Nos últimas dias, muita coisa aconteceu. Comecei a sentir que algo não estava bem na minha história pois, à medida que avançava, o meu interesse ia diminuindo. A meio da semana, acordei de manhã e algo fez click na minha cabeça: tinha começado mal. Muito mal. Na minha ânsia de ter uma boa estrutura, acabei por ignorar a minha intuição ao pensar demais e acabei por fazer asneira.
Claro que nem tudo está perdido. Tudo o que escrevi acabará por precisar de ser reformulado e mudado de lugar, mas não é completamente inútil.
O desalento atingiu-me e, durante uns dias, senti-me desanimada e a escrita acabou por sofrer. Entretanto, depois de receber algumas palavras de apoio, a fase má começou a passar e decidi centrar-me numa parte diferente da história. Neste momento, estou a escrever as analepses, que podem ser consideradas uma história à parte. Assim, terei tempo de refletir acerca da restante história.
Em relação ao número de palavras, a meta para o dia 10 é chegar às 16 667 palavras. Neste momento, tenho 16 829, o que significa que estou bem encaminhada, apesar da fraca prestação dos últimos dias. Antes de terminar a noite, ainda espero fazer crescer este número.
Durante o NaNoWriMo, recebemos ainda palavras de apoio de diversos escritores, que nos falam da sua experiência, ou simplesmente nos deixam algumas dicas.
A primeira "conversa" veio do escritor Andy Weir. Um dos conselhos que partilhou connosco e que achei muito interessante é o seguinte: devemos resistir ao impulso de contar a nossa história aos nossos amigos e familiares. Isto porque algo que motiva os escritores é o desejo de que as pessoas experienciem as suas histórias. Precisam de uma audiência.
Desta forma, contar a história verbalmente vai satisfazer esse desejo de audiência, o que diminui consideravelmente a motivação para a escrever. Assim, ao não contar a história fora das páginas, teremos uma boa razão para terminar de escrever o livro.
E agora, toca a voltar à escrita!