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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Palavras Sentidas


"Qual era o objetivo de estarmos vivos se não tentássemos, pelo menos, fazer alguma coisa de excecional?"

O Teorema Katherine
John Green

sábado, 16 de abril de 2016

"Quando a Neve Cai" de John Green, Maureen Johnson e Lauren Myracle [Opinião]


Este livro junta três autores norte-americanos de ficção para jovens adultos. Eu só conhecia o John Green, do qual já li vários livros, e foi bom ter a oportunidade de conhecer duas novas autoras.

O leitor é presenteado com três contos, todos passados numa pequena cidade da Carolina do Norte, durante uma das maiores tempestades de neve dos últimos cinquenta anos.

O livro inicia-se com o conto de Maureen Johnson - O Expresso Jubilee. Este conto foi o meu preferido, dado que conseguiu ser divertido, muito romântico e cativou-me com as personagens, as peripécias que elas viveram e as tradições natalícias.

O conto do John Green - Um Milagre de Natal Fantabulástico - acabou por me desiludir um pouco. Retrata uma corrida de três amigos, pela neve, até à Waffle House, com diversas atribulações pelo caminho. Penso que foi o conto em que mais me ri, mas creio que isto aconteceu porque os diálogos e as piadas eram parvas e não propriamente divertidas. No final ainda surge um romance, que achei muito forçado e com pouca emoção.

O terceiro conto - O Santo Patrono dos Porcos - , da autoria de Lauren Myracle, voltou a melhorar. A personagem principal é uma adolescente que faz dramas de tudo o que lhe acontece na vida e só se preocupa com os seus problemas. Quando as amigas lhe dizem que é egocêntrica, embora ela não goste de ouvir a verdade, aos poucos começa a compreender que elas têm razão e que esse egocentrismo poderá prejudicar as suas amizades.
Este conto também apresenta situações caricatas e o mais interessante, na minha opinião, foi a lição que a autora deixou aos jovens de que não devemos pensar unicamente em nós, nem pensar que somos os únicos a ter problemas. É importante pensar nos outros e ajudá-los, se queremos manter as nossas relações de amizade e amor.

No geral, gostei imenso de como os autores interligaram as histórias e estruturaram contos leves, ternurentos e capazes de aquecer o coração dos leitores. Apesar de ter lido o livro em abril, penso que será ideal para ler durante a época natalícia, em frente à lareira.

Classificação: 3/5 estrelas

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Palavras Sentidas


"O problema da vida de um camaleão é que chega a um ponto em que nada é real."

O Teorema Katherine
John Green

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Palavras Sentidas


"Tinha o género de sorriso largo e matreiro no qual não podíamos deixar de acreditar - só a queríamos fazer feliz para podermos continuar a vê-lo."

O Teorema Katherine
John Green

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Palavras Sentidas


"É possível amarmos muito alguém, mas o amor que sentimos nunca é tão grande como a saudade."

O Teorema Katherine
John Green

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

"O Teorema Katherine" de John Green [Opinião]


Após ter lido À Procura de Alaska e A Culpa é das Estrelas, o entusiasmo impeliu-me a procurar novos livros do tão falado John Green.

Encontrei O Teorema Katherine na biblioteca e li-o em cerca de uma semana. A verdade é que o livro não me cativou muito, fui lendo devagar e cheguei ao fim com uma sensação de desapontamento.

Para começar, torci o nariz logo com a sinopse. Basicamente, Colin é um ex-menino prodigío, viciado em anagramas e que sempre se apaixonou por Katherines. E, mais especificamente, 19 foi o número de Katherines que lhe deram com os pés.
Infeliz com o fim de mais um relacionamento, Colin vai fazer uma viagem de carro com o seu amigo Hassan e decide elaborar um teorema capaz de prever o futuro de um relacionamento.

Primeiramente, não me pareceu nada credível que ele se tivesse apaixonado 19 vezes, e rapidamente comprovei que a minha sensação estava correta. Não me parece que se possa chamar relação ou paixão a algo que durou três segundos ou cinco dias.

Mais tarde, à medida que ia conhecendo melhor o Colin, surgiu-me outra questão: será que ele alguma vez amou de verdade alguma dessas Katherines?
Colin é egocêntrico, carente e choramingas, o que acabou por me aborrecer. Tudo girava à volta dele, do facto de ter sido deixado por todas as Katherines e de se sentir incrivelmente triste, daí que eu me tenha questionado. Numa relação, não podemos ser egocêntricos nem egoístas; é importante pensar no outro, ouvi-lo, partilhar...
Outro aspeto de que não gostei no Colin foi o facto de ele ter comportamentos nada adequados ao seu grau de maturidade. 

Gostei do Hassan, das piadas e do final que ele teve, quando percebeu que era mais importante deixar de fazer piadas sobre tudo e todos e agir, fazer alguma coisa.
Também gostei da Lindsey, embora não me identificasse com algumas das suas ideias acerca do que queria para a sua vida.

O Teorema está presente ao longo de todo o livro e achei interessante todas as notas de rodapé que o autor foi introduzindo. Contudo, o final pareceu-me demasiado óbvio e nada extraordinário.

No geral, tenho gostado imenso das reflexões que o autor insere nos seus livros, do sentido de humor e da emoção, mas este livro não me conseguiu cativar, não me deixou a pensar nele, não me emocionou. Tenho de admitir que certas partes me divertiram, mas o balanço é negativo.
Penso que este não está entre os melhores livros de John Green e, embora recomende a leitura dos dois que mencionei acima, sinto mais reservas a recomendar este. Possivelmente outros leitores poderão gostar e, se for o vosso caso, gostava que partilhassem comigo o que mais vos agradou neste livro.

Classificação: 2/5 estrelas

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Palavras Sentidas


"Os meus pensamentos são estrelas que eu não consigo incluir em constelações."

A Culpa é das Estrelas
John Green

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Palavras Sentidas


"- Por vezes, as pessoas não compreendem as promessas que estão a fazer quando as fazem.
- (...) Mas, ainda assim, a promessa é mantida. É nisso que assenta o amor. O amor é manter a promessa, aconteça o que acontecer."

A Culpa é das Estrelas
John Green

terça-feira, 1 de abril de 2014

Livro do Mês: Março

Neste mês de março foram vários os livros que li, embora menos volumosos, o que resultou num menor número de páginas lidas, em comparação com o mês anterior. Assim, li 6 livros, sendo um de fantasia, quatro romances contemporâneos e um romance policial.
O livro que desejo destacar este mês é da autoria de John Green, um autor que me tem encantado com as suas obras.

LIVRO DO MÊS



A rubrica estará de volta no próximo mês. Boas leituras!

terça-feira, 11 de março de 2014

"A Culpa é das Estrelas" de John Green [Opinião]

Este é um daqueles romances que, por ser tão falado e amado pelos leitores, leva-nos de imediato a criar expectativas elevadas. Mais tarde, durante a leitura, ficamos com medo de acabar por não gostar assim tanto e ver as nossas expectativas completamente abaladas.

Felizmente não foi o meu caso. Este livro começou por me fazer soltar umas boas gargalhadas, depois surpreendeu-me, agarrou-me e, por fim, devastou-me.

Hazel é uma jovem com cancro que nunca tinha conhecido outra situação que não a de doente terminal, embora um medicamento experimental tenha feito diminuir o tumor que a atacara. É quando conhece Augustus Waters no Grupo de Apoio dos Miúdos com Cancro, que Hazel vê a sua história a ser completamente reescrita.

Na sua escrita fluida e cativante, repleta de humor (algum bastante negro) e tragédia, John Green fala-nos abertamente de cancro, de vida, de sofrimento e morte. E fala-nos também da aventura que é estar-se apaixonado e viver o primeiro amor.

As personagens deste romance, apesar de jovens, apresentam uma maturidade surpreendente e, pelas situações incríveis que eles viveram, tornaram-se inesquecíveis para mim.

Este livro é uma montanha-russa de emoções; se nos faz rir com uma frase, pouco depois surge uma reviravolta que nos deixa perigosamente num poço de lágrimas. Rimos, choramos e só queremos continuar agarrados a estas páginas e a estas personagens.

Eu li o livro em dois ou três dias e, assim que terminei, senti-me doente, paralisada, devastada, com o coração pequenino de tão apertado. No dia seguinte já me sentia recuperada, porém esta história continua a obrigar-me a pensar nela frequentemente. Parece estranho que me apeteça ler o livro outra vez?

Admito que esta não foi uma opinião fácil de escrever e sei que não faz justiça a tudo o que este livro me fez sentir. Só vos peço que leiam este livro, que o sintam, que desfrutem destas páginas. É uma história linda, extremamente comovente e escrita de um modo maravilhoso. Um dos melhores livros que tive oportunidade de ler nos últimos anos!

Classificação: 5/5 estrelas

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

"À Procura de Alaska" de John Green [Opinião]

Ainda há pouco o terminei e já sinto saudades.
Esta foi a minha estreia com o autor John Green, que tem recebido tão bons elogios aos seus livros. Foi graças a um empréstimo que tive oportunidade de ler À Procura de Alaska.

Logo desde o início, o autor conquistou-me com a sua escrita, perfeita, cativante, fluida, ora com algum humor, ora mais filosófica. Este é um daqueles livros que se conseguem perfeitamente ler de um só fôlego.

O livro encontra-se dividido em duas partes, o antes e o depois de um determinado acontecimento importante. Não há propriamente capítulos; diria mais que são subtítulos como “cento e dez dias antes”, “oitenta e quatro dias antes”, “sete dias depois” e assim sucessivamente. Estas contagens aumentam a curiosidade do leitor, principalmente a decrescente, que o leva a questionar constantemente o que irá acontecer.

Na história, Miles é um adolescente que vai para um colégio interno no Alabama, onde faz novos amigos e se apaixona por Alaska, uma jovem linda, inteligente, divertida, mas também muito transtornada. Ela tem uma personalidade explosiva e o livro demonstra isso muito bem. Uma das passagens que adorei sobre Alaska foi quando Miles disse: “…voltei para o meu quarto, pensando que, se as pessoas fossem chuva, eu seria um chuvisco e ela um furacão.” (pág. 103). E Alaska é mesmo isto: um imprevisível furacão.

Este não é um simples livro sobre adolescentes que fumam, pregam partidas e se apaixonam. Além de se passar num colégio interno (tema que eu aprecio imenso), este livro fala de amizade, amor, perda e sofrimento.
Nem sei se esta opinião exprime o quanto gostei do livro, mas a verdade é que gostei imenso e espero poder relê-lo um dia mais tarde. É um livro especial e sinto-me extremamente feliz por ter conhecido este autor que irei, com toda a certeza, continuar a acompanhar.

Quanto a vocês, comprem ou peçam emprestado, mas leiam. Vale realmente a pena!

Classificação: 4.5/5 estrelas