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Desde março que eu não provava uma caninha diferente para registrar, o que explica a completa ausência do assunto aqui. Quem me presenteou com uma garrafa de Feitiço Mineiro, na versão ouro, amarelada, foi o Maretti, em setembro. Como o pessoal é criativo (presente de manguaça é cachaça, difícil ou fácil?), foram umas três marcas diferentes (1 e 2).
A Feitiço Mineiro, da Engarrafadora Sul Mineira, de Arceburgo, é estandardizada, quer dizer, é alambicada por vários produtores diferentes, mas quem dá o padrão, engarrafa, rotula e vende é uma empresa só. Isso não é demérito, só barateia a que passarinho não bebe na prateleira.
É relativamente leve (43º G.L) e desce bem. Na página, eles falam que o goró é envelhecido em tonéis de carvalho ou amendoim. Eu, que não sou nenhum especilista, embora não possa negar ser um cachaceiro – o que bebe, não o que produz – só percebi o gosto característico das que dormem em recipientes de carvalho. Segundo consta, os tonéis de amendoim interferem pouco no sabor, mas eu precisaria investigar mais, no bar. Consta na embalagem, razoavelmente sem graça para os padrões das januárias artesanais, a bidestilação e a tripla filtragem.
O mais curioso foi descobrir na página da fazenda uma enquete sobre o melhor da chambira deles. Entre as opções, além de paladar suave, embalagem, envelhecimento, bidestilação, está lá: o dia seguinte.
Fico com a última.
1 comentários:
Volta oportuna do momento cachaça no frio que está fazendo.
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