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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Equipe Motorpower está treinando em Tarumã com os MRX #4 e #27 na tarde desta terça

MRX #27 Nissan V6 e #4 Opel 16v turbo treinam em Tarumã

Grande expectativa: dois dos carros sobre os quais paira grande curiosidade sobre desempenho estão treinando neste momento (final de tarde de terça, 04/12), no Autódromo de Tarumã.

Trata-se da equipe Motorpower, do renomado preparador Jorge Martinewski, com o MRX #27 com inédito motor Nissan V6 e o #4 Opel 16v, agora turbinado! São candidatos a baixarem de 1:00 o tempo de volta em Tarumã.

Se conseguirmos maiores informações sobre este treino, divulgaremos.

Foto: Junior Azeredo

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Pneus NA Carrera foram testados novamente para o Gaúcho de Endurance

Protótipo MRX #4 foi a viatura de teste







 Os pneus de competição argentinos NA Carrera, distribuídos no Brasil pelo Jhonny Bonilla, foram testados novamente para verificação do seu desempenho em protótipos do Campeonato Gaúcho de Endurance.

No teste anterior, provavelmente acentuado devido ao forte calor, tinha sido verificado desgaste excessivo. Nesta nova tentativa, realizada hoje em Tarumã, o protótipo MRX #4 Opel 16v, pilotado por Felipe Bertuol e com a supervisão do Eng. Jorge Martinewski e Evandro Flesch, preparadores do carro, foram feitos outros testes de setup.

Leia, abaixo, o relato de Bonilla, recheado de informações técnicas:

"Relatório de teste realizado no dia 11 de Abril 2012 :
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Autódromo Internacional de Tarumã
Temperatura ambiente média 30°
Pista entre 30° a 48° durante o teste .

Piloto : Felipe Bertuol
Carro : Protótipo 16v Aspirado
Eng° Responsavel – Martinewski e Evandro


Acerto do Carro :

Antes de passar as informações gostaria de passar um relato do acontecido em um teste anterior a este que foi realizado em fevereiro deste ano , ele aconteceu também em Tarumã , esta pista foi a escolhida por se tratar da pista mais exigente para os pneus de competição , pelo relato das equipes os pneus tem que ser testados em Tarumã, pois a alta velocidade média , aliada a curvas de permanência muito longas como a 1 a 2 , o laço, faz com quê os pneus sejam exigidos ao máximo.

No primeiro teste de Fevereiro a pista estava com mais de 50° aliado a temperatura ambiente de 35° , aquele dia foi bastante atípico pois estava muito quente , mesmo assim fomos para a pista com um acerto digamos intermediario ao recomendado pela NA CARRERA , estes pneus são de construção Diagonal , não são Radiais como os que os pilotos estão acostumados , o acerto e bem diferente de um tipo para o outro .



Desta forma a equipe optou por seguir algumas recomendações como a retirada da cambagem das rodas , em um percentual médio do ideal , desta forma o piloto iria se acostumando com o novo set-up , andamos algumas voltas sempre virando na casa de 1.06,000, começamos a notar um aquecimento muito grande no pneu dianteiro direito, o mais exigido em tarumã , o piloto saiu mais algumas

vezes tentado pegar o jeito com estes pneus e chegou a virar várias voltas no mesmo tempo , quando chegamos na volta 20 tivemos que encerrar o teste pois o pneu dianteiro direito tinha criado uma bolha na parte interna , ele chegou a ter 120° de temperatura o que não é o normal, pela recomendação da fábrica o pneus deve andar a no máximo 110° com alguns picos de 115° , bom neste momento se começou a trabalhar com a fábrica para seguir a procura das soluções , também quero resaltar o trabalho de empenho e dedicação da Equipe Martinewski que procurou prontamente achar os motivos e soluções para resolver o problema da elevada temperatura .

Bom ,começamos algumas trocas de informações , e se chegou a algumas conclusões que poderiam melhorar o desempenho do conjunto , a retirada mais acentuada da cambagem foi a principal , aliada a configuração das molas dianteiras que foram amolecidas de 1000 para 800 , desta forma o carro ficou mais mole , fazendo com que os pneus trabalhassem mais , no primeiro teste o carro estava mais duro e a frente arrastava muito , mais uma atitude foi a de sair com uma libragem mais baixa , desta forma a temperatura interna não sobe tanto , bom logo abaixo vou relacionar os tempos de pista e alguns acertos do dia para que acompanhem o trabalho que fizemos , também em anexo algumas fotografias que mostram como chegaram os pneus após 58 voltas , podemos notar que neste momento teríamos que trocar o dianteiro direito , o resto ainda estava muito inteiro .


Acerto do Carro :

Cambagem
DE 1,5° DD 1,6°

TE 0,9° TD 1,3°

Divergência - D ¨0¨

T 0,5 mm

Molas - 800 - 800 -

Libras -
DE 18 DD 17
TE 18 TD 17

1) Aquecimento
2) 1.10,70
3) 1.06,87
4) 1.06,59
5) BOX

Chegou com :
DE - 73° 67° 76° (22LB) DD- 60° 81° 84° (22LB)
TE - 64° 84° 86° (22LB) TD- 74° 84° 89° (26LB)

Voltamos a sair com :

Dianteiras 21 LB
Traseiras 20 LB

6) 1.07,72
7) 1.06,80
8) 1.06,50
9) 1.06,58
10) 1.06,30
11) 1.06,30
12) 1.06,28
13) BOX

Chegou com :

DE - 75° 87° 81° (23LB) DD - 102° 105° 84° (24LB)
TE - 60° 78° 84° (22LB) TD - 93° 83° 85° (23LB)

Neste momento foi retirada a barra traseira para experimentar !

Os Pneus quentes foram calibrados para D 21LB e T 20LB

14) Aquecimento
15) 1.06,07
16) 1.06,17
17) 1.06,00
18) 1.05,47 (Melhor Volta do Dia)
19) 1.05,70
20) 1.05,90
21) BOX

Chegou com :

DE - 76° 87° 87° (22LB) DD - 100° 106° 101° (23LB)
TE - 84° 86° 100° (23LB) TD - 105° 98° 100° (23LB)

Nova saída foi calibrado para D- 18 T- 19

22) Aquecimento
23) 1.06,80
24) 1.06,17
25) 1.05,67
26) 1.06,01
27) BOX – Parada para reabastecimeto

Saiu com 20LB x 4

28) Aquecimento
29) 1.07,57
30) 1.06,60
31) 1.06,28
32) 1.06,65
33) 1.06,40
34) 1.06,30
35) 1.06,35
36) 1.07,14
37) 1.06,40
38) 1.06,70
39) 1.06,80
40) 1.06,18
41) 1.05,99
42) 1.06,00
43) 1.06,10
44) 1.06,34
45) 1.06,17
46) 1.05,90
47) BOX

Chegou Com :

DE - 72° 86° 85° (20LB) DD - 90° 101° 93° (21LB)
TE - 80° 88° 88° (20LB) TD - 97° 94° 89° (20LB)

Ultima saída do treino :

D- 19LB x 2
T- 20 LB x 2

48) Aquecimento
49) 1.06,20
50) 1.05,79
51) 1.05,90
52) 1.05,95
53) 1.06,20
54) 1.06,60
55) 1.06,20
56) 1.06,30
57) 1.06,25
58) BOX ( Treino encerrado )

FOTOS DOS PNEUS APÓS O TREINO 58 VOLTAS

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

MRX-"Míssil" #4 venceu 12 Horas na Cat. II e beliscou vitória geral







Mais uma vez o MRX #4 mostrou que é o protótipo aspirado mais rápido do Rio Grande do Sul. Conquistou pela 2ª vez consecutiva o lugar mais alto no pódio da cat. II das 12 Horas de Tarumã, sendo que desta vez ficou muito perto da vitória geral: num final emocionante em que o MCR #46 e o Tubarão #5 tiveram problemas no final, Felipe Bertuol/Aristides Bertuol Neto/Darci Marini/Alexandre Finardi finalizaram na mesma volta do vencedor, em 2º geral, à frente de protótipos turbo. TIveram um problema de suspensão, mas foram o carro mais rápido na segunda metade da prova.

O fato impressiona pois o carro tem preparação aspirada, motor Opel 16v com aproximadamente 260cv, o que mostra a excelente preparação e o equilíbrio do carro, com preparação da MotorPower, contando com o grande nome do Eng. Jorge Martinewski.

Curta o vídeo acima, da classificação das 12 Horas de Tarumã 2011, e veja que o carro, tocado por Felipe Bertuol, faz a curva 1 de Tarumã praticamente flat, coisa para poucos. Largaram em 2º geral e pole na categoria, com 1:02.296. Um verdadeiro "míssil".

Veja esta matéria feita pelo Bernardo Bercht, do Blog Pit Lane.

A equipe contou com o patrocínio de Metais Meber/New Móveis/Kia Power Imports/Abramar.