Ce mardi 16 octobre, était célébré la triste « Journée mondiale de
l'alimentation » à l'heure où 850 millions d'êtres humains souffrent de la
faim.
A 16 de outubro, comemorou-se de forma triste o "Dia Mundial da
Alimentação" num momento em que 850 milhões de seres humanos sofrem de
fome. Au cœur de l'Union européenne, en Grèce, ce fléau émerge de nouveau comme
un phénomène de masse, touchant les plus jeunes. No coração da União Europeia, na Grécia este flagelo
emerge novamente como um fenómeno de massa, afectando os
mais jovens.
L'étude publiée par « Prolepsis » (l'Institut de médecine préventive, et de
santé environnementale et au travail) et menée dans 152 écoles, auprès de 16
000 élèves de toute la Grèce, a de quoi donner le vertige. O estudo publicado pela "Prolepse"
(Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Ambiental no Trabalho)
e realizado em 152 escolas com 16.000 estudantes de toda a Grécia, é o suficiente
para o demonstrar. Elle révèle l'ampleur de la politique inhumaine
menée en Grèce par la « Troika ». Ele revela a extensão da política desumana na Grécia
aplicada pela "Troika".
Selon «
Prolepsis », aujourd'hui seuls 36 % des élèves du primaire et du secondaire
en Grèce vont à l'école sans être confrontés à la menace de la faim . Segundo a"Prolepse", hoje apenas 36% dos
alunos nas escolas primárias e secundárias da Grécia vão à escola sem serem
confrontados com a ameaça da fome.
Dans le
même temps, 37% des élèves sont en situation d' « insécurité alimentaire »,
sous la menace de la faim sans la subir directement, tandis que 27%, plus
d'un élève sur quatre connaît la faim à l'école, qu'elle soit modérée ou
sérieuse. Ao mesmo tempo, 37%
dos alunos estão em situação de "insegurança alimentar", sob a ameaça
de fome, enquanto que 27%, mais de um em cada quatro passa fome na escola, moderada ou grave.
En
tout, cela fait donc près de deux élèves sur trois (64%) qui vont à l'école
la faim au ventre. No
todo, são portanto, quase dois em cada três alunos (64%) que vão para a escola com fome.
Les reportages édifiants ne manquent pas sur la situation dans les
quartiers populaires d'Athènes ou Salonique, des enfants affamés incapables de
participer aux cours d'EPS, des enseignants donnant à leurs enfants un
casse-croûte pour tenir la journée. As reportagens não falam sobre a situação nos bairros
de Atenas ou Salónica, os professores às crianças com fome incapazes de
participarem nas aulas de educação física, dão às suas crianças um lanche para passarem o dia.
Comme
le notent les auteurs de l'étude, la Grèce tombe dans des chiffres
comparables à ceux de pays d'Afrique sub-saharienne , réussissant la
performance de se situer en-dessous du Zimbabwe, du Mozambique et du Malawi où
une courte majorité d'élèves ne souffrent pas de la faim. Como observam os autores do estudo, a Grécia está
com valores comparáveis aos dos países subsaarianos com um desempenho relativo à fome pior que o Zimbabwe,
Moçambique e Malawi, onde uma curta maioria de alunos não sofrem de fome.
Cette réalité ne peut que soulever notre indignation. Esta realidade só pode aumentar a nossa indignação. Elle est surtout
éclairante politiquement sur la nature de l'attaque barbare subie par les
travailleurs, sur la responsabilité du choix de l'intégration européenne dans
l'offensive menée par la classe dominante grecque et européenne. É especialmente esclarecedora qunto à natureza
política do ataque bárbaro sofrido pelos trabalhadores, sobre a responsabilidade da escolha
pela integração europeia,
na ofensiva conduzida pela classe
dominante grega e europeia.
Car,
premièrement, ce désastre humanitaire est la conséquence directe de la «
politique d'austérité » menée depuis 2008 : baisse des salaires de 20,
30, 40 %, des coupes par milliards dans l'éducation et la santé, le retrait de
l'État de ses fonctions sociales. Porque, em primeiro lugar, este desastre
humanitário é uma consequência direta da "austeridade", aplicada desde 2008: os cortes salariais de 20, 30, 40%, cortes na casa dos
biliões em educação e saúde, a subtracção do Estado às suas funções sociais.
Se soigner ou manger, c'est désormais l'alternative pour les fa