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domingo, 27 de outubro de 2013
LOU REED MORREU HOJE
Lou Reed morreu hoje nos Estados Unidos, tinha 71 anos.
Em Abril último tinha sido sujeito a um transplante do fígado, após o que disse que estava "mais forte".
Era casado com Laurie Anderson.
Nunca fui grande fá da carreira a solo de Lou Reed, mas este álbum, "Transformer", de 1972, está no meu Top 10 de álbuns preferidos.
"Vicious", "Perfect Day", "Walk On The Wild Side", "Satellite Of Love" são canções bem inspiradas.
domingo, 20 de julho de 2008
WALK ON THE WILD SIDE
Apesar de tudo o que se diz e se escreve sobre o personagem, tive a sorte de um dia ser um dos raros a encontrar um Lou Reed bastante simpático, em plena forma e encantado da vida em falar com um jornalista de Coimbra!
Penso que tão depressa não esquecerá esse concerto, realizado há já alguns anos na Sereia, um dos pontos mais românticos da bela Lusa Atenas.
Ao longo da nossa conversa, não se cansou de evocar o feeling que sentiu nessa noite e de me questionar sobre o Fado de Coimbra.
Falámos imenso também, como é óbvio, dos Velvet Underground, do universo cultural existente em Nova Iorque criado à volta de Andy Warhol, das suas aventuras com David Bowie, de Nico e das novas tecnologias.
Três dias mais tarde, Lou Reed iria actuar em Reykjavik na Islândia. Perguntou-me se já lá tinha ido e o que haveria de interessante por fazer naquelas paragens.
Disse-lhe que fosse bater à porta da Bjork!!! Respondeu-me que não podia com essa fulana!!!!Chega mesmo a ser alérgico à voz!!
Aconselhei-o então a dar umas voltas de cavalo através das magníficas paisagens rurais, à volta dos geysers e a ideia seduziu-o.
Estava há muito avisado de que não haveria autorização para fotos durante o concerto! Todos os jornalistas sabem que o fulano é um grande chato na matéria.
Porém, aquela tarde, que passámos juntos no bar do Hotel Europa de Horbourg-Wihr (a 300 metros de minha casa) contribuiu para conhecer um Lou Reed bastante aberto, completamente diferente da imagem que ele veicula e assim obter o famoso photopass, que me permitiu fotografá-lo durante todo o concerto.
Um enorme privilégio. "Just A Perfect Day"! No final da entrevista e como podem vêr na foto, Lou Reed, ícone de toda uma geração gay pride, esquivou um beijo furtivo comigo!!! Tentando imitar o que Madonna fizera com Britney Spears!! Porra! Fiquei assustadissimo. Ao vêr o meu espanto, lança-me "don't be afraid, take a walk on the wild side"!!!
Profissão perigosa, não acham?
Colaboração de José Oliveira
Penso que tão depressa não esquecerá esse concerto, realizado há já alguns anos na Sereia, um dos pontos mais românticos da bela Lusa Atenas.
Ao longo da nossa conversa, não se cansou de evocar o feeling que sentiu nessa noite e de me questionar sobre o Fado de Coimbra.
Falámos imenso também, como é óbvio, dos Velvet Underground, do universo cultural existente em Nova Iorque criado à volta de Andy Warhol, das suas aventuras com David Bowie, de Nico e das novas tecnologias.
Três dias mais tarde, Lou Reed iria actuar em Reykjavik na Islândia. Perguntou-me se já lá tinha ido e o que haveria de interessante por fazer naquelas paragens.
Disse-lhe que fosse bater à porta da Bjork!!! Respondeu-me que não podia com essa fulana!!!!Chega mesmo a ser alérgico à voz!!
Aconselhei-o então a dar umas voltas de cavalo através das magníficas paisagens rurais, à volta dos geysers e a ideia seduziu-o.
Estava há muito avisado de que não haveria autorização para fotos durante o concerto! Todos os jornalistas sabem que o fulano é um grande chato na matéria.
Porém, aquela tarde, que passámos juntos no bar do Hotel Europa de Horbourg-Wihr (a 300 metros de minha casa) contribuiu para conhecer um Lou Reed bastante aberto, completamente diferente da imagem que ele veicula e assim obter o famoso photopass, que me permitiu fotografá-lo durante todo o concerto.
Um enorme privilégio. "Just A Perfect Day"! No final da entrevista e como podem vêr na foto, Lou Reed, ícone de toda uma geração gay pride, esquivou um beijo furtivo comigo!!! Tentando imitar o que Madonna fizera com Britney Spears!! Porra! Fiquei assustadissimo. Ao vêr o meu espanto, lança-me "don't be afraid, take a walk on the wild side"!!!
Profissão perigosa, não acham?
Colaboração de José Oliveira
ROCK AND ROLL!!!
Sou um fã moderado de Lou Reed. Gostei (e gosto) dos Velvet Underground, mas não da sua reunião post-mortem, acho "Transformer" um dos mais importantes álbuns do rock, tenho algum apreço por "New York" e "Songs For Drella" (com John Cale).
Nem sequer conheço muito bem "Berlin", a base do concerto que se realizou esta noite (dia 19 de Julho) no Campo Pequeno, em Lisboa.
Mas após duas horas e um quarto de espectáculo, saí dos curros verdadeiramente siderado.
Só em palco estavam 27 músicos! Imaginem o que é alojar e alimentar toda aquela gente, quanto mais pô-los a tocar e a cantar todos ao mesmo tempo.
Não houve uma única falha e Lou Reed, 66 anos, alto e magro, elegante, diria mesmo, agarra-se à guitarra e ao rock qual teenager.
Não deixa de ser bizarro: o próprio Lou Reed cultiva uma imagem de austeridade, anti-vedeta, mítico, de uma certa antipatia até (são famosas as suas diatribes contra jornalistas), mas o palco transforma-o.
Foi vê-lo de guitarra em punho, a bater o pé, a entregar-se de alma e coração a duelos de guitarra com os seus companheiros. Que surpresa! Que brilhantismo!
Para dizer a verdade, só reconheci "Satellite Of Love", já no encore, mas não deixei de apreciar de forma bastante positiva o desempenho em palco.
Numa semana, vi três monstros-sagrados do rock: Lou Reed (66 anos), Neil Young (63 anos) e Bob Dylan (67 anos), doses inusitadas de rock. No conjunto, 196 anos!
É preciso dizer mais?
Foto de Teresa Lage (sim, sabemos que é longe e escura, mas foi o que se arranjou!)
Mas após duas horas e um quarto de espectáculo, saí dos curros verdadeiramente siderado.
Só em palco estavam 27 músicos! Imaginem o que é alojar e alimentar toda aquela gente, quanto mais pô-los a tocar e a cantar todos ao mesmo tempo.
Não houve uma única falha e Lou Reed, 66 anos, alto e magro, elegante, diria mesmo, agarra-se à guitarra e ao rock qual teenager.
Não deixa de ser bizarro: o próprio Lou Reed cultiva uma imagem de austeridade, anti-vedeta, mítico, de uma certa antipatia até (são famosas as suas diatribes contra jornalistas), mas o palco transforma-o.
Foi vê-lo de guitarra em punho, a bater o pé, a entregar-se de alma e coração a duelos de guitarra com os seus companheiros. Que surpresa! Que brilhantismo!
Para dizer a verdade, só reconheci "Satellite Of Love", já no encore, mas não deixei de apreciar de forma bastante positiva o desempenho em palco.
Numa semana, vi três monstros-sagrados do rock: Lou Reed (66 anos), Neil Young (63 anos) e Bob Dylan (67 anos), doses inusitadas de rock. No conjunto, 196 anos!
É preciso dizer mais?
Foto de Teresa Lage (sim, sabemos que é longe e escura, mas foi o que se arranjou!)
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