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Destaques
quarta-feira, dezembro 30, 2015
Para a ressaca, 'Minha enxada, minha vida'
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sexta-feira, fevereiro 14, 2014
O homem que tem uma cervejaria dentro do corpo
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Mathew Hogg fica bêbado comendo pão |
Ao ingerir carboidratos, Hogg sente-se como se tivesse 'bebido o bar inteiro' |
Enquanto sua namorada bebe vinho, Matthew 'bebe' pães |
sexta-feira, fevereiro 12, 2010
Evite refrigerantes!
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1) Não é verdade que, para curar a ressaca, você tem de beber pela manhã um copo da mesma bebida. Ressaca não tem cura e, sim, prevenção. Você pode tratar os sintomas, mas às vezes a solução é pior que o problema, já que, para passar a dor de cabeça, você vai tomar algum remédio que irá irritar ainda mais seu estômago já estragado.
2) A péssima sensação do dia seguinte varia de pessoa para pessoa, mas é melhor comer bem antes. A comida no estômago vai fazer com que a absorção do álcool seja mais lenta. Além disso, alterne bebida alcoólica com água (ou suco natural), já que seu corpo vai sofrendo desidratação. Evite bebidas com cafeína, como refrigerantes.
3) Café não cura ressaca, nem faz ficar sóbrio. Ele não só pode piorar a desidratação como pesquisas recentes mostraram que a cafeína dá a sensação de recuperação ao bêbado, mas seus sentidos e reflexos ainda estão bem afetados. Logo, você acredita que pode dirigir e pode se dar muito mal.
4) Pesquisadores do National Institutes of Health dos EUA comprovaram que, quanto mais escuro o drinque, pior a ressaca. Não é só o álcool que afeta o corpo, e sim outros componentes orgânicos, absorvidos em barris de carvalho ou usados para dar cor e textura. Outro estudo provou que ressaca de uísque é duas vezes pior que a de vodca. E já houve especialistas que disseram que o vinho tinto, o rum, o brandy e o uísque são os piores causadores de males do dia seguinte. Uma coisa é certa: nunca misture bebidas, pois o estrago é grande. Em tempo: bons vinhos não dão ressaca.
5) Doces não ajudam. Alimentos com alta concentração de açúcares podem dar alívio momentâneo, mas os sintomas voltam depois piores do que estavam. O nível de glicose no corpo deve subir gradualmente e devagar.
6) Tamanho pode ser documento. Reza a lenda que quanto maior e mais gorda for uma pessoa, mais álcool consegue aguentar. Isso pode ser verdadeiro em alguns casos, mas a teoria está mais relacionada à quantidade de água no corpo (que influenciará na concentração de álcool) do que à gordura em si. E essa quantidade de água no corpo é parcialmente ligada ao peso individual e não inteiramente. O que se sabe é que pelos homens possuírem mais água que as mulheres, conseguem aguentar mais doses.
7) O tempo em que seu corpo vai voltar totalmente ao normal, se parar de beber, é de até 24 horas depois da farra. O maior tempo de ressaca já registrado em textos médicos ocorreu em 2007, quando a revista especializada Lancet trouxe um caso de um escocês que ainda apresentava efeitos de ressaca após quatro semanas da bebedeira.
quarta-feira, abril 08, 2009
'A sua única droga é a cerveja'
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A frase que dá título ao post é de Joana Machado (foto), rainha da escola de samba Renascer de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e ex-namorada do manguaça Adriano. "A sua única droga é a cerveja, mas quem não gosta de tempos em tempos?", questionou Joana, que disse ter acabado com o namoro devido aos excessivos ciúmes do jogador. Este é outro assunto velho que recuperamos aqui: roído pelo pé na bunda que levou da namorada, o centroavante simplesmente desapareceu após o jogo do Brasil contra o Peru, há uma semana. Como não viajou para a Itália, para se reapresentar à Internazionale de Milão, deu o que falar no mundo inteiro: os jornais levantaram a hipótese de rapto e até de assassinato. Mas o atacante está vivo, curtindo a fossa na Vila Cruzeiro, comunidade carioca onde nasceu. "O Adriano está completamente perdido, mas não tenho forças para lidar com ele", desabafou Joana. Segundo Gilmar Rinaldi, empresário do bebum, a volta para a Itália deverá ocorrer semana que vem. Lá, a Internazionale pretende resolver o contrato com o conturbado jogador de uma vez por todas. E há quem não descarte um novo retorno de Adriano aos gramados brasileiros, depois de ter jogado pelo São Paulo em 2008 (onde, pra variar, também aprontou). Aí, fica a dúvida: o cara é um bom atacante, mas, se já bebia todas antes dessa desilusão amorosa, imagina agora! Porém, justiça seja feita: observando a foto acima, confesso que também me afundaria na cachaça...
quinta-feira, março 05, 2009
Delírio, paranóia, mistificação, mediunidade
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O ruim de chegar ressaqueado no trabalho é que você demora um pouco para entender o que as pessoas estão falando - e, até que entenda, fica com aquela cara abobalhada de estupefação. Alguém chega e fala: "Será que você pode me dar uma ajuda?". E você responde, aéreo: "É isso mesmo" (ou qualquer outra coisa desconexa e sem sentido). Mas tem situações que nem sóbrio é possível compreender. Hoje pela manhã, do nada, a faxineira chegou pra mim e despejou o seguinte:
- Minha mãe está viciada em pastel. Só quer comer pastel.
- Ãhn?!?!?
- Depois que ela pegou diabetes, só come pastel. Passa mal, mas come.
- ?!??!???!??
- Ela não pode com gordura e só come pastel de queijo. Engordurado.
- ?!??!???!??!!?
- E come coentro. Meu marido é baiano, gosta de coentro. Eu não.
- ?!??!???!???!??!?
- Sabe duma coisa? Eu queria ser espírita numa hora dessas.
- ?!??!???!?!???!???!!!!
- Porque eu não posso bater na minha mãe. Mas aí a minha avó podia "descer" em mim e sentar paulada nela!
(Disse isso e saiu gargalhando. Não consegui esboçar reação...)
quarta-feira, março 04, 2009
A arte de ser moleque e beber qualquer coisa
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Numa dessas mesas de bar no fim da tarde, eu divagava com o colega de trabalho Marcelo sobre a capacidade que todo moleque tem de beber qualquer coisa. Mas qualquer coisa mesmo: de vinho vagabundo a álcool Zulu com maracujá. Ele exemplificava com a última viagem que fez ao litoral, no fim do ano passado, quando seus primos compraram cinco garrafas de "vodka" Leonoff, a R$ 4,85 o litro. É óbvio que ele passou longe - e assistiu de arquibancada a ressaca abominável da molecada. Mas quem é que nunca foi moleque e bebeu essas coisas? Quem nunca tomou uma dessas Askov (foto) da vida, que atire a primeira pedra! Todo mundo tem história pra contar sobre bebidas vagabundas. É assim que aprendemos a diferenciar as coisas boas - e priorizá-las.
De minha parte, me lembro de duas tosqueiras que marcaram para sempre, de forma negativa, meu paladar, meu estômago e meu fígado. Moleque (lógico!), me juntei com mais dois bebuns, todos com 14 ou 15 anos, e catamos todas as moedas possíveis e imagináveis. O saldo foi tão irrisório que não dava para comprar uma garrafa de 51. Rodamos os mercadinhos da cidade e, no mais obscuro, trombamos com um litro de "uísque" Chanceler (foto), que na época era envasado em garrafa de cerveja - e com tampinha! Era tão barato que as moedas somaram o valor exato. Fomos para uma praça e tomamos o troço no bico. Nunca vou me esquecer da dor de cabeça e da vontade de morrer no dia seguinte...
Outra besteira que fiz, bem mais tarde, aconteceu em Paracuru, no Ceará (cidade de praia citada numa música de Armandinho e Fausto Nilo). Eu tinha levado um garrafão de vinho para acampar três dias mas, no último, já havia acabado. Saí pela cidadezinha procurando uma bodega que me vendesse mais um litro. Talvez encontrasse um Góes, Canção ou mesmo um Chapinha. Mas foi pior: o único "vinho" disponível na cidade era um tal de São Francisco (foto), da Paraíba (!). Quando abri, tinha cheiro daquelas ceras Grand Prix, de passar em carro. O negócio queimou minha boca e despelou meus lábios. Pensei em jogar fora, mas ofereci a um mendigo, na rodoviária. Fui ao banheiro e, quando voltei, o mendigo tinha ido embora...e deixado a garrafa intacta no chão!
A última recaída, nesse quesito, foi com a temível "vodka" Zvonka, de triste memória. Mas tem muitas outras porcarias soltas por aí: Ninnoff, Moscowita, Askov, Balalaika, Komaroff, Bowoyka, Kriskof, Roskoff, Perestroika (foto), Romanoff, Baikal, Popokelvis, Stolin, Leonoff Ice, Polovtz, Natasha, Novaya, Rajska, Kovak, Snovik, Eristoff. "Isso não é vodka. Não usaria nem para limpar vidro. O 'sabor' dessas marcas obscuras e baratas revela altos índices de impurezas. Provavelmente são feitas com água da torneira, álcool de cana-de-açúcar, e filtradas em carvão de churrasco", esculhamba (com toda razão) Daniel Poeira, do blogue Drink Drinker. Pois é: porre de vodka vagabunda é uma coisa que todo bêbado profissional se lembra com pânico e temor. Como diz Luís Fernando Veríssimo, na crônica "Ressaca", "até hoje, quando vejo uma garrafa, os dedos do meu pé encolhem". Os meus também...
quarta-feira, novembro 26, 2008
Manguaça pé-rapado
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Meio-dia. Calor. Ressaca. Dor de cabeça. Cansaço. Vontade de beber de novo. Trezentas coisas pra resolver no trabalho. Desespero. Toca o celular.
- Alô, senhor Marcos?
- Sim.
- O senhor adquiriu, recentemente, uma linha fixa pré-paga da Encrencofônica?
- Sim.
- Senhor Marcos, o senhor estaria interessado em adquirir o serviço Speeki?
- Não.
- Não? Por que, senhor?
- Não tenho computador.
- Ah! E para a TV? O senhor não gostaria de adquirir o serviço Encrencofônica TV Digital?
- Não.
- Também não?!? Por que?
- Não tenho televisão.
- ... (ouve-se um suspiro prolongado)
- Hãã... Muito bem, senhor Marcos, a Encrencofônica agradece, tenha uma boa tarde...
Fim da ligação. Com o amargo do vinho de ontem na boca, fico imaginando o rapaz do telemarketing reclamando pro colega da baia ao lado: "-Não tem computador! Não tem televisão! Nem sei como tem celular! A gente pega cada pé-rapado pra tentar vender essas porcarias que vou te contar, viu!".
domingo, setembro 02, 2007
Vira três, acaba seis
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Acordei no sábado, dia 1º, com uma puta ressaca (pra variar). Tava calor e bebi dois litros de água antes de ir pra lan house trabalhar (pra variar). Tudo o que eu queria, depois disso, eram dois metros na horizontal e silêncio absoluto, pra ver se a maresia passava. Mas, ao tomar o rumo de casa, lá pelas quatro da tarde, me bateu um pressentimento estranho de que eu tinha que ir ao Morumbi.
Quem me conhece sabe que não gosto de ir a estádio e, além do mais, estou quase sempre com preguiça ou ressaca e - principal - sem grana. Mas acontece que eu tinha recebido salário. E estava com esse pressentimento irritante...
É claro que o São Paulo era favorito, mas o Paraná tinha empatado com o Cruzeiro e nada prenunciava um jogo fácil. Na última vez que tinha ido ao Morumbi, levar minha filha mais velha pela primeira vez a um estádio, amarguei um angustiante zero a zero contra o Flamengo. Por isso, desconfiei do pressentimento. Mas fui.
Fui pra lá em cima da hora, tipo15 pras 6, e tive de acatar os R$ 40 que o cambista me levou por um lugar nas cativas (onde eu nunca tinha pisado). Assim que descolei um lugar, a bola rolou. O jogo estava disputado, lá e cá, até que o Aloísio - para calar minha bronca contra ele - matou uma bola no peito, tirou o adversário e meteu a bica: 1 a 0. Golaço.
Mas, além do camisa 14 estar inspirado, outras duas coisas me chamavam a atenção: Souza, Leandro e, principalmente, Dagoberto, estavam jogando muito bem. Foi Dagoberto quem desceu tocando pela diagonal para fazer 2 a 0 (outro golaço) e Souza quem enfileirou três paranistas e tocou com classe no canto, fazendo o terceiro (o golaço mais golaço do jogo). Se eu fosse o camisa 10, teria dedicado esse gol ao Vampeta.
No intervalo, o técnico do Paraná, Lori Sandri, disse à Rádio Record: "O Dagoberto está deitando e rolando". Não deu outra no segundo tempo: cruzamento da direita e segundo gol do camisa 25 (4 a 0). Eu já tava rouco e plenamente satisfeito. Mas veio mais. Aloísio, para calar minha boca de vez, apostou num lance perdido, invadiu a área e mandou outra bica: 5 a 0. Outro golaço.
Pra completar o dia, Leandro (que jogou muito bem) aproveitou rebote da trave e sacramentou a maior goleada que já presenciei dentro de um estádio. Foi o melhor pressentimento que já tive na vida. Não sei qual será o destino do meu time nesse campeonato. Mas essa partida, muito mais pelo que o time jogou do que pelo placar ou pela beleza dos gols, vai ficar na memória para sempre.
Quando deixei o Morumbi, já não havia o menor sinal de ressaca. Pude saborear o sanduíche de pernil com um latão de Skol estupidamente gelado. Vamo, São Paulo!