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quarta-feira, dezembro 30, 2015

Anarquia, oi, oi!

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Passando pela Praça do Patriarca, em São Paulo, que homenageia José Bonifácio de Andrada e Silva (aquele que pregava que "a embriaguez é o vício geral, porque combate a tristeza e dá energia, quebra as cadeias de opinião e faz esquecer os desprazeres da vida; mas como ela dura pouco, é preciso continuá-la"), notei que a estátua do manguaça histórico, patrono de nossa independência, agora exibe o símbolo de outro credo político:


Por isso, fecho o ano - e minhas postagens - com Garotos Podres (abaixo). Hasta la vista.



ANARQUIA OI!

Um dia você vai descobrir
Que todos te odeiam e te querem morto
Pois você representa perigo ao poder!!!
Anarquia oi, oi! Anarquia oi, oi! Anarquia oi, oi!
Eles não querem que você viva
Destrua o sistema - antes que ele o destrua
Não acredite em falsos líderes
Pois todos eles vão te trair!!!
Anarquia oi, oi! Anarquia oi, oi! Anarquia oi, oi!
A-NAR-QUI-A! A-NAR-QUI-A!
Anarquia oi, oi! Anarquia oi, oi! Anarquia oi, oi!
 OI !


quinta-feira, fevereiro 11, 2010

O patriarca também era manguaça

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Por Moriti Neto

Acabo de ler “Projetos para o Brasil”, uma coletânea de escritos de José Bonifácio de Andrada e Silva, elaborada pela historiadora Miriam Dolhnikoff. No livro, é possível conhecer alguns aspectos pouco (ou nada) lembrados nas aulas de história sobre aquele que foi considerado o patriarca da independência nacional, decretada em 1822.

Ali, percebe-se um Bonifácio com ideias avançadas para a época. Abolicionista convicto, condenava a escravidão como algo abjeto, era contra a evangelização dos índios e dizia que as mulheres não deviam ser submetidas a leis que não ajudaram a criar.

Contudo o que mais chama atenção, pelo menos em se tratando de cultura manguaça, são algumas citações avulsas. Na página 171, está escrito: “bom vinho, bom café e bons licores são tão úteis para o corpo como a boa filosofia para a alma”. E a mais interessante, que está na página 190, deixa evidente como era pinguço o patriarca: “a embriaguez é o vício geral, porque combate a tristeza e dá energia – quebra as cadeias de opinião e faz esquecer os desprazeres da vida. Mas como ela dura pouco, é preciso continuá-la” (e eu pensava que o imperador Dom Pedro I era o mais chegado na danada!).    

Então, inspirados em Bonifácio, evitemos interromper a embriaguez por muito tempo e recorramos ao bar mais próximo!