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O canto da torcida do Galo no segundo tempo, quando estava 2 a 0, pode até ser considerado exagerado por conta de o Cruzeiro ter entrado com o time reserva e estar com um jogador a menos em praticamente toda a partida.
Mas como o Galo não tem nada a ver com isso, fez a sua parte, ganhando de 3 a 0, que poderiam ser pelo menos 6 se os bandeirinhas não errassem em pelo menos 3 impedimentos com os jogadores do Galo saindo sozinhos à frente do goleiro cruzeirense.
Mas o que importou foram os três pontos, que reconduziram o Galo à liderança e impediram a quebra de um tabu. O Galo continua com a maior série invicta, de 13 partidas sem derrota para os azuis, conquistada na década de 1980.
Quanto ao jogo, a destacar que o Cruzeiro, embora com reservas, tinha pelo menos seis jogadores que já foram titulares ou veem entrando sempre, como Jancarlos, Athirson, Fabinho, Fabrício, Elicarlos, Thiago Ribeiro e Zé Carlos. Claro que Fábio, Ramires e Kléber fazem uma falta danada, mas quem decidiu não escalá-los foi o técnico do Cruzeiro, então o Galo tem mais é que comemorar a vitória.
Porque até os 30 minutos do primeiro tempo o jogo estava igual, com o Galo nervoso, perdendo gols e tomando contra-ataques. Depois da furada do Tardelli e do gol do Júnior, dominou inteiramente a partida e poderia ter ganhado de 5 ou 6 a zero.
Méritos para o Roth que desta vez mexeu bem (diferentemente dos jogos contra Barueri e Botafogo, em que errou nas substituições), tirando um lateral que estava com cartão amarelo e trocando pelo terceiro atacante.
Com isso abriu o Tardelli e o Éder Luís, um em cada ponta, e colocou o Alessandro no meio da área, com o Júnior, na meia, chegando de trás, acabando com a cobertura dos 3 volantes do Cruzeiro.
Valeu a comemoração feita em casa com os mosqueteiros que foram comigo à derrota contra o Barueri. Esquentamos o pé frio justamente contra o maior rival.
Na quarta, vou fazer de conta que não estou secando para ver se o Estudiantes ganha de meio a zero para calar o Mineirão. Dá-lhes, Pincharratas.
7 comentários:
Ficou legal ler as duas visões do clássico do pão de queijo. (a cruzeirense no Blá blá gol e a atleticana no Futepoca).
O Galo tem de comemorar mesmo esse momento no Brasileiro (aliás, momento recorrente na carreira de Celso Roth).
Por mais que algum chato venha a dizer que o clube é cavalo paraguaio, é melhor assim que correr atrás de fuga do rebaixamento.
E vai que do nada, do nada, lá no fim chega brigando por alguma coisa.
É exatamente isso Victor. Estou na fase Vinícius:
Que a liderança seja eterna enquanto dure.
E é melhor ser líder que lanterna. (Alusão, claro, a: É melhor ser alegre que ser triste...)
O Galo de Kalil é outro. Vamos festejar. Só acho bobagem ele ficar polemizando quando joga contra as Marias. Temos que trabalhar mais e falar menos.
ganhar do time reserva do rival é obrigação. e só.
mas tudo bem escaldar.
Quanto barulho, hein...
Pior que essa escalação de reservas foi péssima... para o Atlético!
Com o Cruzeiro pensando na Libertadores, a chance de bater nos titulares seria grande. Agora se no segundo turno com o time titular o Cruzeiro ganhar, fica aquele: "ganharam uma só quando jogamos com o reserva". Vai ser pior.
Mas para efeito de tabu, ótimo.
Fabricio, já preparar a desculpa pra próxima derrota é feio, hein...
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