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quinta-feira, 3 de outubro de 2019

"Chama-me pelo Teu Nome" de André Aciman [Opinião]


As minhas expectativas em relação a este livro estavam elevadas desde que li duas opiniões muito boas no instagram. Como as encontrei com poucos dias de diferença e uma delas fazia referência ao facto de ser um bom livro para ler no verão, achei que era um sinal e aproveitei os primeiros dias de setembro para me iniciar nesta leitura.

Demorei algum tempo a embrenhar-me na história mas rapidamente percebi que não é um daqueles livros de ler compulsivamente. Tem uma escrita trabalhada e muito bonita, o que significa que o próprio livro nos convida a ler devagar e a saborear a leitura.

Não sei dizer-vos o que correu mal entre mim e este livro. Não posso afirmar que o problema seja inteiramente meu, uma vez que me parece que o livro peca na forma como a história é contada.

[Fotografia da minha autoria]

Toda a história nos é contada por Elio através da sua visão dos acontecimentos daquele verão em que conheceu Oliver. Conhecemos os seus pensamentos, os seus receios, angústias, momentos de tristeza e felicidade.
Há muito pouco diálogo e foi difícil conhecer mais de Oliver que, na minha opinião, era a personagem mais interessante do livro.

Apesar de ter um pouco de dramatismo (algo que eu até aprecio), este é um livro muito introspetivo, muito virado para os pensamentos e talvez tenha sido essa a razão por que não funcionou comigo. Descobri que, aparentemente, não tenho paciência para este tipo de narrativas, preferindo aquelas mais dinâmicas e que puxam por mim.

Acabou por se tornar difícil terminar o livro pois, embora quisesse saber como iria terminar, ao fim de meia dúzia de páginas, sentia-me terrivelmente aborrecida, pelo que a leitura se prolongou mais tempo do que eu desejava.

Apesar de tudo, admito que é um livro interessante, muito bem escrito e com uma temática forte. Decidi atribuir-lhe 3 estrelas pois reconheço que tem qualidade e, embora não tenha resultado comigo, não significa que outros leitores não o possam adorar.

Não deixem de o ler! Depois partilhem a vossa opinião.

Classificação: 3/5 estrelas

terça-feira, 10 de julho de 2018

Novidades Clube do Autor [Divulgação]


Título Original: Claws of the Cat
Autora: Susan Spann
Edição: 2018
Editora: Clube do Autor
Páginas: 312
PVP: 15,30€

Sinopse:

Quioto, 1564. O padre Mateus, um jesuíta português, está no Japão como missionário. Quando uma gueixa convertida ao cristianismo é acusada da morte de um samurai, o padre compromete-se a ajudá-la, arrastando o seu protetor, o mestre ninja Hiro Hattori, para a investigação. Segundo o código samurai, o filho tem o direito de matar o assassino do pai para repor a honra da família. E se o padre e o ninja não conseguirem provar a inocência da jovem em dois dias, também serão mortos.

Ao mergulhar nas perigosas águas do mundo noturno de Quioto, percebem que toda a gente – desde a esquiva proprietária da casa de chá até ao desonrado irmão do morto – tem um motivo para querer manter a morte do samurai envolta em mistério. As pistas amontoam-se e apontam para demasiados suspeitos: da rara arma do crime utilizada preferencialmente por assassinas ninjas, a uma mulher samurai, passando por uma relação amorosa, um viajante incógnito e alguns negócios obscuros.

E tudo parece piorar quando a investigação põe a descoberto uma hoste de segredos que ameaça não só a vida deles, mas também o futuro do Japão.


Título Original: Among the Lemon Trees
Autora: Nadia Marks
Edição: 2018
Editora: Noites Brancas
Páginas: 304
PVP: 14,40€

Sinopse:

Muitas vezes, a vida corre ao contrário do planeado. Anna sabe-o melhor do que ninguém. Por isso, a viagem até à ilha onde estão as suas raízes promete dar-lhe a força de que tanto precisa. Na Grécia, Anna irá enfrentar a história desconhecida da sua família e descobrir mistérios enterrados há mais de cinquenta anos. Nessa ilha paradisíaca do mar Egeu e à sombra dos limoeiros da casa de família, Anna irá confrontar-se com segredos dolorosos, histórias antigas e sensações adormecidas.

A Ilha dos Segredos é um romance sobre como o passado, o afeto pelos outros e a liberdade podem curar as feridas mais profundas.

O grego antigo tem quatro palavras distintas para amor: agápe, eros, philía e storgé. Poderá afinal existir mais uma?  

quinta-feira, 21 de junho de 2018

"Chama-me pelo Teu Nome" de André Aciman [Divulgação]

Título Original: Call me by your name
Autor: André Aciman
Autora: Clube do Autor
Edição: 2018
Páginas: 284
PVP: 14,40€

«Este romance é simultaneamente uma carta de amor, uma invocação e também tem qualquer coisa de epitáfio... um livro excecionalmente belo.»
The New York Times

«A beleza da escrita de Aciman e a pureza das suas paixões deveria colocar este romance no canône das grandes histórias de amor para todos.»
The Washington Post
 
«Um romance repleto de pormenores ricos e sensuais. Aciman traça com destreza uma relação que está a florescer e que as duas partes tanto querem como temem.»
The Boston Globe

Sinopse:

Chama-me pelo Teu Nome é um romance arrebatador sobre o desejo e a experiência da atração. Uma das grandes histórias de amor do nosso tempo, narrada de forma inteligente e imprevisível.

Na idílica Riviera italiana nasce um romance intenso entre um rapaz de dezassete anos e o convidado dos pais, um estudante universitário que irá passar com eles umas semanas no verão.

A mansão sobre as falésias é povoada por um conjunto de personagens excêntricas, com um gosto especial pela boa vida. Mas nenhum dos jovens está preparado para as consequências da atração, que, durante essas apaixonadas semanas de calor, mar e vinho, faz crescer entre eles o fascínio e o desejo, sentimentos que não conseguem suprimir, apesar de todas as proibições e dos perigos.

Divididos entre o receio das consequências e o fascínio que não conseguem esconder, avançam e recuam movidos pela curiosidade, o desejo, a obsessão e o medo, até se deixarem levar por uma paixão arrebatadora e descobrirem uma intimidade rara que temem nunca mais encontrar.

Sobre o autor:

ANDRÉ ACIMAN nasceu no Egito em 1951 e vive atualmente em Manhattan com a mulher.

É autor de vários ensaios, livros de memórias e romances, um dos quais vencedor do Whiting Award. É professor de Literatura Comparada no Graduate Center of the City University of New York.

Considerado uma das vozes mais estimulantes de ficção contemporânea, André Aciman distingue-se pela sua capacidade de descrever e captar todas as matizes da emoções humanas. É autor de Out of Egypt, vencedor do prémio Whiting, False Papers: Essays in Exile and Memory e Oito Noites Brancas. Chama-me pelo Teu Nome recebeu o Lambda Literary Award e serviu de inspiração ao argumento do filme com o mesmo título, distinguido com o Óscar de melhor argumento adaptado em 2018.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

"O Grande Jogo dos Detetives" de Caroline Carlson [Opinião]


Antes de mais, quero agradecer à editora Clube do Autor pela gentil oferta deste exemplar para leitura, dando-me a oportunidade de conhecer uma nova autora.

Tenho de começar por elogiar a bonita edição deste livro, num formato pequeno e cativante para os mais jovens.

Toby tem 11 anos e é assistente do seu tio detetive, contudo o negócio não está fácil. Vivem na Rua dos Detetives, onde o que não falta são detetives.
Quando é lançado um concurso para encontrar o Maior Detetive do Mundo, Toby sabe que tem de participar. Mas o jogo torna-se num verdadeiro mistério quando um dos participantes é encontrado morto. Será Toby capaz de desvendar este mistério?


Numa escrita simples e cativante, a autora começa por nos dar a conhecer a Rua dos Detetives e como Toby se tornou assistente do seu tio. Os seus pais morreram num acidente e o menino viveu com todos os familiares, que acabavam por não poder tomar conta dele, até que foi parar à casa do Tio Gabriel.

O concurso para descobrir o Maior Detetive do Mundo é organizado pelo Sr. Abernathy, o detetive mais solicitado da rua e que o tio Gabriel odeia, por algum motivo.
Toby sabe que tem de participar e arranja um estratagema para se infiltrar na casa onde vai acontecer o concurso. E é nesse espaço que conhecemos um variado leque de personagens. Toby vai acabar por descobrir que todos têm segredos e levantam suspeitas.

Com a ajuda da sua nova amiga Ivy, Toby vai viver uma grande aventura enquanto procura desvendar um homícidio e aprende mais sobre o que é ser detetive.

O livro é extremamente divertido e achei o crime muito inteligente. Certamente que esta história prenderá os mais jovens, e adultos também. Leitura recomendada!

Classificação: 4/5 estrelas

quinta-feira, 12 de abril de 2018

"O Grande Jogo dos Detetives" de Caroline Carlson [Divulgação]

Título Original: The World's Greatest Detective
Autora: Caroline Carlson
Edição: 2018
Editora: Clube do Autor
Páginas: 360
PVP: 13,50€

QUEM É O MAIS RÁPIDO A DESCOBRIR O CRIMINOSO?

«Os diálogos vivos, as personagens inteligentes e as reviravoltas inesperadas prometem manter os jovens detetives presos à leitura.»
Booklist, starred review

«Uma aventura calorosa e cheia de humor, capaz de levar os leitores a apaixonar-se eternamente por este género.»
The Horn Book Magazine

«Para todos os que gostam de histórias de detetives com experiências, disfarces, interrogatórios e revelações surpreendentes. A autora evoca um ambiente típico de Sherlock Holmes e dá pistas suficientes para manter os leitores curiosos e agarrados ao livro.»
School Library Journal

Sinopse:

A Rua dos Detetives está repleta de investigadores talentosos, mas Toby Montrose não é um deles. Ele é apenas o assistente do tio, e numa cidade onde não faltam detetives, os negócios não estão a correr muito bem e o jovem teme pelo seu futuro.

Os pais de Toby desapareceram num acidente quando ele tinha oito anos e nenhum dos seus familiares tem condições para o albergar de forma permanente. Para evitar ir para um orfanato, Toby foi passando de casa em casa. E agora o tio Gabriel é a sua última esperança.

Quando o detetive mais requisitado da cidade decide criar um concurso para escolher o «Maior Detetive do Mundo», Toby nem hesita: vai participar e ganhar o prémio para ajudar o tio e ficarem a viver juntos.

O caso torna-se perigosamente real quando um dos detetives é encontrado morto mesmo antes de o jogo começar. E agora? Quem será capaz de resolver este crime? E em quem se pode confiar? Será que o crime está relacionado com a família de Toby?

Com a ajuda de Ivy, a sua nova amiga e a melhor detetive que Toby conhece, os dois vão decifrando pistas, desafiam os profissionais mais experientes e evitam transformar-se se nas próximas vítimas…

Sobre a autora:

CAROLINE CARLSON nasceu em Massachusetts e tem um Mestrado em Escrita para Crianças do Vermont College of Fine Arts.

É autora de vários livros para jovens, incluindo a série «The Very Nearly Honorable League of Pirates». O seu primeiro livro infantil, Magic Marks the Spot, uma das escolhas do ano do New York Times, foi considerado Melhor Livro para Crianças pela American Booksellers Association e fez parte da seleção Junior Library Guild.

Atualmente, Caroline vive em Pittsburgh com a família.

terça-feira, 10 de abril de 2018

"Antes que Seja Tarde" de Margarida Rebelo Pinto [Opinião]


Este livro foi-me oferecido pela editora Clube do Autor, a quem devo agradecer. Confesso que, no entanto, foi uma surpresa agridoce: por um lado, é sempre fantástico receber um livro, por outro lado, a Margarida Rebelo Pinto não é propriamente uma escritora que me faça dar saltinhos de contentamento.

O único livro desta autora que me cativou foi o infantil A Rapariga que Perdeu o Coração, uma história ternurenta e encantadora. Cheguei a ler um dos outros seus romances, mas não fiquei fã e nunca mais voltei a ler nada da autora. Embora não estivesse muito entusiasmada com esta leitura, achei que devia dar-lhe uma oportunidade e assim poder escrever uma opiniao sincera.

Honestamente, não gostei deste livro, não houve nenhum aspeto que me tivesse agradado e achei a leitura enfadonha na maior parte do tempo. Foi um sacríficio chegar ao fim do livro e só o fiz porque acredito que devemos sempre dar uma oportunidade aos livros e não desistir ao fim de meia dúzia de páginas.


A autora explora as relações, o amor e o sofrimento dentro de casamentos que não resultaram. Aborda o tema das relações extraconjugais, das respetivas dificuldades e da efemeridade dos relacionamentos. Embora atravesse três gerações das mulheres, parece-me que este tema continua atual.

Contudo, a forma como a autora explorou a história deixou muito a desejar. O que me pareceu é que as personagens se limitavam a contar a sua história, como se estivessem a falar para alguém. Isto confundiu-me porque por vezes parecia-me que estavam a falar para o leitor e outras vezes falavam para os seus próprios amantes. É um livro onde praticamente não existe ação e pouca coisa acontece, para além de as personagens se queixarem e choramingarem por causa das relações com os seus amantes.

Confesso que este livro me exasperou, não encontrei nele nada de útil, nada de desafiante, nada que pudesse permanecer na minha memória. Nem sequer senti qualquer afinidade com as personagens. Além disso, não gosto dos clichés e das frases feitas que esta autora inclui nos seus romances.

A capa é bonita, mas muito mais adequada para um romance de época. Por outro lado, também não compreendi o título. Antes que Seja Tarde para quê? Para viver um grande amor? Para largar o amante e ganhar dignidade? Ou é só porque fica bonito e para ver se vende mais?

No geral, foi uma leitura desagradável, que não melhorou em nenhum momento e que eliminou definitivamente a pouca curiosidade que eu já tinha pelos outros livros desta autora.
Classificação: 1/5 estrelas

sexta-feira, 9 de março de 2018

"As Sombras de Leonardo da Vinci" de Christian Gálvez [Divulgação]

Título Original: Matar a Leonardo da Vinci
Autor: Christian Gálvez
Edição: 2018
Editora: Clube do Autor
Páginas: 388
PVP: 15,75€

Seis edições em pouco tempo e mais de 60.000 exemplares vendidos só em Espanha atestam a originalidade do primeiro romance do autor revelação Christian Gálvez. Neste romance histórico maravilhosamente ambientado na época do Renascimento, Gálvez apresenta o homem por detrás do génio, as sombras que contrastam com a luz do grande artista florentino.


«Com uma base histórica profunda, Gálvez cria uma obra de referência com elementos de romance histórico e biográficos.»
La Voz de Almería

«Uma leitura obrigatória para todos os que gostam de arte e de história.»
Me gustan los libros 

Sinopse:

Século XVI. Os conflitos pelo poder nos Estados Italianos crescem ao mesmo tempo que as artes prosperam. A Igreja e famílias como os Médici e os Sforza detêm o domínio do território e das riquezas. Savonarola ganha seguidores. Verrocchio, Botticelli, Miguel Ângelo e Rafael são artistas respeitados.

Florença é casa dos Médici e berço desta ebulição cultural. O criativo e genial Leonardo da Vinci finalmente começa a criar nome, tem o seu próprio ateliê e clientes e liberdade para desenvolver a sua arte e as suas invenções. Mas uma acusação anónima de sodomia obriga-o a abandonar os seus planos e a cidade das artes.

Invejas e medos, ignorância e corrupção, sofrimento e perseguição. Quando Leonardo percebe que nada do que parece ser é e que os inimigos podem estar em qualquer lugar, debate-se entre a vontade de triunfar e o desejo de vingança, entre o homem pecador e o génio inventivo, entre o passado e o futuro.

Este é um romance histórico com uma extensa pesquisa por trás, em que as descrições e os grandes nomes da época criam o ambiente perfeito para conhecermos melhor o homem por trás de toda a genialidade.

Sobre o autor:

CHRISTIAN GÁLVEZ nasceu em Madrid, em 1980. Licenciado em Filologia Inglesa, é um dos rostos da televisão espanhola, onde conduz com êxito um concurso cultural. É também diretor de uma produtora direcionada para potenciar o talento de jovens promessas.
Desde 2009, divide-se entre o trabalho em televisão e a investigação sobre Leonardo da Vinci, vivendo entre Madrid e a Toscana. É um dos mais conhecidos especialistas internacionais do artista. Além deste livro, é igualmente autor de Rezar por Miguel Ángel, Leonardo da Vinci: cara a cara, entre outros.

sábado, 20 de janeiro de 2018

"A Herdeira dos Olhos Tristes" de Karen Swan [Divulgação]

Título Original: The Rome Affair
Autora: Karen Swan
Edição: 2018
Editora: Clube do Autor
Páginas: 464
PVP: 17,50€

A Herdeira dos Olhos Tristes centra-se na vida de uma mulher que tinha tudo para ser feliz e na de uma jovem advogada em fuga do seu passado. Duas histórias improváveis que se cruzam, revelando um mundo assente em intrigas e mentiras e todo o esplendor da cidade de Roma.

Os leitores dizem que se trata de um romance de leitura compulsiva, uma obra contemporânea tão convincente quanto fascinante. No site Goodreads há quem o classifique como um livro “inteligente, enigmático e hipnotizante sobre o poder do amor e tudo aquilo que somos capazes de fazer por ele.”

A verdade por trás das aparências.
O testemunho de um amor escondido nos túneis de Roma.

«Uma leitura muito envolvente.»
Daily Express

«Pura evasão.»
Candis Magazine

Sinopse:

1974. Elena Damiani é uma herdeira rica e bela, com tudo para ser feliz. Contudo, aos vinte e seis anos já vai no terceiro casamento e uma juventude repleta de cicatrizes. Quando conhece o homem que parece ser o seu par perfeito, percebe que ele é precisamente o único homem que ela não pode ter, e nem todo o dinheiro do mundo é capaz de mudar essa circunstância.

Mais de 40 anos depois, a jovem Francesca vive la dolce vita. Antiga advogada, foi para Roma em busca de uma nova vida. Um acaso fortuito leva-a ao Palazzo Mirandola, onde conhece a famosa Viscondessa Elena dei Damiani. A empatia entre ambas é imediata e Francesca fica fascinada pelo mundo de Elena, pelo seu passado e pelas suas incríveis histórias.

Quando a Viscondessa a incumbe de narrar a sua extraordinária vida, Francesca entra num mundo de privilégios, aparências e excessos. Mas só quando um valioso anel de diamantes é encontrado num túnel antigo da cidade, mesmo por baixo do Palazzo, é que Francesca percebe a rede de mentiras que envolve Elena.

A braços com o seu próprio passado tortuoso, Francesca é incapaz de ignorar a verdade, revelando um segredo antigo que pode mudar muitas vidas…

Sobre a autora:

KAREN SWAN foi jornalista, até deixar tudo para criar os três filhos (e um cachorrinho) e perseguir o seu sonho de se tornar escritora.

Vive numa zona rural em Inglaterra e costuma escrever no cenário idílico de uma casa na árvore. Considerada uma das vozes mais emblemáticas de literatura feminina, publicou, entre outros, os romances Christmas at Tiffany's, Summer at Tiffany's, The Perfect Present, Christmas in the Snow, Christmas on Primrose Hill, The Paris Secret e The Christmas Secret. Muito bem recebidos pelos leitores, os seus livros marcam presença regular no top dos mais vendidos.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

"O Último dos Nossos" de Adélaïde de Clermont-Tonnerre [Opinião]


O romance O Último dos Nossos marcou a minha estreia com a autora francesa Adélaïde de Clermont-Tonnerre, e quero desde já agradecer à editora Clube do Autor por tão gentilmente me ter cedido este exemplar para leitura.

O Último dos Nossos passa-se em dois cenários distintos: em Dresden, Alemanha, em 1945, final da Segunda Guerra Mundial; e em Nova Iorque, nos anos 60/70.

Tudo começa quando Werner, um jovem empreendedor, conhece a mulher da sua vida, Rebecca, herdeira de um homem de negócios.
Enquanto acompanhamos a vida de Werner, na atualidade, vamos também conhecendo o seu passado, desde o seu nascimento, na agonia da 2ª Guerra Mundial, até à sua chegada aos Estados Unidos, onde foi adotado por um casal americano.

Um aspeto que achei interessante neste livro é o facto do presente (1969) ser narrado na primeira pessoa, na perspetiva de Werner, enquanto o passado (1945) apresenta uma narrativa na terceira pessoa. Inicialmente pensei que poderia ser confuso encontrar duas narrativas diferentes no mesmo livros, mas posteriormente pude constatar que isso não prejudicou em nada a minha leitura. A primeira pessoa ajudou-me a conhecer melhor o protagonista, as suas vivências, pensamentos e receios, enquanto a terceira pessoa proporcionou uma abordagem mais geral aos acontecimentos que se seguiram às 2ª Guerra Mundial.

Werner e Rebecca vivem uma paixão repentina e avassaladora, embora tão depressa estão abraçados, como rapidamente se separam. Isto acaba por irritar um bocadinho, porque passam imenso tempo a discutir, a fazer dramas e jogos de ciúmes. No entanto, todo este amor-ódio acaba por fazer sentido quando Rebecca aparece com importantes informações acerca do passado de Werner, que ele desconhece. É assim que partem em busca das suas origens, que poderão ser mais devastadoras do que Werner imaginava.

A escrita da autora é bastante trabalhada, roçando um pouco a poesia e, a par disso, a temática pesada da guerra faz com que este livro deva ser lido devagar. Não é fácil ler sobre as atrocidades cometidas durante o período do Holocausto, por isso este livro não é de leitura compulsiva.

No geral, é uma leitura cativante, com uma certa elegância, que aborda a relação das pessoas com o seu passado e a procura da identidade. Sem dúvida, é uma leitura recomendada para os fãs deste período tão conturbado da História Mundial.

Classificação: 4/5 estrelas

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

"Antes que Seja Tarde" de Margarida Rebelo Pinto [Divulgação]

Título: Antes que Seja Tarde
Autora: Margarida Rebelo Pinto
Edição: 2017
Editora: Clube do Autor
Páginas: 272
PVP: 15,50€

Um romance provocador sobre o adultério, o descompasso do amor, a tentação do fruto proibido.

Sinopse:

Tendo como pano de fundo a segunda metade do século passado e os primeiros anos deste novo milénio, Antes que Seja Tarde traz o adultério à ribalta, retratando a vida como ela é, quase sempre pouco linear, tantas vezes repleta de segredos.

Nesta narrativa protagonizada por três mulheres de gerações diferentes, todas tocadas pela vertigem de um amor proibido, encontramos também uma Lisboa do Estado Novo, uma sociedade guardiã da moral e dos bons costumes.

O romance surpreende pelas vozes que fazem a história avançar e pelas descrições cuidadosas de outras épocas e espaços, num retrato fiel e acutilante das relações proibidas até ao dia de hoje. Além de guiar o leitor pelas ruas de uma cidade que quase já não existe, Margarida Rebelo Pinto percorre o mapa do coração destas três mulheres, perde-se com elas e com elas chega ao destino traçado.

Maria de Lurdes estava apaixonada por Alfredo quando conheceu Luís, que se encantou por ela. Luís era casado com Amelinha e pai de Maria do Amparo, que vive uma paixão proibida. Luisinha, a sua filha mais velha, irá viver uma história de amor arriscada e impossível, tal como a mãe.

Este é um romance sobre o lado mais selvagem do amor, quando a paixão manda mais do que a razão e os sentidos falam mais alto. Os amores proibidos nunca caem na rotina, mas serão o caminho certo para o verdadeiro amor? O que fazer quando não se pode construir uma vida com quem se ama?

O destino cruzado destas 3 mulheres leva-nos a uma viagem alucinante sobre o lado obscuro das relações, onde a mentira, a traição e o adultério andam a par com a dignidade de uma grande história de amor.

Quando vivemos num mundo em que as relações estáveis e seguras são cada vez mais raras, viver uma grande paixão pode ser o único caminho.

Sobre a autora:

MARGARIDA REBELO PINTO sempre quis ser escritora. Quando era criança recuperava livros antigos e desde muito cedo começou a escrever cartas e contos. Aos oito anos, a febre reumática obrigou-a a pouca mobilidade e a algum isolamento, o que acentuou o seu lado sonhador e romântico.

Iniciou-se na imprensa escrita com 22 anos no lendário Independente como cronista, um dos seus géneros de eleição. Ao longo das últimas três décadas tem tido uma presença regular na imprensa e na televisão enquanto cronista, ficcionista e comentadora. Nunca se cansa de escrever e de falar sobre relações, amor e sexo. Tinha 34 anos quando lançou o seu primeiro romance, Sei Lá, que foi um enorme sucesso e deu origem a um filme com o mesmo nome. A sua obra literária conta com mais de 20 obras publicadas, nas quais aborda o género epistolar, a literatura infantil, o romance histórico e o romance urbano contemporâneo. Os seus romances conquistaram leitores em vários países da Europa, no Brasil e na América Latina.

Escreve todos os dias de manhã, menos ao fim-de-semana. Gosta de ler, de fazer caminhadas, de ouvir jazz, de leite de aveia e de comida japonesa. É mãe de um rapaz e tia orgulhosa de cinco sobrinhas e um sobrinho. O seu grande amor é a sua família.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

"O Último dos Nossos" de Adélaïde de Clermont-Tonnerre [Divulgação]

Título Original: Le Dernier des Nôtres
Autora: Adélaïde de Clermont-Tonnerre
Edição: 2017
Editora: Clube do Autor
Páginas: 412
PVP: 18,00€

«Ao atravessar épocas e exaltar a volúpia do amor, O Último dos Nossos faz lembrar as sagas de outros tempos, perscrutando incansavelmente as relações das pessoas com o seu passado, bem como os elevados riscos da procura de identidade.»
L' Observateur

«Este livro barroco, elegante até nos seus excessos, é uma obra digna desse nome.»
Lire

«Aqui encontrarão de tudo um pouco: uma rajada de ar fresco, amor, raiva, drama, aventuras! Um conselho: o leitor que não comece a leitura deste romance ao fim do dia, ou terá pela frente uma noite em branco.»
Psychologies

«Este romance significa uma lufada de ar fresco. Vira as costas a Paris e recusa sacrificar-se à autoficção, para determinar, podemos dizer, o curso da história.»
Le Figaro Littéraire

Sinopse:

Dresden, 1945: sob um dilúvio de bombas, uma mãe agoniza para dar à luz o seu filho.
Manhattan, 1969: um homem encontra a mulher sua sua vida no coração da Big Apple.

Do inferno da Europa, em 1945, à Nova Iorque hippie. Neste romance premiado com o Grande Prémio do Romance da Academia Francesa, Adélaïde de Clermont-Tonnerre conta a história dos anos loucos vividos na pele por dois genuínos filhos do século XX: Werner Zilch, nascido na Alemanha no estertor da Segunda Guerra Mundial, e Rebecca Lynch, herdeira de um homem de negócios e de uma mulher que logrou escapar com vida ao campo de concentração de Auschwitz. Uma paixão louca e proibida num cenário histórico repleto de reviravoltas e suspense.

Werner Zilch é um jovem carismático e empreendedor. Adotado desde tenra idade, vê-se confrontado com a descoberta das suas origens, tudo menos gloriosas. Aos olhos dos outros, pode ser considerado responsável pelos erros cometidos pelos seus antepassados? Como aceitar que o seu progenitor estivesse ligado ao nazismo?

A par das personagens, surgem nomes que os leitores por certo reconhecerão, todos eles figuras marcantes do seu tempo. A saber: Andy Warhol, Truman Capote, Tom Wolfe, Joan Baez, Patti Smith, Bob Dylan…

Uma complexa história de amor que é, ao mesmo tempo, um capítulo ficcionado da nossa História. O leitor não conseguirá pousar o livro enquanto não descobrir quem é, na verdade, «o último dos nossos». No fim, fica a pergunta: estaremos condenados a responder pelos crimes e pelo sofrimento dos nossos pais e avós?

Sobre a autora:

ADÉLAÏDE DE CLERMONT-TONNERRE nasceu em Neuilly-sur-Seine, a 20 de março de 1976. Educada num meio artístico, estudou na Escola Normal Superior de Paris. Fourrure, a primeira obra publicada em 2010, recebeu vários prémios literários, entre os quais o Maison de La Presse, Françoise Sagan e Bel Ami, e foi finalista dos conceituados prémios Renaudot e Goncourt (Primeiro Romance).

Jornalista e escritora, é atualmente chefe de redação da revista Le Point e participa em vários programas de rádio e de televisão. O Último dos Nossos é o seu segundo romance, vencedor do Grande Prémio do Romance da Academia Francesa e finalista do Grande Prémio do Romance Elle.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

"Os Nove Magníficos" de Helena Sacadura Cabral [Divulgação]

Título: Os Nove Magníficos
Autora: Helena Sacadura Cabral
Edição: 2017
Editora: Clube do Autor
Páginas: 304
PVP: 15,75€

Depois de As Nove Magníficas, cuja nova edição chegou recentemente às livrarias nacionais, em outubro juntamos-lhe Os Nove Magníficos, um livro que reúne um olhar único sobre governantes excecionais da História de Portugal.

Sinopse:

Ao longo da nossa História, vários foram os reis que tiveram papéis determinantes na definição daquele que é hoje o nosso país.

Helena Sacadura Cabral faz uma leitura pessoal de nove séculos de governação, escolhendo os reis que se distinguiram no exercício do poder e se revelaram seres humanos especiais.

Da fundação da nacionalidade com Afonso Henriques ao fim da monarquia com o rei D. Carlos I, este livro percorre os reinados marcantes de D. Dinis, D. João I, D. João II, D. Manuel I, D. João IV, D. José I e D. João VI.

A autora faz o retrato destes nove reis com o objetivo de descobrir quem foram de facto as pessoas que se esconderam por detrás das personagens que a vida encarregou de colocar, ao longo dos séculos, como nossos governantes, marcando o rumo de Portugal.

Sobre a autora:

HELENA SACADURA CABRAL é licenciada em Economia, tendo obtido o prémio para o melhor aluno do Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (ISCEF). Desempenhou vários lugares de chefia na Administração Pública, tendo sido a primeira mulher a ser admitida nos quadros técnicos do Banco de Portugal. Além de colunista de diversos jornais e revistas, tem mantido colaboração regular em televisão.

Autora de mais de duas dezenas de livros, concilia ainda a participação cívica com a atualização dos seus blogues:

http://hsacaduracabral.blogspot.pt/
http://oestadodaarte.blogspot.pt/
http://duas-ou-tres-coisas-que-eu-ja-sei.blogspot.pt/
http://duasoutrescoisasquejulgosaber.blogspot.pt/
http://agendadossabores.blogspot.pt/
http://e-nada-o-vento-levou.blogspot.pt/


sábado, 21 de outubro de 2017

"A Cicatriz do Mal" de Pierre Lemaitre [Divulgação]

Título Original: Sacrifices
Autor: Pierre Lemaitre
Edição: 2017
Editora: Clube do Autor
Páginas: 320
PVP: 15,75€

«Lemaitre eleva o género negro a um nível que raramente se encontra: o lugar onde mora a literatura.»
Le Figaro Magazine

«Um excelente escritor de livros de suspense.»
Stephen King

 «Uma trama que proporciona o melhor de Lemaitre: qualidade literária, ritmo, controlo da narrativa e uma personagem distinta, por vezes enternecedora e sempre tocante.»
El País

«Lemaitre é um autor imprescindível no panorama literário atual. […] A cicatriz do mal é um romance de ação vibrante, visualmente perfeito.»
El Periódico de Catalunya

Sinopse:

A Cicatriz do Mal revela um escritor na plena posse das suas qualidades estilísticas. Como sempre acontece com Pierre Lemaitre, temos a impressão de se tratar de uma narrativa clássica, numa abordagem literária ao mais alto nível.

Galerie Monier, Paris. Uma mulher é apanhada de surpresa por três homens armados que assaltam uma joalharia nos Campos Elísios. A mulher chama-se Anne Forestier. Trata-se da companheira do comissário Camille Verhœven, responsável pela Brigada Criminal. Fazendo tábua rasa da lei e correndo o risco de perder o posto de trabalho, o comissário esconde dos demais polícias o facto de conhecer Anne e toma a investigação a seu cargo. É o primeiro passo de uma manipulação orquestrada por um assassino vingativo. Na realidade, quem dá caça a quem? E quem é a verdadeira presa?

Gravemente ferida e coberta de cicatrizes, Anne fica internada no hospital, até que Camille a esconde na casa isolada. Perseguida por um dos atacantes, esta misteriosa mulher manterá o comissário na corda bamba, tanto a nível pessoal como profissional. Digno herdeiro de Sherlock Holmes e Hercule Poirot, com uma costela de Philip Marlowe, o comandante é um mestre na arte de bem investigar, mas este caso revela-se uma manipulação com requintes de vingança pessoal.

Como habitualmente acontece na escrita de Lemaitre, as aparências enganam, e Camille acabará por compreender que é vítima de uma intriga que remonta ao passado.

Sobre o autor:

PIERRE LEMAITRE nasceu em Paris, em 1951. Deu aulas de Literatura francesa e americana durante vários anos e atualmente dedica-se à escrita e ao teatro.

Os cinco thrillers que escreveu, premiados pela crítica e aplaudidos pelos leitores, fizeram dele um dos grandes nomes das letras francesas e granjearam-lhe o reconhecimento internacional. A trilogia do comandante Camille Verhoeven recebeu, entre outros, os prémios Dagger, Prix du Premier Roman Policier de Cognac, the Prix du Meilleur Polar Francophone e Melhor Romance Policial Europeu. Até nos vermos lá em cima, a sua primeira incursão fora do romance «negro», foi galardoado com o Prémio Goncourt de 2013, o Prix du roman France Télévision, o Prix des lycéens en toutes lettres, o Prix des librairies Nancy/Le Point e o Prix littéraire de la ville de Brignoles.

As suas obras estão traduzidas em trinta línguas, e várias foram adaptados ao cinema e ao teatro.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

"O Bibliotecário de Paris" de Mark Pryor [Divulgação]

Título Original: The Paris Librarian
Autor: Mark Pryor
Edição: 2017
Editora: Clube do Autor
Páginas: 328
PVP: 15,75€


«Por favor, acrescentem Mark Pryor à lista da autores a seguir.»
Lee Child


«A chave pode estar enterrada no passado, mas o raciocínio de Marston, à semelhança de Sherlock Holmes, leva-o até ao verdadeiro assassino.»
Kirkus


Sinopse:

A morte de um oficial nazi durante a ocupação de Paris pode ser a chave para resolver um mistério do presente.

O diretor da Biblioteca Americana em Paris é encontrado morto numa sala trancada. A polícia conclui que o homem morreu de causas naturais, porém o responsável pela segurança da Embaixada dos EUA tem a certeza de que algo errado se passou. A sua investigação leva-o até à cena de um crime cometido durante a Segunda Guerra e as suas descobertas vão surpreender tudo e todos.

Com Paris como pano de fundo, esta é uma história envolvente e imprevisível que evoca o período da Resistência francesa durante a ocupação nazi e alguns dos crimes cometidos em nome da liberdade.

Um mistério para amantes de livros
e um livro para amantes de mistérios.

Sobre o autor:

MARK PRYOR nasceu em 1967, em Inglaterra, mas reside atualmente nos Estados Unidos, para onde se mudou em 1994, com a mulher e os três filhos.

Pryor foi jornalista durante alguns anos, e, já nos Estados Unidos, frequentou o curso de jornalismo na universidade da Carolina do Norte, licenciando-se depois em Direito pela universidade Duke. Atualmente trabalha no gabinete do Procurador-Geral Distrital em Austin, Texas.

Pryor escreve regularmente sobre o mundo do crime e os casos reais que enfrenta no seu dia a dia. O Livreiro foi o seu primeiro romance com Hugo Marston, personagem que conquistou os leitores e a crítica.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

"Não Digas Nada" de Brad Parks [Divulgação]

Título Original: Say nothing
Autor: Brad Parks
Edição: 2017
Editora: Suma de Letras
Páginas: 520
PVP: 19,90€

«Inteligente, com ritmo e uma série de reviravoltas à medida que a tensão aumenta até um clímax emocionalmente imprevisível.»
The Times

«Excelente - começa com um estrondo e vai ficando cada vez mais tenso. Não Digas Nada demonstra que Parks é um escritor de qualidade no seu melhor.»
Lee Child

«As páginas finais são surpreendentes e profundamente emocionantes. Um novo nível no thriller
The Washington Post

Sinopse:

Quanto pode custar o silêncio?

Numa quarta-feira como outra qualquer, o juiz Scott Sampson está a preparar-se para ir buscar os filhos gémeos de seis anos para os levar à aula de natação. A sua mulher, Alison, envia-lhe uma mensagem: mudança de planos, ela tem de os levar ao médico. Assim sendo, Scott regressa para casa mais cedo. Mas quando, mais tarde, Alison chega, está sozinha - sem Sam, sem Emma - e nega ter conhecimento da mensagem...

O telefone toca: uma voz anónima diz-lhes que o juiz deve fazer exactamente o que lhe é dito num caso de tráfico de droga que está prestes a ser julgado. Se recusar, as consequências para as crianças serão terríveis.

Para Scott e Alison, a chamada do sequestrador é apenas o começo de uma tentativa tortuosa de chantagem, engano e terror. Não haverá nada que os detenha para recuperarem os seus filhos, não importa a que custo...

Um romance intenso que explora o lado mais obscuro do Mal, pondo a nu as fragilidades da natureza humana perante a ameaça da perda mais dolorosa.

Sobre o autor:

BRAD PARKS foi o único autor a ganhar o Shamus, o Nero e o Lefty Awards, três dos prémios mais prestigiantes da ficção de crime. Trabalhou como jornalista para o The Washington Post e o The Star-Ledger e vive na Virgínia com a mulher e os dois filhos.

Reconhecido autor de séries de detetives, o seu primeiro livro que não faz parte de nenhuma série, Não Digas Nada, está a ser tão aplaudido como os seus sucessos anteriores.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

"Os Falsários" de Bradford Morrow [Opinião]


O romance Os Falsários foi a minha estreia com o autor Bradford Morrow, e devo desde já agradecer à editora Clube do Autor por me ter cedido este exemplar.

Há opiniões que são ingratas de escrever, e esta é uma delas. Quando uma editora nos oferece um livro, queremos muito gostar dele, desfrutar da leitura, para que possamos posteriormente escrever uma opinião favorável e cativar outros leitores a lê-lo.
Contudo, se há coisa que detesto é a desonestidade no que diz respeito a opiniões de livros oferecidos pelas editoras. Não me sentiria bem se o fizesse.

Assim, tenho de afirmar, francamente, que não gostei deste livro, não me cativou e foi uma leitura morosa e custosa.

Inicialmente, gostei bastante da sinopse e estava entusiasmada por se tratar de um livro sobre livros ou, mais especificamente, sobre falsários de obras literárias.
Quando Adam, um colecionador de livros raros, é atacado e as suas mãos decepadas, a polícia não consegue avançar na investigação. A sua irmã procura desesperadamente uma pista e é Will, o seu namorado, que não vai descansar até encontrar um desfecho para o caso. No entanto, Will também é um genial falsificador e, o facto de saber de mais, poderá colocá-lo em perigo.

Demorei um pouquinho a adaptar-me à escrita peculiar do autor. Embora goste de encontrar livros com escritas menos fluidas, esta não me cativou e tornou-se logo na minha principal dificuldade.
A escrita e a forma como a história é contada não ajudaram a entusiasmar-me.  É quase como se todo o livro fosse um monólogo de Will, não dando espaço para conhecermos devidamente as outras personagens, nem elas têm espaço para se desenvolverem.
A leitura é aborrecida, a acção avança demasiado devagar e nunca consegui ler mais de dois capítulos seguidas sem sentir um profundo tédio.

A personagem principal, Will, é um falsificador, portanto apercebemo-nos de imediato que não é uma personagem fiável. Se é tão bom a falsificar obras literárias, também pode perfeitamente enganar o leitor, certo?

Como thriller, creio que o livro deixa muito a desejar. Não tem suspense nem reviravoltas capazes de prender o leitor, nem pistas para desvendarmos o mistério.
O ponto positivo é o desfecho, quando finalmente descobrimos quem assassinou Adam e como se processou todo o ataque.

Em conclusão, infelizmente o livro não me cativou como eu gostaria. Gostava de trocar opiniões com outros leitores que já tenham lido este romance, para conhecer os seus pontos de vista.
Apesar de eu não ter gostado, não desencorajo outros leitores a darem uma oportunidade a este romance. Os gostos são diferentes e certamente haverá por aí leitores que se entusiasmarão com esta obra.

Classificação: 1/5 estrelas

Nota: Este livro foi-me cedido pela editora em troca de uma opinião honesta.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

"Os Falsários" de Bradford Morrow [Divulgação]

Título Original: The Forgers
Autor: Bradford Morrow
Edição: 2017
Editora: Clube do Autor
Páginas: 264
PVP: 17,00€

Nas livrarias a 24 de agosto.

Na tradição dos policiais de Agatha Christie e Arthur Conan Doyle, um romance misterioso e profundo sobre o fascínio do colecionismo e o lado sombrio do comércio de livros raros.

«Bradford Morrow é uma das grandes vozes literárias da América.»
Publishers Weekly

«Um excelente romance que mantém o leitor a interrogar-se sobre a verdade dos factos até ao fim do livro.»
The Washington Post

Sinopse:
 
O que acontece quando mentimos tão bem que perdemos a noção do que é real? Numa prosa magnificamente cuidada, Bradford Morrow traça uma linha débil entre o devaneio e a intuição, a memória e a ficção autoilusória, entre o amor verdadeiro e o falso.

Uma comunidade bibliófila é abalada com a notícia de que Adam, um colecionador de livros raros, foi atacado e as suas mãos decepadas. Sem suspeitos, a polícia não consegue avançar no caso, e a irmã procura desesperadamente uma pista.

Ao longo das páginas repletas de mistério e simbologias, escritores famosos e citações brilhantes, Will, cunhado e colega de profissão de Adam Diehl, tenta obter uma resposta e, ao mesmo tempo, escapar às ameaças do misterioso «Henry James». Consciente do simbolismo do caso, ele sabe que um homem sem mãos se vê privado do instrumento mais precioso quando se trata de imitar a caligrafia de William Faulkner, James Joyce, Conan Doyle e outros que tais. Na verdade, Will, ele próprio genial falsário, talvez saiba demais.

Os Falsários, é um romance astucioso e original, que combina na perfeição uma escrita clássica e um tom mordaz.


Sobre o autor:

BRADFORD MORROW nasceu em Baltimore, nos Estados Unidos, a 8 de abril de 1951, e vive atualmente em Nova Iorque.

Professor de Literatura na Bard College, é autor de romances, ensaios, poesia e livros para crianças, e fundou a conceituada revista literária Conjunctions. Ao longo da sua carreira, foi distinguido com vários prémios, entre os quais o Guggenheim Fellowship, o PEN/Nora Magid Award for Edition, o Pushcart Prize e o Academy Award in Fiction.

Saiba mais sobre o autor em www.bradfordmorrow.com

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

"A Mulher do Camarote 10" de Ruth Ware [Opinião]


A Mulher do Camarote 10 é o primeiro romance de Ruth Ware que tive oportunidade de ler, e devo desde já agradecer à editora Clube do Autor por me ter proporcionado esta oportunidade.

Este romance apresenta uma premissa desde logo interessante: como encontrar um assassino, se ninguém acredita que houve um crime?

A jornalista Laura Blacklock é convidada para acompanhar a viagem inaugural do cruzeiro de luxo Aurora Borealis, onde estarão empresários e pessoas influentes da sociedade.
Tudo ganha outros contornos quando ela testemunha o que acredita ser um crime, no camarote ao lado do seu. Porém, quando tenta denunciar a situação, ninguém acredita nela, dado que todos os passageiros continuam a bordo. Se continuar a investigar, Laura poderá pôr em risco a sua carreia e a sua vida...

Laura é uma personagem extremamente bem construída. Para começar, foi assaltada dois dias antes de embarcar nesta viagem, pelo que ainda se sente assustada. Tem dormido mal e, para piorar a situação, tem um problema com a bebida. Na noite em que testemunha o crime, também tinha bebido demais e estava exausta devido a várias noites sem dormir. Como se pode compreender, não é uma testemunha muito fiável, pelo que o responsável a quem tenta denunciar o caso tem algumas reservas em acreditar nela.

À medida que vai investigando, percebe que todos os passageiros continuam a bordo. O que será que aconteceu então? Será que imaginou tudo ou aconteceu mesmo um crime?

Este thriller é marcado por um ambiente de confinamento, dado que tudo se passa no navio. Há momentos extremamente claustrobóficos e de tensão constante. A autora consegue uma narrativa em que se sente, ao virar de cada página, a sensação de perigo iminente, de que algo está sempre prestes a acontecer.

Há muitas personagens que podem ser suspeitas deste crime, não as conhecemos bem, portanto é possível desconfiar de todas. Eu não consegui desvendar todo este mistério, cada vez mais empolgante, até ele ser finalmente explicado.

Em suma, este é um thriller entusiasmante e surpreendente, ótimo para os dias quentes de verão. Não percam a oportunidade de conhecer o mais recente trabalho de Ruth Ware.

Classificação: 4/5 estrelas

Nota: Este livro foi-me cedido pela editora em troca de uma opinião honesta. 

quinta-feira, 13 de julho de 2017

"A Ilha das Quatro Estações" de Marta Coelho [Divulgação]

Título: A Ilha das Quatro Estações
Autora: Marta Coelho
Edição: 2017
Editora: Clube do Autor
Páginas: 419
PVP: 13,50€

Já disponível nas livrarias.



Aqui não são permitidos telemóveis, computadores nem tablets.
Só te resta viver.




Sinopse:

Os receios, as paixões, as fragilidades e a força de quatro jovens à procura de um novo rumo.

«Aceita os ventos da mudança e voarás». É esta a frase que dá as boas vindas a quem chega à Ilha das Quatro Estações, um projeto que ajuda jovens que passaram por acontecimentos traumáticos a darem a volta por cima.

Cat vive presa a um acontecimento que lhe roubou a vontade de sorrir e viver. Tiago não consegue lembrar-se por que motivo a sua vida mudou tanto, e para pior. Cativados pelo melancólico Misha, estabelecem laços de amizade duradouros. Quando Rute se junta ao grupo, estão dispostos a tudo para a ajudar a vingar o seu passado.

Mas a ilha é muito mais do que parece e quando conseguirem desvendar o mistério que esconde, o mundo dos quatro jovens nunca mais será o mesmo.

Sobre a autora:

Marta Coelho nasceu em Lisboa em 1986. Sonhava ser jornalista desportiva, mas cedo percebeu que o seu futuro passava por outro tipo de escrita. Licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa e trabalha como argumentista para televisão desde 2007. Fez parte da equipa de autores das séries juvenis «Morangos com Açúcar» e «I Love It» e de novelas como «Mundo ao Contrário» ou «Mulheres». Tem uma filha e vive em Lisboa.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

"A Mulher do Camarote 10" de Ruth Ware [Divulgação]

Título Original: The Woman in Cabin 10
Autora: Ruth Ware
Edição: 2017
Editora: Clube do Autor
Páginas: 344
PVP: 15,75€

«Este romance transporta os suspeitos de Agatha Christie para o mar, confirmando Ruth Ware como a sucessora natural da autora no século XXI»
Guardian

«Uma história repleta de reviravoltas e marcada por um ambiente de tensão e confinamento. O tom é escuro e claustrofóbico e apresenta uma mulher determinada que não desiste de encontrar a vítima, mesmo que alguém a ameace.»
The Washington Post

Sinopse:

Como encontrar um assassino, se ninguém acredita que houve um crime?
Todos são suspeitos ou não aconteceu nada?

Emocionante e compulsivo, este romance evoca o ambiente clássico dos policiais de Agatha Christie: um ritmo que aumenta gradualmente de tensão, a sensação de perigo iminente e um conjunto de suspeitos reunidos num único lugar.

A jornalista Lo Blacklock recebe um convite irrecusável: acompanhar a primeria viagem do cruzeiro de luxo Aurora Borealis. O serviço é exclusivo e a bordo estão vários empresários e pessoas influentes da sociedade. No entanto, a viagem ganha outros contornos para a jornalista. Certa noite, testemunha aquilo que acredita ser um crime no camarote ao lado do seu.

Desesperada, denuncia o ocorrido ao responsável pela embarcação. Ninguém acredita na sua versão, pois todos os passageiros continuam no navio. Blacklock decide investigar o crime por conta própria. Colocando a carreira e a própria vida em risco, ela não vai descansar enquanto não encontrar resposta para o mistério do camarote 10.

Sobre a autora:

RUTH WARE nasceu em 1977, em Lewes, Inglaterra. Após concluir a licenciatura na Universidade de Manchester, viveu algum tempo em Paris, antes de se fixar no norte de Londres. Casada e com dois filhos, trabalhou como empregada de mesa, vendedora de livros, professora de Inglês como língua estrangeira e assessora de imprensa.

A sua obra de estreia, Numa Floresta Muito Escura, conquistou os leitores e a crítica internacional e Ruth Ware converteu-se num nome de referência do romance policial moderno, com inevitáveis comparações aos estilo de Agatha Christie.