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Nos últimos tempos, anos mesmo, sempre estive mais preocupado com a parte de baixo da tabela. Cronista de rebaixamento não por opção, mas por paixão ao Galo que não saía da zona do desespero. Hoje, líder, pela primeira vez desde a existência dos pontos corridos, fico com os dois pés atrás.
O que se pode destacar do jogo de hoje, contra o Náutico, no Mineirão, é que mesmo perdendo um jogador aos 9 minutos do primeiro tempo, o time soube se segurar. Com a expulsão de Thiago Feltri, fez um gol aos 13 minutos. Depois aguentou a pressão e segurou o resultado até o final do primeiro tempo.
Mas o lance decisivo da partida foi uma defesa à queima-roupa feita pelo goleiro Aranha aos 5 minutos do segundo tempo. No rebote, o jogador Vítor, do Náutico, entrou por trás em Jonílson e foi expulso, igualando o 10 contra 10. A partir daí o Galo foi para cima, empurrado por mais de 40 mil torcedores. Aos 18, com a expulsão de Derley, o Náutico ficou com um a menos, e o Galo fez os gols e consolidou a vitória, podendo ganhar até de mais.
Mas quando falo que não há a comemorar é porque os jogos mais difíceis, contra os times que vão disputar o título, começam no próximo final de semana, contra o Santos, na Vila.
Sem contar que, da mesma forma em que garantia a todos que este ano o Galo não disputaria rebaixamento, acho que não tem elenco para chegar ao título, vai disputar uma posição entre os dez primeiros, com sorte entre os 5.