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quinta-feira, outubro 29, 2015

Alô, alô, freguesia!

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Há 13 anos, o São Paulo não disputa "mata-mata" com o Santos; só "morre-morre":


BRASILEIRÃO DE 2002 - Oitavas-de-final
Santos 3 x 1 São Paulo (Vila Belmiro)
São Paulo 1 x 2 Santos (Morumbi)

SUL-AMERICANA DE 2004
Santos 1 x 0 São Paulo (Vila Belmiro)
São Paulo 1 x 1 Santos (Morumbi)

CAMPEONATO PAULISTA DE 2010 - Semifinais
São Paulo 2 x 3 Santos (Morumbi)
Santos 3 x 0 São Paulo (Vila Belmiro)

CAMPEONATO PAULISTA DE 2011 - Semifinal
São Paulo 0 x 2 Santos (Morumbi)

CAMPEONATO PAULISTA DE 2012 - Semifinal
São Paulo 1 x 3 Santos (Morumbi)

CAMPEONATO PAULISTA DE 2015 - Semifinal
Santos 2 x 1 São Paulo (Vila Belmiro)

COPA DO BRASIL DE 2015 - Semifinais
São Paulo 1 x 3 Santos (Morumbi)
Santos 3 x 1 São Paulo (Vila Belmiro)


Reparem que, nesses 11 confrontos decisivos, o São Paulo não venceu UM jogo sequer. Foram DEZ vitórias (inapeláveis) do Santos, dentro ou fora de casa, e apenas um empate. E mais: daquele ano de 2002 pra cá, foram disputados exatos 50 clássicos entre os dois clubes, com 24 vitórias do Santos, 17 do São Paulo e 9 empates. Ontem, o Peixe só precisou jogar bola por meros 23 minutos para fazer 3 x 0, sem o menor esforço. Depois, descansou (dando-se ao luxo de desperdiçar displicentemente outras chances claras de gol entregues pelo São Paulo e nem se importando com o "gol de honra" do adversário). Surra, sova, show de bola. E a suprema humilhação: cansado de ser vazado e/ou com medo de placar ainda mais elástico, Rogério Ceni, o "mito" (ou mico?) saiu no intervalo, sendo substituído por Denis. O ídolo sãopaulino vai se aposentar sem um título de despedida. E o São Paulo continua sendo o único dos "grandes" paulistas sem o troféu da Copa do Brasil. Sem mais.

segunda-feira, maio 06, 2013

A ampliação de tabus desagradáveis para o São Paulo e uma final de Paulista equilibrada

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A eliminação para o Corinthians, nos pênaltis, estendeu alguns incômodos tabus para o São Paulo. No campeonato paulista, foi a sétima vez consecutiva que o time saiu em uma semifinal. Quando a competição teve formato de mata-mata (ou só “mata”), os tricolores foram campeões pela última vez em 2000. Neste século, um único título em 2005, quando o Paulista foi disputado em pontos corridos em turno único.

Confraternização na final do Rio-São Paulo de 2002
No século XXI, o mata-mata tem causado dissabores à torcida são-paulina quando os adversários são dois dos grandes paulistas. Contra Corinthians e Santos, o São Paulo teve dez confrontos, não triunfando em nenhum deles. Além da eliminação de ontem, o Tricolor tombou diante do Corinthians nas semifinais da Copa do Brasil de 2002 e do Paulista de 2009; e nas finais do Paulista, de 2003, e do Rio-São Paulo, de 2002.

Diego, um dos algozes do "Real Madri do Morumbi"
Já contra o Santos a freguesia é semelhante. O São Paulo foi eliminado três vezes em sequência nas semifinais do campeonato paulista de 2010, 2011 e 2012. Antes, caiu nas quartas de final do Brasileiro de 2002 e na Sul-Americana de 2004. No século 21, a vantagem são-paulina em pelejas eliminatórias aparece quando o rival é o Palmeiras. Tirando a derrota para o Alviverde em 2008, nas semifinais do Paulista, o Tricolor eliminou o adversário no Torneio Rio-São Paulo de 2002 – pelo curioso critério de ter menos cartões amarelos –, no Supercampeonato Paulista (tá, esse é café com leite...) de 2002, na Copa do Brasil de 2000 e nas Libertadores de 2005 e 2006.

No meio da semana, o clube do Morumbi vai tentar evitar a ampliação de outra série desagradável. Nas últimas cinco participações do time na Libertadores, ele caiu diante de um brasileiro. Em 2006, na final contra o Inter; nas oitavas de 2007, contra o Grêmio; nas quartas de 2008 e 2009, diante de Fluminense e Cruzeiro, e nas semifinais de 2010, contra o Inter.

Final equilibrada

Seguindo na toada das eliminações são-paulinas no Paulista, o Corinthians entra em vantagem “mística” contra o Peixe na final. Desde 2008, quem derrotou o Tricolor nas semifinais acabou ganhando o título. A exceção em sete anos foi o São Caetano, em 2007, quando a equipe de Dorival Júnior foi derrotada pelo Santos de Vanderlei Luxemburgo.

Danilo decidiu ida do Corinthians à final da Libertadores 2012
Se no geral, no século 21, o Alvinegro Praiano tem vantagem em confrontos contra o Corinthians – 18 vitórias, 10 empates e 13 derrotas – em mata-mata, os dois se chocaram cinco vezes, com três triunfos corintianos e dois santistas.

O Timão levou a melhor na semifinal do Paulista de 2001, com o gol de Ricardinho nos acréscimos, e foi derrotado na final do Brasileirão de 2002, marcada pelas pedaladas de Robinho em cima de Rogério. Em 2009, na final do estadual, triunfo corintiano, vingado em 2011, quando o Peixe se sagrou campeão. Em 2012, o Timão levou a melhor eliminando o Alvinegro Praiano nas semifinais da competição.

Esperança peixeira é que ele resolva
Outro dado curioso diz respeito a Neymar: desde que se tornou profissional, em 2009, ele esteve em todas as finais de Paulista, e, em dez mata-matas disputados, foi campeão em seis e vice em dois. Com o futebol jogado pelo Peixe ultimamente, é candidato a salvador da pátria (aliás, sempre é...).

Freguesia confirmada

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Pra (não) variar, deu Corinthians contra o São Paulo em mais um mata-mata - que, para o time do Morumbi no Campeonato Paulista, de 2003 para cá, está mais para "morre-morre". Não me lembro de outra eliminação para o Corinthians nos pênaltis, ou muito me engano ou foi a primeira. Fato é que a última vez que o Tricolor eliminou o rival no mata-mata foi no longínquo ano 2000... (Milton Leite diria: "Que faaaasee... interminável!"). Freguesia mais do que consumada.

O curioso é que, crente que o jogo se decidiria nos 90 minutos regulamentares, marquei um compromisso para as 18 horas do domingão. Daí, não vi os pênaltis. Estava na rua quando ouvi a gritaria dos corintianos. Só hoje li, no jornal, que Ganso e Luís Fabiano desperdiçaram suas cobranças. Sintomático. Não vejo vida muito longa para nenhum dos dois no Morumbi. Se ficarem até o fim do ano, será muito. Pressão, crise e maus resultados vão abreviar suas passagens pelo clube.

No mais, pênalti, pra mim, pode dar qualquer coisa. Eu imaginei que o roteiro do jogo seria o mesmo do confronto anterior entre os dois times: o São Paulo pressionando no início, por jogar em casa, e o Corinthians tentando o contra-ataque no segundo tempo. Mas o Tricolor deu azar novamente. Tudo bem que Atlético-MG e Corinthians são, hoje, dois dos mais fortes clubes do país, os mais cotados para levantarem a Libertadores - e superiores ao São Paulo.

Mas o Aloísio sair machucado com 8 minutos de jogo, na quinta-feira, e o Osvaldo sair com 11 minutos de bola rolando, ontem, é muito azar. Osvaldo é capaz de decidir um jogo sozinho, como fez contra o Penapolense. No post que escrevi aqui no blog junto com o Nicolau sobre as equivalências e diferenças entre os dois times, fui profético: "Depois da saída de Lucas, Osvaldo se tornou 'o cara' no ataque do São Paulo." E também: "Douglas é ruim, em qualquer posição."

E foi justamente Douglas, o horrível e perna-de-pau Douglas, um dos piores jogadores que já vi com a camisa do São Paulo em três décadas de torcida, quem substituiu Osvaldo! O resultado foi um jogo chato, modorrento e sem atrativos. Do segundo tempo, assisti uns 10 minutos. Um documentário sobre peste bubônica, no History Channel, estava mais interessante. Acho justo Santos e Corinthians na final. Continuam sendo os melhores em São Paulo. E vamos ao Brasileirão...


quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Hernanes para baixinhos

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Crianças, quando estiverem jogando bola na rua e tomarem um chapéu, podem fazer falta. Mas não façam isso, por favor...



PS 1: Evitamos fazer a comparação com Anderson Silva porque já tinham feito antes.
PS 2: Zidane não gostou. Afinal, até quando foi expulso na final da Copa de 2006 foi mais elegante...

segunda-feira, setembro 03, 2007

E o salto quebrou ou Chupa que a cana é doce

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Quem me conhece sabe que não sou de tripudiar (muito), mas a soberba de alguns santistas antes do clássico (sim, Edu, é um clássico) pediram resposta agressiva. O time “despedaçado” do Corinthians, uma verdadeira draga, venceu o belo e completo elenco santista, inclusive com Rodrigo Souto, que era dúvida.

As ausências dos desfalques Gustavo Nery e Rosinei, e dos inexistentes Fábio Ferreira e Kadu não foi sentida pelo Timão, e o valente Betão e o experiente Vampeta foram suficientes para ganhar do Santos. O eterno S.C. Corinthians Paulista mostrou ao “soberbo adversário quem é o freguês no confronto”, nas palavras de Ricardo, do parceiro Retrospecto Corintiano, que também dá as estatísticas completas da história de confrontos entre os dois clubes:

Retrospecto geral: 288 jogos, 116 vitórias, 82 empates, 90 derrotas, 534 gols pró, 451 gols contra.
Campeonato Brasileiro: 40 jogos, 13 vitórias, 13 empates, 14 derrotas, 49 gols pró, 53 gols contra.