Nicholas Sparks está de volta, mais uma vez, com um romance que foge ligeiramente à fórmula com que nos tem habituado, o que achei muito bom.
Só Nós Dois conta-nos a história de Russell Green, que tinha a vida perfeita - casado com Vivian, uma mulher linda e dedicada, com uma filha pequena e uma carreira de sucesso - até que um dia esta vida de sonho se desmonora, dando lugar a um pesadelo. Russ perde o emprego, perde a mulher e fica sozinho com a filha de cinco anos.
Russ é um homem pouco confiante e que obedece cegamente às ordens da mulher, tentando a todo o custo agradar-lhe. Vivian foi uma personagem com quem não simpatizei logo de início, achava que havia qualquer coisa de estranho na perfeição dela. Ela é muito exigente e, com o passar do tempo, estava sempre a arranjar discussões com o marido, fazendo-o sentir-se culpado por cada passo que dava.
Gostei imenso da forma como esta história se desenrolou e de ver como Russ superou cada obstáculo, esforçando-se imenso a criar um negócio próprio, ao mesmo tempo que lidava com as responsabilidades de ser pai solteiro. London é uma criança encantadora que me enterneceu por diversas vezes.
A família de Russ - os pais e a irmã Marge - são pessoas muito interessantes que também adorei conhecer. Gostei da dinâmica familiar e da forma como se apoiavam uns aos outros.
Só Nós Dois foge à fórmula da história de amor entre duas pessoas e centra-se, desta vez, num casamento perfeito, onde começam a surgir dificuldades. O livro retrata temas atuais como o divórcio, a custódia pelos filhos, a doença, a homossexualidade, os novos começos de carreira e a importância da família.
Não se trata apenas de um romance lamechas, mas de uma história enternecedora e cativante que nos mostra os desafios de ser pai solteiro, assim como a importância da família e dos laços familiares.
O final é muito comovente, com o toque especial do Nicholas Sparks para o drama, embora não possa dizer que seja exageradamente dramático. Além dos momentos de tristeza, este livro também nos dá esperança e força de superação.
Por fim, um pequeno apontamento à capa e ao título do livro: a capa está perfeita, ilustrando uma cena que acontece na história. Por sua vez, o título não me parece o mais apropriado, é um pouco minimalista dado que apenas faz referência à relação entre o pai e a filha, e o livro é muito mais que isso. Na minha opinião, o título Lado a Lado resultaria bem melhor neste romance e as frases finais mostram exatamente porquê.
Em suma, é um livro que recomendo vivamente por tratar temas atuais e onde o autor se aventurou, mais uma vez, a fugir à sua fórmula habitual.
Só Nós Dois conta-nos a história de Russell Green, que tinha a vida perfeita - casado com Vivian, uma mulher linda e dedicada, com uma filha pequena e uma carreira de sucesso - até que um dia esta vida de sonho se desmonora, dando lugar a um pesadelo. Russ perde o emprego, perde a mulher e fica sozinho com a filha de cinco anos.
Russ é um homem pouco confiante e que obedece cegamente às ordens da mulher, tentando a todo o custo agradar-lhe. Vivian foi uma personagem com quem não simpatizei logo de início, achava que havia qualquer coisa de estranho na perfeição dela. Ela é muito exigente e, com o passar do tempo, estava sempre a arranjar discussões com o marido, fazendo-o sentir-se culpado por cada passo que dava.
Gostei imenso da forma como esta história se desenrolou e de ver como Russ superou cada obstáculo, esforçando-se imenso a criar um negócio próprio, ao mesmo tempo que lidava com as responsabilidades de ser pai solteiro. London é uma criança encantadora que me enterneceu por diversas vezes.
A família de Russ - os pais e a irmã Marge - são pessoas muito interessantes que também adorei conhecer. Gostei da dinâmica familiar e da forma como se apoiavam uns aos outros.
Só Nós Dois foge à fórmula da história de amor entre duas pessoas e centra-se, desta vez, num casamento perfeito, onde começam a surgir dificuldades. O livro retrata temas atuais como o divórcio, a custódia pelos filhos, a doença, a homossexualidade, os novos começos de carreira e a importância da família.
Não se trata apenas de um romance lamechas, mas de uma história enternecedora e cativante que nos mostra os desafios de ser pai solteiro, assim como a importância da família e dos laços familiares.
O final é muito comovente, com o toque especial do Nicholas Sparks para o drama, embora não possa dizer que seja exageradamente dramático. Além dos momentos de tristeza, este livro também nos dá esperança e força de superação.
Por fim, um pequeno apontamento à capa e ao título do livro: a capa está perfeita, ilustrando uma cena que acontece na história. Por sua vez, o título não me parece o mais apropriado, é um pouco minimalista dado que apenas faz referência à relação entre o pai e a filha, e o livro é muito mais que isso. Na minha opinião, o título Lado a Lado resultaria bem melhor neste romance e as frases finais mostram exatamente porquê.
Em suma, é um livro que recomendo vivamente por tratar temas atuais e onde o autor se aventurou, mais uma vez, a fugir à sua fórmula habitual.
Classificação: 5/5 estrelas
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