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quarta-feira, julho 30, 2014

Kaká já está entre os 40 maiores artilheiros do SPFC

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Com o gol marcado no domingo, em seu retorno ao futebol brasileiro, na derrota por 2 a 1 frente ao Goiás, o meia Kaká chegou a 49 gols marcados pelo São Paulo, igualando-se ao ex-centroavante Zé Roberto (1964-1966/ 1969-1976) e ao ex-ponta-esquerda Zé Sérgio (1976-1984) no 40º lugar entre os maiores artilheiros do clube. E pode galgar mais posições: imediatamente a sua frente estão os atacantes Marcelinho Paraíba (51 gols pelo São Paulo), Borges (55) e Dagoberto (61). Este último, que hoje joga no Cruzeiro, junto com Borges, é o 30º maior artilheiro do time do Morumbi. Acima deles, mas muito longe, estão o goleiro Rogério Ceni, em 13º no ranking, com 118 gols, e o centroavante Luís Fabiano, 3º maior artilheiro do clube, com 193. O maior de todos é Serginho Chulapa, com 242.


segunda-feira, julho 22, 2013

Show dos veteranos

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Alex já fez 4 gols no Brasileirão deste ano
Assim como destacou o Glauco no post sobre o jogaço entre Santos e Coritiba na Vila Belmiro, em que o veterano Alex (35 anos) marcou dois gols, "o craque paranaense prevaleceu". Sim, craque. Como eu havia escrito aqui no blog, em janeiro, "eu prefiro Alex" a Paulo Henrique Ganso. E, já naquele início de ano, eu cravava: "Na minha seleção brasileira, o veterano meia, que encantou palmeirenses, cruzeirenses e turcos, seria titular absoluto." Continuo achando o mesmo. E o excelente desempenho do meia, sério candidato à destaque deste Brasileirão (pelo menos até o momento), confirmou minha impressão. É um craque total. Vale cada centavo pago por ele - e exatamente o oposto pode ser dito sobre o jovem (e improdutivo) Ganso...

Zé Roberto: fôlego de menino aos 39 anos
Outro que continua brilhando, sempre discreto e eficiente, é o meia Zé Roberto, do Grêmio. Joga para o time, é o tipo de "cérebro" do meio-campo que já não vemos com tanta frequência no futebol brasileiro (e quiçá mundial). Fez 39 anos no início deste mês mas parece o mais jovem do time, tanto em aparência quanto em forma física. E continua jogando uma barbaridade. É outro que, se fosse convocado para a seleção, não deveria espantar ninguém. Seria apenas justo. Mas é claro que, assim como Alex, enfrenta a barreira e o preconceito da idade. Uma pena. Fico imaginando um time com os dois no meio-campo. Seriam perfeitos numa equipe de garotos como o Santos atual. Zé Roberto é outro cracaço incontestável.

Nem os mais otimistas diriam que Seedorf jogaria tanto
Completando a lista de veteranos que estão dando show de bola neste Brasileirão, incluo um gringo: Seedorf. Comparo esta sua passagem pelo futebol brasileiro à do Ronaldo Nazário no Corinthians. Duas contratações muita badaladas mas que, quando anunciadas, ninguém imaginava que pudessem ser tão bem sucedidas. Nem o mais otimista dos botafoguenses poderia imaginar que o holandês/surinamenho de 36 anos pudesse mostrar tanto serviço com a camisa de seu time. E tem uma capacidade de liderança nata. Para mim, seria uma peça exata para se encaixar num time como o Internacional-RS, por exemplo. Mas, com ele, o Botafogo já está dando e ainda vai dar mais trabalho. Enfim, estamos muito bem servidos de veteranos, que enchem nossos olhos numa selva de cabeças-de-bagre. Vida longa para eles!

terça-feira, maio 19, 2009

Corinthians 0 x 0 Botafogo: ataques não resolvem e Mano ganha problemas de ego para administrar

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Atrasado, escrevo sobre o jogo mais ou menos entre Corinthians e Botafogo, terminado no domingo num opaco 0 x 0. O Timão entrou com seu time titular – com exceção de Jorge Henrique, substituído por um apagado Morais – e conseguiu controlar as ações no primeiro tempo, criando boas chances. Ronaldo teve duas, mas não aproveitou.



A melhor oportunidade do time, no entanto, foi de André Santos, que após bom passe de Dentinho, penetrou (opa!) a área em diagonal pela esquerda, driblou dois zagueiros e finalizou de esquerda (o pé errado para a posição em que estava), já com o goleiro Renan em cima dele. Logo a sua frente, absolutamente livre, estava Ronaldo, que teria pouco trabalho para empurrar para dentro. O lance seria apenas um gol perdido, mas três jogadores do Corinthians foram para o intervalo reclamando, de forma mais ou menos direta (só Christian citou nomes), da esfomeada do lateral.

André piorou sua situação em uma jogada no segundo tempo quando, do bico esquerdo da área, podendo optar por um passe mais difícil para o meio e outro mais fácil para a ponta, decidiu pelo primeiro. Até aí, novamente, tudo bem, mas André quis enfeitar o lance tocando para um lado e olhando para o outro e acabou errando. Tomou um esporro instantâneo de Mano Menezes pelo preciosismo.

O técnico tem agora um problema de egos para administrar até o jogo de quarta com o Fluminense. O risco é que a situação prejudique a união do grupo, uma vê que o jogo coletivo é a maior arma desse time.

Voltando ao jogo, no segundo tempo, o Botafogo voltou melhor e pressionou o Corinthians, mas seu ataque também não disse a que veio. Vitor Simões conseguiu a façanha de estar impedido oito vezes durante a partida, demonstrando uma falta de noção muito ruim para um centroavante. Quando chegaram ao gol, Felipe, em grande fase, salvou os paulistas. Para os corintianos, uma leve decepção: se empate fora de casa é até que bom resultado, dava pra ter levado essa.

Elenco

Voltando ao Corinthians, o jogo evidenciou a falta de peças do time, especialmente no ataque. Morais, Dentinho e Ronaldo não estavam em jornada muito feliz, mas o técnico tinha poucas opções para tornar o time mais agudo. Jorge Henrique, que veio para o jogo, é um jogador que vem mais de trás, não um atacante pelos lados como Dentinho. No lugar de Morais, entrou o meia Boquita, que não sabe nem disfarçar no ataque. E Souza no lugar de Ronaldo é brincadeira. A opção poderia ser Otacílio Neto, que apesar de ser mais agudo, é um destrambelhado que muitas vezes passa perto da expulsão. Além dele, apenas o garoto Marcelinho, destaque do time campeão da Copa São Paulo esse ano, mas que não empolgou nas poucas vezes em que entrou no time principal.

Especulações mil

A mais nova especulação sobre contratações no Corinthians é do diário Lance!, que conversou com Zé Roberto, do Bayern. O meia disse que foi procurado pela equipe e se animou com o projeto do time para 2010, ano do centenário. Já o Corinthians divulgou nota negando o contato, o que tem sido prática corrente da atual diretoria .

Quem não gostou da notícia foi o Santos. O presidente do clube Marcelo Teixeira disse acreditar que o jogador manterá sua palavra: Zé Roberto, quando deixou o time da Baixada, disse que daria prioridade para o time ao fim do contrato com o time alemão. Como prioridade não é garantia, tudo pode acontecer - inclusive, nada.

O contrato de Zé Roberto com o time alemão acaba agora em junho e o jogador, segundo o Uol, agendou um pronunciamento oficial logo após a útlima rodada do Campenato Alemão, que ermina neste fim de semana. O Bayern é o atual vice. Se chegar, jogando algo próximo da bola que tinha no Santos, é daqueles reforços que muda o time de nível.

Outras disputas - Santos e Corinthians já disputaram jogadores em outros momentos. O Uol recupera briga entre os clubes por Rincón (vencida pelos peixeiros em 2000), Deivid (que na ocasião foi para a capital) e pelo brilhante meia Fumagalli, em 2003, quando ele foi para o Timão. Espero que o Corinthians leve essa.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Ronaldo repatriado: sucesso ou fracasso?

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A notícia de ida ao Corinthians de Ronaldo, ex-fenômeno, ex-gordo, ex-Milan, ex-Cicarelli, ex-Viviane Brunieri etc. despertou reações de todo lado.

Não queremos saber da frustração do Flamengo nem de comparações com Garrincha. A questão é:

Os passos de qual repatriado recente Ronaldo vai seguir?

À lista:

Denílson no Palmeiras
Dedicado a se recuperar de lesão no centro de treinamento do Palmeiras, o ex-são-paulino Denílson estreiou com a camisa alviverde em fevereiro, participou da conquista do campeonato paulista de 2008, resolveu um jogo ou outro. Chegou com um contrato de produtividade, dizendo que queria fazer do Verdão trampolim para a seleção. Mas nunca pode dizer que sequer era titular. Os críticos pegaram no pé, e ele já anunciou que não fica em 2009. Resumindo, recuperação física, sem vantagem muita para o clube.

Foto: Junior Faria/Flickr
Adriano no São Paulo
Apesar da confiança da torcida tricolor, não se pode dizer que a andorinha Imperador tenha feito verão. O São Paulo foi eliminado na Libertadores nas quartas de final. Apesar de Juvenal Juvêncio jurar que valeu a pena (e da mídia são-paulina comprar a história), na prática foi um semestre, nenhum título, mas houve a recuperação do excesso de baladas e dos problemas com o álcool. Ou quase. O Rei da Cocada preta não resolveu. Tanto assim, que a equipe tricolor só se acertou bem depois da saída do atacante. Por outro lado, voltou à seleção. Resumindo: bom para o atleta, ruim para o clube e nova expatriação.

Foto: Santos/Divulgação
Zé Roberto no Santos
Desacreditado por uns, foi o modelo de profissional para outros, porque arrebentou no primeiro semestre de 2007 com a camisa do Peixe. O melhor jogador da seleção brasileira de 2006 – pelo menos em disposição – comandou o Santos na conquista do Paulista, mas parou na semi-final da Libertadores, diante do Grêmio. Não resolveu tudo, mas com liberdade, fez mais gols que nunca, mas nunca mais voltou à seleção. Resumo, bom para o atleta e para o clube, nada de seleção e nova expatriação.

Foto: Ricardo Stuckert/Pr
Romário no Flamengo, Vasco e Fluminense
Contratado a peso de ouro para o supertime do centenário do clube da Gávea, Romário foi artilheiro do campeonato carioca em 1995 e 1996. No primeiro ano, fez menos do que Renato Gaúcho na final contra o Fluminense, mas ajudou no segundo a garantir o título. Depois ficou num vai e vem com o Sevilha, mas chegou em 1998 convocado para a seleção brasileira que disputaria a Copa do Mundo da França. Foi cortado pelo técnico Zagallo por contusão. Depois, Romário seria campeão e um dos artilheiros da Copa João Havelange, pelo Vasco. E protagonizaria a saga pelos mil gols, no Brasil. Resumindo: bom para ele e para o clube, nada de seleção e início de aposentadoria.

Junior Baiano no Flamengo
Transferido do São Paulo para o Werder Bremer em 1995, o zagueiro foi trazido de volta em 1996 pelo Flamengo. Além de conquistar o mesmo campeonato carioca já citado com a camisa rubro-negra, conseguiu o que parecia impossível para o atleta. Foi titular da seleção canarinho de 1998, comandada por Zagallo, ao lado de Aldair. Parece troça, mas é a melhor opção para Ronaldo se inspirar na experiência de repatriado do atleta se o objetivo é ir para a Copa de 2010. Depois, Junior Baiano passaria pelo Palmeiras, onde foi campeão da Libertadores em 1999, pelo Vasco para ir à China representar o Shanghai Shenhua. Não confundir com a segunda volta do jogador nascido em Brasília, para o Inter. Resumindo: bom para o atleta, para o clube e titular da seleção na Copa.

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