Mostrar mensagens com a etiqueta Vicky Paes Martins. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Vicky Paes Martins. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A FITA PRETA DE FAUSTO


Os Rebeldes (de Angola) formaram-se em 1963. Eu e o Fausto só entrámos em 1964. Tocávamos essencialmente Beatles e fazíamos bailes onde tocávamos tudo o que estava na moda, além de Beatles: Roberto Carlos, música africana (merengues), tudo o que uma banda de baile tocava na altura.

Gravámos uns temas para o Rádio Clube do Huambo, mas nunca foram editados. Um dos temas, da autoria do Fausto, "Boneco Chorão", chegou ao nono lugar nas tabelas de Angola. Não sei onde param essas gravações.

Percorremos Angola de norte a sul. Saíamos à quinta-feira para ir tocar a Malange ou a Sá da Bandeira, ou seja, três dias on the road, só para fazer um gig, e na segunda-feira ... back home, por matas e desertos... nunca tivémos um problema, isto entre 1964 e 1966.

Houve episódios fantásticos que marcaram a minha adolescência.

Recordo-me que a partir de determinada altura, comecei a "chocar" com o Fausto. Ele era um perfeccionista, enquanto eu era só adrenalina e muito rock and roll na carola.

O Fausto chegou ao extremo de pedir ao sr. Matos que colocasse um espelho na nossa frente, na sala de ensaios, e que marcasse com uma fita cola preta, no espelho, a altura a que deveriam estar as "cabeças" das guitarras, deviam estar todas alinhadas de igual modo.

Vejam a foto.

Aquilo para mim, não funcionava. Música era, e continua a ser, um acto criativo, momentâneo... se houver talento, genialidade, estes revelam-se e não há muita chance de se repetirem de igual modo... agora estar ali a prever e a ensaiar passos e posturas era, e continua a ser, um filme que nunca me assistiu.

Vicky Paes Martins in Memória Fotográfica

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

FAUSTO E O YÉ-YÉ


Além dos Rebeldes, Fausto fez parte também dos Zorbas, outro conjunto yé-yé de Angola: Fernando Campas Nunes (teclas), João Leitão (voz e viola), Rufino (Mike) (voz), Carlitos Dias (Fausto) (voz e viola) e Bino Máximo (bateria).

Com este conjunto ganhou o primeiro prémio de um Festival em Nova Lisboa (1964).

Foto de M. Carva

Cortesia de Fernando Pereira

sábado, 22 de maio de 2010

ROCK N' SHOTS


Segundo me parece, este bar no edifício do antigo cinema S. José, Rock N' Shots, pertença de Fernando Cunha, ex-Delfins, foi outrora o Yellow Submarine/Penny Lane, de Vicky.

Foi mesmo?

terça-feira, 3 de março de 2009

FAUSTO E COMPANHIA


Mais uma pose à Beatle dos Rebeldes, de Angola, em 1965.

São fotos da primeira banda que formei com o Fausto em Nova Lisboa, em 1965.

A banda foi começada pelo Tony Matos, baterista, e por dois irmãos o Manuel Luís, solo, e o Luís, baixo.

Nós entrámos os dois ao mesmo tempo e a banda ficou com o Tony Matos, na bateria, o Luís Manel no baixo, e como tocávamos maioritáriamente temas dos Fab, ele comprou um Hoffner e começou a tocar à canhota, à McCartney.

O Fausto era o solo e eu ritmo. A imprensa local, chamava-nos os Beatles de Angola.

Foi giro.

Colaboração de Vicky

OS REBELDES, DE FAUSTO E VICKY


A história dos Rebeldes, de Angola, com Fausto (sim, esse mesmo) e Vickyaqui foi contada.

Ei-los numa pose à Beatle.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

OS REBELDES EM 1965


Fausto, Tony Matos, Manuel Luis e Vicky

Colaboração de Vicky

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

VICKY NO CASINO ESTORIL


Vicky e os Blue Jeans iniciam hoje, dia 28 de Novembro, uma residência de 10 dias no Casino Estoril, até ao dia 07 de Dezembro.

Ao todo são 20 espectáculos, às 21H30 e à 01H30, no Du Arte Lounge, como no tempo dos Beatles: dois concertos por dia!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

UM DESASTRE NA EUROVISÃO


Em 1997, o meu querido e saudoso amigo Thilo Krassman convidou-me para fazer parte do coro que acompanhava a Célia Lawson, no Festival da Canção da RTP desse ano.

É claro que eu disse logo que sim, até porque os restantes membros do coro eram e são grandes amigos e estávamos sempre presentes nos Caipirinha Opens, periódicamente realizados, quer em casa do Thilo, quer na minha.

Pois aceitei sem saber qual era a música e nem conhecia a Célia. A música era do Thilo e a letra era da Srª Dona Rosa Lobato Faria. Uma queridona. Lá ensaiámos aquela pepineira, lá ganhámos cá o Festival e lá fomos para a Irlanda, passar uma semana de gozo total.

O grupo era excelente e cognominado de “Os Sempre Em Festa”. Aqui vai a foto, da esquerda para a direita: Nico da Câmara Pereira, Pedro Pinto Coelho, Vicky Paes Martins e Zé Ferreira. Ao colo, Célia Lawson.

Na Irlanda, conseguimos o feito único de ficar em 23º Lugar, com ZERO points.....

As negociações com os outros paises foram mal sucedidas e os vencedores desse ano do Festival Europeu da Canção foram os Europeíssimos TURCOS.

Quem quiser ver e ouvir o desastre, clique aqui.

Colaboração de Vicky

sábado, 1 de novembro de 2008

EDDY QUINTELA


Nas teclas, Eduardo Quintela (Eddy Quintela), que foi casado com Christine McVie, dos Fleetwood Mac, e autor de vários temas dos mencionados Mac, nomeadamente, “Little Lies”, "Save Me", "Love Shines", "Skies The Limit", etc..

Atrás dele e de beata nos lábios, na guitarra solo, Rui Fininho Veloso. Na bateria Mário João Seia e o je, no baixo.

Esta fotografia foi tirada no dia 12 de Dezembro de 1985 no "Penny Lane", em Cascais.

Colaboração de Vicky

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

UM TRIO DE TRUZ


Vicky, Luís Pedro Fonseca (Salada de Frutas) e Eduardo Nascimento (Rocks, "O Vento Mudou") no "Penny Lane", em Cascais, no dia 19 de Abril de 1985.

Cortesia de Vicky

terça-feira, 28 de outubro de 2008

REBELDES EM BENGUELA


Tony Matos, Luís Manuel, Fausto e Vicky - mais uma fotografia dos Rebeldes.

Cortesia de Vicky

terça-feira, 21 de outubro de 2008

WALDEMAR BASTOS NO "YELLOW SUBMARINE"


Eu, o Waldemar Bastos e o Manuel Costa Reis, que, na altura, era o baterista do Rui Veloso no "Yellow Submarine".

Cortesia de Vicky

domingo, 12 de outubro de 2008

VICKY E DANIEL PROENÇA DE CARVALHO


Esta foto é de 1991 e foi tirada na Casa do Largo, no Old Village, no Algarve.

Eu, Vicky, na voz, o Daniel Proença de Carvalho no baixo e, por trás dele, encoberto, o Luis Waddington, o célebre solista do Conjunto Mistério e pai do Jamiroquai.

N.B. - Lennon lá atrás, muito atento à jam session.

Colaboração de Vicky

terça-feira, 7 de outubro de 2008

BANDA AD HOC NO "PENNY LANE"


Tózé Brito no baixo, Mike Seargent na viola-solo, Mário João Seia na bateria, et moi, ritmo e vozes.

O tema que estávamos a cantar era o "Long Train Running", dos Doobie Brothers.

Cortesia de Vicky

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

ALAIN PROST NO "PENNY LANE"


Eu, Alain Prost, Ron Dennis, Elio de Angelis e o tipo dos óculos era o big boss da Philip Morris. Estávamos a cantar o “I Just Call To Say I Love You”, em 22 de Outubro de 1984.

O Alain Prost tinha ganho a Formula Um aqui no Estoril.

O "Penny Lane" terá sido inaugurado em Maio de 1984 e precedeu o "Yellow Submarine" .

Colaboração de Vicky

sábado, 13 de setembro de 2008

VICKY E FAUSTO, JUNTOS E AO VIVO


Relativamente à música “Boneco Chorão”, lembrei-me que na altura o sonoplasta do RCH, Rádio Clube do Huambo, era o Carneiro Gomes que agora está, penso eu, na RR. Outro radialista da altura era o Ribeiro Cristóvão, que anda igualmente por aí. Talvez um destes dois possa acrescentar algo, pois acredito que alguém tenha trazido algumas gravações lá do RCH.

Essa história que o Um conta, foi-me igualmente transmitida, num dia em que o Fausto voltou a Nova Lisboa, no ano de 1970, já ele começava a mexer com as coisas aqui, e foi lá, entre outras coisas, convidar-me para me juntar a ele aqui em Lisboa, por sugestão de um tal Manuel Vinhas,(que foi o patrono da vinda do Fausto, que, na época, namorava uma das filhas desse senhor, segundo constava) para nós fazermos uma versão dos Rebeldes, metropolizada.

Na altura eu estava a entrar para a EAMA (Escola de Aplicação Militar de Angola) e recusei o convite, e, como escreveu o Camilo, eu nunca quis vir para a Metrópole, e na altura do festival, só o Fausto é que queria vir. Mas o pai opunha-se, bem como o pai do Tony, por causa dos estudos. Eu, simplesmente, não queria vir. Mas esses "mugimbos" que ouviste foram uma realidade e funcionaram também, como forma de aliviar a frustração, que sobretudo o nosso empresário, Sr. Matos sentiu, motivada pela acção da psico, que realmente nos vitimou.

Quanto á guitarra Burns Black Bison ficou realmente em Angola. Lá ficou não sei nas mãos de quem, mas deixou-me uma saudade imensa. Era um guitarrão e fui eu que em primeira mão a herdei, quando o Fausto veio para cá secar as lágrimas do pastor que chorava.

A missa ié ié que o Camilo fala, foi sobretudo um acontecimento politico-religioso-subversivo que deixou os pides da altura com os cabelos em pé e de olho no pessoal. O Camilo conhece bem a história e foi, de alguma maneira, parte actuante deste acontecimento.

Não deixa de ser irónico observar que o Fausto, que era a trave-mestra de todo esse projecto, juntamente com o Padre, Pinho de seu nome , se bem me lembro, ser já na altura agnóstico praticante, e, politicamente, começara a acordar à esquerda....

Alinhamento e sequência dos temas que tocávamos dos Beatles:

A Hard Day's Night, Boys, I Saw Her Standing There, Yes It Is, If I Fell, Till There Was You, Nowere Man, Oh Darling, I Wanna Hold Your Hand, I Feel Fine, Honey Don't, Twist and Shout.

As músicas iam entrando no nosso reportório à medida que os discos nos chegavam á mão.

Lembro-me que ensáiamos o "Till There Was You" e o "Yes It Is" no comboio, a caminho do Lobito, pois deram-nos o disco no dia anterior e o Fausto tirou a musica e a letra e ensinou-nos as musicas nessa viagem, que durou uma noite e perto de um dia inteiro.

Só depois de as ensaiarmos, é que ouvimos as ditas, num qualquer hotel no Lobito, e fizemos as correcções necessárias, horas antes de as tocarmos ao vivo, no Kalunga de Benguela.

Imaginem o thrill que nós sentíamos e a resposta daquele publico, virgem, ao ouvirem em primeira mão estes temas. Muita daquela gente, nem sabia o que eram os Beatles, mas a musica deles fulminou-os como um raio divino e mudou a vida de muitas almas..... as nossas incluídas.

Sobre a Burns Black Bison, foi construída por um english man de seu nome Jim Burns e obedecia a algumas caracteristicas, sugeridas pelo Hank Marvin, dos Shadows.

Portanto ainda hoje, são instrumentos miticos e únicos, pois eram, nessa época, feitos á mão e sujeitas a um controle de qualidade muito rigoroso.

É engraçado que ainda há pouco fui jantar com um amigo angolano, José Maria Coelho que, sem saber destas escritas, a meio do jantar, me perguntou pela Burns em causa.

Imagina o impacto q essa guitarra causou, quando apareceu em 1964.

Colaboração de Vicky

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

06SET: ALINHAMENTO DO JANTAR-CONCERTO


O Filhote sugeriu que se publicasse o alinhamento do jantar-concerto de 06 de Setembro último. Acho boa ideia, só que, confesso, não apontei tudo.

José Almada, que amanhã, sábado, canta em Vila Nova de Cerveira, no Convento de S. Paio, interpretou "Perdigão Perdeu A Pena", "Não, Não, Não Me Estendas A Mão", "Balada Da Neve", "Hóspede", "Anda Madraço", "Cala Os Olhos Vagabundo" (1ª parte).

Daniel Bacelar, começou com "I Got A Woman", mas, claro, não esqueceu o seu Ricky Nelson ("Lonesome Town", "I Got A Feeling", "Travelin' Man" e "Hello Mary Lou"), nem os seus próprios originais ("Fui Louco Por Ti" e "Nunca"), e ainda cantou "Raining In My Heart" e "I'm Walking", mas esquivou-se à "Marcianita", com a desculpa de que a canção não estava ensaiada.

A questão é que Daniel Bacelar não morre de amores por "Marcianita" e foi rigorosamente por isso que os seus fãs tão insistentemente pediram a canção, mas sem êxito. Duro de roer, o gajo!

A torrente de Vicky no palco incluiu "Blackbird", "Yesterday", "Nowhere Man", "Can't Buy Me Love", "One After 909", "Rock Around The Clock/When The Saints/Alecrim", "Blue Suede Shoes", "Great Balls Of Fire", "A Hard Day's Night" e um merengue, cujo título desconheço, mas que fez levantar toda a gente para dançar (José Pino parecia o Carlos Santana).

Veio depois "A Whiter Shade Of Pale", "Roadhouse Blues" e um qualquer desvario instrumental para o filhote do Nuno dançar.

Regressou depois José Almada para "Vento Suão", "Oh Pastor Que Choras", "E A Ovelha Bale, Bale", "Ah Se Um Dia O Pedro Louco", "Os Anjos Cantam", "Homenagem" e "Hóspede" (2ª parte).

O baile foi a desbunda...

"'Til There Was You", "Boys", "Twist And Shout", "You Really Got Me", "Unchained Melody",
"Route 66", "Satisfaction", "House Of The Rising Sun", "Dock Of The Bay", "Unchained Melody", "To Love Somebody", "Proud Mary", e "Smoke On The Water", esta última só tocada, sabe-se lá porquê...

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

BEATLES E BADEN POWELL


O nosso cérebro tem coisas estranhas, faz associações automáticas, a memória regista factos e relaciona-os de uma forma que nós não controlamos.

Vem isto a propósito deste "Beatles Rarities" e de uma música em especial, o "This Boy", quando o Vicky interpretou esta música no jantar de 6 de setembro, a memória disparou e relembrou-me algo que estaria adormecido.

Este LP, para quem não sabe, é constituído por 17 músicas que são consideradas "raridades", porque apenas tinham sido editadas em singles como lados B ou EP. Portanto, na época, eram músicas que eu nunca tinha ouvido e que só associava mesmo a este disco.

Comprei-o mais ou menos na época em que foi editado, 78 ou 79, tinha eu 12/13 anos. E na altura os LPs eram mesmo peças que se ouviam do princípio ao fim, colocava-se a agulha no início, quando acabava o lado A virava-se para o B, e ouvia-se tudo de enfiada, até porque era pouco prático ouvir as musicas isoladamente.

Calhou que nessa época era eu um Escoteiro entusiasmado e, ao mesmo tempo que comprei o LP, comecei a ler a biografia do fundador do Escotismo, "Baden Powell Cidadão do Mundo", como está visto, enquanto lia um ouvia o outro.

E a partir daí sempre que ouço uma das músicas que fazem parte deste LP, associo primeiro ao Baden Powell e só depois aos Beatles. Já nem me lembrava deste facto, até começar a ouvir os primeiros acordes do "This Boy" pelo Vicky & Sons.

Na contracapa deste LP existe uma frase engraçada, pois refere-se ao "I'll Get You" como sendo a raridade mais vendida do mundo, alguém adivinha porquê ?

Colaboração de Paulo Bastos

domingo, 7 de setembro de 2008