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O Todo Poderoso Mazembe, do Congo, mostrou hoje o porquê de seu nome eliminando o Internacional da final do mundial de clubes.
E nem pode reclamar, não houve nenhum tipo de roubo ou qualquer coisa de anormal.
Apenas um time aplicado, bem fechado e que aproveitou duas chances para fazer seus gols em contra-ataques por meio de atacantes velozes e de boa técnica.
O que resta para os brasileiros nessa história (com exceção dos contentes gremistas) é ver como o futebol está se desenvolvendo em outros centros, tornando-se um esporte muito mais rápido e com jogadores fisicamente fortes. Não basta a decantada técnica brasileira para ganhar mais nada.
É necessário crescer física e tecnicamente. Até porque os resultados não são bons em decisões contra times africanos, como se viu em seleções olímpicas.
O jogo
Rafael Sóbis deve ter perdido pelo menos umas três finalizações, que acabaram com defesas acrobáticas do goleiro Kidiaba.
O goleiro Renan falhou pelo menos no segundo gol e o técnico Celso Roth errou, pelo menos, ao tirar Sóbis, o que mais tinha feito conclusões até o momento para pôr Oscar, garoto ex-jogador do São Paulo, que nada produziu. A saída de Tinga para a entrada de Giuliano também nada colaborou diante da forte marcação dos africanos. E o esquema com três volantes de Roth também demonstrou-se um equívoco.
Fica a lição para as próximas edições. E esperar para ver se os sul-coreanos vão aprontar também para cima da Inter de Milão, fazendo uma inédita final entre africanos e asiáticos e mostrando que algo de novo acontece no mundo da bola.