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Eu tinha feito um comentário que ia colocar no próprio post do Glauco abaixo, mas acabou ficando grande, então vai como um novo post.
Uma reflexão importante sobre essa imprensa editorializada já a partir das manchetes eu li no blog do Luiz Carlos Azenha, ainda do período eleitoral: "(...) Cebolinha, editor de imagens da TV Globo de São Paulo (...) teve paciência de Jó para acessar, na internet, os sites dos jornais mais importantes das cidades médias brasileiras. Fez uma descoberta simples: eles não têm dado tanto espaço e destaque à crise do dossiê quanto a mídia dos pretensos centros de irradiação da opinião brasileira, situados no eixo Rio-São Paulo.
“É uma faceta bastante simplória de um fenômeno que deveria aparecer no radar de nossos analistas, se eles se dessem ao trabalho de desviar o olhar, um pouco que fosse, para além do próprio umbigo.
“Lembram do sonho de Juscelino, de interiorizar o Brasil com a construção de Brasília? Pois é, ainda que nem todos tenham notado, aconteceu. (...) Aconteceu, amigos: dá para atravessar o Brasil de Santa Maria a Imperatriz, sem passar pela costa. E existe vida neste Brasil interiorano, ainda que haja mais correspondentes da mídia brasileira em Nova York do que em Manaus".
Quer dizer, por mais que queiram, os que formam a “turma” de meia dúzia de jornais "importantes" do país não influenciam mais como gostariam e como faziam antes.
Isso é um dos principais fatores que explicam a vitória de Lula, apesar do bombardeio que sofreu durante um ano e meio da chamada grande imprensa. O próprio Lula falou num comício: o povo não quer saber de manchetes, e sim do que faz sua vida melhorar.
Enfim, parece que o Brasil está finalmente mudando.