Mostrar mensagens com a etiqueta Cinema Alvalade. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Cinema Alvalade. Mostrar todas as mensagens
domingo, 31 de julho de 2016
A CASA MALDITA
Cinema Alvalade (Lisboa), 31 de Julho de 1964
"A Casa Maldita" (The Hauting), de Robert Wise, com Julie Harris e Claire Bloom.
terça-feira, 24 de novembro de 2015
CINEMA ALVALADE
"Dracula 72", de Alan Gibson, com Christopher Lee, Peter Cushing e Marsha Hunt, cinema Alvalade (Lisboa), 24 de Novembro de 1972.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
CINEMA ALVALADE
Da autoria dos arquitectos Filipe Figueiredo e Lima Franco, o cinema Alvalade, em Lisboa, com capacidade para 1.580 pessoas, foi inaugurado no dia 08 de Dezembro de 1953 com o filme brasileiro "O Cangaceiro", de Lima Barreto (obrigado, Rato).
Em 2009, deu lugar à Hollywood Residence.
No início dos anos 70, o cinema acolheu concertos de rock nomeadamente uma "actuação histórica", segundo a revista Blitz, dos alemães Embrugo.
No espaço, vi um grupo soviético, Séc. XX, no dia 23 de Janeiro de 1988 e os Sigue Sigue Spotnick no dia 08 de Julho de 1989.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
"SEMENTES DE VIOLÊNCIA"

O filme "Sementes de Violência" ("Blackboard Jungle", Richard Brooks, 1955), considerado o motor de arranque do rock em Portugal, estreou-se em simultâneo nos cinemas S. Luiz e Alvalade, em Lisboa, faz hoje 55 anos!
O filme esteve em cartaz nos dois cinemas até ao dia 16 de Dezembro de 1955, inclusivé.
Mereceu do "Diário Popular", de 30 Novembro, a seguinte crítica:
A atmosfera de interesse criada à volta deste filme com a recordação do incidente diplomático que ele originou na Bienal de Veneza, deu à estreia de ontem uma expectativa que, na realidade, não foi iludida, pois o público que aplaudiu, no final, viu um bom espectáculo de cinema. "Sementes de Violência" ("Blackboard Jungle") é um filme corajoso e duro. O problema (comum a todos os países que viveram a guerra, mas mais sensível na América) da delinquência infantil, bem explicado por um dos personagens quando diz "os rapazes criaram-se de qualquer maneira, com os pais na guerra e as mães nas fábricas", é tratado com o vigor de um libelo e a enternecedora emoção de uma mensagem de esperança: a de que os jovens só são maus quando não se compreendem os seus problemas e não se coaduna a sua educação com o objectivo de fazer sobressair os seus sentimentos puros e de os afastar das más influências. O filme serve também para exaltar a missão dos professores, mal pagos em toda a parte, até na grande e rica república americana. Filme de tese, "Sementes de Violência" adquire, no entanto, tal intensidade dramática que o espectador é subjugado pelo desenvolvimento da acção de princípio a fim. A realização, de Richard Brooks, é notável. Sem sobressaltos, sem artifícios, a história é contada com uma violência extraordinária, mas com uma emoção sempre presente em todas as imagens. A interpretação de Glenn Ford é bem um exemplo de como deve representar-se em Cinema. Mas o numeroso grupo de actores que o acompanha é outro dos muitos motivos de êxito. É também de assinalar, com relevo, a adaptação musical, em que figuram algumas belas canções , muito bem tocadas e cantadas. Bons complementos. Um programa que se recomenda.
Três semanas depois, o mesmo "Diário Popular" publicou no dia 19 de Dezembro uma pequena notícia:
As músicas de "Blackboard Jungle" ("Sementes de Violência") causaram um delírio junto dos apreciadores da música moderna. A tal ponto, que a primeira remessa para Portugal é da ordem dos 1.500 discos e que já se encontra vendida mesmo antes de chegar. Trata-se de "Rock Around The Clock" (gravação Decca), "Invention For Guitar And Trumpet" (gravação Capitol) e "The Jazz Me Blues" (gravação Columbia).
O filme esteve em cartaz nos dois cinemas até ao dia 16 de Dezembro de 1955, inclusivé.
Mereceu do "Diário Popular", de 30 Novembro, a seguinte crítica:
A atmosfera de interesse criada à volta deste filme com a recordação do incidente diplomático que ele originou na Bienal de Veneza, deu à estreia de ontem uma expectativa que, na realidade, não foi iludida, pois o público que aplaudiu, no final, viu um bom espectáculo de cinema. "Sementes de Violência" ("Blackboard Jungle") é um filme corajoso e duro. O problema (comum a todos os países que viveram a guerra, mas mais sensível na América) da delinquência infantil, bem explicado por um dos personagens quando diz "os rapazes criaram-se de qualquer maneira, com os pais na guerra e as mães nas fábricas", é tratado com o vigor de um libelo e a enternecedora emoção de uma mensagem de esperança: a de que os jovens só são maus quando não se compreendem os seus problemas e não se coaduna a sua educação com o objectivo de fazer sobressair os seus sentimentos puros e de os afastar das más influências. O filme serve também para exaltar a missão dos professores, mal pagos em toda a parte, até na grande e rica república americana. Filme de tese, "Sementes de Violência" adquire, no entanto, tal intensidade dramática que o espectador é subjugado pelo desenvolvimento da acção de princípio a fim. A realização, de Richard Brooks, é notável. Sem sobressaltos, sem artifícios, a história é contada com uma violência extraordinária, mas com uma emoção sempre presente em todas as imagens. A interpretação de Glenn Ford é bem um exemplo de como deve representar-se em Cinema. Mas o numeroso grupo de actores que o acompanha é outro dos muitos motivos de êxito. É também de assinalar, com relevo, a adaptação musical, em que figuram algumas belas canções , muito bem tocadas e cantadas. Bons complementos. Um programa que se recomenda.
Três semanas depois, o mesmo "Diário Popular" publicou no dia 19 de Dezembro uma pequena notícia:
As músicas de "Blackboard Jungle" ("Sementes de Violência") causaram um delírio junto dos apreciadores da música moderna. A tal ponto, que a primeira remessa para Portugal é da ordem dos 1.500 discos e que já se encontra vendida mesmo antes de chegar. Trata-se de "Rock Around The Clock" (gravação Decca), "Invention For Guitar And Trumpet" (gravação Capitol) e "The Jazz Me Blues" (gravação Columbia).
Etiquetas:
50 anos de rock português,
Cinema,
Cinema Alvalade,
Cinema Sao Luiz
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
MELODY
sexta-feira, 8 de maio de 2009
RICHARD LESTER

Richard Lester é, como se sabe, o realizador dos principais filmes dos Beatles, "A Hard Day's Night" e "Help!".
Mas, pelos vistos, Teresa Lage viu outros filmes do mesmo realizador britânico como este "Os Três Mosqueteiros", estreado no cinema Alvalade, em Lisboa, no dia 28 de Fevereiro de 1975.
Mas, pelos vistos, Teresa Lage viu outros filmes do mesmo realizador britânico como este "Os Três Mosqueteiros", estreado no cinema Alvalade, em Lisboa, no dia 28 de Fevereiro de 1975.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
CINEMA ALVALADE
Subscrever:
Mensagens (Atom)