2023 foi um ano de muito trabalho, em que continuei a dar o meu melhor todos os dias como revisora de texto. Tem sido gratificante, mas também cansativo sobretudo devido aos prazos apertados.
Continuei a ler nos tempos livros, bem como a ver alguns filmes e séries, porque nem sempre me senti com disponibilidade mental para a leitura.
Com o ano mesmo a chegar ao fim, chegou o momento de partilhar o meu balanço de leituras e de eleger o Top 10 das minhas melhores leituras.
Sabendo que os trabalhos de revisão iam contribuir bastante para o desafio do Goodreads, propus-me a ler 50 livros. Acabou por correr ainda melhor do que esperava e terminei o ano com 63 livros lidos, um número que já não era tão alto desde 2014. Este ano tornou-se o terceiro melhor em número de leituras desde que tenho registo.
Os dois semestres estão praticamente equilibrados — li mais no 1.º semestre, embora a diferença seja de apenas um livro.
Estas foram a minha leitura mais curta e a mais longa:
O livro mais longo foi um dos meus trabalhos de revisão, e que trabalho! Foi também o maior livro que alguma vez li!
Não li nenhum e-book, porém, naturalmente, todas as revisões em que trabalhei foram em formato digital.
No total, contei 22 167 páginas lidas, valor superior ao do ano passado, tendo em conta que o número de livros aumentou.
Li 7 livros que considerei calhamaços (mais de 500 páginas), valor superior ao do ano passado.
O número de páginas que li dá uma média de 60 páginas por dia. Não consigo ler assim tanto em lazer, mas leio muito em trabalho, o que acaba por ajudar a aumentar este número.
A média de pontuação (1 a 5) atribuída aos livros no Goodreads foi de 3,6 — valor que desceu em relação aos anos anteriores. Desde 2018 que eu não tinha uma média assim tão baixa.
Atribuí 5 estrelas a 6 livros, valor inferior ao do ano passado. Porém, tive muitas leituras de 4 estrelas que me deram tanto prazer como as de pontuação máxima.
Não atribuí 1 estrela a nenhum livro, mas atribuí 2 estrelas também a 6 livros.
Numa interpretação rápida, a média de pontuação foi baixa porque a verdade é que não escolho os meus trabalhos de revisão, pelo que é perfeitamente natural que não goste de todas as histórias de igual forma.
Relativamente aos géneros literários, os que mais se destacaram, por ordem, foram: romance contemporâneo, thriller e/ou policial, romance romântico, distopia e jovem adulto. Em menor número, também li fantasia, ficção histórica, terror/horror e juvenil.
Conheci 32 novos autores, o equivalente a mais de metade das minhas leituras. Tal como aconteceu no ano passado, muitos deles deveram-se aos trabalhos de revisão.
Li maioritariamente livros escritos por mulheres (53, no total), embora esse não seja um critério quando escolho uma leitura.
Li apenas 5 livros de autores portugueses, o mesmo número do ano passado. Continua a ser um valor muito baixo e, no próximo ano, vou tentar melhorar um pouco neste aspeto.
Acontece quase sempre acabar por repetir autores. Assim, li 5 livros da Kiera Cass (uma série completa), 3 da R. F. Kuang e da Alice Oseman (todos trabalhos de revisão) e 2 livros da Vi Keeland, da Ali Hazelwood e do Neal Shusterman (destes dois últimos foram também trabalhos de revisão).
No que diz respeito à proveniência dos livros (gráfico abaixo), 40 % das minhas leituras foram revisões que fiz ao longo do ano (26 livros). A segunda maior percentagem corresponde aos livros requisitados da biblioteca (20), seguindo-se os livros emprestados (10) e, por fim, os comprados (7).
Este ano, houve sobretudo uma grande subida dos livros que trouxe da biblioteca, o que também contribuiu para baixar o número de livros da minha estante que efetivamente li.
O gráfico que se segue ilustra o progresso dos livros da minha estante. Foi miserável, admito. Apenas 7 livros lidos, sobretudo adquiridos este ano e no ano passado. Em minha defesa, posso referir que, como forma de compensar isto, comprei pouquíssimos livros.
Adoro ir à biblioteca e não me vou privar de o fazer. É também graças a ela que consigo ler muitas novidades, que de outra forma não conseguiria comprar.
Não fiz nenhum curso/formação e já sinto saudades, pelo que no próximo ano gostaria de voltar a investir numa formação dentro da minha área.
Por fim, apresento o meu habitual Top 10 de melhores leituras, sem ordem de preferência.
- Terra Americana — Jeanine Cummins
- Apenas Amigos — Abby Jimenez
- A Medida — Nikki Erlick
- O Rouxinol — Kristin Hannah
- Criaturas Extremamente Inteligentes — Shelby Van Pelt
- Violeta — Isabel Allende
- A Guerra das Papoilas — R. F. Kuang
- Os Seis Grous — Elizabeth Lim
- Tempestade — Neal Shusterman
- A Criada — Freida McFadden
Por fim, resta-me desejar-vos um excelente ano de 2024, repleto de muita saúde e conquistas pessoais e profissionais. E, claro, que não vos faltem bons livros para ler!