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sexta-feira, 6 de junho de 2008

Futuro de C. Ronaldo: Qual a melhor opção?

Nos últimos dias não se tem falado de outra coisa: qual será o futuro do (provável) melhor jogador de futebol do mundo? A notícia do jornal "A Bola" indica que o "menino-prodígio" chegou a acordo com o Real Madrid, numa ligação que é válida por cinco temporadas e que vai valer cerca de 9,5 milhões de euros por época. No entanto, a Mãe de Cristiano Ronaldo tinha comunicado que o filho iria permanecer em Inglaterra. A questão é: qual a melhor opção para a estrela portuguesa? Manter-se em Manchester? Mudar-se para Madrid?
De jogadores a treinadores, passando por adeptos e dirigentes, todos já lançaram pelo menos um "bitaite" sobre o tema. Por um lado, David Beckham é da opinião que Cristiano Ronaldo não deve mudar de camisola, por ser mais protegido em Old Trafford. Já Luís Figo, aconselha o "puto maravilha" a experimentar os ares da capital espanhola. Para além da natural influência externa, e qualquer que seja o desejo da família, o actual n.º 7 da selecção nacional deve colocar no topo de prioridades o seu grande objectivo profissional: ficar na história do futebol. No meu entender, a melhor forma de alcançar esse desígnio é...continuar mais uns anos a encantar o "Teatro dos Sonhos". De seguida, apresento os meus motivos.
O que é preciso para que o jovem talento português ganhe direito a figurar entre o top 10 mundial? Se nos lembrarmos de figuras como Pelé, Eusébio, Beckenbauer, Cruyff, Maradona, para citar alguns, existe algo que os une: uma carreira que os identifica com o emblema de um clube ou com a conquista de troféus pelas cores nacionais. Johan Cruyff, por exemplo, venceu a Liga dos Campeões da UEFA por três vezes (1971, 1972 e 1973, com o Ajax). Michel Platini, por seu lado, marcou uma época na Juventus, que entre a sua estada de 1982 a 1987, viveu conquistas e momentos fantásticos. Diego Armando Maradona colocou o Nápoles no mapa do futebol e "La Mano de Dios" levou o povo argentino a tocar o céu. Ao trazer o nome de algumas "velhas glórias" para a discussão, pretendo demonstrar o seguinte: as lendas nascem de um sentimento de fidelidade a uma camisola e perduram através da memória do seu povo. Na minha humilde opinião não é no meio de empresários, a negociar contratos, que o "wonderkid" encontrará o caminho da história. As lendas surgem dos relvados. Não dos gabinetes.
Termino o meu ponto de vista com outro argumento válido. Em Manchester, tal como afirmou David Beckham, Cristiano Ronaldo é protegido e acarinhado por todos: treinadores, colegas de equipa e adeptos. Em Madrid, o ambiente "galáctico" pode não ser (necessariamente) tão fresco. Há que não pôr outro factor de parte: em Inglaterra, o prodígio português é admirado pelas fintas mirabolantes e pelos golos fantástico; em Espanha, pode ser aclamado pelo público, mas a sua performance é, muitas vezes, medida pelo número de camisolas vendidas. Mesmo que Cristiano Ronaldo seja considerado o jogador do ano, o seu maior desafio será o de manter-se no topo, de preferência por longos anos.
Qual o caminho para ficar na história? Qual a forma de ser recordado como uma lenda? Permanecer em Manchester ou, em contrapartida, tentar a aventura chamada Madrid? Para mim, a diferença é óbvia: na primeira situação é olhado genuinamente como um fabuloso jogador de futebol; no segundo cenário é encarado como um produto de merchandising.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Quem é Rhys Griffiths?

Rhys Griffiths nasceu no dia 1 de Março de 1980 (28 anos) no País de Gales, é jogador semi-profissional, actualmente ao serviço do clube Lllanelli e, também, trabalha como bombeiro. Perguntam os leitores: porque é que Rhys Griffiths merece destaque neste blogue? Já lá iremos.
Como sabem, o português Cristiano Ronaldo está já muito bem posicionado na tabela dos principais candidatos à Bota de Ouro, prémio atribuído ao melhor marcador europeu pela European Sport Magazines.
A classificação da Bota de Ouro é atribuída segundo os coeficientes da UEFA para os respectivos países. Os oito primeiros recebem dois pontos, do 9º ao 21º recebe-se 1,5 pontos e daí para baixo não há bonificação pontual. Cada jogador português multiplica os seus golos por 1,5 pontos, enquanto que os goleadores que actuam em Inglaterra, Espanha, Alemanha, Turquia, Itália, Rússia, Escócia e Grécia conseguem transformar os golos no dobro de pontos.
O "Gold Player" do Manchester United e da Selecção Nacional Portuguesa já marcou 27 golos na Premier League Inglesa, mas tem na Holanda um forte adversário. Seu nome: Klaas-Jan Huntelaar. Vamos a dados estatísticos:

Cristiano Ronaldo [Resumo 2007/08] Competição - Jogos / Golos (Minutos)

Pré-Época - 2J / 2G (180)
Premier League - 29J / 27G (2.388)
Champions League - 8J / 7G (717)

Klaas-Jan Huntelaar [Resumo 2007/08] Competição - Jogos / Golos (Minutos)

Eredivisie - 32J / 32G (-)

Voltemos ao ponto de partida. Porque é que um perfeito desconhecido como Rhys Griffiths surge no meio de craques como Ronaldo e Huntelaar? Ora vejam lá a imagem que se segue:

Rhys Griffiths é o jogador mais produtivo de toda a europa e actua no País de Gales. Esta temporada já marcou 37 golos. No entanto, aquele país britânico, não recebe pontos de bonificação, o que vale ao goleador do Llanelli apenas o sexto lugar do ranking.
Em Dezembro de 2006 despertou a cobiça do Wrexham, da League Two, mas o interesse não teve desenvolvimento. Recentemente, foi dado como próximo da Liga Suiça, mais propriamente do FC Aarau, onde chegou a realizar um período de testes, tendo inclusive marcado um golo numa partida amigável. Mais uma vez, a transferência não foi acertada.
O destino de Rhys Griffiths será o de continuar a apagar fogos. Nos relvados, no papel de goleador. Na vida, enquanto bombeiro.