Extinção é uma história de ficção científica que conta com uma ideia muito interessante: o aparecimento de um novo ser humano, que representa o passo seguinte na evolução humana. Akili, um menino de três anos, é o ser mais inteligente do planeta, capaz de fazer o que os nossos computadores não conseguem. Contudo, apesar desta inteligência, Akili tem a maturidade emocional de uma criança, o que o pode transformar numa perigosa ameaça para a humanidade.
E é desta forma que os Estados Unidos veem este novo ser humano: como uma ameaça para a segurança nacional e que deve ser eliminada o quanto antes.
Enquanto uma equipa de militares de elite é enviada para a selva do Congo, com a missão de eliminar a ameaça, um jovem doutorando japonês recebe umas misteriosas mensagens do pai, que falecera recentemente, que o colocam no caminho para a descoberta de uma droga para uma doença incurável.
É com estas temáticas que se inicia este livro, que me deixou curiosa desde a primeira página. Rapidamente começamos a perceber que a ação decorre em quatro continentes: na América do norte; em África, mais especificamente na selva do Congo; na Ásia, designadamente no Japão e nos seus laboratórios de investigação; e ainda na Europa, mais propriamente em Portugal.
Adorei ter encontrado menção ao nosso país num bestseller japonês!
No contexto deste livro, a evolução humana desempenha um papel importante e o autor faz-nos refletir acerca do dilema de eliminar outro ser humano que tem potencial para nos destruir. Não só nos permite refletir acerca disto, como também dos nossos comportamentos enquanto seres humanos.
Apreciei imenso este livro por ser muito variado; dá-nos informações relacionadas com os gabinetes de estado e das várias agências de investigação dos Estados Unidos; mostra-nos a violência extrema da guerra no Congo; e inclui ainda bastante teoria científica relacionada com a Farmacologia e com a criação de medicamentos.
A ação vai-se desenrolando alternadamente em todos estes contextos diversos e creio que as transições resultaram muito bem. A forma como o autor foi estruturando a narrativa deixou-me presa, curiosa e com cada vez mais vontade de ler, em busca de respostas.
Um aspeto menos positivo para alguns leitores poderá ser toda a teoria e a prática laboratorial que o autor incluiu no livro. Não achei que fosse exagerada e pareceu-me muito bem sintetizada e com um grande trabalho de investigação por parte do autor; contudo, no meu caso, como não sou dessa área, na maior parte das vezes senti-me confusa e com a sensação de não estar a perceber nada, e isso diminuía um pouco o ritmo de leitura.
No geral, este livro revelou-se muito positivo, empolgante e de leitura compulsiva. Posso dizer que devorei o livro em poucos dias e, mesmo quando não estava a ler, estava a pensar na história e nas personagens. Acredito que os fãs de thrillers e de ficção científica se vão sentir entusiasmados com esta leitura, por isso aqui deixo a minha recomendação. Espero que gostem!
E é desta forma que os Estados Unidos veem este novo ser humano: como uma ameaça para a segurança nacional e que deve ser eliminada o quanto antes.
Enquanto uma equipa de militares de elite é enviada para a selva do Congo, com a missão de eliminar a ameaça, um jovem doutorando japonês recebe umas misteriosas mensagens do pai, que falecera recentemente, que o colocam no caminho para a descoberta de uma droga para uma doença incurável.
É com estas temáticas que se inicia este livro, que me deixou curiosa desde a primeira página. Rapidamente começamos a perceber que a ação decorre em quatro continentes: na América do norte; em África, mais especificamente na selva do Congo; na Ásia, designadamente no Japão e nos seus laboratórios de investigação; e ainda na Europa, mais propriamente em Portugal.
Adorei ter encontrado menção ao nosso país num bestseller japonês!
No contexto deste livro, a evolução humana desempenha um papel importante e o autor faz-nos refletir acerca do dilema de eliminar outro ser humano que tem potencial para nos destruir. Não só nos permite refletir acerca disto, como também dos nossos comportamentos enquanto seres humanos.
Apreciei imenso este livro por ser muito variado; dá-nos informações relacionadas com os gabinetes de estado e das várias agências de investigação dos Estados Unidos; mostra-nos a violência extrema da guerra no Congo; e inclui ainda bastante teoria científica relacionada com a Farmacologia e com a criação de medicamentos.
A ação vai-se desenrolando alternadamente em todos estes contextos diversos e creio que as transições resultaram muito bem. A forma como o autor foi estruturando a narrativa deixou-me presa, curiosa e com cada vez mais vontade de ler, em busca de respostas.
Um aspeto menos positivo para alguns leitores poderá ser toda a teoria e a prática laboratorial que o autor incluiu no livro. Não achei que fosse exagerada e pareceu-me muito bem sintetizada e com um grande trabalho de investigação por parte do autor; contudo, no meu caso, como não sou dessa área, na maior parte das vezes senti-me confusa e com a sensação de não estar a perceber nada, e isso diminuía um pouco o ritmo de leitura.
No geral, este livro revelou-se muito positivo, empolgante e de leitura compulsiva. Posso dizer que devorei o livro em poucos dias e, mesmo quando não estava a ler, estava a pensar na história e nas personagens. Acredito que os fãs de thrillers e de ficção científica se vão sentir entusiasmados com esta leitura, por isso aqui deixo a minha recomendação. Espero que gostem!
Classificação: 4/5 estrelas
Nota: Este livro foi-me cedido pela editora em troca de uma opinião honesta.