Mostrar mensagens com a etiqueta Brit Bennett. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Brit Bennett. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 22 de maio de 2024

Palavras Sentidas


«A dor não era uma linha contínua que nos afastava cada vez mais da perda. Na verdade, nunca sabíamos quando, qual bumerangue, voltaríamos a cair nas suas garras.»


As Mães
Brit Bennett

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Palavras Sentidas


«Representar verdadeiramente era tornar-se invisível, de modo que só a personagem vibrasse.»


A Outra Metade
Brit Bennett

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Palavras Sentidas


«Havia muitas maneiras de nos sentirmos alienados de alguém e muito poucas de nos sentirmos próximos.»


A Outra Metade
Brit Bennett

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Palavras Sentidas


«Era essa a parte mais excitante de sermos jovens, a ideia de que podíamos ser quem quiséssemos. [...] Quando chegamos à idade adulta, as nossas escolhas solidificam e percebemos que tudo o que somos foi posto em movimento anos antes.»


A Outra Metade
Brit Bennett

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Palavras Sentidas


«No escuro, nunca se era demasiado negro. No escuro, toda a gente era da mesma cor.»


A Outra Metade
Brit Bennett

terça-feira, 24 de maio de 2022

«A Outra Metade» de Brit Bennett [Opinião]

 
«Belissimamente escrito, provocador e envolvente. Com a sua premissa inteligente e as suas personagens fortes, é impossível parar de ler este romance altamente recomendado.»
Associated Press
 
A Outra Metade é uma saga familiar, que se inicia em Mallard, uma localidade retrógrada, onde ninguém gosta de pessoas negras. Nesta terra, ninguém se casa com pessoas de cor; as pessoas vão-se casando com pessoas brancas para tentar clarear, cada vez mais, o tom de pele.
Além disso, dizem que ninguém se vai embora dessa terra.

Este livro traz então a história de duas gémeas, Stella e Desiree Vignes, idênticas fisicamente, mas diferentes em personalidade, que vão contrariar esta profecia e fugir da pequena localidade onde vivem.
Vão para Nova Orleães, para iniciar uma vida nova, com melhores condições, e fugir aos estigmas que continuam a persegui-las. Contudo, será também aqui que as irmãs se vão separar e seguir cada uma o seu percurso.

Catorze anos depois, uma das irmãs regressa à casa materna, em fuga de um marido violento. A outra irmã, por sua vez, está na Califórnia, onde construiu uma vida assente numa mentira.

Este livro foi uma agradável surpresa. Trouxe-o da biblioteca num dos dias em que deparei com ele numa das estantes e me recordei de que já lera opiniões boas a seu respeito.
Desta vez, fugi um pouco ao meu género habitual, o thriller, e desafiei-me a ler algo diferente.

Gostei muito da escrita da autora. A tradução é de Tânia Ganho e parece-me também estar bem conseguida, assim como a revisão do livro.

A história destas irmãs acaba por tornar-se interessante, uma vez que se estende ao longo de várias gerações.Vamos avançando para trás e para a frente e conhecendo a sua história, desde a infância à vida adulta. Mais tarde, acompanhamos também as filhas de ambas e, por fim, o seu reencontro.

Não é uma história com grandes reviravoltas, mas vale a pena devido às ligações familiares e aos temas que aborda. Não se fala apenas de racismo, mas principalmente de identidade, de quem somos, de que forma o meio ao nosso redor nos pode moldar e das consequências das nossas mentiras.

Gostei muito e vou ficar atenta a mais obras desta autora. Recomendo!

Classificação: 4/5 estrelas