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segunda-feira, 28 de outubro de 2019
segunda-feira, 19 de março de 2018
POPOLOGIA HÁ 50 ANOS!
José Duarte (crítico de jazz), Manuel Jorge Veloso (músico e crítico de jazz), João Manuel Alexandre ("Em Órbita"), Ruben Tristão de Carvalho (jornalista).
Já aqui referi por mais do que uma vez o ciclo Popologia que a Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa organizou em Março de 1968 na Sociedade Nacional de Belas Artes.
Hoje fica o ensejo para uma fotografia com os moderadores do debate sobre a música pop, que foi ilustrado com "At The Zoo" (Simon and Garfunkel), "A Day In The Life", "Eleanor Rigby" e "She's Leaving Home" (Beatles), "Dedicated Follower Of Fashion" (Kinks), "I'm Gonna Get Me A Gun" e "Matthew And Son" (Cat Stevens), "Semi-Detached Suburban Mr. James" (Manfred Mann), "Somebody To Love" (Jefferson Airplane), "Soul Man" (Sam & Dave), "The Times They Are-A Changin'" e "With God On Our Side" (Bob Dylan), "Wear Your Love Like Heaven" (Donovan) e "A Whiter Shade Of Pale" (Procol Harum).
Segundo o "Diário de Lisboa", de 20 de Março de 1968, houve "boa recepção para a maioria das músicas ("With God On Our Side", de Bob Dylan, arrancou palmas) e muito interesse na assistência, que enchia por completo o vasto salão".
(bom, foi o que a Censura deixou passar)
(se bem repararem, por detrás das cabeças de João Manuel Alxandre e de Ruben Tristão de Carvalho está o cartaz de Manuel Castilho que já aqui o mostrei).
Hei-de voltar a este assunto, que me entusiasma.
Já aqui referi por mais do que uma vez o ciclo Popologia que a Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa organizou em Março de 1968 na Sociedade Nacional de Belas Artes.
Hoje fica o ensejo para uma fotografia com os moderadores do debate sobre a música pop, que foi ilustrado com "At The Zoo" (Simon and Garfunkel), "A Day In The Life", "Eleanor Rigby" e "She's Leaving Home" (Beatles), "Dedicated Follower Of Fashion" (Kinks), "I'm Gonna Get Me A Gun" e "Matthew And Son" (Cat Stevens), "Semi-Detached Suburban Mr. James" (Manfred Mann), "Somebody To Love" (Jefferson Airplane), "Soul Man" (Sam & Dave), "The Times They Are-A Changin'" e "With God On Our Side" (Bob Dylan), "Wear Your Love Like Heaven" (Donovan) e "A Whiter Shade Of Pale" (Procol Harum).
Segundo o "Diário de Lisboa", de 20 de Março de 1968, houve "boa recepção para a maioria das músicas ("With God On Our Side", de Bob Dylan, arrancou palmas) e muito interesse na assistência, que enchia por completo o vasto salão".
(bom, foi o que a Censura deixou passar)
(se bem repararem, por detrás das cabeças de João Manuel Alxandre e de Ruben Tristão de Carvalho está o cartaz de Manuel Castilho que já aqui o mostrei).
Hei-de voltar a este assunto, que me entusiasma.
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quinta-feira, 1 de junho de 2017
SGT PEPPER'S FAZ HOJE 50 ANOS!!!
“Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band" faz hoje 50 anos!
Considerado o melhor álbum de sempre da música pop, “Sgt. Pepper’s” foi editado na Grã-Bretanha no dia 1 de Junho de 1967, uma quinta-feira, o que também foi uma excepção.
No dia seguinte foi editado nos Estados Unidos e no dia 3 entrou directamente para o 1º lugar do top britânico da Melody Maker, graças aos milhares de cópias vendidas em avanço.
Segundo Mark Lewinsohn, que está a escrever uma extensíssima biografia dos Beatles em 4 volumes, o dia 1 de Junho de 1967 é “o dia mais celebrado da carreira dos Beatles”.
A Universal, actual detentora do catálogo dos Beatles, instituiu o dia de hoje como “Pepper Day”, com iniciativas várias, incluindo Portugal, com uma sessão no dia 05 de Junho na FNAC-Chiado (Lisboa), às 18H30.
Também não se sabe, com rigor, em que dia é que “Sgt Pepper’s", que começou a ser gravado a 24 de Novembro de 1966, foi lançado em Portugal. Não há informação oficial alguma sobre o assunto!
Sabe-se no entanto que foi entre 01 de Junho de 1967, edição inglesa, e 17 de Julho de 1967, dia em que comprei o meu exemplar (na imagem, ainda completo). A edição portuguesa só surgiu em 1977, 10 anos depois.
Em 1967, o programa "Em Órbita", do Rádio Clube Português, elegeu "Sgt. Peppers" como "obra máxima" do ano, distinção única.
O LP foi estreado mundialmente no dia 12 de Maio de 1967 na Radio London (pirata), antes mesmo de cópias do LP terem sido impressas.
Três dias depois, a 15, Paul McCartney encontra Linda Eastman, pela primeira vez, num concerto de Georgie Fame no Bag O'Nails.
No dia 19 de Maio, o LP foi apresentado à imprensa numa festa na casa londrina de Brian Epstein.
No dia 04 de Junho, Paul e Gorge ouvem Jimi Hendrix tocar ao vivo "Sgt. Pepper's" no Saville Theatre, em Londres, "Foi a maior honra", considerou McCartney.
E no dia 01 de Junho de 1987, no 20º aniversário da edição original, "Sgt Pepper's" foi editado pela primeira vez em CD.
Fontes: "Anthology", Hunter Davies, Derek Taylor, Mark Lewisohn, Beatles Book, Barry Miles, beatles.com, “A Day In The Life”, "All The Songs", "The Act You've Known For All These Years", entre muitas outras.
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quinta-feira, 22 de outubro de 2015
ROLLS ROCK
DA NOVA - 10.019 - edição portuguesa (1980)
FACE A
The Great Curve (Talking Heads) - China's Eternal (Tights) - The Boy With Perpetual Nervousness (Feelies) - Bombista (Corpo Diplomático) - 12 O'Clock High (Dirty Looks)
FACE B
Lovers Of Today (Pretenders) - Sometimes I (Plasmatics) - Hard Luck (Undertones) - (She's A) Runaround (Undertones) - Hey Little Child (Alex Chilton) - Drugs (Talking Heads)
Como é imediato para todos, este LP da NOVA/Rádio Comercial destina-se a marcar o ano de actividade radiofónica que a emissão do "Rolls Rock" manteve no FM estéreo da estação emissora mais ouvida no país.
O DUPLO R surgiu na sequência dum empenhamento do Director de Programas da RC - João David Nunes - em dar certos espaços do FM à espantosa explosão do rock criativo por todo o mundo e à crescente massa de auditores que este conseguia motivar.
O nome, que viria a proporcionar trocadilhos e brincadeiras como "Duplo R" e "...motor ao rubro" saiu do gabinete do próprio João David Nunes e ganhou o OK de todos os que se veriam envolvidos na sua difusão.
Para o abaixo-assinado era uma nova experiência de rock e auditório.
A "Rotação" ia a enterrar e uma outra hora de música dinâmica surgia numa emissora onde o dinamismo era celebrado e apoiado verdadeiramente.
Com uma opção firme pela qualidade da música a transmitir e uma escolha teimosa, para que a qualidade não se tornasse uma chatice, o Rolls Rock conseguiu, a uma hora tardia, segurar um auditório interessado e crítico, que nunca deixou de ter "palavra" no produto final que lhe chegava.
Afinal, nada mais do que formar divertindo, conclusão lógica do pensamento de Jorge Gil ("Em Órbia") que sempre acreditou e teimou na função especificamente pedagógica da passagem de música, desde que sujeita a critérios de qualidade.
Um ano de Rolls Rock foi para além duma vitória de equipa, a vitória da Rádio Rock em Portugal, um prolongamento activo e "pacificador" do que foi o efeito devastante da "velha" Rotação, Rock em Stock e do "Dois Pontos".
Os grupos que se integram neste LP, e que escolhemos como se duma emissão nossa se tratasse, são lapsos dum ano de som nocturno, onde até a esperança de crescimento do "rock português" se inclui.
Todos os que formaram o gigantesco "corpo activo" do Rolls Rock vão gostar.
Espero que todos mantenham o mesmo espírito crítico e a mesma vontade de intervenção.
António Sérgio
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
KIND OF GIRL
REPERTOIRE - REP 4985 - 2002
Ver alinhamento aqui.
Como é fácil de prever, inclui os êxitos e as canções mais conhecidas dos Zombies, um das minhas bandas preferidas dos anos 60.
Depois de "Revenge", dos Kinks, indicativo, "Kid Of Girl", aqui incluída, foi a primeira canção transmitida pelo mítico programa "Em Órbita", do Rádio Clube Português, nos anos 60.
terça-feira, 29 de setembro de 2015
JOÃO MANUEL ALEXANDRE
João Manuel Alexandre, um dos primeiros ideólogos do "Em Órbita", faleceu no dia 29 de Setembro de 1969, faz hoje, 46 anos, num choque de automóveis na Marginal, no Monte Estoril, entre o English-Bar e o Hotel Atlântico. Tinha 28 anos.
O condutor do segundo veículo, Manuel José Fragoso Garnel, médico em Santa Maria, 32 anos, viria falecer dois dias depois.
João Manuel Freitas Antunes Alexandre era licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa.
Em 1963 foi presidente da AAFDL (Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa), tendo sido alvo de um processo disciplinar imposto pela ditadura.
Na altura da morte era advogado e funcionário da Sociedade Central de Cervejas.
quarta-feira, 1 de abril de 2015
BEATLES, O PIOR DE 1969
É nossa firme convicção, sem pretendermos fazer disso um axioma, que, para além da personalidade de um criador ou do conjunto da sua obra, há que saber distinguir, de per si, a validade de cada exemplo dessa actividade criadora, aplaudindo os que o merecem, denunciando aqueles que não passam de exploração aletória de uma popularidade conquistada embora a golpes de génio. Com efeito, só através duma atitude apreciativa livre e desinibida se poderá com relativa tranquilidade proceder à separação criteriosa do trigo e do joio.
Para a escolha da pior gravação do ano de 1969, de entre um número inquietante de produções perigosamente más (perigosamente pelo impacto fácil e imediato que obtém junto de espíritos pouco esclarecidos), foi nossa preocupação apenas considerar aquelas que, partindo de nomes com responsabilidades criadas e assentes em sólidos pilares de talento e seriedade, por esse mesmo facto se salientam e se revestem de maior gravidade.
E assim deparámos com uma que logo nos chocou pelo que representa de cabotinismo gratuito, de exploração malsã da enorme divulgação que o nome dos responsáveis necessariamente facilita.
À pobreza confrangedora duma melodia repetitiva no mau sentido justapôs-se uma lírica em que a ironia saudável e a crítica esclarecida cedem o lugar a uma manifestação negativa de abdicação, de derrota e de desencanto.
Esta atitude de fria maquinação, ao assumir um carácter de pedantismo inconsequente da parte de personalidades cujo mais autêntico valor residia na capacidade de criarem músicas e líricas acima de tudo belas e ricas de conteúdo, levou-nos a resistir ao apelo aliciante que, para esta escolha, representavam para nós gravações como “Dizzy”, de um Tommy Roe, “Sugar Sugar”, de uns Archies.
Desses, nada nos surpreende, porque nada deles se esperava.
Não é esse o caso dos Beatles.
Justifica-se assim a escolha de “The Ballad Of John And Yoko” como a pior gravação de 1969.
Em Órbita, 1969 (cortesia de Vítor Soares)
EM ÓRBITA: 50 ANOS!
"Em Órbita", do Rádio Clube Português, o melhor programa de rádio de sempre (e contra mim falo que tive vários), foi para o ar pela primeira vez faz hoje 50 anos!
Parece mentira, mas não é!
A sua primeira fase - a que mais aprecio - tinha indicativo dos Kinks, "Revenge", e a voz de Cândido Mota.
O seu grande patrão foi João Manuel Alexandre, precocemente desaparecido, mas outros enormes nomes houve como Jorge Gil, que levou o programa à outrance com uma fase inteiramente dedicada à música barroca, Pedro Albergaria, Manuel Violante e vozes como as de Pedro Castelo e João David Nunes.
O Quarteto 1111 dedicou o seu primeiro LP a João Manuel Alexandre, como prova de reconhecimento pela passagem de "A Lenda de El Rei D. Sebastião" no programa.
sábado, 28 de fevereiro de 2015
GREATEST HITS
CBS - S 69003 - edição portuguesa (1972)
FACE 1
Mrs. Robinson – For Emily, Whenever I May Find Her – The Boxer – The 59th Street Bridge Song (Feelin’ Groovy) – The Sound of Silence – I Am a Rock – Scarborough Fair/Canticle
FACE 2
Homeward Bound – Bridge of Troubled Water – America – Kathy’s Song – El Condor Pasa (If I Could) – Bookends - Cecilia
À cata de uma opinião do Country Joe McDonald sobre a Joan Baez, para utilizar num texto que há-de escrever um destes dias aqui para o kioske, acabou por encontrar uma lista do que o "Em Órbita" entendeu destacar do longínquo, e inesquecível, ano de 1968.
Os olhos caíram-lhe no 13º single que o "Em Órbita" escolheu:
Old Friends/Bookends
Uma balada maravilhosa que fala de gente envelhecida, de gente marginal que não tem voz num mundo que os ultrapassou, de irreversibilidade terrível que representa a marcha do tempo. Um tema onde uma ternura incontida e um realismo sincero e brando, que conta verdades para não dar achegas aos desenganos.
E se ele disser que os olhos humedeceram, que foi de imediato pôr o "Greatest Hits" (edição portuguesa de 1972) a rodar, sim, porque o "Bookends" vinil foi à praia, pela mão de alguém, e não regressou.
Mas se quiserem olhar a capa, o João Pinheiro de Almeida já tratou disso e até acrescentou:
Uma dos mais fascinantes álbuns da música popular anglo-saxónica.
Velhos amigos, companheiros de Inverno, um banco de jardim no parque, um jornal sobre a relva, a pergunta se daqui anos, rigorosamente 70, se encontrarão, silenciosamente, partilhando os mesmos receios, o tempo que foi um tempo de inocência, um tempo de confidências, tanto tempo, uma fotografia que guarda essas recordações e que foi tudo o que ficou.
Colaboração de Gin-Tonic
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
REVENGE
PRT - NPL 18096 - reedição britânica
Side 1
Cadillac (E. McDaniel) - Bald Headed Woman (Talmy) - Revenge (Davies/Page) - Too Much Monkey Business (Berry) - I've Been Driving On Bald Mountain (Talmy) - Stop Your Sobbing (Ray Davies) - Got Love If You Wan't It (Moore)
Side 2
Beautiful Delilah (Berry) - So Mistifying (Ray Davies) - Just Can't Go To Sleep (Ray Davies) - Long Tall Shorty (Covey/Abramson) - I Took My Baby Home (Ray Davies) - I'm A Lover Not A Fighter (Miller) - You Really Got Me (Ray Davies)
O instrumental "Revenge" foi o primeiro indicativo do programa de rádio do RCP "Em Órbita" em 1965.
"You Really Got Me" é tida como a primeira música heavy.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
BOP DOO-WOPP
ATLANTIC - 756 78-1233-1 - edição portuguesa (1984)
Side One
Route 66 – Jeannine – My Cat Fell In The Well (Well! Well! Well!) – The Duke Of Dubuque – How High The Moon
Side Two
Baby Come Back To Me (The Morse Code Of Love) – Safronia B – Heart’s Desire – That’s The Way It Goes – Unchained Melody
Nos tempos maravilhosos das rádios pirata, havia muita merdice, mas também aconteceram excelentes projectos.
Um dos melhores locutores portugueses, Cândido Mota, o melhor apresentador do «Em Órbita» – «um programa feito por todos e dito por mim» - tinha um programa, aos domingos à tarde, na Telefonia de Lisboa, que, agora não lembra o nome, era mais de conversa do que de música.
Numa dessas tardes, lembra-se que era Verão, o Cândido Mota andou às voltas com «The Manhattan Transfer».
Ele que, como já disse, só os conhecia de nome e, no ouvido, tinha o registo de uma canção: «Chanson d’Amour», ficou, desde essa tarde de domingo, fã dos «The Manhattan Transfer», muito para aquém de saber porquê.
E, passado o tempo que já foi, continua sem saber o porquê.
Acontece-lhe muito…
Colaboração de Gin-Tonic
domingo, 23 de novembro de 2014
PAVILHÃO DOS DESPORTOS
Mais tarde seria reconstruído em Lisboa e chamado Palácio das Exposições. A sua abertura deu-se em 3 de Outubro de 1932 com a Grande Exposição Industrial Portuguesa.
Foi adaptado para eventos desportivos em 1946, tendo-se lá disputado o Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins em 1947 de que Portugal se sagrou campeão.
Em 1984, mudou o nome em homenagem ao atleta português Carlos Lopes.
Foi encerrado em 2003, mas reabre na Primavera de 2017, como Centro de Eventos da Associação de Turismo de Lisboa, que custeou a sua recuperação.
Nos anos 70 abriu as suas portas ao rock, onde vi, por exemplo, 10.000 Maniacs (14 de Outubro de 1989) e Hothouse Flowers (20 de Junho de 1993), depois de ter assistido, nos anos 60, a muitos jogos internacionais de hóquei em patins.
Mas muitos outros concertos ocorreram no Pavilhão, como, por exemplo, Pete Seeger (02 de Dezembro de 1983), documentado em disco, Nick Cave (1988), Vaya Con Dios (1990), Marillion, Jesus and Mary Chain, Van Morrison.
Os Delfins gravam em 1990 um concerto para a RTP e no mesmo ano a Sétima Legião gravou um DVD.
Em tempo, realizou-se também no local um Festival Ié-Ié.
O Pavilhão dos Desportos sempre foi utilizado pela Casa da Imprensa para os espectáculos de entrega dos seus Prémios:
14 de Fevereiro de 1963: Maria de Lourdes Resende, António Calvário, Jorge Machado, Trio Odemira, Eugénia Lima;
01 de Fevereiro de 1964: Simone de Oliveira, Rui de Mascarenhas, Trio Odemira;
03 de Abril de 1965: Simone de Oliveira, Tony de Matos, Conjunto Académico João Paulo;
04 de Março de 1967: Madalena Iglésias, Sérgio Borges, Rock's;
03 de Fevereiro de 1968: Antónia Tonich, Rui de Mascarenhas, Quarteto 1111, Em Órbita;
08 de Fevereiro de 1969: Lenita Gentil, Nicolau Breyner, Duo Ouro Negro, Carlos Paredes;
04 de Abril de 1970: Fernando Tordo, Manuel Freire, José Afonso.
Fontes: BLITZ, Wikipédia, "Casa da Imprensa - 100 Anos de História - 1905-2005", Afonso Serra e Mário Branco, Campo das Letras/Casa da Imprensa, 2006
quinta-feira, 10 de julho de 2014
EM ÓRBITA: OS MELHORES DE 1970
Segundo o aclamado programa "Ém Órbita", do Rádio Clube Português, foram estas as 15 melhores gravações de 1970:
01 - "Bridge Over Troubled Water" (Simon and Garfunkel): A melhor gravação de 1970, apaixonada revisão de valores, é o desenterrar solene de um quase perdido sentido de pureza. Um desenho simples, esboço não acabado, recusa do sentimento subvertido ao desencanto. Atmosfera de rigor sagrado, memória distante transportada pelo eco dos abismos do tempo, revoar de asas mortas rejuvenescidas no Abrigo do Absoluto. Reencontro de emoções esquecidas, "Bridge Over Troubled Water" é a melhor gravação de 1970;
02 - "Fire And Rain" (James Taylor): "Fire And Rain" é um dos mais encontrados temas dos últimos anos. Proposto num esquema de extrema simplicidade, é contudo uma gravação repleta de pormenores de interesse, donde se liberta a frescura do gesto espontâneo;
03 - "Almost Cut My Hair" (Crosby, Stills, Nash and Young);
04 - "The Way I Feel" (Fotheringay);
05 - "Sixty Years On" (Elton John);
06 - "Friends" (Led Zeppelin);
07 - "Curry Land" (Donovan);
08 - "Crazy Man Michael" (Fairport Convention);
09 - "With You There To Help Me" (Jethro Tull);
10 - "Make Me Smile" (Chicago);
11 - "The Only Living Boy In New York" (Simon and Garfunkel): Simon and Garfunkel têm dado às histórias de "Em Órbita" muitos dos seus mais significativos momentos. "The Only Living Boy In New York" renova em cada uma das suas imagens o universo singular e actuante de Paul Simon, um criador de excepção. Estamos em presença de duas figuras que constituem, de facto, o mais definitivo argumento de qualidade da música popular dos nossos dias;
12 - "Lucretia Mac Evil" (Blood, Sweat and Tears);
13 - "Peace Frog" (Doors);
14 - "The Game Is Over" (John Denver);
15 - "Nothing That I Didn't Know" (Procol Harum): os Procol Harum perdersam no ano transacto um dos mais fortes argumentos da sua personalidade aquando da saída de Matthew Fisher. A inclusão de "Nothing That I Didn't Know" no número das melhores gravações de 1970 é contudo o reconhecer das inegáveis qualidades de um grupo intransigente que não tem cedido aos caprichos da moda. Uma gravação que denuncia o rigor de um conjunto de músicos que tem vindo a explorar até à exaustão um estilo muito próprio.
Limitei-me a transcrever as opiniões que me pareceram mais relevantes.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
ON THE THRESHOLD OF A DREAM
DERAM - 530 662-5 - edição em CD (2008)
In The Beginning - Lovely To See You - Dear Diary - Send Me No Wine - To Share Our Love - So Deep Within You - Never Comes The Day - Lazy Day - Are You Sitting Comfortably - The Dream - Have You Heard Part 1 - The Voyage - Have You Heard Part 2
Terceiro melhor álbum de 1969, segundo o programa de rádio "Em Órbita", com 108 pontos.
Moody Blues - recriaram em 1969 o que tão brilhantemente souberam inventar em 1968.
"On The Threshold Of A Dream" é um álbum que denuncia o equilíbrio e a certeza atingidos por um grupo que explora até às suas últimas reservas as potencialidades criadoras dos seus elementos.
Dele se desprende a firme determinação de uma obra que, valendo por um todo, se desenvolve em ambiências e climas exóticos que nos conduzem até ao limiar de um sonho fantástico.in "Em Órbita", 1969
domingo, 7 de julho de 2013
A PIOR GRAVAÇÃO DE 1968
Com a escolha da pior, procura-se concretizar, se possível de forma eloquente, o que se nos afigura como negativo, inconsistente, artificioso.
Se a escolha recair numa gravação que tenha granjeado aceitação pública generalizada, o facto deverá ser entendido não como manifestação de interessantismo, mas como uma prova de que não nos interessa esse índice como factor determinante.
Para 1968, devemos confessá-lo, o campo de escolha revelou-se amplo e todavia uma em especial incomodou muito particularmente, sobretudo porque a seguir ao sucesso obtido veio um chorilho de gravações do mesmo género que serviu para dar novos argumentos aos defensores e municiadores do negativismo.
A gravação escolhida representa para todos quantos se quiserem dar ao trabalho de uma observação atenta ou uma comparação séria, um exemplo flagrante de uma realização que nada adianta, pelo contrário.
Musical e instrumentalmente medíocre e pouco imaginosa, a escolhida gravação atinge na sua parte lírica um delírio paternalista pretensioso e boçal que foi o argumento definitivo.
Lançada e promovida com todos os requintes de um "marketing" programado a competidores, a gravação que se aponta a dedo tem de ser chamada pelo nome próprio: o de um produto concebido para se vender com absoluta negligência de outras preocupações - como produto para se consumir, o seu lugar deverá ser o que é ocupado por artigos de idêntico fim económico: sabonetes, lâminas de barbear ou canetas esferográficas.
Para pior gravação do ano de 1968, doa a quem doer, escolheu-se "Young Girl", de Gary Pucket and the Union Gap.
Em Órbita
sábado, 6 de julho de 2013
ALERTA ESTÁ!
"Diário Popular", 07 de Junho de 1969
O programa de televisão, que nasceu dos programas de rádio (Rádio Voz de Lisboa), era apresentado pelos alferes milicianos Júlio Isidro e Vasco Mora e pelo furriel miliciano Nunes Fortes, além do primeiro-cabo miliciano Luís Cruz e Cândido Mota.
O programa destinava-se à confraternização de militares que servem a Pátria.
No programa de rádio colaborava o instruendo de fotocine Laureano Santos que foi também colaborador do "Em Órbita".
Vasco Mora foi dos Telstars.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
TWICE AS MUCH
WOODFORD MUSIC - WMCD 5640 - 1992
Sitting On A Fence (Jagger/Richard) - Hey Girl (John Phillips) - Listen (Dave Skinner/Andrew Rose) - True Story (Dave Skinner/Andrew Rose) - You're So Good For Me (Andrew Loog Oldham/Dave Skinner/Andrew Rose) - Green Circles (Steve Marriott/Ronnie Lane/Mick O'Sullivan) - Simplified (Dave Skinner/Andrew Rose) - Step Out Of Line (Dave Skinner/Andrew Rose) - Crystal Ball (Mort Shuman/Scott Fagan) - Help (Lennon/McCartney) - Happy Times (Dave Skinner/Andrew Rose) - Sha La La Lee (Mort Shuman/Kenny Lynch) - The Summer's Ending (Dave Skinner/Andrew Rose) - The Spinning Wheel (Dave Skinner/Andrew Rose)
Uma das bandas britânicas mais injustamente esquecidas! O "Em Órbita" adorava-os! E eu também!
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quarta-feira, 7 de março de 2012
RECEPÇÃO AOS CALOIROS
Carta de João Manuel Alexandre, um dos responsáveis pelo "Em Órbita", aqui na qualidade de dirigente da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, anunciando a realização no Espelho de Água, no dia 07 de Fevereiro (de 1964), do Baile de Recepção aos Caloiros, com o conjunto de Walter Behrend e o Quinteto Académico.
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domingo, 6 de novembro de 2011
JAMES PATRICK PAGE 01
ARCHIVE INTERNATIONAL PRODUCTIONS - AIP CD 1041 - 1990
Don't You Dig This Kinda Beat (Chris Ravel & the Ravers) - Sweet Little Baby (Zephyrs) - Roll Over Beethoven (Pat Wayne & the Beachcombers) - Somebody Told My Girl (Carter-Lewis & the Southerners) - My Baby Left Me (Dave Berry & the Cruisers) - Once In A While (Brook) - Money Honey/That's Alright (Mickie MOst & the Gear) - I Just Can't Go To Sleep (Sneekers) - A Certain Girl/Leave My Kitten Alone (First Gear) - How Do You Feel (Primitives) - Zoom, Widge And Wag (Bobbie Graham) - She Just Satisfies/Keep Movin' (Jimmy Page) - Night Comes Down (Mickey Finn) - Little By Little (Pickwicks) - Surprise, Surprise (Lulu & the Luvvers), Liitle Games (Yardbirds) - Most Likely You'll Go Your Way (Yardbirds) - Dazed And Confused (Jake Holmes)
Não sendo um grande fã dos Led Zeppelin, sou porém fascinado pela figura de Jimmy Page.
E já tive a subida honra de o entrevistar (Paris, 15 de Outubro de 1994) - altura em que me ensinou a trabalhar com o mini-disc, então uma novidade - e de o ver mais do que uma vez ao vivo!
É inacreditável, mas Jimmy Page - ao longo de uns 50 anos de carreira - tem apenas um único single creditado somente a si próprio, de 1965, "She Just Satisfies/Keep Movin'".
Curiosamente, "She Just Satisfies" é a versão vocal de "Revenge", dos Kinks", instrumental que foi, esporadicamente, indicativo de "Ready, Steady, Go" (versão Ray MacVay), e, em Portugal, do emblemático programa do Rádio Cluble Português, "Em Órbita".
O próprio diz que "She Just Satisfies" é uma vingança sua ao que Ray Davies fez com "Revenge".
Já na entrevista de 1994, Jimmy Page disse-me que não se lembrava de todas as gravações em que participara, mas como estávamos em Paris, lembrava-se dos franceses, como Johnny Hallyday.
domingo, 5 de setembro de 2010
CATCH US IF YOU CAN
Um clássico, já de culto, dos anos 60, de John Boorman, com Dave Clark Five e a sua música.
Em Portugal, o "Em Órbita", a dada altura, terminava os seus programas com a canção "Catch Us If You Can", parodiando assim a concorrência.
Em Portugal, o "Em Órbita", a dada altura, terminava os seus programas com a canção "Catch Us If You Can", parodiando assim a concorrência.
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