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domingo, 24 de abril de 2011

[Taça da Liga] SL Benfica 2-1 P. Ferreira

Missão cumprida! Parabéns aos jogadores, equipa técnica e a todos aqueles que prestaram o seu contributo para a conquista da 3.ª Taça da Liga (consecutiva). Na caminhada até à partida decisiva, o Benfica ultrapassou adversários como o Marítimo (2-0), Olhanense (3-2), Desp. Aves (0-4) e Sporting (2-1), pelo que o mérito revelado pela equipa deve ser valorizado. Mais que não seja, pelo simples facto de todos os troféus contarem para uma luta de palmarés pintada a azul e vermelho. Esta notícia do jornal "A Bola" merece ser lida, para que entendam o que está em causa. De qualquer modo, este título não tem a transcendência de outro (Liga Europa) ainda em disputa, logo a atenção já deve estar virada para as meias-finais da próxima quinta-feira...

quinta-feira, 3 de março de 2011

[Taça da Liga] SL Benfica 2-1 Nav... upss, Sporting CP

Nunca nos ajoelhamos. Nunca nos rendemos. Nunca desistimos. Até ao último grito. Até ao último sopro. Até ao último minuto. Benfica: o nosso destino é o de vencer!

segunda-feira, 22 de março de 2010

[Taça da Liga] SL Benfica 3-0 FC Porto

Há quanto tempo o Benfica não humilhava o Porto com um resultado tão desnivelado? Há quanto tempo o Benfica não ultrapassava uma semana desportiva tão exigente? Há quanto tempo o Benfica não jogava este futebol tão demolidor e personalizado? Não me recordo. Estamos a viver uma época de sonho.

Convém enaltecer dois aspectos que dão maior sabor e colorido a esta conquista da 2.ª Taça da Liga: (i) cerca de 72 horas antes, o Benfica tinha ultrapassado brilhantemente os oitavos-de-final da Liga Europa; (ii) em virtude do cansaço acumulado, o treinador Jorge Jesus optou por deixar de fora 4 habituais titulares (Javi García, Ramires, Saviola e Cardozo). Mesmo com essas supostas contrariedades, o Benfica foi fortemente dominador, pelo que não me lembro de um Porto tão descontrolado e subjugado ao poderio adversário. Nesse aspecto, foi hilariante observar o comportamento de Bruno Alves, espécime exemplar da cultura que se valoriza naquele clube. Vale tudo: agredir, esbracejar, insultar e pontapear tudo o que mexe. Estranha forma de vida.

Do nosso lado, destaque para tudo e todos. E Pluribus Unum. Em primeiro lugar, os adeptos que se mobilizaram para pintar o Estádio do Algarve de um vermelho bem vivo e apaixonante. Em segundo lugar, o treinador que gere habilmente a matéria-prima disponível e, em tom crescente, apresenta o dom de nos presentear com um Benfica há muito esquecido. Por fim, os jogadores, máximos obreiros desta vitória. Uns estiveram melhor do que outros (Ruben Amorim, Carlos Martins), mas o sucesso passa pela união e entreajuda de todo o grupo, como aliás tive oportunidade de comprovar com os meus próprios olhos. Jorge Jesus tem razão: esta equipa respira saúde.

Agora, que venha o Sp. Braga, numa partida determinante para as aspirações do 32.º título nacional (por favor, alguém que envie este número ao capitão do Porto). O 'andor cá estará à vossa espera, ou seja, cerca de 60.000 benfiquistas prontos para criar uma atmosfera especial de apoio a esta maravilhosa equipa. Até sábado.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

[Taça da Liga] Sporting CP 1-4 SL Benfica

Só agora tive oportunidade para escrever umas linhas. Desfecho: poker na casa do rival. Porque é que não fiquei admirado? O 'fosso' qualitativo é tão notório, entre as equipas lisboetas, que Jorge Jesus deu-se ao luxo de prescindir de cinco jogadores habitualmente titulares: Quim, Maxi Pereira, Aimar, Saviola e Cardozo deram lugar a Júlio César, Ruben Amorim, Carlos Martins, Éder Luís e Kardec, respectivamente. Ainda assim, como provam os resultados desta época, o nível futebolístico atinge patamares muito distintos e a diferença no resultado não foi mais acentuada porque o Benfica nem sequer fez uma exibição de elevada intensidade competitiva.

Realmente, a superioridade encarnada foi tão esclarecedora que, aliada à menor disponibilidade por estes dias, chegam-me a faltar palavras para tecer elaboradas considerações. Deste modo, faço minhas as palavras do João Gonçalves, do blogue Red Pass, pelo que abstenho-me de justificar o injustificável. O resultado fala por sim. De qualquer modo, espaço para dois breves apontamentos.

Em relação ao Sporting, desconheço qual o 'suporte à dor' dos adeptos e simpatizantes leoninos para que seja efectivada uma revolução sob o signo do Leão. Apesar de ter uma ideia geral sobre o tema desportivo, claro que não me compete meter a 'foice em seara alheia' mas, através de conversas com amigos sportinguistas, existe a firme convicção de que algo terá de ser reformulado em matéria desportiva: (i) reestruturar a direcção da SAD?; (ii) descobrir um novo 'homem forte' para director do futebol?; (iii) pensar num treinador moderno (Villas-Boas) para o curto-prazo ou para a época 2010/11?; e, (iv) delinear o plano financeiro para o tão necessário reforço qualitativo do plantel. Os fracassos sucedem-se a um ritmo que chega a roçar o rídiculo. Comentários são bem-vindos.

Quanto à equipa do Benfica, reforço o que escrevi anteriormente: mesmo vencendo por números expressivos, desperdiçou uma bela oportunidade para escrever história. No meu entender, a exibição ficou aquém de outras noites, na medida em que houve imensos passes falhados, inúmeras perdidas de bola infantis e algum défice de agressividade na disputa de lances individuais. Chamem-lhe preciosismo ou excesso de exigência, mas abateu-se uma ligeira pontinha de frustração e ficou uma leve sensação de que o resultado podia ter sido mais desnivelado. Porém, não me interpretem mal: fiquei extremamente satisfeito com a vitória e o golo obtido por Cardozo deixou-me em delírio. Um poker em casa do adversário, ainda por cima sem meia-equipa titular, é sempre um momento bonito de ser vivido. E recordado. Porque também devemos enaltecer quando é merecido, as minhas felicitações ao treinador Jorge Jesus - pelas opções tomadas - e aos jogadores, por mais uma alegria que proporcionaram a milhões de benfiquistas.

Para terminar em beleza, aqui ficam uns vídeos simpáticos para memória futura. Recostem-se na cadeira e liguem o subwoofer...

segunda-feira, 23 de março de 2009

[Taça da Liga] SL Benfica 1-1 Sporting CP (3-2 g.p.)

Um jogo de futebol são 22 jogadores, onze de cada lado, a disputarem uma bola durante noventa minutos. A diferença entre o futebol e o chamado 'futebol português' é que em Portugal a bola não é redonda, não são apenas 11 de cada lado e a modalidade não se joga num campo aberto, mas nas catacumbas de interesses dissimulados.

Por muito que os responsáveis queiram passar uma mensagem positiva, a versão 2008/09 da Taça da Liga esteve aquém do patamar de sucesso tão apregoado: o formato dos regulamentos prejudica os emblemas mais modestos e alguns (sobretudo o FC Porto) aproveitam para rodar jogadores, desprestigiando a competição; a calendarização desrespeita a realidade actual do futebol, sendo necessário encontrar o equilíbrio entre a necessidade de amelhar receitas e a vontade do público.

Lamentavelmente, os acontecimentos da final da Taça Carlsberg foram a 'cereja em cima de um bolo' mal cozinhado e pouco saboroso. Estou em crer que a competição tem direito ao seu lugar no futebol português, mas a 'receita do bolo' tem de ser melhor preparada, com 'ingredientes' de qualidade inquestionável. Gostaria imenso de destacar o papel de treinadores e jogadores, mas tal não é possível quando a decisão do troféu foi assombrada por um erro grosseiro do árbitro. Por momentos, até julguei que o meu clube jogava de camisolas azuis.

Obviamente, o Benfica não culpa da má interpretação de Lucílio Baptista. A lotaria dos penalties não repôs a justiça do marcador porque os deuses – ou teria sido Quim com três magníficas defesas – não queriam nada com o Sporting. De qualquer modo, não me deixa de causar estranheza como foi possível Derlei ter ficado em campo durante os 90 minutos, tal a forma como batia em tudo o que mexia. Também não posso pactuar com a atitude de Pedro Silva, apesar do natural sentimento de indignação do jogador – porém, se bem me lembro, Yebda não teve o mesmo comportamento quando o 'farsante' Lisandro caiu na área, naquele filme habitual do Estádio do Dragão. Deve ser a tal diferença que os sportinguistas tanto se orgulham de ostentar. Diferença, aliás, bem visível quando Filipe Soares Franco se digna a sentar ao lado de um presidente suspenso por 2 anos, em consequência das penalizações do Apito Final. No futebol português, não há santos, nem demónios, mas há uns mais anjinhos do que outros.

Bem, onde entram aqui as camisolas azuis? Muito simples: o Benfica foi beneficiado de uma má decisão do árbitro, resultando o golo do empate de um penalty 'à FC Porto'. Por outro lado, o Sporting sofreu na pele o que muitos adeptos encarnados se andam a queixar há umas boas dezenas de anos. Não posso aceitar que todo o mediatismo à volta de um penalty branquei situações bem mais graves. Na data em que estou a escrever, a maioria das pessoas só se lembra do último jogo, mas a história não é esquecida, nem as escutas apagadas.

Estou quase a terminar. Se querem saber, não é a conquista da Taça da Liga que salva a época do meu clube. Sinceramente, se me fosse dado a escolher, trocava o erro de Lucílio Baptista por todas as vezes que o Benfica foi prejudicado (e o FC Porto beneficiado) na Liga Sagres. Muito provavelmente, estaríamos na frente da classificação. Daqui para a frente, nas 8 jornadas que restam, preocupa-me imenso a 'lei da compensação' – não duvidem que, em caso de dúvida, o Benfica será estorvado e o Sporting sairá favorecido na corrida ao lugar de acesso à 'Champions League'. Infelizmente, essa tem sido prática corrente no futebol português, sendo quase impossível, como salientou Rui Santos, no 'Tempo Extra', existirem comportamentos altruístas. A realidade nacional há muito deixou de ser cinzenta, para passar a ser negra. Só nos resta esperar pelo próximo jogo.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

[Taça da Liga] V. Guimarães 0-2 SL Benfica

Quanto à partida, não me vou alongar demasiado. Foi perceptível a diferença na atitude dos jogadores, para melhor, conjugada com elevados índices de concentração e solidariedade defensiva. É verdade que ajudou o facto do golo ter aparecido cedo. Porém, a equipa teve um comportamento táctico digno de registo e transmitiu, quase sempre, tranquilidade a quem seguia o jogo. Em resumo: a performance colectiva esteve longe de ser brilhante, até porque na 2.ª parte a equipa chegou, praticamente, a abdicar do ataque, mas há que realçar o acerto posicional e a agressividade imposta nas transições defensivas. Ficou patente que, por vezes, mais vale evitar o uso excessivo do futebol directo e, ao invés, privilegiar uma posse de bola segura que permita um maior controlo dos acontecimentos.

Para finalizar, gostaria de dedicar este parágrafo a Miguel Vítor. Curiosamente, o jovem formado nas escolas do Benfica foi o único jogador português a constar da lista inicial do onze titular. Até Carlos Carvalhal, que comentava as incidências da partida, referiu-se à sua actuação (personalizada) em tom elogioso. Não podia estar mais de acordo. Apesar de um ou outro erro, sem consequências de maior, que bela exibição fez o 'míudo': muito concentrado e determinado, raramente perdeu lances divididos e revelou enorme disponibilidade para "varrer" a sua área de jurisdição. Congratulo-me por verificar que um jogador formado na Luz vai conquistando o seu espaço, ganhando a confiança de colegas, o respeito de adversários e a admiração do mundo do futebol. Embora haja quem pense o contrário, sou da opinião que a construção da mística passa muito pela aposta e crescimento de jogadores umbilicamente ligados ao clube que representam. Para os mais puristas, em questão de números, vale a pena observar a sua estatística pessoal, referente à época em curso.