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Muito tem se falado a
respeito do Brasileirão 2013 ser um campeonato de times medianos (eu
mesmo falei isso nesse post).
A impressão geral ocorre porque, exceção feita ao Cruzeiro, todas
as outras equipes oscilam demais no campeonato, o que confere uma
certa estabilidade na tabela, com os mineiros à frente, o restante
do G-4 fixo há algumas rodadas com revezamento de posições entre
três times, e outros três há tempos no Z-4, com dois (São Paulo e
Vasco) trocando de lugar na zona do rebaixamento há algumas rodadas.
Mas, se formos ao
dicionário, vemos que o termo “mediano” se refere àquilo que
está “colocado no meio, entre dois extremos”. Assim, se
considerarmos os extremos como o G-4 e o Z-4, chegaremos à conclusão
que, pelo menos até a 27ª rodada, esta é, sim, uma competição de
equipes medianas.
A classificação atual traz o primeiro time fora do G-4, o Atlético-MG, com 39 pontos,
somente seis à frente do São Paulo, primeiro fora da zona de
rebaixamento. Se tomarmos como referência o Brasileiro de 2012, na
27ª
rodada a diferença era bem maior: o São Paulo, 5º colocado,
tinha 40 pontos, 14 à frente do Coritiba, 16º.
Quase todos podem chegar lá... embaixo. |
Campeonatos anteriores
também mostram uma distância grande entre o 5º e o 16º. Em
2011, o Fluminense tinha 44, e o Cruzeiro, 27. Em
2010, o Atlético-PR tinha 42, e o Avaí, 29. No Brasileirão
de 2009, o Internacional tinha 44 e o Santo André, 28. Já em
2008, o São Paulo tinha 46, uma vantagem ampla para o Figueirense,
que tinha 28. Se alguém tiver os dados da 27ª rodada de 2005 a 2007
(quando havia 20 clubes na 1ª divisão), a gente agradece.
Existe outro fator
que dá a impressão ao torcedor de que os times em geral estão em
um nível sofrível. Se descontarmos o Atlético-MG, que já está
classificado para a Libertadores e não tem mais interesse pelo G-4,
o sexto colocado, Vitória, está a cinco pontos do Vasco, primeiro
da zona de rebaixamento. Enquanto isso, sua distância para o quarto
colocado, Atlético-PR, é de oito pontos. Ou seja, na prática,
existe um espectro de 15 equipes cuja realidade, hoje, está mais
próxima da disputa contra o rebaixamento do que da perspectiva de se
chegar à Libertadores. Todos estão em busca da sensação de
alívio, e não do êxtase. Faz muita diferença par ao ânimo dos
boleiros...
E, tomando-se em conta
a pontuação da turma de baixo, todos esses times têm mesmo razão
para se preocupar. Nos campeonatos analisados acima, reparem a
pontuação dos times mais bem colocados na zona do rebaixamento em
cada ano. Em 2012, o Sport tinha 27 pontos; no Brasileiro de 2011, o
Atlético-PR tinha 27; em 2010, o Atlético-GO, 26; no ano de 2009,
o Botafogo tinha 29, e, em 2008, a Portuguesa tinha 27. Todos abaixo
do Vasco em 2013, que tem 32, e apenas o Botafogo de 2009 tem a
pontuação atual do Criciúma, atual 18º colocado, com 29, os
outros estão abaixo. A Ponte Preta, penúltima colocada atual, tem
26, mesmo aproveitamento do Atlético-GO de 2010.
Em suma, a atipicidade
em termos de pontuação desse Brasileiro pode fazer a “nota de
corte” do rebaixamento subir, superando os ditos 45 que os
matemáticos costumam adotar como porto seguro para se manter na
Série A, como o Marcão já alertou aqui.
Aliás, essa projeção, em geral, já é dada anteriormente, alguém
refez as contas com base no certame atual atípico?
Vendo pelo lado
positivo, a competição ainda está aberta para uma arrancada de
algum time que possa, primeiro, se sentir aliviado, e depois almejar
algo, quem sabe, no G-4, que pode virar G-5 caso algum dos clubes de
cima vença a Copa do Brasil, dando chances pra quem hoje tem como
realidade a zona do perigo. Mas pode virar G-3 se um brasileiro
vencer a Sul-Americana. Por enquanto, tirando os cruzeirenses,
ninguém tem muito a comemorar no Brasileiro.
2 comentários:
Glauco, estava conversando exatamente isso com um amigo esta semana. Quando há muito mais times brigando do meio pra baixo do que do meio pra cima da tabela é sinal que a coisa está, no mínimo, mediana.
Abraço.
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