Mostrar mensagens com a etiqueta saque. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta saque. Mostrar todas as mensagens

04 julho 2008

Má gestão nas Águas de Portugal

Num relatório do Tribunal de Contas em que é analisada a actividade das Águas de Portugal holding entre 2004 e 2006, consta que, apesar da "situação económico-financeira débil", com «resultados operacionais negativos» de 75,5 milhões de euros, tenha havido gastos de 4,8 milhões de euros com viaturas de serviço e prémios de incentivo.

Segundo o relatório, são apontadas como causas da má situação económico-financeira a internacionalização do grupo, que se traduziu num "falhanço empresarial" e "a excessiva fragmentação do sector", por via da criação de "demasiadas unidades empresariais", algumas das quais "não estão a conseguir ser auto-sustentáveis".

Não é moral que tal Aconteça impunemente e, perante uma tão má gestão, com tão elevados prejuízos, os «prémios de incentivo», só podem ser interpretados como incentivo ao aumento dos prejuízos! É certo que em instituições públicas tudo isto está dentro da legalidade, por que as leis são traçadas pelos interessados! Parece incrível que as pessoas já aceitem como normais situações com esta. Mas, mesmo que tenham criado legalidade para tais anormalidades, não deixam de ser, no mínimo imorais, para não utilizar palavras mais tipicamente portuguesas!

Estou certo de que nenhum funcionário da base hierárquica ficaria impune, sem uma grave sanção, se desperdiçasse de tal modo os dinheiros públicos. Os contribuintes não podem ficar felizes ao verem que o dinheiro dos seus impostos tem tal destino. Parece que o país está a saque.

Além da "imediata reestruturação" que é recomendada pelo Tribunal de Contas, devem ser exigidas responsabilidades monetárias, no mínimo, aos administradores das empresas do grupo, incluindo todos os beneficiados pelos ditos «prémios de incentivo». Deve haver moralidade em todos os níveis da administração pública.

05 novembro 2007

PS receia perder as próximas eleições !

Apesar das anunciadas reduções do IVA (Imposto sobre o valor acrescentado) e de aumentos de salários em 2009 e de outros benefícios devidos «ao desafogo criado pelas medidas concretas sensatas e eficazes do actual Governo» (serão mais ou menos estas as palavras a usar na justificação!) é notório que os políticos no poder temem não alcançar a melhor posição na contagem dos votos nas próximas legislativas. Um dos indícios desse receio, talvez pânico, é a consolidação de benefícios aos políticos, o aumento de outros e a criação de novos. Situa-se neste âmbito o aumento orçamentado das despesas dos políticos em viagens e estadas (Ver Correio da Manhã de hoje). Dizia o humorista brasileiro Milôr Fernandes: «roubem já porque amanhã poder vir a ser proibido». Os nossos eleitos, na expectativa de não continuarem no poleiro por mais mandatos, procuram, sem vergonha nem pudor, sacar o máximo dos dinheiros dos nossos impostos.

O argumento do défice que, se existia, deveu-se apenas a erros de governação, serviu principalmente de pretexto para nos obrigarem a apertar o cinto sem a mínima hesitação e com desumana insistência, a fim de eles poderem gozar de todos os benefícios como se estivessem num país em que todos os cidadãos fossem ricos e felizes, à custa de abundantes recursos naturais nacionais. Parecem senhores feudais servindo-se lautamente daquilo que há, sem pensarem nos servos que passam fome.

A clareza destas atitudes autoritárias, exploradoras, contrariam as esperanças que o povo alimentou após a revolução de 25 de Abril. Fazem recordar a frase do artista Camilo de Oliveira «Tomem que é democrático!» Pobre povo resignado, mais apático do que o de Myanmar, do Tibete o do Paquistão, só semelhante em moldes actuais ao da Venezuela. Quando acordará? Qual a força da onda explosiva de tanto sofrimento recalcado? Quando a pressão dentro da marmita se torna demasiado elevada, a explosão poderá ser catastrófica, o que poderá ser grave. A história nacional mostra que as revoluções violentas do século passado não melhoraram a substância da vida do País, continuando tudo cada vez mais nauseabundo (tal pântano referido por um ex-PM, ou a tanga que outro citou). Mas parece não existir um obreiro competente para operar a mudança pacífica que leve o nosso desenvolvimento ao nível dos nossos parceiros europeus.

Prémio

Prémio
Atribuído Pela nossa querida amiga e colaboradora deste espaço, a Marcela Isabel Silveira. Em meu nome, e dos nossos colaboradores, OBRIGADO.

Indicadores de Interesse

My Popularity (by popuri.us)

DESDE 11 DE JUNHO DE 2010

free counters

Twitter

eXTReMe Tracker
My BlogCatalog BlogRank




 Global Voices Online em Português - O mundo está falando. Você está ouvindo?
 Global Voices Online em Português - O mundo está falando. Você está ouvindo?

Etiquetas