A VOZ DO DONO - 7 LEM 3233 - 1969
Estrada Do Nada - You - Sweeter Than Love - Uma Canção Tal Como A Flor
"Uma Canção Tal Como A Flor", da autoria de Sousa Pinto, vai surgir pela primeira vez em CD na colectânea "Óculos de Sol".
A música é minha, mas, que me recorde, a canção não tem qualquer história, disse o seu autor em entrevista a este blogue.
Alberto António Mendes de Souza Pinto, líder do Conjunto Sousa Pinto e do Grupo 5 e membro do Pentágono, nasceu no Porto a 03 de Setembro de 1946. Actualmente é arquitecto na capital nortenha, dividindo a sua vida entre Portugal e a Suiça.
O Conjunto Sousa Pinto começou em 1960.
A formação inicial, depois de um processo de estabilização em que participaram alguns candidatos como, por exemplo, Sérgio Godinho, que achava que era baterista, era eu (voz e piano), Rui Neto (guitarra), Rui Meneses (baixo) e Fernando Pedro (bateria).
Destes, só eu estou musicalmente "activo".
Mais tarde, entraram Fernando Nascimento (guitarra), Hernâni Resende (baixo e sax barítono), José Eduardo Alves (bateria), José Lello, ex-ministro (sax tenor) e Dorindo Ferreira (sax tenor).
As principais influências eram da música italiana (Marino Marini, Renato Carosone, etc) e, claro, Beatles, na música anglo-saxónica.
Entre 1962 e 1966. o Conjunto Sousa Pinto gravou 6 EPs (discos com 4 músicas cada), onde incluiram canções inéditas como "Fado Batido Em Surf" ou versões dos Beatles como "Yesterday" e "Here, There And Everywhere".
Nessa época, as actuações distribuíam-se por clubes e festas particulares, arraiais de sociedade que na altura se realizavam, queima das fitas e festas de finalistas, algumas em Lisboa, como, por exemplo, o Baile de Gala da Escola Naval, no Alfeite. Fizémos, se não me engano, 7 programas de televisão, alguns em directo.
Durante algum tempo acompanhámos o Paulo de Carvalho.
Mais tarde, não posso precisar em que ano (1968 - nota do editor), tocámos numa festa no Estoril em casa do milionário boliviano Antenor Patiño que foi uma experiência inesquecível.
A seguir ao Conjunto Sousa Pinto, surgiu o Grupo 5 com a mesma formação.
O Grupo 5 foi a continuação do Sousa Pinto. Apenas aconteceu a mudança de nome, por sugestão minha. Não me dava bem com a popularidade.
Entre 1968 e 1970, o Grupo 5 gravou apenas 3 EPs.
Depois do Grupo 5, Sousa Pinto formou o Pentágono com Fernando Nascimento e músicos que vinham da Turma 6, de Braga, como Fernando Girão (Very Nice), Firmino Neiva (baixista) e Pedro Taveira (bateria), já falecido.
Participámos no Festival de Vilar de Mouros no ano em que veio o Elton John (1971 - nota do editor), presumo que aqui já com o António Garcez (mais tarde Roxigénio) como vocalista (era para ter sido Paulo de Carvalho que desistiu como protesto contra o alegado magro cachet - nota do editor).
Após a extinção do Pentágono, o arq. Souza Pinto tem-se mantido na música, como hobby, mas na área do jazz.
Nos anos 90 iniciou-se um projecto chamado Quazzjazz - Betó Souza Pinto & Amigos, comigo, o Pedro Taveira na bateria e o Luís Ribeiro no baixo.
Este projecto interrompeu-se com a morte do Pedro que, pelas suas caracterísiticas, era dificilmente substituível.
Mas pontualmente temos tocado, eu e o Luís, como diversos músicos, como, por exemplo, o Carlos Polónia (voz, guitarra e bateria) e o Rui Azul (sax).
É um projecto com grande dose de improvisação jazzística sobre temas não jazzísticos.
Estrada Do Nada - You - Sweeter Than Love - Uma Canção Tal Como A Flor
"Uma Canção Tal Como A Flor", da autoria de Sousa Pinto, vai surgir pela primeira vez em CD na colectânea "Óculos de Sol".
A música é minha, mas, que me recorde, a canção não tem qualquer história, disse o seu autor em entrevista a este blogue.
Alberto António Mendes de Souza Pinto, líder do Conjunto Sousa Pinto e do Grupo 5 e membro do Pentágono, nasceu no Porto a 03 de Setembro de 1946. Actualmente é arquitecto na capital nortenha, dividindo a sua vida entre Portugal e a Suiça.
O Conjunto Sousa Pinto começou em 1960.
A formação inicial, depois de um processo de estabilização em que participaram alguns candidatos como, por exemplo, Sérgio Godinho, que achava que era baterista, era eu (voz e piano), Rui Neto (guitarra), Rui Meneses (baixo) e Fernando Pedro (bateria).
Destes, só eu estou musicalmente "activo".
Mais tarde, entraram Fernando Nascimento (guitarra), Hernâni Resende (baixo e sax barítono), José Eduardo Alves (bateria), José Lello, ex-ministro (sax tenor) e Dorindo Ferreira (sax tenor).
As principais influências eram da música italiana (Marino Marini, Renato Carosone, etc) e, claro, Beatles, na música anglo-saxónica.
Entre 1962 e 1966. o Conjunto Sousa Pinto gravou 6 EPs (discos com 4 músicas cada), onde incluiram canções inéditas como "Fado Batido Em Surf" ou versões dos Beatles como "Yesterday" e "Here, There And Everywhere".
Nessa época, as actuações distribuíam-se por clubes e festas particulares, arraiais de sociedade que na altura se realizavam, queima das fitas e festas de finalistas, algumas em Lisboa, como, por exemplo, o Baile de Gala da Escola Naval, no Alfeite. Fizémos, se não me engano, 7 programas de televisão, alguns em directo.
Durante algum tempo acompanhámos o Paulo de Carvalho.
Mais tarde, não posso precisar em que ano (1968 - nota do editor), tocámos numa festa no Estoril em casa do milionário boliviano Antenor Patiño que foi uma experiência inesquecível.
A seguir ao Conjunto Sousa Pinto, surgiu o Grupo 5 com a mesma formação.
O Grupo 5 foi a continuação do Sousa Pinto. Apenas aconteceu a mudança de nome, por sugestão minha. Não me dava bem com a popularidade.
Entre 1968 e 1970, o Grupo 5 gravou apenas 3 EPs.
Depois do Grupo 5, Sousa Pinto formou o Pentágono com Fernando Nascimento e músicos que vinham da Turma 6, de Braga, como Fernando Girão (Very Nice), Firmino Neiva (baixista) e Pedro Taveira (bateria), já falecido.
Participámos no Festival de Vilar de Mouros no ano em que veio o Elton John (1971 - nota do editor), presumo que aqui já com o António Garcez (mais tarde Roxigénio) como vocalista (era para ter sido Paulo de Carvalho que desistiu como protesto contra o alegado magro cachet - nota do editor).
Após a extinção do Pentágono, o arq. Souza Pinto tem-se mantido na música, como hobby, mas na área do jazz.
Nos anos 90 iniciou-se um projecto chamado Quazzjazz - Betó Souza Pinto & Amigos, comigo, o Pedro Taveira na bateria e o Luís Ribeiro no baixo.
Este projecto interrompeu-se com a morte do Pedro que, pelas suas caracterísiticas, era dificilmente substituível.
Mas pontualmente temos tocado, eu e o Luís, como diversos músicos, como, por exemplo, o Carlos Polónia (voz, guitarra e bateria) e o Rui Azul (sax).
É um projecto com grande dose de improvisação jazzística sobre temas não jazzísticos.
Entrevista de Luís Pinheiro de Almeida