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O ex-secretário de administração penitenciária Nagashi Furukawa declarou à Folha de S. Paulo que o secretário de Segurança Pública de São Paulo Saulo Castro quis negociar com o PCC. O que todo mundo sabia, mas sem alguém de dentro que falasse.
Para ele, a crise do PCC teria sido evitada se, em 2001, tivesse havido acordo com a facção. Porém, a culpa da crise atual não é de Alckmin, mas de Cláudio Lembo, porque "quando há comando, não existe muito problema de divergência dos componentes da equipe", o que não ocorre atualmente. Claro que ele reduziu a crise de segurança ao desentendimento dele com Saulo, com quem diz não ter problemas, apesar das declarações de que Furukawa teria "despirocado". A entrevista mostra lealdade ao ex-governador e uma justificativa para a situação atual.
Nada que se compare às declarações de Lembo sobre a elite branca, má e perversa.
2 comentários:
Quer dizer que o cara diz publicamente que o governo do Estado deveria ter feito acordo com a bandidada em 2001, como se isso fosse a coisa mais normal do mundo?!?
E que a culpa do Lembo, então, é a de não ter prosseguido com as relações de "boa vizinhança" com os criminosos?!? E ninguém fala nada?!?
Se fosse uma gestão petista, já tava na capa da Veja:
"GOVERNO BANDIDO: depois de Fidel, MST, Chávez e Morales, PT admite acordo com PCC"
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