"The Longest Cocktail Party", Richard DiLello, Mojo Books, 2000, 366 págs, £ 9.99
domingo, 31 de janeiro de 2010
PRAZERES QUE MATAM 21
Um tempo houve em que todas as estrelas de Hollywood fumavam.
E nem todos por vício ou gosto.
Documentos secretos das décadas de 1930 a 1950, revelados em Setembro de 2008, provam que a indústria do tabaco pagou a actores e a actrizes milhões de dólares para que fumassem. Contratos secretos que datam dos primórdios do cinema.
Naquele período um número elevado de actores de Hollywood participava em campanhas publicitárias de marcas de tabaco. Prestavam testemunhos em anúncios, publicados nos jornais, apresentados nas televisões, declarando que os cigarros os ajudavam a relaxar nos intervalos entre rodagens. Aproveitavam para lhes elogiar o sabor e ainda diziam que eram bons para voz.
Os estúdios usavam o tabaco para publicitarem os seus filmes, enquanto a indústria do tabaco usava Hollywood para vender as suas marcas e persuadir o público de que fumar não era prejudicial.
Algo de semelhante se terá passado um pouco por todo o mundo.
Num trabalho publicado, em Dezembro do ano passado, no jornal ”I”, por ocasião dos 50 anos de carreira de Júlio Isidro, há uma fotografia de página inteira em que o apresentador, numa pose à Hollywood, olhar lançado para o longe, tem um cigarro fumegante entre os dedos.
A legenda é esta: “Falso vício: o apresentador de televisão é aqui captado, ainda jovem pelo fotógrafo de celebridades Apollo. A foto de estúdio mente, uma vez que Isidro nunca foi fumador. O cigarro aparece nas suas mãos apenas como adereço".
Colaboração de Gin-Tonic
E nem todos por vício ou gosto.
Documentos secretos das décadas de 1930 a 1950, revelados em Setembro de 2008, provam que a indústria do tabaco pagou a actores e a actrizes milhões de dólares para que fumassem. Contratos secretos que datam dos primórdios do cinema.
Naquele período um número elevado de actores de Hollywood participava em campanhas publicitárias de marcas de tabaco. Prestavam testemunhos em anúncios, publicados nos jornais, apresentados nas televisões, declarando que os cigarros os ajudavam a relaxar nos intervalos entre rodagens. Aproveitavam para lhes elogiar o sabor e ainda diziam que eram bons para voz.
Os estúdios usavam o tabaco para publicitarem os seus filmes, enquanto a indústria do tabaco usava Hollywood para vender as suas marcas e persuadir o público de que fumar não era prejudicial.
Algo de semelhante se terá passado um pouco por todo o mundo.
Num trabalho publicado, em Dezembro do ano passado, no jornal ”I”, por ocasião dos 50 anos de carreira de Júlio Isidro, há uma fotografia de página inteira em que o apresentador, numa pose à Hollywood, olhar lançado para o longe, tem um cigarro fumegante entre os dedos.
A legenda é esta: “Falso vício: o apresentador de televisão é aqui captado, ainda jovem pelo fotógrafo de celebridades Apollo. A foto de estúdio mente, uma vez que Isidro nunca foi fumador. O cigarro aparece nas suas mãos apenas como adereço".
Colaboração de Gin-Tonic
CONJUNTO ANTÓNIO MAFRA
RAVI SHANKAR
DARK HORSE RECORDS - 8E 006-96 280 G - edição portuguesa (1974)
I Am Missing You (Ravi Shankar) - Lust (Ravi Shankar)
Voz de Lakshmi Shankar
Garanto-vos que é um belo disco!
Comprado no dia 30 de Abril de 1975 nas OGFE (Oficinas Gerais de Fardamento do Exército, vulgo Casão), Campo de Santa Clara, Lisboa, por 62$50.
I Am Missing You (Ravi Shankar) - Lust (Ravi Shankar)
Voz de Lakshmi Shankar
Garanto-vos que é um belo disco!
Comprado no dia 30 de Abril de 1975 nas OGFE (Oficinas Gerais de Fardamento do Exército, vulgo Casão), Campo de Santa Clara, Lisboa, por 62$50.
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TUBARÕES DE CABO VERDE
EASTERN SOUND STUDIOS - T-005 - 1980
Lado 1
Tabanca (Tubarões) - Mar Piscina Di Nhas Lágrimas (T. Marta) - Ralposta (Betú) - Nha Terra Aonte E Aoje (Cácá Barbosa) - Guintche Bô Ca É (Manuel D'Novas)
Lado 2
Distino Di Criola (T. Marta/Antero) - Largan Largan (Popular/Tubarões) - Manú (Betú) - Tabanca D'Tchada Grande (CáCá Barbosa) - Neto (T. Marta)
Este é, provavelmente, um dos mais instigantes álbuns de música africana crioula.
Nesta altura, os Tubarões eram formados por Zeca (órgão, piano, sintetizador, arp Omni-2) - Duia (bateria, percussão-coro), Jorge (tumba-coro), Russo (viola-baixo, timbales-coro), Ildo (voz e percussão), Tótó (viola-solo, coro), Jaime (clarinete-sa-tenor, sax-alto, cavaquinho), Zé Rui (sax-tenor e alto).
Lado 1
Tabanca (Tubarões) - Mar Piscina Di Nhas Lágrimas (T. Marta) - Ralposta (Betú) - Nha Terra Aonte E Aoje (Cácá Barbosa) - Guintche Bô Ca É (Manuel D'Novas)
Lado 2
Distino Di Criola (T. Marta/Antero) - Largan Largan (Popular/Tubarões) - Manú (Betú) - Tabanca D'Tchada Grande (CáCá Barbosa) - Neto (T. Marta)
Este é, provavelmente, um dos mais instigantes álbuns de música africana crioula.
Nesta altura, os Tubarões eram formados por Zeca (órgão, piano, sintetizador, arp Omni-2) - Duia (bateria, percussão-coro), Jorge (tumba-coro), Russo (viola-baixo, timbales-coro), Ildo (voz e percussão), Tótó (viola-solo, coro), Jaime (clarinete-sa-tenor, sax-alto, cavaquinho), Zé Rui (sax-tenor e alto).
ÚLTIMO DIA!
Hoje é o último dia da exposição de fotografia de Alberto Korda (Che, Fidel, revolução cubana e outras) que está patente, com entrada grátis, na Cordoaria Nacional (Belém, Lisboa), entre as 14H00 e as 19H00.
No 1º piso, está em constante rotação um belo documentário de 18 minutos sobre o fotógrafo cubano que inclui uma entrevista com o próprio.
Alberto Korda morreu em Paris em 2001, com 72 anos, com um copo de Havana Club de 3 anos na mão e uma loira de 22 anos perto de si.
"Era assim que conhecia o Korda", disse Fidel.
No 1º piso, está em constante rotação um belo documentário de 18 minutos sobre o fotógrafo cubano que inclui uma entrevista com o próprio.
Alberto Korda morreu em Paris em 2001, com 72 anos, com um copo de Havana Club de 3 anos na mão e uma loira de 22 anos perto de si.
"Era assim que conhecia o Korda", disse Fidel.
sábado, 30 de janeiro de 2010
PRAZERES QUE MATAM 20
Em Abril de 2009, a Cinemateca Francesa organizou uma retrospectiva da obra de Jaqques Tati, mas não pôde incluir, nos cartazes promocionais do ciclo, o cachimbo que fazia parte integrante da personagem de Mr. Hulot.
Quando o governo francês decidiu fazer um selo comemorativo da entrada de André Malraux no Panteão, a imagem escolhida foi uma célebre fotografia em que o escritor aparecia com a melena esvoaçando sobre um rosto esculpido, e uma ‘beata’ no canto da boca.
Acabaram por eliminar a “beata” da boca de André Malraux.
Logo que, em Novembro de 2002, a lei entrou em vigor em França, o ministro da Saúde preveniu o meio artístico que qualquer representação com carácter iniciático do cigarro, do charuto ou do cachimbo em lugares públicos, tinha que desaparecer de cena.
João Bénard da Costa lembrou, em crónica publicada na altura, que para esse ano os teatros líricos de Toulouse, Dijon, Saint-Etienne e Limoges, bem como o Châtelet de Paris, haviam todos programado a “Cármen”, de Bizet, para essa temporada.
Assim, a ópera que Bizet estreou a 3 de Março de 1875 e que tem como pano de fundo uma fábrica de cigarros e como protagonista uma cigarreira, a celebérrima Carmen, vai ficar transformada em quê?
Também trocaram o cigarro de Lucky Luke, o cowboy que disparava mais rápido que a sombra, por uma palhinha.
De uma coisa há a certeza se, há alguns anos atrás, tivessem sido implantados em Hollywood, eles que implantaram os mais diversos códigos proibitivos, hoje não existiriam cenas de culto que marcam a história do cinema.
Assim, de repente, poderemos pensar em Lauren Bacall e Humphrey Bogart no mítico “Ter Ou Não Ter” ou Bette Davis em “A Estranha Passageira” ou as cigarradas de James Dean em “O Gigante” e esse fabuloso começo de “Paixões em Fúria” com Edward G. Robinson, na banheira, com um charuto na boca.
Colaboração de Gin-Tonic
Quando o governo francês decidiu fazer um selo comemorativo da entrada de André Malraux no Panteão, a imagem escolhida foi uma célebre fotografia em que o escritor aparecia com a melena esvoaçando sobre um rosto esculpido, e uma ‘beata’ no canto da boca.
Acabaram por eliminar a “beata” da boca de André Malraux.
Logo que, em Novembro de 2002, a lei entrou em vigor em França, o ministro da Saúde preveniu o meio artístico que qualquer representação com carácter iniciático do cigarro, do charuto ou do cachimbo em lugares públicos, tinha que desaparecer de cena.
João Bénard da Costa lembrou, em crónica publicada na altura, que para esse ano os teatros líricos de Toulouse, Dijon, Saint-Etienne e Limoges, bem como o Châtelet de Paris, haviam todos programado a “Cármen”, de Bizet, para essa temporada.
Assim, a ópera que Bizet estreou a 3 de Março de 1875 e que tem como pano de fundo uma fábrica de cigarros e como protagonista uma cigarreira, a celebérrima Carmen, vai ficar transformada em quê?
Também trocaram o cigarro de Lucky Luke, o cowboy que disparava mais rápido que a sombra, por uma palhinha.
De uma coisa há a certeza se, há alguns anos atrás, tivessem sido implantados em Hollywood, eles que implantaram os mais diversos códigos proibitivos, hoje não existiriam cenas de culto que marcam a história do cinema.
Assim, de repente, poderemos pensar em Lauren Bacall e Humphrey Bogart no mítico “Ter Ou Não Ter” ou Bette Davis em “A Estranha Passageira” ou as cigarradas de James Dean em “O Gigante” e esse fabuloso começo de “Paixões em Fúria” com Edward G. Robinson, na banheira, com um charuto na boca.
Colaboração de Gin-Tonic
BEATLES, BEATLES, BEATLES
Record Collector nº 372, Fevereiro de 2010
Lista dos 5 items mais caros no eBay no ano passado:
Lista dos 5 items mais caros no eBay no ano passado:
01 - "Please Please Me" (Beatles - black-and-gold PCS 3042) - £ 22.322
02 - "The Beatles" (Beatles - Nº0000005) - € 15.500
03 - "Please Please Me" (Beatles - black-and-gold PCS 3042) - £ 11.600
04 - "All I Want Is You" (U2 - 7" vinil verde) - £ 10.000
05 - "God Save The Queen" (Sex Pistols) - £ 8.100
Na listagem de 50 items, há 14 dos (ou relacionados) Beatles e apenas 1 dos Rolling Stones ("Rolling Stones", 1ª edição Decca inglesa, £ 2.003).
Na listagem de 50 items, há 14 dos (ou relacionados) Beatles e apenas 1 dos Rolling Stones ("Rolling Stones", 1ª edição Decca inglesa, £ 2.003).
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Revistas/Jornais
ANTÓNIO PINHO VARGAS
DAVID FERREIRA, INVESTIDAS EDITORIAIS - 5605860001102 - 2009
Nesta sua segunda investida na nova editora do ex-homem forte da EMI portuguesa, o sóbrio mas exímio pianista António Pinho Vargas, ex-músico de rock, oferece-nos uma plêiade de composições suas, mas também a sua própria visão de "Que Amor Não Me Engana", de José Afonso, e "The Times They Are A-Changing", de Bob Dylan.
E ainda há espaço para um momento beatle, contado pelo próprio Vargas: "na última sessão de gravação, quando já tinha gravado tudo o que havia a gravar, continuei a tocar e um minuto depois ouvi o José Fortes dizer pelo monitor: porque não gravas isso? Disse-lhe OK, põe a gravar...".
Música para deleite.
Cortesia de David Ferreira
Nesta sua segunda investida na nova editora do ex-homem forte da EMI portuguesa, o sóbrio mas exímio pianista António Pinho Vargas, ex-músico de rock, oferece-nos uma plêiade de composições suas, mas também a sua própria visão de "Que Amor Não Me Engana", de José Afonso, e "The Times They Are A-Changing", de Bob Dylan.
E ainda há espaço para um momento beatle, contado pelo próprio Vargas: "na última sessão de gravação, quando já tinha gravado tudo o que havia a gravar, continuei a tocar e um minuto depois ouvi o José Fortes dizer pelo monitor: porque não gravas isso? Disse-lhe OK, põe a gravar...".
Música para deleite.
Cortesia de David Ferreira
ÓSCARES DA IMPRENSA 1962
Aos trinta de Janeiro de mil novecentos e sessenta e três, pelas dezasseis horas e trinta minutos, reuniu-se na Casa Da Imprensa de Lisboa uma comissão constituída pelos críticos: Srs. D. Manuela Azevedo, Boavida Portugal, Fernando Soromenho, Francine Benoit, Manuel de Azevedo, Moreira da Câmara, Portal da Costa, Saraiva Mendes e Tomás Ribas, estando presentes em nome da Casa da Imprensa, o director Nuno Rocha e em nome dos artistas votados, Luis Piçarra.
A Comissão verificou os setenta e dois boletins recebidos para atribuição dos “Óscares da Imprensa de 1962” e, uma vez observada a votação, decidiu por unanimidade proclamar vencedores dos Óscares da Imprensa os seguintes artistas e programas:
melhor dramaturgo: Bernardo Santareno,
melhor actriz de teatro: Laura Alves,
melhor actor de teatro: Rogério Paulo,
melhor companhia de teatro: Teatro Moderno de Lisboa,
melhor realizador de cinema: Jorge Brum do Canto,
melhor actriz de cinema: Mariana Rey Monteiro,
melhor actor de cinema: Raul Solnado,
melhor locutora de televisão: Maria João,
melhor locutor de televisão: Henrique Mendes,
melhor locutora da rádio: Maria Leonor,
melhor locutor da rádio: Artur Agostinho,
melhor cantora: Cristina Maria,
melhor cantor: Luis Piçarra,
melhor compositor de música ligeira: Nóbrega e Sousa,
melhor solista de música ligeira: Eugénia Lima,
melhores cançonetistas: Maria de Lurdes Resende e António Calvário,
melhor conjunto de música ligeira: Jorge Machado,
melhor conjunto vocal: Trio Odemira,
melhor programa de televisão: Melodias de Sempre,
melhor programa de rádio: Meia-Noite,
melhor produtor de rádio: Francisco Mata,
melhor cantadeira de fado: Amália Rodrigues,
melhor cantador de fado: Fernando Farinha,
melhor matador de touros: Manuel dos Santos,
melhor cavaleiro tauromáquico: João Núncio,
melhor desportista: Manuel de Oliveira,
melhor jogador de futebol: Eusébio.
Os Óscares da Casa da Imprensa foram entregues no decorrer de um espectáculo de variedades, realizado no Pavilhão dos Desportos no dia 14 de Fevereiro de 1963.
A 1ª parte foi preenchida pelo Show Internacional do Casino Estoril e actuaram Thilo’s Combo, “a última revelação em conjuntos musicais portugueses”, com o vocalista-baterista Fernando Rueda, Larry Dixon, “o notável fantasista sul –americano”, a vedeta da “Bossa Nova” e “coqueluche de Paris”, Laura Villa.
A 2ª parte começou com o indicativo musical pela Orquestra Ligeira da Emissora Nacional dirigida pelo Maestro Tavares Belo, seguindo-se os cantores Gina Maria, João Maria Tudela, Maria Eugénia, solo de bateria por Jorge Costa Pinto, Fernanda Maria, Eugénia Lima, Rui de Mascarenhas, solo de guitarra por Carlos Menezes com o Conjunto de Shegundo Galarza, Paula Ribas, Luis Piçarra, Carlos Ramos, Cristina Maria, Fernando Farinha, Simone de Oliveira, António Calvário, Maria de Lurdes Resende, Vicente da Câmara, Maria Teresa de Noronha.
A locução esteve a cargo de Maria Leonor, Maria João, Artur Agostinho e Henrique Mendes.
A 3ª parte começou com a actuação da Orquestra Típica Scalabitana dirigida pelo Maestro Joaquim Luis Gomes e actuaram Luz da Nazaré , J0sé Nobre, Liza Maria, Zeca do Rock, Zelinda Isabel, Trio Harmonia, Maria Marize, Paulo Jorge, Marina Neves, Carlos do Carmo, Maria Fiúza, Artur Garcia, Nelo do “Twist”, Domingues Marques, Conjunto “4 de Espadas”.
Locução de Maria José Baião e João Martins.
Na 4ª parte actuaram Valentina Félix, Camilo de Oliveira, Berta Loran, Eugénio Salvador, o “ballet” inglês de Peggy O’ Farell (cedido gentilmente pelo empresário José Miguel), Maria Adelina, Spina, Elvira Velez, Carlos Coelho, Leónia Mendes, Helena Tavares e o maestro Fernando de Carvalho (cedido gentilmente pelo empresário Giuseppe Bastos).
A locução esteve a cargo de Gina Esteves, Tany Belo, Maria Fernanda, Isabel Wolmar e Carlos Cruz.
Colaboração de Gin-Tonic
A Comissão verificou os setenta e dois boletins recebidos para atribuição dos “Óscares da Imprensa de 1962” e, uma vez observada a votação, decidiu por unanimidade proclamar vencedores dos Óscares da Imprensa os seguintes artistas e programas:
melhor dramaturgo: Bernardo Santareno,
melhor actriz de teatro: Laura Alves,
melhor actor de teatro: Rogério Paulo,
melhor companhia de teatro: Teatro Moderno de Lisboa,
melhor realizador de cinema: Jorge Brum do Canto,
melhor actriz de cinema: Mariana Rey Monteiro,
melhor actor de cinema: Raul Solnado,
melhor locutora de televisão: Maria João,
melhor locutor de televisão: Henrique Mendes,
melhor locutora da rádio: Maria Leonor,
melhor locutor da rádio: Artur Agostinho,
melhor cantora: Cristina Maria,
melhor cantor: Luis Piçarra,
melhor compositor de música ligeira: Nóbrega e Sousa,
melhor solista de música ligeira: Eugénia Lima,
melhores cançonetistas: Maria de Lurdes Resende e António Calvário,
melhor conjunto de música ligeira: Jorge Machado,
melhor conjunto vocal: Trio Odemira,
melhor programa de televisão: Melodias de Sempre,
melhor programa de rádio: Meia-Noite,
melhor produtor de rádio: Francisco Mata,
melhor cantadeira de fado: Amália Rodrigues,
melhor cantador de fado: Fernando Farinha,
melhor matador de touros: Manuel dos Santos,
melhor cavaleiro tauromáquico: João Núncio,
melhor desportista: Manuel de Oliveira,
melhor jogador de futebol: Eusébio.
Os Óscares da Casa da Imprensa foram entregues no decorrer de um espectáculo de variedades, realizado no Pavilhão dos Desportos no dia 14 de Fevereiro de 1963.
A 1ª parte foi preenchida pelo Show Internacional do Casino Estoril e actuaram Thilo’s Combo, “a última revelação em conjuntos musicais portugueses”, com o vocalista-baterista Fernando Rueda, Larry Dixon, “o notável fantasista sul –americano”, a vedeta da “Bossa Nova” e “coqueluche de Paris”, Laura Villa.
A 2ª parte começou com o indicativo musical pela Orquestra Ligeira da Emissora Nacional dirigida pelo Maestro Tavares Belo, seguindo-se os cantores Gina Maria, João Maria Tudela, Maria Eugénia, solo de bateria por Jorge Costa Pinto, Fernanda Maria, Eugénia Lima, Rui de Mascarenhas, solo de guitarra por Carlos Menezes com o Conjunto de Shegundo Galarza, Paula Ribas, Luis Piçarra, Carlos Ramos, Cristina Maria, Fernando Farinha, Simone de Oliveira, António Calvário, Maria de Lurdes Resende, Vicente da Câmara, Maria Teresa de Noronha.
A locução esteve a cargo de Maria Leonor, Maria João, Artur Agostinho e Henrique Mendes.
A 3ª parte começou com a actuação da Orquestra Típica Scalabitana dirigida pelo Maestro Joaquim Luis Gomes e actuaram Luz da Nazaré , J0sé Nobre, Liza Maria, Zeca do Rock, Zelinda Isabel, Trio Harmonia, Maria Marize, Paulo Jorge, Marina Neves, Carlos do Carmo, Maria Fiúza, Artur Garcia, Nelo do “Twist”, Domingues Marques, Conjunto “4 de Espadas”.
Locução de Maria José Baião e João Martins.
Na 4ª parte actuaram Valentina Félix, Camilo de Oliveira, Berta Loran, Eugénio Salvador, o “ballet” inglês de Peggy O’ Farell (cedido gentilmente pelo empresário José Miguel), Maria Adelina, Spina, Elvira Velez, Carlos Coelho, Leónia Mendes, Helena Tavares e o maestro Fernando de Carvalho (cedido gentilmente pelo empresário Giuseppe Bastos).
A locução esteve a cargo de Gina Esteves, Tany Belo, Maria Fernanda, Isabel Wolmar e Carlos Cruz.
Colaboração de Gin-Tonic
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
PRAZERES QUE MATAM 19
Ouviu e não lhe soou que fosse provocação: sem vícios não se sobrevive com o mínimo de dignidade.
Almeida Garrett não deixou de dizer que Portugal “é país de cigarro livre” e, nas primeiras páginas de “Viagens na Minha Terra”, quando o barco começa a subir o Tejo, fala do prazer de, contemplando a bela paisagem, se acenderam charutos.
“Pois num dia destes, sentir na face e nos cabelos a brisa refrigeradora que passou por cima da água, enquanto se aspiram molemente as narcóticas exalações de um bom cigarro da Havana, é uma das poucas coisas sinceramente boas que há neste mundo”. O velho Fernando Pessoa, melancolicamente, como seu conhecido timbre, a dizer-nos, para não restarem dúvidas “enquanto a vida mo permitir continuarei fumando".
Ou será que é mais estimulante esta provocação de Miguel Esteves Cardoso publicada da “Kapa” s/d:?
“Se fossem precisas mais provas de que Auberon Waugh é um dos maiores colunistas do mundo, bastava ler a sua secção “Rage” na cada vez melhor “The Oldie”.
Na edição de 16 de Outubro, aparece a melhor defesa dos fumadores que se conhece. Mas as melhores palavras são as dele:
“Os fumadores morrem, em média, dois a três anos mais novos do que os não fumadores – mas qual é o mal disso? (…) Os fumadores morrem mais jovens e mais lúcidos do que o resto, sem empecilharem os serviços sociais ou prejudicarem a economia com anos de dependência improdutiva. Os fumadores deveriam ver-se como os heróis da nossa sociedade, mesmo que mais ninguém pense assim".
E para acabar em grande:
“Nunca nos são mostradas as visões patéticas e horríveis dos nossos asilos geriátricos, onde filas e filas de doentes jazem, durante meses e anos. Indefesos e confusos, muitas vezes insensíveis. Este é o escândalo médico do nosso tempo, e não o facto de que alguns escolhem uma vida mais curta e agradável fumando”.
E mai’nada"!
Colaboração de Gin-Tonic
Almeida Garrett não deixou de dizer que Portugal “é país de cigarro livre” e, nas primeiras páginas de “Viagens na Minha Terra”, quando o barco começa a subir o Tejo, fala do prazer de, contemplando a bela paisagem, se acenderam charutos.
“Pois num dia destes, sentir na face e nos cabelos a brisa refrigeradora que passou por cima da água, enquanto se aspiram molemente as narcóticas exalações de um bom cigarro da Havana, é uma das poucas coisas sinceramente boas que há neste mundo”. O velho Fernando Pessoa, melancolicamente, como seu conhecido timbre, a dizer-nos, para não restarem dúvidas “enquanto a vida mo permitir continuarei fumando".
Ou será que é mais estimulante esta provocação de Miguel Esteves Cardoso publicada da “Kapa” s/d:?
“Se fossem precisas mais provas de que Auberon Waugh é um dos maiores colunistas do mundo, bastava ler a sua secção “Rage” na cada vez melhor “The Oldie”.
Na edição de 16 de Outubro, aparece a melhor defesa dos fumadores que se conhece. Mas as melhores palavras são as dele:
“Os fumadores morrem, em média, dois a três anos mais novos do que os não fumadores – mas qual é o mal disso? (…) Os fumadores morrem mais jovens e mais lúcidos do que o resto, sem empecilharem os serviços sociais ou prejudicarem a economia com anos de dependência improdutiva. Os fumadores deveriam ver-se como os heróis da nossa sociedade, mesmo que mais ninguém pense assim".
E para acabar em grande:
“Nunca nos são mostradas as visões patéticas e horríveis dos nossos asilos geriátricos, onde filas e filas de doentes jazem, durante meses e anos. Indefesos e confusos, muitas vezes insensíveis. Este é o escândalo médico do nosso tempo, e não o facto de que alguns escolhem uma vida mais curta e agradável fumando”.
E mai’nada"!
Colaboração de Gin-Tonic
JOSÉ CID
ORFEU - YSAT 5108 - 1981
Morrer De Amor Por Ti (José Cid) - Longe De Mais (José Cid/Miguel R. Pereira)
Arranjo e direcção musical de Shegundo Galarza e Mike Sergeant, som de Jorge Barata e Moreno Pinto.
Morrer De Amor Por Ti (José Cid) - Longe De Mais (José Cid/Miguel R. Pereira)
Arranjo e direcção musical de Shegundo Galarza e Mike Sergeant, som de Jorge Barata e Moreno Pinto.
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Shegundo Galarza
IAN MATTHEWS
ELEKTRA - ELK 42 160 - 1974
Side 1
Ol' '55 (Tom Waits) - I Don't Wanna Talk About It (Danny Whitten) - A Wailing Goodbye (Ian Matthews) - Keep On Sailing (Ian Matthews) - Tried So Hard (Gene Clark)
Side 2
Dirty Work (Don Fagen/Walter Becker) - Do I Still Figure In Your Life (Peter Dello) - Home (Ian Matthews) - Biloxi (Jesse Winchester) - The Fault (Ian Matthews)
Em minha opinião, um dos mais notáveis álbuns da música popular de expressão anglo-saxónica.
Ian Matthews, ou Iain Matthews, 63 anos, veio dos Fairport Convention. Ainda chegou a gravar com Sandy Denny.
Fez depois o/a Matthews Southern Comfort (com Richard Thompson e Simon Nicol), mais influenciado pelo outro lado do Atlântico, cujo êxito mais visível foi uma versão de "Woodstock", de Joni Mitchell, e depois os Plainsong, até à carreira a solo em 1971, que mantém activa.
"Do I Still Figure In Your Life" é um original dos Honeybus, mas com versão conhecida de Joe Cocker, "I Don't Wanna Talk About It" tem versões variadas de Rod Stewart aos Everything But The Girl, passando pelos Crazy Horse, Rita Coolidge, Indigo Girls e Emmylou Harris.
Side 1
Ol' '55 (Tom Waits) - I Don't Wanna Talk About It (Danny Whitten) - A Wailing Goodbye (Ian Matthews) - Keep On Sailing (Ian Matthews) - Tried So Hard (Gene Clark)
Side 2
Dirty Work (Don Fagen/Walter Becker) - Do I Still Figure In Your Life (Peter Dello) - Home (Ian Matthews) - Biloxi (Jesse Winchester) - The Fault (Ian Matthews)
Em minha opinião, um dos mais notáveis álbuns da música popular de expressão anglo-saxónica.
Ian Matthews, ou Iain Matthews, 63 anos, veio dos Fairport Convention. Ainda chegou a gravar com Sandy Denny.
Fez depois o/a Matthews Southern Comfort (com Richard Thompson e Simon Nicol), mais influenciado pelo outro lado do Atlântico, cujo êxito mais visível foi uma versão de "Woodstock", de Joni Mitchell, e depois os Plainsong, até à carreira a solo em 1971, que mantém activa.
"Do I Still Figure In Your Life" é um original dos Honeybus, mas com versão conhecida de Joe Cocker, "I Don't Wanna Talk About It" tem versões variadas de Rod Stewart aos Everything But The Girl, passando pelos Crazy Horse, Rita Coolidge, Indigo Girls e Emmylou Harris.
FESTIVAIS YÉ-YÉ EM PORTUGAL
Eis uma súmula dos principais festivais yé-yé realizados em Portugal:
- Rei do Twist (Monumental, Lisboa, 07SET63)
- Concurso Tipo Shadows (Roma, Lisboa, 04OUT63)
- Festival de Ritmos Modernos (Monumental, Lisboa, 11/12JAN64)
- Concurso "Caravana em Férias" (Teatro Municipal, Funchal, 15 a 19ABR64)
- Festival Yé-Yé do Coliseu (Coliseu, Lisboa, 04MAI65)
- Concurso Yé-Yé (Monumental, Lisboa, 28AGO65 a 30ABR66)
- Rei do Twist (Monumental, Lisboa, 07SET63)
- Concurso Tipo Shadows (Roma, Lisboa, 04OUT63)
- Festival de Ritmos Modernos (Monumental, Lisboa, 11/12JAN64)
- Concurso "Caravana em Férias" (Teatro Municipal, Funchal, 15 a 19ABR64)
- Festival Yé-Yé do Coliseu (Coliseu, Lisboa, 04MAI65)
- Concurso Yé-Yé (Monumental, Lisboa, 28AGO65 a 30ABR66)
- 1º Grande Concerto Yé-Yé de banda portuguesa (Conj. João Paulo, Monumental, Lisboa, 07FEV66)
- Festival Yé-Yé de Coimbra (Avenida, Coimbra, 23ABR66)
- Grande Prémio do Disco (Monumental, Lisboa, 03JUN66)
- Festival CITU (Império, Lisboa, 17MAI68)
- 1º Festival de Vilar de Mouros (03/04AGO68)
- Festival da Costa do Sol (Estoril, 16JUL69)
- Festival dos Salesianos (Estoril, 26AGO70 - proibido)
- Festival Yé-Yé de Coimbra (Avenida, Coimbra, 23ABR66)
- Grande Prémio do Disco (Monumental, Lisboa, 03JUN66)
- Festival CITU (Império, Lisboa, 17MAI68)
- 1º Festival de Vilar de Mouros (03/04AGO68)
- Festival da Costa do Sol (Estoril, 16JUL69)
- Festival dos Salesianos (Estoril, 26AGO70 - proibido)
WINDY
A FRASE MISTERIOSA
BLITZ nº 44, Fevereiro de 2010
Michael Jackson comprou o catálogo dos Beatles nos anos 80. Agora é mais fácil para si recuperá-lo?
Não. Já desisti, há anos. O que é interessante é que parte do catálogo vai voltar para mim de qualquer forma, dentro de alguns anos. Por isso é deixá-lo sossegado, que ele volta para casa com a cauda a abanar.
entrevista sindicada de Paul McCartney (pág. 52)
Michael Jackson comprou o catálogo dos Beatles nos anos 80. Agora é mais fácil para si recuperá-lo?
Não. Já desisti, há anos. O que é interessante é que parte do catálogo vai voltar para mim de qualquer forma, dentro de alguns anos. Por isso é deixá-lo sossegado, que ele volta para casa com a cauda a abanar.
entrevista sindicada de Paul McCartney (pág. 52)
ELVIS PRESLEY
Esta é uma bela edição da BMG, de 1993, com 4 CDs e um pin numa caixa metálica, reproduzida na imagem, a imitar as bobinas das películas.
Há ainda um conjunto de fotografias, um booklet de algumas páginas e o certificado de autenticidade da edição numerada (neste caso o nº 8.553).
A edição total foi de 18.200 unidades.
Os 4 CDs incluem as bandas sonoras de "Kid Galahad" (1962), "Girls! Girls! Girls" (1962), "It Happened At The World's Fair" (1963), "Fun In Acapulco" (1963), "Viva Las Vegas" (1964), "Roustabout" (1964), "Harum Scarum!" (1965) e "Girl Happy" (1965), com inéditos.
Há ainda um conjunto de fotografias, um booklet de algumas páginas e o certificado de autenticidade da edição numerada (neste caso o nº 8.553).
A edição total foi de 18.200 unidades.
Os 4 CDs incluem as bandas sonoras de "Kid Galahad" (1962), "Girls! Girls! Girls" (1962), "It Happened At The World's Fair" (1963), "Fun In Acapulco" (1963), "Viva Las Vegas" (1964), "Roustabout" (1964), "Harum Scarum!" (1965) e "Girl Happy" (1965), com inéditos.
NICOLAU E VINICIUS
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
DESCOBERTA UMA DATA IMPORTANTE DO IÉ-IÉ
Numa magnífica investigação nos arquivos dos jornais da Madeira, Ângelo Moura, que foi baixista do Conjunto Académico João Paulo, descobriu uma das datas mais historicamente relevantes do ié-ié português: a data do concurso que o Conjunto ganhou no Funchal e lhe permitiu uma entusiástica carreira no Continente.
O concurso foi organizado com a participação dos Electrónicos, de Algés, que foram o júri.
Ângelo Moura descobriu que a digressão dos Electrónicos pela ilha da Madeira, acompanhando a exibição do filme "Mocidade em Férias", com Cliff Richard e os Shadows, teve uma publicidade bastante agressiva a partir do dia 07 de Abril de 1964.
De 12 a 19 de Abril, os Electrónicos fizeram um total de 18 espectáculos, chegando a fazer 4 num dia só, em dois dias seguidos. No dia 17, ainda deram autógrafos na boîte "Casa Londrina", segundo os dados recolhidos por Ângelo Moura.
Entretanto, um pouco à semelhança do que se tinha passado no cinema Roma, em Lisboa, realizou-se também no Funchal e por iniciativa dos Electrónicos o Concurso "Caravana em Férias", cujo primeiro prémio era a deslocação a Lisboa.
A 1ª eliminatória realizou-se no dia 15 de Abril com os Incríveis e os Demónios Negros, a 2ª no dia 16 com os Gatos Mansos e Alberto Freitas e a 3ª no dia 17 com o Conjunto Académico João Paulo e os Dinâmicos.
A finalíssima realizou-se no dia 19 de Abril de 1964 - e esta é que é a data relevante - tendo o Conjunto Académico João Paulo saído vencedor (e ganho a viagem a Lisboa) no confronto com os Demónios Negros e os Incríveis.
Colaboração de Ângelo Moura, do Conjunto Académico João Paulo
O concurso foi organizado com a participação dos Electrónicos, de Algés, que foram o júri.
Ângelo Moura descobriu que a digressão dos Electrónicos pela ilha da Madeira, acompanhando a exibição do filme "Mocidade em Férias", com Cliff Richard e os Shadows, teve uma publicidade bastante agressiva a partir do dia 07 de Abril de 1964.
De 12 a 19 de Abril, os Electrónicos fizeram um total de 18 espectáculos, chegando a fazer 4 num dia só, em dois dias seguidos. No dia 17, ainda deram autógrafos na boîte "Casa Londrina", segundo os dados recolhidos por Ângelo Moura.
Entretanto, um pouco à semelhança do que se tinha passado no cinema Roma, em Lisboa, realizou-se também no Funchal e por iniciativa dos Electrónicos o Concurso "Caravana em Férias", cujo primeiro prémio era a deslocação a Lisboa.
A 1ª eliminatória realizou-se no dia 15 de Abril com os Incríveis e os Demónios Negros, a 2ª no dia 16 com os Gatos Mansos e Alberto Freitas e a 3ª no dia 17 com o Conjunto Académico João Paulo e os Dinâmicos.
A finalíssima realizou-se no dia 19 de Abril de 1964 - e esta é que é a data relevante - tendo o Conjunto Académico João Paulo saído vencedor (e ganho a viagem a Lisboa) no confronto com os Demónios Negros e os Incríveis.
Colaboração de Ângelo Moura, do Conjunto Académico João Paulo
PRAZERES QUE MATAM 18
O “Daily Telegraph” oferece às cogitações do público britânico, um difícil problema, qual o de averiguar se as mulheres devem fumar ou não.
Chovem cartas è redacção do “Daily Telegraph”, na maioria opinando que visto ser o tabaco um excitante intelectivo, e equipararem-se actualmente os dois sexos na concorrência à luta pela vida, quer por via da ciência, quer por via da indústria, quer por via da arte, nenhuma razão plausível d’oravante impedirá que a mulher fume.
Completamente d’acôrdo. Sòmente na prática de mais êste vício, nós quiséramos que ele não feminilizasse o tabaco, atenuando-lhe os efeitos por meio de macerações mui prolongadas, e só levando aos lábios, por pura pose, de quando em quando, uma paliativa e magra cigarrilha. Esta prática, que vem perturbar a pureza do hálito às senhoras, nem sequer ao menos lhes facilita, pela estesia nervosa, as lucubrações do pensamento. Por consequência, madamas, ou V. Exas esquecen o tabaco, ou então passam a fumar só charutos de homens.
Fialho d’Almeida em “Os Gatos”, 1º volume, Agosto de 1889
Nota: Manteve-se a ortografia original.
Chovem cartas è redacção do “Daily Telegraph”, na maioria opinando que visto ser o tabaco um excitante intelectivo, e equipararem-se actualmente os dois sexos na concorrência à luta pela vida, quer por via da ciência, quer por via da indústria, quer por via da arte, nenhuma razão plausível d’oravante impedirá que a mulher fume.
Completamente d’acôrdo. Sòmente na prática de mais êste vício, nós quiséramos que ele não feminilizasse o tabaco, atenuando-lhe os efeitos por meio de macerações mui prolongadas, e só levando aos lábios, por pura pose, de quando em quando, uma paliativa e magra cigarrilha. Esta prática, que vem perturbar a pureza do hálito às senhoras, nem sequer ao menos lhes facilita, pela estesia nervosa, as lucubrações do pensamento. Por consequência, madamas, ou V. Exas esquecen o tabaco, ou então passam a fumar só charutos de homens.
Fialho d’Almeida em “Os Gatos”, 1º volume, Agosto de 1889
Nota: Manteve-se a ortografia original.
EMITT RHODES
UNIVERSAL MUSIC ENTERPRISES - 02527 04273 - 2009
Emitt Rhodes é um dos autores-intérpretes mais injustiçados da história da música popular de expressão anglo-saxónica.
Quem mo deu a conhecer foi Rui Morrison no seu "Morrison Hotel", no Rádio Clube Português, nos anos 70. Nunca mais o larguei. Ele é que não se deu mais a conhecer, vive afastado dos holofotes.
A Universal juntou agora todo o seu espólio a solo disponível, quatro álbuns, "Emitt Rhodes" (1970), "Mirror" (1971), "The American Dream" (1971) e "Farewell Paradise" (1973).
Ficaram de fora os Merry-Go-Round.
PS - Ao contrário do que defende Luís Mira, mantenho que o primeiro disco de Emitt Rhodes é mesmo "Emitt Rhodes", de 1970, e não "American Dream", de 1971. É uma situação semelhante à do último álbum dos Beatles, ou seja, um álbum que é gravado numa data e editado noutra posterior.
Emitt Rhodes é um dos autores-intérpretes mais injustiçados da história da música popular de expressão anglo-saxónica.
Quem mo deu a conhecer foi Rui Morrison no seu "Morrison Hotel", no Rádio Clube Português, nos anos 70. Nunca mais o larguei. Ele é que não se deu mais a conhecer, vive afastado dos holofotes.
A Universal juntou agora todo o seu espólio a solo disponível, quatro álbuns, "Emitt Rhodes" (1970), "Mirror" (1971), "The American Dream" (1971) e "Farewell Paradise" (1973).
Ficaram de fora os Merry-Go-Round.
PS - Ao contrário do que defende Luís Mira, mantenho que o primeiro disco de Emitt Rhodes é mesmo "Emitt Rhodes", de 1970, e não "American Dream", de 1971. É uma situação semelhante à do último álbum dos Beatles, ou seja, um álbum que é gravado numa data e editado noutra posterior.
A MÚSICA É PARA ISSO MESMO...
Este EP dos Stones é um sobrevivente de muitos combates: bailes de garagem, festas diversas, audições épicas em que a música que nos ia chegando era avidamente desfrutada e partilhada.
O disco, apesar de ter sido ouvido vezes sem conta, está em bem melhor estado que a capa.
Suponho que não passará nenhum dos critérios dos coleccionadores, mas deu muito prazer, a muita gente, durante muito tempo.
E, afinal, a música é para isso mesmo...
Colaboração de Queirosiano
O disco, apesar de ter sido ouvido vezes sem conta, está em bem melhor estado que a capa.
Suponho que não passará nenhum dos critérios dos coleccionadores, mas deu muito prazer, a muita gente, durante muito tempo.
E, afinal, a música é para isso mesmo...
Colaboração de Queirosiano
NESTA CASA: KARL MARX
Karl Marx e a família foi viver para Londres (Dean Street, Soho) em Maio de 1850. A famosa placa azul lá está no prédio 26-29 a testemunhá-lo.
O irónico da situação é que no rés-do-chão do edifício funciona o restaurante Quo Vadis, um dos mais luxuosos de Londres, propriedade do chef Marco Pierre White e do artista Damien Hirst, tido como o artista vivo mais rico da Grã-Bretanha.
O restaurante foi inaugurado em 1926 por Peppino Leoni.
O irónico da situação é que no rés-do-chão do edifício funciona o restaurante Quo Vadis, um dos mais luxuosos de Londres, propriedade do chef Marco Pierre White e do artista Damien Hirst, tido como o artista vivo mais rico da Grã-Bretanha.
O restaurante foi inaugurado em 1926 por Peppino Leoni.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
PRAZERES QUE MATAM 17
Vimos há dias que Salazar terá dito a Cecília Supico Pinto que fumar não era um hábito comunista, apenas não era de mulher.
Sabe-se agora que, face às restrições da lei, as mulheres, em comparação com os homens, são os potenciais fumadores que mais resistência oferecem em abandonar o vicio do tabaco, o tal prazer que mata…
Segundo garantia, dada ao “Diário de Notícias”, pelas clínicas especializadas, o ano novo trouxe um aumento de cerca de 15% na procura de consultas para deixar de fumar. O optimismo levou a hipnoterapeuta Margarida Pereira, com consultório em Lisboa, a afirmar que “as pessoas procuram mais ajuda para ter uma vida mais saudável”.
Antes de chegarem às consultas médicas, grande parte dos fumadores já tentou deixar o vício sozinho ou através de medicamentos de substituição da nicotina. As farmácias confirmam que tem vindo a aumentar o consumo destes medicamentos. Outros fumadores, cada vez que lhes apetece um cigarro, comem um rebuçado.
O tabaco, para além do negócio em si, vai alimentando outros….
Um estudo realizado pela Universidade de Boston, concluiu que as vantagens das medidas anti-tabágicas, traduzidas numa grande diminuição do número de fumadores activos e passivos, e na quantidade de cigarros fumados por cada fumador estão a ser completamente torpedeados pelo aumento da obesidade e do excesso de peso.
Um estudo norte-americano, citado pelo jornal da especialidade “Annals of Internal Medicine”, concluiu que os ex-fumadores têm um elevado risco de desenvolver a diabetes mais comum, a de tipo 2.
Os investigadores determinaram que aqueles que deixam de fumar aumentam em 70% as probabilidades de desenvolverem, num espaço de seis anos, aquele tipo de diabetes quando comparados com os não fumadores.
O estudo, baseado em 10.892 adultos que foram observados durante 17 anos, apurou que o risco é mais elevado durante os três anos seguintes após deixarem de fumar. Este facto está relacionado com o aumento de peso que normalmente é associado aos fumadores que desistem do vício.
Contudo, a equipa de investigadores responsável por estas conclusões faz, no entanto, questão de lembrar que o tabaco é, em si, um factor de risco para o desenvolvimento de diabetes e avisam também que estes resultados não devem servir de desculpa aos fumadores para deixar de fumar.
Os benefícios de deixar o tabaco, dizem, são claramente mais elevados do que o risco de desenvolver diabetes.
Colaboração de Gin-Tonic
Sabe-se agora que, face às restrições da lei, as mulheres, em comparação com os homens, são os potenciais fumadores que mais resistência oferecem em abandonar o vicio do tabaco, o tal prazer que mata…
Segundo garantia, dada ao “Diário de Notícias”, pelas clínicas especializadas, o ano novo trouxe um aumento de cerca de 15% na procura de consultas para deixar de fumar. O optimismo levou a hipnoterapeuta Margarida Pereira, com consultório em Lisboa, a afirmar que “as pessoas procuram mais ajuda para ter uma vida mais saudável”.
Antes de chegarem às consultas médicas, grande parte dos fumadores já tentou deixar o vício sozinho ou através de medicamentos de substituição da nicotina. As farmácias confirmam que tem vindo a aumentar o consumo destes medicamentos. Outros fumadores, cada vez que lhes apetece um cigarro, comem um rebuçado.
O tabaco, para além do negócio em si, vai alimentando outros….
Um estudo realizado pela Universidade de Boston, concluiu que as vantagens das medidas anti-tabágicas, traduzidas numa grande diminuição do número de fumadores activos e passivos, e na quantidade de cigarros fumados por cada fumador estão a ser completamente torpedeados pelo aumento da obesidade e do excesso de peso.
Um estudo norte-americano, citado pelo jornal da especialidade “Annals of Internal Medicine”, concluiu que os ex-fumadores têm um elevado risco de desenvolver a diabetes mais comum, a de tipo 2.
Os investigadores determinaram que aqueles que deixam de fumar aumentam em 70% as probabilidades de desenvolverem, num espaço de seis anos, aquele tipo de diabetes quando comparados com os não fumadores.
O estudo, baseado em 10.892 adultos que foram observados durante 17 anos, apurou que o risco é mais elevado durante os três anos seguintes após deixarem de fumar. Este facto está relacionado com o aumento de peso que normalmente é associado aos fumadores que desistem do vício.
Contudo, a equipa de investigadores responsável por estas conclusões faz, no entanto, questão de lembrar que o tabaco é, em si, um factor de risco para o desenvolvimento de diabetes e avisam também que estes resultados não devem servir de desculpa aos fumadores para deixar de fumar.
Os benefícios de deixar o tabaco, dizem, são claramente mais elevados do que o risco de desenvolver diabetes.
Colaboração de Gin-Tonic
PAULO DE CARVALHO
DEFESA DO YÉ-YÉ
Foi a direita mais radical de então, aqui personalizada por Pedro Cabrita, da revista "Presença", do MNF e também da "Acção Académica", que veio em defesa do yé-yé em carta publicada na revista "Rádio & Televisão", de 26 de Fevereiro de 1966, a propósito do Concurso Yé-Yé, no Teatro Monumental, em Lisboa:
Em pouco mais de trinta dias... perto de 100 inscrições de conjuntos para o grande concurso!
Quando nós defendemos a ideia de se ir de encontro ao espírito da "gente nova", só um argumento era irreversível para a "gente velha": em todo o lado em que o ritmo ié-ié aparecia, descia a taxa de delinquência juvenil...
A rapaziada entregava-se às cordas da guitarra, à pele e à "loiça" dos pratos e desconhecia o preenchimento do tempo com outras coisas.
E vieram os Kriptones (Luanda)... os Corsários e os Sombras (Lourenço Marques)... os Ekos... os Monstros e os Morcegos, os Sheiks... e mais noventa e tal!
Vieram batatas e tomates, feijões e apitos, ruídos enlouquecedores, gritos estridentes e aquele ritmo endiabrado de pé para aqui pé para ali e cabeça acolá...
E o mundo não se virou. A gente nova ganhou o seu entretenimento semanal, excedeu-se aqui e ali, mas depois... agora, tudo se passa dentro do ritmo.
É com esse espírito novo, genica da juventude, que os problemas da mocidade se devem resolver.
E o MNF com o "Século", a RTP, a Emissora e o Rádio Clube Português, ao apoiarem a nossa iniciativa, deram um exemplo da "abertura" que se tem de fazer para melhorar a solução dos problemas da gente nova.
Em pouco mais de trinta dias... perto de 100 inscrições de conjuntos para o grande concurso!
Quando nós defendemos a ideia de se ir de encontro ao espírito da "gente nova", só um argumento era irreversível para a "gente velha": em todo o lado em que o ritmo ié-ié aparecia, descia a taxa de delinquência juvenil...
A rapaziada entregava-se às cordas da guitarra, à pele e à "loiça" dos pratos e desconhecia o preenchimento do tempo com outras coisas.
E vieram os Kriptones (Luanda)... os Corsários e os Sombras (Lourenço Marques)... os Ekos... os Monstros e os Morcegos, os Sheiks... e mais noventa e tal!
Vieram batatas e tomates, feijões e apitos, ruídos enlouquecedores, gritos estridentes e aquele ritmo endiabrado de pé para aqui pé para ali e cabeça acolá...
E o mundo não se virou. A gente nova ganhou o seu entretenimento semanal, excedeu-se aqui e ali, mas depois... agora, tudo se passa dentro do ritmo.
É com esse espírito novo, genica da juventude, que os problemas da mocidade se devem resolver.
E o MNF com o "Século", a RTP, a Emissora e o Rádio Clube Português, ao apoiarem a nossa iniciativa, deram um exemplo da "abertura" que se tem de fazer para melhorar a solução dos problemas da gente nova.
1º LP DE CARLOS ALBERTO VIDAL
IMAVOX - IM 30 008 - 1977
Face A
Corpo De Mulher Sem Mal (Changri-Lá) - Venho Por Cristo Dizer - Bárbara - Emanuel
Face B
O Meu Nome Somos Nós (Maharaj-Ji) - Luísa Vai Para A Escola - Era Uma Vez Uma Flor - Mariazita - Nascer
Primeiro LP de Carlos Alberto Vidal, mais tarde conhecido como Avô Cantigas.
Participação de Nuno Pimentel, colaboração de Rui Pedroso e Maria Luísa. Instrumentos e coros: Mané, Necas, Rakar, Zé Alberto, Carlos Alberto Vidal, Rui Cardoso, Correia Martins e Rogério Barroso.
Direcção musical de Carlos Alberto Vidal.
Cortesia de Carlos Alberto Vidal
Face A
Corpo De Mulher Sem Mal (Changri-Lá) - Venho Por Cristo Dizer - Bárbara - Emanuel
Face B
O Meu Nome Somos Nós (Maharaj-Ji) - Luísa Vai Para A Escola - Era Uma Vez Uma Flor - Mariazita - Nascer
Primeiro LP de Carlos Alberto Vidal, mais tarde conhecido como Avô Cantigas.
Participação de Nuno Pimentel, colaboração de Rui Pedroso e Maria Luísa. Instrumentos e coros: Mané, Necas, Rakar, Zé Alberto, Carlos Alberto Vidal, Rui Cardoso, Correia Martins e Rogério Barroso.
Direcção musical de Carlos Alberto Vidal.
Cortesia de Carlos Alberto Vidal
1º EP DE DANIEL BACELAR (1960) - 50 ANOS!!!
COLUMBIA - SLEM 2062 - 1960
Fui Louco Por Ti (Daniel Bacelar) - Nunca (Daniel Bacelar) - Oh! Carol (Howard Greenfield/Neil Sedaka) - Quero O Teu Amor (Should We Tell Him) (Everly)
As duas primeiras canções são interpretadas por Daniel Bacelar, as restantes pelos Conchas. Ambos são acompanhados por Jorge Machado e seu conjunto.
Este é o 1º EP dos Conchas, o 1º de Daniel Bacelar, é também o primeiro EP do ié-ié português.
Eis o resultado - encorajador e feliz, como poderão verificar depois de ouvir o disco - de uma tentativa que merece, que exige mesmo o apoio de todos os que se interessam pela música ligeira.
"Caloiros da Canção nº1" reune a escolha final do programa de rádio que tanto êxito obteve entre dezenas de candidatos que se exibiram com tanto brio e boa vontade e animados de tanta esperança, foram finalmente escolhidos para este disco.
Daniel Bacelar - um rapaz de 17 anos que é também autor das canções que interpreta - e o duo "Os Conchas", um caso verdadeiramente excepcional de vocação artística.
Com este disco dá-se, assim, carta de alforria a três jovens artistas que, de agora em diante, ficam sujeitos ao juízo severo dos discófilos.
Não nos admiraria, porém, que, mais uma vez, coincidissem as opiniões. É que, tanto o público como nós, nos guiamos pela mesma bitola: o mérito real dos artistas. E esse está bem patente neste disco.
Texto apócrifo na contracapa do EP
Fui Louco Por Ti (Daniel Bacelar) - Nunca (Daniel Bacelar) - Oh! Carol (Howard Greenfield/Neil Sedaka) - Quero O Teu Amor (Should We Tell Him) (Everly)
As duas primeiras canções são interpretadas por Daniel Bacelar, as restantes pelos Conchas. Ambos são acompanhados por Jorge Machado e seu conjunto.
Este é o 1º EP dos Conchas, o 1º de Daniel Bacelar, é também o primeiro EP do ié-ié português.
Eis o resultado - encorajador e feliz, como poderão verificar depois de ouvir o disco - de uma tentativa que merece, que exige mesmo o apoio de todos os que se interessam pela música ligeira.
"Caloiros da Canção nº1" reune a escolha final do programa de rádio que tanto êxito obteve entre dezenas de candidatos que se exibiram com tanto brio e boa vontade e animados de tanta esperança, foram finalmente escolhidos para este disco.
Daniel Bacelar - um rapaz de 17 anos que é também autor das canções que interpreta - e o duo "Os Conchas", um caso verdadeiramente excepcional de vocação artística.
Com este disco dá-se, assim, carta de alforria a três jovens artistas que, de agora em diante, ficam sujeitos ao juízo severo dos discófilos.
Não nos admiraria, porém, que, mais uma vez, coincidissem as opiniões. É que, tanto o público como nós, nos guiamos pela mesma bitola: o mérito real dos artistas. E esse está bem patente neste disco.
Texto apócrifo na contracapa do EP
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CARRINHO DE BÉBÉ MACLAREN
O carrinho de bébé azul e branco às riscas foi inventado em 1965 pelo engenheiro aeronáutico britânico Owen Finlay MacLaren, que utilizou os seus conhecimentos e a sua experiência para desenvolver o mais vendido carrinho de bébés de sempre.
Depois de lutar para levar um carrinho de bébé pouco manejável da sua neta através de um aeroporto, o engenheiro aeronáutico decidiu aplicar aquilo que tinha aprendido na aviação e transportar os carrinhos de bébé para a era dos jactos.
Isso torna-se mais evidente nas rodas duplas do MacLaren que facilitam as manobras e que foram inspiradas no trem de aterragem dos aviões a jacto.
Depois de lutar para levar um carrinho de bébé pouco manejável da sua neta através de um aeroporto, o engenheiro aeronáutico decidiu aplicar aquilo que tinha aprendido na aviação e transportar os carrinhos de bébé para a era dos jactos.
Isso torna-se mais evidente nas rodas duplas do MacLaren que facilitam as manobras e que foram inspiradas no trem de aterragem dos aviões a jacto.
Graças aos seus dois mecanismos de dobradiça, o carrinho dobra-se facilmente como qualquer trem de aterragem.
"Design - 1000 Objectos de Culto, Volume 10", Phaidon, 2009
"Design - 1000 Objectos de Culto, Volume 10", Phaidon, 2009
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
PRAZERES QUE MATAM 16
Sabemos, mas não é demais repetir: fumar mata.
Mas, para além de matar, o tabaco, também é um grande negócio.
Os Estados arrecadam milhares em impostos e depois, bom depois, existe um outro vector do negócio, as chamadas redes de contrabando que, com sofisticados meios, actuam um pouco por todo o mundo.
Segundo o “Diário de Notícias” de 4 de Setembro de 2009, as autoridades, em Lisboa, apreenderam um contentor, proveniente da China, com mais de oito milhões de cigarros. Os manifestos de carga declaravam que o contentor continha móveis de plástico. O valor do tabaco apreendido ascendia a 1,5 milhões de euros.
Podemos, agora, pensar nos contentores que, com os mais diversos tipos de contrabando, conseguem passar nas frágeis malhas de vigilância de que dispomos.
As alfândegas portuguesas não têm capacidade para verificar todas as mercadorias, acondicionadas em contentores, que, diariamente entram no país. Seriam necessários meios sofisticados que não possuímos. Mesmo os países que os têm não têm total eficácia na luta contra as redes de contrabando.
Segundo elementos do Departamento de Luta Anti Fraude da União Europeia, em 2008, foram apreendidos 83 milhões de cigarros. O mesmo relatório salienta que, anualmente, as fraudes aduaneiras, na área da contrafacção de cigarros, geram perdas milionárias e permitem uma concorrência desleal aos empresários legalmente estabelecidos.
Diga-se que a China, como não poderia deixar de ser, é o país referenciado como possuíndo a maior quantidade de fábricas de contrafacção de tabaco.
Colaboração de Gin-Tonic
Mas, para além de matar, o tabaco, também é um grande negócio.
Os Estados arrecadam milhares em impostos e depois, bom depois, existe um outro vector do negócio, as chamadas redes de contrabando que, com sofisticados meios, actuam um pouco por todo o mundo.
Segundo o “Diário de Notícias” de 4 de Setembro de 2009, as autoridades, em Lisboa, apreenderam um contentor, proveniente da China, com mais de oito milhões de cigarros. Os manifestos de carga declaravam que o contentor continha móveis de plástico. O valor do tabaco apreendido ascendia a 1,5 milhões de euros.
Podemos, agora, pensar nos contentores que, com os mais diversos tipos de contrabando, conseguem passar nas frágeis malhas de vigilância de que dispomos.
As alfândegas portuguesas não têm capacidade para verificar todas as mercadorias, acondicionadas em contentores, que, diariamente entram no país. Seriam necessários meios sofisticados que não possuímos. Mesmo os países que os têm não têm total eficácia na luta contra as redes de contrabando.
Segundo elementos do Departamento de Luta Anti Fraude da União Europeia, em 2008, foram apreendidos 83 milhões de cigarros. O mesmo relatório salienta que, anualmente, as fraudes aduaneiras, na área da contrafacção de cigarros, geram perdas milionárias e permitem uma concorrência desleal aos empresários legalmente estabelecidos.
Diga-se que a China, como não poderia deixar de ser, é o país referenciado como possuíndo a maior quantidade de fábricas de contrafacção de tabaco.
Colaboração de Gin-Tonic
SHEGUNDO GALARZA
A VOZ DO DONO - 7LEM 3080 - edição portuguesa (s/data)
España Cañi (Pascual Marquina) - Anabela (Shegundo Galarza) - O Nosso Concerto (Umberto Bindi) - A Mula Da Cooperativa (Shegundo Galarza) - Lisboa Antiga (Raul Portela) - Uma Casa Portuguesa (A. Fonseca)
Embora creditado a Shegundo Galarza, esta "Mula" é a mesma de Max, só que em arranjo para pout-pourri.
España Cañi (Pascual Marquina) - Anabela (Shegundo Galarza) - O Nosso Concerto (Umberto Bindi) - A Mula Da Cooperativa (Shegundo Galarza) - Lisboa Antiga (Raul Portela) - Uma Casa Portuguesa (A. Fonseca)
Embora creditado a Shegundo Galarza, esta "Mula" é a mesma de Max, só que em arranjo para pout-pourri.
MANUEL JOSÉ SOARES
ORFEU - KSAT 589 - 1977
Rede Vazia, Rede Cheia (Manuel José Soares/Mário Contumélias) - Fado de Estar Aqui (Manuel José Soares/Mário Contumélias)
Guitarra de Pedro Caldeira Cabral, viola de Fernando Alvim, técnicos de som Manuel Cunha e Moreno Pinto.
Rede Vazia, Rede Cheia (Manuel José Soares/Mário Contumélias) - Fado de Estar Aqui (Manuel José Soares/Mário Contumélias)
Guitarra de Pedro Caldeira Cabral, viola de Fernando Alvim, técnicos de som Manuel Cunha e Moreno Pinto.
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Moreno Pinto,
Portugueses
ALL YOU NEED IS LOVE
STARCON - 2009
All You Need Is Love (Playing For Change) - I Believe In Father Christmas (U2) - You & Me (acoustic) (Dave Matthews Band) - (Red)emption Song (John Legend)
Em 2009, foi este o projecto solidário de Natal da Starbucks.
All You Need Is Love (Playing For Change) - I Believe In Father Christmas (U2) - You & Me (acoustic) (Dave Matthews Band) - (Red)emption Song (John Legend)
Em 2009, foi este o projecto solidário de Natal da Starbucks.
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U2
EX-REALIDADE VIRTUAL
O novo edifício do ex-Pavilhão da Realidade Virtual, da EXPO '98, e da ex-futura sede da IBM em Portugal, no Parque das Nações, em Lisboa, está quase concluído.
Foi construído em pouco mais de um ano...
No local, em Abril de 2012, abriu a nova sede da Microsoft.
Foi construído em pouco mais de um ano...
No local, em Abril de 2012, abriu a nova sede da Microsoft.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
PRAZERES QUE MATAM 15
No ano de 2005 - números mais recentes deverão acompanhar a mesma tendência - o tabaco foi responsável por custos na ordem dos 434 milhões de euros em internamentos hospitalares, medicamentos.
De acordo com um estudo realizado por investigadores da Universidade Católica Portuguesa e da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, os internamentos motivados pelo tabagismo custaram 126 milhões de euros, uma verba que acresce aos mais de 308 milhões gastos em medicamentos, consultas e meios complementares de diagnóstico.
Se os fumadores portugueses tivessem deixado o vício, poderiam ter sido poupados cerca de 144 milhões de euros, dos quais 64 milhões em internamentos e 80 milhões em cuidados ambulatórios.
O estudo «Carga e Custos da Doença Atribuível ao Tabagismo em Portugal», baseado em dados de 2005, estima ainda que cerca de 12% das mortes registadas no país há dois anos tenham sido provocados pelo tabaco.
Em termos de perdas de saúde, calculadas não só pela morte prematura, mas também pelos níveis de incapacidade, os cigarros foram responsáveis por 146 mil anos de vida perdidos. Destes, 51 mil poderiam ter sido recuperados caso os fumadores portugueses tivessem deixado os cigarros. No total, a cessação tabágica levaria a uma redução de 5,8% nas taxas de mortalidade em Portugal.
Os casos de cancro nos lábios, cavidade oral e faringe, por exemplo, diminuiriam para metade nos homens portugueses, se estes deixassem de fumar, o mesmo sucedendo com as neoplasias malignas da traqueia, pulmões e brônquios, cuja incidência registaria um decréscimo de 45%.
No mundo a cada oito segundos morre uma pessoa vítima de uma doença relacionada com o tabagismo.
Colaboração de Gin-Tonic
De acordo com um estudo realizado por investigadores da Universidade Católica Portuguesa e da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, os internamentos motivados pelo tabagismo custaram 126 milhões de euros, uma verba que acresce aos mais de 308 milhões gastos em medicamentos, consultas e meios complementares de diagnóstico.
Se os fumadores portugueses tivessem deixado o vício, poderiam ter sido poupados cerca de 144 milhões de euros, dos quais 64 milhões em internamentos e 80 milhões em cuidados ambulatórios.
O estudo «Carga e Custos da Doença Atribuível ao Tabagismo em Portugal», baseado em dados de 2005, estima ainda que cerca de 12% das mortes registadas no país há dois anos tenham sido provocados pelo tabaco.
Em termos de perdas de saúde, calculadas não só pela morte prematura, mas também pelos níveis de incapacidade, os cigarros foram responsáveis por 146 mil anos de vida perdidos. Destes, 51 mil poderiam ter sido recuperados caso os fumadores portugueses tivessem deixado os cigarros. No total, a cessação tabágica levaria a uma redução de 5,8% nas taxas de mortalidade em Portugal.
Os casos de cancro nos lábios, cavidade oral e faringe, por exemplo, diminuiriam para metade nos homens portugueses, se estes deixassem de fumar, o mesmo sucedendo com as neoplasias malignas da traqueia, pulmões e brônquios, cuja incidência registaria um decréscimo de 45%.
No mundo a cada oito segundos morre uma pessoa vítima de uma doença relacionada com o tabagismo.
Colaboração de Gin-Tonic
ENGELBERT HUMPERDINCK
CBS - EPC 450568 1 - 1987
Side 1
Release Me - Quando, Quando, Quando (Tell Me When) - Close To You - The Very Thought Of You - Something - The Most Beautiful Girl - Summer Of My Life - Lovin' You Too Long
Side 2
The Last Waltz - Killing Me Softly With Her Song - Spanish Eyes - Love Me Tender - Just The Way You Are - This Moment In Time
Side 3
Can't Help Falling In Love - Don't Cry Out Loud - A Man Without Love - Red Sails In The Sunset - The First Time Ever I Saw Your Face - Help Me Make It Through The Night - My Chérie Amour
Side 4
Without You - You Are The Sunshine Of My Life - The Last Of The Romantics - As Time Goes By - This I Find Is Beautiful - Winter World Of Love - And I Love You So
Side 1
Release Me - Quando, Quando, Quando (Tell Me When) - Close To You - The Very Thought Of You - Something - The Most Beautiful Girl - Summer Of My Life - Lovin' You Too Long
Side 2
The Last Waltz - Killing Me Softly With Her Song - Spanish Eyes - Love Me Tender - Just The Way You Are - This Moment In Time
Side 3
Can't Help Falling In Love - Don't Cry Out Loud - A Man Without Love - Red Sails In The Sunset - The First Time Ever I Saw Your Face - Help Me Make It Through The Night - My Chérie Amour
Side 4
Without You - You Are The Sunshine Of My Life - The Last Of The Romantics - As Time Goes By - This I Find Is Beautiful - Winter World Of Love - And I Love You So
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