente da AR, para a entregar a quem entendesse.
Não existe nos maiores partidos a noção do que é negociação, pensando o do Governo que ela se resume a impor a sua própria opinião em defesa dos próprios interesses partidários e ignorando os do País.
Alguns títulos das notícias de hoje sobre este tema:
- Nascimento Rodrigues acusa PS de “apetite” pelo cargo de Provedor de Justiça
- Vitalino Canas lamenta declarações do provedor de Justiça
- PS pressiona PSD e diz que fez “proposta de nome forte” para provedor de Justiça -
- PSD está em risco de ser excluído da escolha
- Processo de escolha do novo Provedor da Justiça «está a ser mal conduzido», diz Menéres Pimentel
- BE confronta Sócrates com vazio no cargo de provedor de Justiça desde Julho
Segundo a revista “Visão”, nos últimos meses têm sido propostos pelo PS nomes como Freitas do Amaral, António Arnault e Rui Alarcão. Mas estes foram rejeitados pelo PSD, que apresentou Laborinho Lúcio. Por sua vez, este nome foi descartado pelos socialistas. Acima dos interesses de Portugal, os partidos colocam as suas ambições e desgastam-se em tricas, esmagando os interesses nacionais.
Infelizmente, os políticos esqueceram que Política é a ciência e arte de bem gerir os interesses dos Estados para benefício dos cidadãos. Preferem ver a política - com p minúsculo - com a «habilidade» de se governarem a si e aos boys dos partidos e caçar o máximo de votos, mesmo que os métodos utilizados prejudiquem seriamente os cidadãos.
O próprio Nascimento Rodrigues diz que este “braço de ferro” assemelha-se, a uma “comédia à portuguesa” e “desprestigia os decisores políticos, intranquiliza o funcionamento normal da Provedoria e deixa os cidadãos cada vez mais descrentes da qualidade da nossa democracia”. Oito meses é tempo demais para se poder continuar a ter paciência, e para se poder ter confiança em tal democracia! “O país acha admissível que o provedor continue refém destas circunstâncias até ao fim do ano ou, quem sabe, até depois?”
Perante as palavras de Nascimento Rodrigues, o porta-voz do PS, Vitalino Canas, vestindo a habitual capa de «His master’s voice», em vez de dar aos portugueses justificação credível para o atraso de 8 meses, como não tem tal justificação confessável, tentou virar o bico ao prego e dizer que lamenta as declarações do Provedor de Justiça. Coitado do porta-voz! Presta-se a cada uma! E, possivelmente, estará convencido que convenceu alguém isento e de boa vontade.
Só admiro a paciência e sentido de Estado de Nascimento Rodrigues. Muitos em seu lugar teriam fechado a porta e entregue a chave ao Presidente da AR, para a entregar a quem entendesse.
Não existe nos maiores partidos a noção do que é negociação, pensando o do Governo que ela se resume a impor a sua própria opinião em defesa dos próprios interesses partidários e ignorando os do País.
Alguns títulos das notícias de hoje sobre este tema:
- Nascimento Rodrigues acusa PS de “apetite” pelo cargo de Provedor de Justiça
- Vitalino Canas lamenta declarações do provedor de Justiça
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