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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Palavras Sentidas


"Quando amamos, desejamos fazer alguma coisa por aquilo que amamos. Desejamos sacrificar-nos, desejamos servir."

O Adeus às Armas
Ernest Hemingway

sábado, 13 de janeiro de 2018

"O Adeus às Armas" de Ernest Hemingway [Opinião]


O Adeus às Armas foi a minha primeira leitura de 2018 e foi uma das prendas de Natal que recebi. Como o tinha folheado e lido os dois primeiros capítulos no dia de Natal, decidi levá-lo para a mesinha-de-cabeceira para que fosse o primeiro livro do novo ano.

Já tinha lido, há alguns anos, O Velho e o Mar e ainda não tinha surgido a oportunidade de ler mais nenhum livro do autor. Parti para a leitura deste romance com grande curiosidade.
Esta é a história de Frederic Henry, um condutor de ambulâncias que presta serviço na frente italiana, durante a Primeira Guerra Mundial, e que acaba por se apaixonar por uma enfermeira inglesa.

A história é narrada em primeira pessoa pelo próprio Frederic que, no início do livro, nos dá a conhecer o seu dia a dia, bem como outras personagens secundárias, umas mais interessantes do que as outras. Posteriormente, é-nos apresentada Catherine, a enfermeira por quem Frederic se virá a apaixonar.

A escrita, embora característica do autor e por vezes descritiva, não condiciona a leitura, que acaba por decorrer com bastante fluidez.
O que mais me fez confusão, nesta leitura, foram os diálogos. São demasiado contidos e até me pareceram um pouco artificiais. Creio que lhes falta emoção, sentimento em cada fala.
Alguns diálogos, nomeadamente entre Catherine e Frederic, eram repetitivos, o que tornava a relação entre os dois desinteressante.

Houve, contudo, alguns diálogos em que as personagens refletiam acerca da guerra, do seu sentido e objetivo, e parecem-me continuar atuais nos dias de hoje em que continua a existir tanta guerra e sofrimento e inevitavelmente acabamos por nos questionar acerca do seu sentido.

O final foi bastante forte e, se fosse num outro livro qualquer, provavelmente ter-me-ia deixado em lágrimas. Aqui não aconteceu. Senti-me presa e ávida por ler rapidamente aquelas páginas, mas faltou-me alguma da emoção que mencionei mais acima.

Na globalidade, posso dizer que, apesar de não me ter deixado totalmente entusiasmada, não foi uma má experiência. Fiquei com vontade de conhecer outras obras do autor e espero ter oportunidade de as explorar no futuro.

Classificação: 3/5 estrelas

domingo, 30 de setembro de 2012

"O Velho e o Mar" de Ernest Hemingway [Opinião]

Esta foi a minha estreia com os clássicos de Hemingway. Não estou muito habituada a ler clássicos, mas não estranhei a linguagem nem o facto de precisar de ir procurar o significado de algumas palavras com as quais me deparei ao longo da obra.

Esta é uma história pequena e simples, mas de onde surgem interpretações mais complexas. Muito resumidamente, Santiago é um velho pescador que se encontra há 84 dias sem conseguir apanhar um único peixe. No dia seguinte, ele volta ao mar e irá debater-se intensamente, durante quatro dias, com um enorme espadarte. Quando consegue finalmente capturá-lo, eis que surgem tubarões que lhe devoram praticamente todo o peixe.

Este conto aborda a força humana, a luta pela vida e a capacidade do homem sobreviver em condições extremas e para além do seu limite de forças. Aborda a luta pela concretização de objetivos, o aparecimento de obstáculos e a força necessária para os ultrapassar.

O livro está repleto de simbolismos e significados, de lições de vida, por isso considero que é uma ótima obra para ser analisada em grupo ou nas escolas.
Não sei se a classificação que lhe atribuo será a mais correta pois, como referi acima, não tenho por hábito ler muitos clássicos. No entanto, gostei da obra e tenho a certeza de que vou lembrar-me sempre deste velho que lutou até ao fim e não desistiu de proteger o seu peixe, arranjando forças onde julgava que elas já não existiam.

Classificação: 3/5 estrelas