sábado, 21 de abril de 2012
OS DIAS DA RÁDIO
POLYDOR - 2063089 - 1982
Canção do Rádio – Pinokkio (instrumental)
Versão portuguesa de António A. Pinto, fotografia da capa gentilmente cedida pela Rádio Comercial.
Em Novembro de 1973, Mário Castrim publicou o livro infantil "Histórias Com Juízo".
Lá em casa foram a votos para saber quem era a pessoa mais importante. Cada um escreveu num papelinho.
A cadeira disse:
A pessoa mais importante é a telefonia porque conhece todo o mundo.
Tózé Brito, no findar da Canção do Rádio:
...continuamos a ouvir os últimos êxitos, está um dia lindo, prevendo-se para hoje a temperatura máxima de 30 graus centígrados, o próximo disco, é dedicado a uma pequenina amiga, que está connosco, diariamente, a esta hora.
Colaboração de Gin-Tonic
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3 comentários:
etiqueta: duetos
Lembro-me que a Rádio Comercial tinha um anúncio com esta imagem.
Quem são os compositores das músicas uma vez que na primeira tem versão portuguesa e na segunda instrumental.
Tem alguma indicação de quem são o Tozé e a Tânia?
Parece que a primeira edição do livro é de 1969 e em 1973 o Tozé Brito já deveria estar em Inglaterra. Essa história dos votos é do livro?
Pertinentes as suas observações.
Pancada minha:
Gosto de colocar as capas dos discos, mas acrescentar uma qualquer história, um poema, um texto, que esteja relacionado com a canção, ou o intérprete.
A minha filha, então com 4 anos, gostava desta canção.
Eu sempre fiquei com o gosto da rádio, minha companheira, uma rádio que hoje já não existe. O tempo dos chamados programas de autor e do qual Mr. Ié-Ié, é um legítimo e conceituado representante.
Colocar o disco foi uma lembrança desses tempos.
O título do "post" é tirado do filme do Wood Allen: “Radio Days”.
O Tózé é Tó Zé Brito, músico, compositor, intérprete, produtor.
Da Tânia, não possuo referências, mas admito que, na altura uma criança, seja filha ou familiar, de alguém relacionado com a produção do disco.
Os autores da canção são alemães: R.Zuckowski/ H. Bemboom/K. Bloemsma/ Buddy Sit.
O instrumental Pinokkio tem autoria H. Bemboom/K. Bloesma/Buddy Sit.
A história do Mário Castrim é tirada do seu livro “Histórias Com Juízo”, tem ilustrações de Isabel Laginhas, Plátano Editora, Lisboa Novembro de 1973.
A parte citada pertence ao capítulo “Votos”
“Na minha casa foram a votos para saber quem era a pessoa mais importante. Cada qual escreveu num papelinho”
A cadeira escolheu a telefonia e como razão do seu voto escreveu: “porque conhece todo o mundo.”
É tudo o que posso dizer e espero ter contribuído para desfazer a confusão que causei.
Resta-me pedir desculpa pelo atraso da resposta, mas só hoje tomei conta do seu comentário.
Obrigado pela visita.
Um abraço
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