Mostrar mensagens com a etiqueta Conjunto Nova Onda. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Conjunto Nova Onda. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 10 de julho de 2014

CONJUNTO NOVA ONDA


ALVORADA - AEP 60576 - 1963

Porque Não Vens Dançar ("Do You Want To Dance") - Vendaval (António Rodrigues/Joaquim Pimentel). Ao Ritmo do Madison ("Madison Time") - Solidão (Luís Waddington-DR)

O Conjunto Nova Onda foi dos primeiros ié-iés portugueses.

Este EP, com uma versão de "Vendaval" (Tony de Matos), foi editado em 1963.

Foi o precursor dos Mascarilhas, futuro Conjunto Mistério.

Gonçalo Lucena tornou-se depois conhecido com o concurso televisivo "A Visita da Cornélia" (1977).

segunda-feira, 8 de abril de 2013

FOI AQUI QUE TUDO COMEÇOU...


A origem do Conjunto Mistério pode ser encontrada em finais dos anos 50, início dos 60, quando cinco jovens da zona do Rato/Campo de Ourique (Lisboa) formaram uma banda a que deram o nome de Nova Onda.

Eram eles Luís Waddington (viola-solo), futuro pai de Jason Cheetham/Jason Kay/Jay Kay (Jamiroquai), Gonçalo Lucena (voz), que haveria de fazer sucesso público mais tarde no concurso da RTP, “A Visita da Cornélia” (1977), o irmão Manuel Lucena (bateria), Edmundo Silva (baixo), futuro Sheiks, e Francisco Deslandes.

Andávamos pela Pastelaria Coimbra, na rua Braamcamp, e pela tasca “O Cachorrinho”, lembra Edmundo Silva.

O Conjunto Nova Onda foi assim dos primeiros grupos portugueses tipo Shadows, tendo editado em 1963 um EP, pela Alvorada, com “Porque Não Vens Dançar”, “Ao Ritmo do Madison”, “Solidão” e uma versão do clássico de Tony de Matos, “Vendaval” (António Rodrigues/Joaquim Pimentel).

PS: há um equívoco na memória de Edmundo Silva, a Pastelaria Coimbra fica na rua Alexandre Herculano, 29, não na Braamcamp, mas enfim, é perto uma da outra.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

GONÇALO LUCENA


PHILIPS - 6031.066 - 1977

Canção de Madrugar/Verão/Vamos Cantar De Pé/Festa Da Vida/Flor Sem Tempo/ Tourada/E Depois Do Adeus/Portugal No Coração - Basin Street Blues/C'Est Si Bon/Biografia Do Fado

Gonçalo Lucena fez parte do Conjunto Nova Onda, com o irmão Manuel e ainda Luís Waddington, Edmundo Silva e Francisco Deslandes, "berço" do Conjunto Mistério.

Em 1963, o Conjunto Nova Onda editou um único EP (Alvorada AEP 60 576) com uma versão do clássico "Vendaval", de Tony de Matos.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

CONJUNTO MISTÉRIO EM LONDRES


Em pé, Fernando Concha, sentados, da esquerda para a direita, João Sintra, António Moniz Pereira, Edmundo Silva e Fernando Mendes

A origem do Conjunto Mistério pode ser encontrada em finais dos anos 50, início dos 60, quando cinco jovens da zona do Rato/Campo de Ourique (Lisboa) formaram uma banda a que deram o nome de Nova Onda.

Eram eles Luís Waddington (viola-solo), futuro pai de Jason Cheetham/Jason Kay/Jay Kay (Jamiroquai), nascido em a 30 de Dezembro de 1969, Gonçalo Lucena (voz), que haveria de fazer sucesso público mais tarde no concurso da RTP, “A Visita da Cornélia”, o irmão Manuel Lucena (bateria), Edmundo Silva (baixo), futuro Sheiks, e Francisco Deslandes.

Andávamos pela Pastelaria Coimbra, na rua Braamcamp, e pela tasca “O Cachorrinho”, lembra Edmundo Silva.

O Conjunto Nova Onda foi assim dos primeiros grupos portugueses tipo Shadows, tendo editado em 1963 um EP (Alvorada AEP 60-576), com “Porque Não Vens Dançar”, “Ao Ritmo do Madison”, “Solidão” e uma versão do clássico de Tony de Matos, “Vendaval” (“António Rodrigues/Joaquim Pimentel).

O conjunto esgota-se pouco depois e nascem os Mascarilhas (actuavam com mascarilhas) com Luís Waddington (viola-solo), Edmundo Silva (baixo), Miguel Artur da Silveira, Michel (bateria) e António Moniz Pereira (viola-ritmo).

Com boas aparelhagens e bons instrumentos, os Mascarilhas lançam-se, na boa tradição dos Shadows, a tocar temas populares portugueses, instrumentais, com arranjos pop.

Com uma formação diferente – João Martins, António Moniz Pereira, Edmundo Silva, Fernando Mendes e Fernando Gaspar, dos Conchas, (voz ocasional) - os Mascarilhas participam e ganham o Concurso Tipo Shadows, que se realizou em Setembro/Outubro de 1963 no cinema Roma, em Lisboa, para promoção do filme “Mocidade Em Férias”, com Cliff Richard e os Shadows.

Vencem o concurso já com a designação de Conjunto Mistério, nome que foi encontrado na sequência de um concurso de ideias na “23ª Hora”, da Rádio Renascença.

Conheciam João Martins e Joaquim Pedro, responsáveis do popular programa, a quem mostraram as músicas, algumas delas gravadas nos próprios estúdios.

Eram apresentados como um grupo novo cujo nome é ainda mistério, pois não têm nome.
Decidiram então lançar um concurso de ideias, só que os nomes sugeridos eram tão maus que decidimos ficar pelo Mistério, recorda Edmundo Silva.

Os Mascarilhas ganharam a final do Concurso, no dia 04 de Outubro de 1963, batendo os Panteras do Diabo, Nelo do Twist e seus Diabos, e Daniel Bacelar e os Gentlemen.

O prémio era uma viagem a Londres para conhecer os Shadows, viagem que já fizeram como Conjunto Mistério.

Lá fomos e lá conhecemos os Shadows, sobretudo Hank Marvin e Bruce Welch.

Na deslocação a Londres, ainda em 1963, Luís Waddington foi substituído por João Sintra e Michel por Fernando Mendes.

O Luís não conseguiu tirar o passaporte pois ia entrar na vida militar e o governo deverá ter tido receio de ele não voltar e o Michel já se encontrava mesmo no serviço militar, explica Edmundo Silva.

Acompanhado por Fernando Pessa, o Conjunto Mistério esteve uma semana na capital londrina, tendo actuado na secção portuguesa da BBC e na Casa de Portugal, perante o embaixador português, corpo diplomático, jornalistas, críticos, agentes artísticos e outros convidados.

No regresso de Londres, o conjunto gravou dois EPs com a voz de Fernando Gaspar, citado como Fernando Concha para efeitos de marketing: Decca PEP 1067, em 1963, com “Um Pequeno Nada”, versão portuguesa de “Any Little Thing”, “Sem Ti Não Sei Viver”, versão portuguesa de “I’ll Get You”, dos Beatles, “Tchim Tchim”, versão de “Cheap, Cheap”, e “Chapéu Preto” e Decca PEP 1073, em 1964, com “América”, “Pauliteiros do Douro”, “If I Had A Hammer” e “Coimbra, Menina E Moça”.

A discografia do Conjunto Mistério compreende mais dois EPs, já sem Fernando Concha, um, Decca PEP 1080, de 1964, com “Alecrim”, “Sonho do Espaço”, original de Luís Waddington, “Os Olhos da Marianita” e “Plaine, Ma Plaine”, e o derradeiro, Decca PEP 1118, em 1965, com “Só Tu”, “Tired Of Waiting For You”, dos Kinks, “Rosa Branca Desmaiada” e “Goodbye My Love”, dos Searchers.

Começava também por essa época a carreira do Duo Ouro Negro e rapidamente o Conjunto Mistério passou a ser a banda de acompanhamento preferida de Raul Indipwo e de Milo Mac Mahon, tendo gravado com os artistas angolanos, nomeadamente, o famoso EP “Kwela”.

Os Beatles é que deram cabo do Conjunto Mistério. Nós fazíamos instrumentais de canções populares portuguesas e depois apareceram os Beatles com as suas vozes fantásticas e nós fomos por água abaixo. Não tínhamos vozes, recorda ainda Edmundo Silva.

Edmundo Falé, primeira voz dos Ekos, fez então parte do Conjunto Mistério, mas em Setembro de 1964 começa a delinear-se o fim do grupo com a saída de Edmundo Silva para os Sheiks.

O Paulo de Carvalho namorava uma rapariga de Cascais minha amiga, com quem, aliás, acabou por casar. Por meio dela conheci o Paulo e ele um dia convidou-me para os Sheiks, pois o Carlos Mendes não se ajeitava a tocar baixo. E eu, que já estava um bocado cansado do Conjunto Mistério e o interesse passou dos Shadows para os Beatles fui para os Sheiks.

No Conjunto Mistério, Edmundo Silva foi substituído por Mário Terra.

Por essa altura, José Cid começa a tocar e a ensaiar na garagem de Michel Mounier, onde o Conjunto Mistério tinha também os seus ensaios.

José Cid que, em Coimbra, já tinha iniciado uma carreira musical com os Babies (primeira banda portuguesa de rock), transferiu-se para Lisboa a fim de tirar o curso do então INEF (Instituto Nacional de Educação Física), acabando por integrar o Mistério, como teclista.

No dia 02 de Fevereiro de 1966, o Conjunto Mistério ainda participa no Teatro Monumental, em Lisboa, no Grande Prémio do Disco, juntamente com o Conjunto Académico João Paulo, Claves, Rocks, Sheiks, Teresa Tarouca, João Ferreira-Rosa e Nino Ferrer.

Finalmente em 1967, o Conjunto Mistério desfaz-se, dando origem ao Quarteto 1111, com José Cid, Michel, António Moniz Pereira e Mário Terra.

Luís Pinheiro de Almeida

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

EDMUNDO SILVA FAZ HOJE 70 ANOS


Edmundo Silva faz hoje 70 anos e passa obrigatoriamente à peluda, ou seja, abandona o seu lugar na Câmara Municipal de Palmela, tendo agora todo o tempo deste Mundo para a recomposição do Conjunto Mistério.

Natural de Aljustrel, Edmundo Manuel de Brito Silva. engenheiro técnico, começou a tocar guitarra aos 22 anos, em 1961, numa viola desenhada e construída por ele próprio.

Integrou o conjunto Nova Onda, com Gonçalo Lucena (voz, mais tarde viria fazer sucesso no concurso televisivo "A Visita da Cornélia"), Luís Waddington (guitarra-solo, pai de Jamiroquai), Manuel Lucena (bateria) e Francisco Deslandes (guitarra-ritmo).

Foi dos primeiros conjuntos portugueses ao estilo dos Shadows.

Em 1963, o conjunto edita um único EP - Alvorada AEP 60-576 - com uma versão pop de "Vendaval", de Tony de Matos.

O conjunto Nova Onda esgota-se pouco depois e nascem os Mascarilhas, com Edmundo Silva e Luís Waddington, da Nova Onda, mais Miguel Artur da Silveira (Michel), bateria, e António Moniz Pereira, guitarra-ritmo.

Com uma formação diferente - João Martins, António Moniz Pereira, Edmundo Silva, Fernando Mendes e Fernando Concha (vocalista ocasional) - os Mascarilhas participam no Concurso Tipo Shadows que se realizou em Setembro/Outubro de 1963, no cinema Roma, em Lisboa, a propósito da estreia do filme "Mocidade Em Férias", com Cliff Richard e os Shadows.

Vencem o concurso já com a designação de Conjunto Mistério, nome que foi encontrado na sequência de concurso de ideias realizado pela "23ª Hora", da Rádio Renascença. O prémio foi uma deslocação a Londres para conhecer os Shadows.

O Conjunto Mistério especializou-se na tradução eléctrica instrumental de canções populares portuguesas, como "Chapéu Preto", "Pauliteiros do Douro", "Coimbra Menina e Moça", "Alecrim", "Os Olhos da Marianita".

Mas a pressão dos Beatles leva o grupo a chamar os préstimos vocais de Fernando Gaspar (ex-Conchas), aka Fernando Concha, e o conjunto começa a perder a sua identidade original, passando a grupo de acompanhamento do Duo Ouro Negro.

No início de 1965, Edmundo Silva passa-se para os Sheiks onde permanece até ao fim da banda, provavelmente a mais conhecida do yé-yé português, em 1970, altura em que substitui José João Parracho (que fugiu à guerra colonial para a Holanda) na Filarmónica Fraude, durante a má-amada residência no Casino Estoril.

Com Luís Waddington, tocou no primeiro e raro LP de Fausto, "Fausto".

Após o yé-yé, Edmundo Silva andou pelo fado, onde tocou com Pedro Caldeira Cabral, Fernando Alvim, António Luís Gomes, entre outros, reaparecendo na ribalta em 1977 no Festival RTP da Canção com os Amigos.

Não gosta de gravatas e o seu prato preferido são bifes com batatas fritas. A bebida que mais toma assiduamente é o leite e as cores preferidas são o azul e o vermelho. Em matéria de automóveis, prefere o "Giullieta Sprint".

Isto... em 1966!

Edmundo Silva morreu no dia 20 de Novembro de 2021, vítima de cancro prolongado, a 6 dias de fazer 82 anos.

sábado, 17 de outubro de 2009

LUÍS PINTO DE FREITAS


Autor de uma das mais belas canções yé-yé de sempre, "Crer", dos Claves, em 1966, Luís Pinto de Freitas, 63 anos, continua activo, agora nos Rockfellas.

Aos 13 anos, em 1959, comprou a sua primeira guitarra e três anos depois, em 1962, formou a sua primeira banda, Baby Faces, com António Villar de Sousa (viola ritmo), Manuel Athouguia (viola ritmo) e Diniz (bateria).

Aos Baby Faces sucederam em 1963 os Ecos (por causa das guitarras) com Manuel Athouguia (viola ritmo), que já vinha de trás, mais José Athouguia (bateria) e António Sallaty (baixo).

Actuaram na RTP e gravaram um disco instrumental no Centro de Cooperação Técnica, um pouco à maneira dos Quarrymen, antes dos Beatles.

Em 1964/65, Luís Pinto de Freitas fez parte do Conjunto Nova Onda (já depois da edição de "Vendaval"), com Gonçalo Lucena (vocalista), Manuel Lucena (baixo), Jorge Moniz Pereira (viola ritmo) e Fernando Mendes (bateria), tendo animado um cruzeiro de fim de ano à Madeira no "Santa Maria".

Em 1965, esteve nos Saints com Luís de Freitas Branco (viola ritmo e voz), João Valeriano (baixo e voz) e Alexandre Corte Real (bateria), este último substituído pouco depois por José Athouguia (bateria, ex-Ecos). O grupo viria a ser completado por João Ferreira da Costa (teclas e voz), fazendo ainda parte da equipa João Bragança e João Vicente Ribeiro, que tratavam dos contratos.

Os Saints concorreram ao Concurso Yé-Yé no Teatro Monumental, em Lisboa, vencendo a 12ª eliminatória no dia 13 de Novembro de 1965, a 2ª meia-final, no dia 15 de Janeiro de 1966 e, já como Claves (designação sugerida por Moreno Pinto, técnico da Rádio Renascença), a final do referido concurso no dia 30 de Abril de 1966.

A balada "Crer" foi especialmente composta por Luís Pinto de Freitas para a final deste concurso.

No mesmo ano de 1966, os Claves editaram dois EPs (os únicos), o primeiro (MARFER - MEL 2016) com "Keep On Running" (Spencer Davis Group), "Where Have All The Good Times Gone" (Kinks), "Crer" (Luís Pinto de Freitas) e "Fare Thee Well" (Chad and Jeremy) e o segundo (ALVORADA - AEP 60 814) com "California Dreamin'" (Mamas and Papas), "Somebody Help Me" (Spencer Davis Group), "Daydream" (Lovin' Spoonful) e "Sha La La Lee" (Small Faces).

Ambos saíram após a final do concurso Yé-Yé do Monumental, de Abril 1966.Tanto quanto me recordo, o da Alvorada foi gravado primeiro, nos estúdios da Emissora Nacional no Quelhas, mas demoraram mais tempo a publicar. A Marfer foi mais rápida, gravou depois, aproveitaram fotografias do mesmo fotógrafo da Alvorada, tiradas no lago do Campo Grande e publicaram o disco primeiro, imediatamente após a final do Concurso Yé-Yé no Monumental, lembra Luís Pinto de Freitas.

Desfeitos os Claves em 1967, Luís Pinto de Freitas viria a ser chamado a cumprir o serviço militar obrigatório (onde reencontra o seu amigo de escola Alfredo Laranjinha) e grava no Porto, ainda em 1967, um EP com o Conjunto Walter Behrend (ALVORADA - AEP 60.948), onde se inclui um original seu, "I Want And I Need You".

Fazia parte desse conjunto um grande músico italiano, o Italo Caffi, que veio a Portugal como pianista do Conjunto Andrea Tosi e ficou por cá. Depois abriu a empresa de instrumentos musicais "Caffi", no Porto.

Mobilizado para a guerra colonial, em Angola, forma no teatro de operações os Tigers, com um microfone e um amplificador da única máquina sonora de projectar filmes que existia.

De regresso a Portugal, começa a tocar com Pamela Murphy, futura mulher, que conhecera no Algarve e com quem forma o duo LP (Luís/Pamela).

Em 1970, com Pamela Murphy, edita um único EP (POLYDOR - 10 023 CR), gravado no ano anterior, com "Lullaby", "Why" (da autoria do duo), "Glad Bluebird Of Happiness" e "Please Come Back" (outro original do duo).

Toquei viola acústica em todas as faixas, mas só Pamela é que cantou. Primeiro foi todo gravado só com a Pamela a cantar e eu em viola acústica (o Pedro Caldeira Cabral colaborou no "Lullaby").

Depois, o Thilo Krassmann meteu mais tarde as orquestrações. Ele próprio tocou piano no "Why", fez as orquestrações para as cordas em três e convidou o Raul Mendes, do Mendes Harmonica Trio, que gravou a harmónica por cima da voz e guitarra, no "Lullaby", "Why" e "Glad Bluebird of Happiness".

O Bossa Jazz Trio tocou o instrumental no "Please Come Back". Os produtores foram o João Martins e Luis Villas Boas.


Em 1980, concorre ao Festival da RTP da Canção com "Ai, Ai, Tão, Tão", com letra de António Pinho e música de Pinto de Freitas, mas não chega à final.

Desde então tem tocado e cantado com a mulher, Pamela Murphy, tendo também participado num trio de jazz, Jazzamataz, com João Olias (teclas) e Michel Mounier (bateria) e nos Rockfellas, com José Santos Fernandes (teclas e voz), Alfredo Laranjinha (viola ritmo e voz), Jaime Pereira (baixo e voz) e Michel Mounier (bateria).

Hoje mesmo, os Rockfellas, com os amigos da escola Luís Pinto de Freitas e Alfredo Laranjinha, tocam no Liceu de Oeiras.

Luís Pinto de Freitas morreu no dia 02 de Agosto de 2015, vítima de cancro.

Colaboração de Luís Pinheiro de Almeida