Esta foi a minha estreia com Marc Levy, um autor do qual já tinha ouvido falar bastante bem e, devido a esta razão, peguei no livro com boas expectativas.
Quando li a sinopse com mais atenção, a minha curiosidade aumentou. A ideia do livro é interessante: Alice leva uma vida tranquila como criadora de perfumes, até que, durante um passeio a uma feira em Brighton, uma vidente prediz que ela terá de partir numa longa viagem, onde deverá encontrar as seis pessoas que a conduzirão ao seu destino.
Confesso que me custou um pouco a adaptar à escrita do autor que, embora tenha bastante humor nos diálogos entre as personagens, apresenta também algumas partes mais maçudas. Durante mais de meio livro, achei a leitura chata e com pouquíssima ação. Só nos últimos capítulos é que o meu interesse aumentou vivamente e acabei por ser surpreendida com os acontecimentos finais.
A narrativa decorre no ano de 1950, primeiramente em Londres e, mais tarde, em Istambul. Este foi um dos aspetos que mais me agradou: a oportunidade de visitar dois locais tão diferentes.
Outro aspeto de que gostei foi a grande ênfase dada ao sentido olfativo, visto que Alice é uma criadora de perfumes e, portanto, os cheiros desempenham um papel importante no seu dia-a-dia e até nas suas recordações.
Apesar deste livro e respetivas personagens não me terem cativado totalmente, posso dizer que a história apresenta um certo mistério e o final é bastante emotivo, bem como o passado de Alice. Irei procurar outros livros do autor e espero que surja algum que consiga conquistar-me.
Classificação: 3/5 estrelas