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sexta-feira, 29 de abril de 2011

[Europa League 1/2 final] SL Benfica 2-1 Sp. Braga

Uma crónica ligeiramente diferente...

Infelizmente, não tive oportunidade de presenciar, ao vivo, todas as páginas gloriosas relativas a meias-finais anteriores (citadas em post prévio), embora tenha tido a sorte de viver momentos únicos na 'velhinha' Luz. Peço desculpa não ser politicamente correcto, e possa ofender quem julgue o contrário, mas a noite de ontem não foi especial. Foi, apenas, mais um jogo de futebol com boa moldura humana, mas sem a 'Alma' de outros tempos.

Não sei explicar como chegámos até aqui. Só quem viveu, e sentiu, esses tempos, pode saber do que estou a falar. Desconheço se a culpa é imputada a dirigentes, equipa técnica, jogadores, se do novo paradigma sócio-CLIENTE, se do facto do fc Porto andar a despachar equipas espanholas por 5-1. Lamento, mas não é o mesmo sentimento. Com muita pena minha.

De facto, o Benfica fez um jogo sério. Mandou no jogo, acertou nos postes, marcou 2 golos. Podia ter sido melhor, mas o resultado (e a exibição) não foi tão mau como se pode fazer crer. Não pretendo ser saudosista. No passado, o clube também claudicou nos seus objectivos. A questão aqui tem a ver com a comunhão entre relvado e bancadas, entre jogadores e adeptos. Onde está a raça? Onde está a paixão? Onde está aquela sede de vencer, transformada em loucura? Em benfiquismo genuíno? Onde está a mística? ONDE ESTÁ O INFERNO DA LUZ?

domingo, 24 de abril de 2011

As 12 presenças do Benfica em meias-finais europeias

Época - Prova - Adversário - Desfecho
Resultados - Marcadores


1960/61 - Taça Campeões Europeus - Rapid Viena (Aus) - Apurado
3-0 (C) - Coluna 19', Águas 24' e Cavém 61'
1-1 (F) - Águas 66' e Skocic 71'



1961/62 - Taça Campeões Europeus - Tottenham (Ing) - Apurado
3-1 (C) - Simões 5', José Augusto 19', Smith 54' e José Augusto 64'
2-1 (F) - Águas 15', Smith 35' e Blanchflower 47' Vídeo!!!



1962/63 - Taça Campeões Europeus - Feyenoord (Hol) - Apurado
0-0 (F)
3-1 (C) - Eusébio, Simões, José Augusto e Bouwneester Vídeo!!!



1964/65 - Taça Campeões Europeus - Vasas (Hun) - Apurado
0-1 (F) - José Augusto 71'
4-0 (C) - Eusébio 22', José Torres 34', José Torres 40' e Eusébio 41'



1967/68 - Taça Campeões Europeus - Juventus (Ita) - Apurado
2-0 (C) - José Torres 63' e Eusébio 69' Vídeo!!!
0-1 (F) - Eusébio 68'



1971/72 - Taça Campeões Europeus - Ajax (Hol) - Eliminado
1-0 (F) - Swart 64'
0-0 (C)



1980/81 - Taça das Taças - Carl Zeiss Jena (RDA) - Eliminado
2-0 (F) - Bielau 8' e Raab 15'
1-0 (C) - Reinaldo 59'



1982/83 - Taça Uefa - Universitatea Craiova (Rom) - Apurado
0-0 (C)
1-1 (F) - Balaci 15' e Filipovic 53' Vídeo!!!



1987/88 - Taça Campeões Europeus - Steaua (Rom) - Apurado
0-0 (F)
2-0 (C) - Rui Águas 22' e 33' Vídeo!!!



1989/90 - Taça Campeões Europeus - Marselha (Fra) - Apurado
2-1 (F) - Lima 10', Sauzée 12' e Papin 44' Vídeo!!!
1-0 (C) - Vata 83' Vídeo!!!



1993/94 - Taça das Taças - Parma (Ita) - Eliminado
2-1 (C) - Isaías 7', Zola 14' e Rui Costa 60' Vídeo!!!
1-0 (F) - Sensini 76'



2010/11 - Liga Europa - Sporting de Braga (Por) - ?

sexta-feira, 8 de abril de 2011

[Europa League 1/4 final] SL Benfica 4-1 PSV Eindhoven

Nos anos mais recentes, com a eliminatória também posicionada nos quartos-de-final, tinha presenciado as seguintes partidas: Barcelona em 2005/06 (0-0), Espanhol em 2006/07 (0-0), Liverpool em 2009/10 (2-1). Por todas as razões, e mais algumas, esperava uma grande noite europeia, daquelas a fazer lembrar décadas anteriores. Desejava uma vitória tranquila, que me fizesse sonhar com a feliz perspectiva de umas meias-finais. Sem sobressaltos. O Benfica soube dar-me isso tudo, aliando o resultado ambicionado a uma fulgurante exibição.

Muito se poderia escrever sobre as incidências da partida, só que provavelmente estaria a repetir o que já foi dito (escrito) durante todo o dia. Assim, centro-me nestes apontamentos: (i) Maxi Pereira é um jogador discreto, embora de uma utilidade inquestionável (para quando a RENOVAÇÃO?), que representa bem a atitude e querer que sempre valorizamos num jogador do Benfica; (ii) Fábio Coentrão é o protótipo do jogador-adepto, pois corre, dribla e vive o jogo com aquela energia inesgotável que tanto nos orgulha; (iii) Pablo Aimar é daqueles futebolistas que tem classe da cabeça aos pés, revelando pormenores deliciosos, quer ao primeiro toque, quer na condução na bola e, (iv) Salvio é um 'menino' de 20 anos dotado de um talento inversamente proporcional ao seu tamanho, sendo um digno sucessor de grandes nomes que 'voavam' pela ala direita do ataque encarnado. Os elogios podiam não parar por aqui.

No entanto, pretendo seguir outro rumo. Não debater o lado táctico (razão), mas antes o aspecto emocional (paixão) que a noite europeia confessou. Há, para mim, um momento do jogo que merece ser destacado: o do 4.º golo, já 'ao cair do pano', marcado por Javier Saviola. Ao ler, hoje, as declarações do treinador da equipa holandesa, em que refere o chamado 'médo cénico' que os seus jogadores sofreram, fico a pensar se o 'Inferno da Luz', aquele vulcão de energia colectiva que emana das bancadas, ainda existe.

Aos 90 minutos, Jorge Jesus decide substituir Oscar Cardozo por Felipe Menezes. Vão jogar-se 4 minutos de compensação e começa-se a perceber que o resultado de 3-1 era o desfecho mais esperado. Aos 90+3, a equipa procurava manter a posse de bola, deixando o tempo correr, de forma a evitar qualquer supresa desagradável de última hora. Na prática, obedecendo a critérios de alguma lógica, entende-se as razões do treinador em proteger a diferença de 2 golos. Entretanto, recordo-me de observar o Maxi Pereira a endereçar a bola para o Salvio, este faz um passe ligeiramente recuado para Javi García e o espanhol devolve à procedência. Creio que, nesse mesmo instante, o Estádio transformou-se num organismo vivo, erguendo a sua voz bem alto, como que a gritar, a plenos pulmões: "VAMOS, VAMOS, PR'A FRENTE". O resto, faz parte daqueles momentos que tão cedo não se esquece: é Javier Saviola que empurra a bola, mas todos vimos (e sentimos) que o golo foi do... BENFICA.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

sábado, 10 de abril de 2010

[Europa League] Liverpool FC 4-1 SL Benfica

A primeira palavra que me vem à cabeça é... orgulho. Orgulho na atitude e convicção dos jogadores. Orgulho na admirável campanha europeia, onde ultrapassaram-se emblemas como o AEK Atenas, o Everton, o Marselha, só para citar alguns. Na vitória, ou na derrota, desde que a equipa mostre 100% de raça, querer e ambição, devemos afugentar adjectivos como consternação e decepção. A imagem do clube não ficou afectada com a eliminação e os adeptos não têm razões para se sentirem envergonhados. Sim... orgulho.

Do lado do Benfica, sendo sincero e verdadeiro, penso que nem tudo correu bem. Mentiria, se dissesse o contrário. A força esmagadora dos números encarrega-se de justificar a verdade dos factos e eliminar todos e quaisquer argumentos, mais ou menos, subjectivos. Se olharmos para as estatísticas, notamos que a equipa comandada por Jorge Jesus teve mais cantos e mais remates à baliza contrária. No entanto, analisando a globalidade de um jogo de futebol, ter mais posse de bola, ou mais oportunidades de golo, nao chega para demonstrar a validade da fórmula de sucesso. É preciso não esquecer um factor muito importante: eficácia. Nos momentos certos, a equipa inglesa foi mais eficaz e inteligente tacticamente. Despindo a camisola de adepto, o Benfica só se mostrou perigoso em lances de bola parada (cantos e livres), correndo sempre atrás do prejuízo. Então, porque é que perdemos? Nos detalhes e na menor condição física, como evidenciou Jorge Jesus?

Em Portugal, na imprensa desportiva, e na generalidade dos comentadores, existe muito a tendência para esconder virtudes alheias através do escrutínio ad eternum de um sem número de erros próprios. Os motivos para a derrota davam para editar um livro: (i) a escolha pela entrega da titularidade da Júlio César; (ii) a opção por Sidnei no centro da defesa com consequente desvio de David Luiz para o lado esquerdo; (iii) a menor frescura física patenteada pela maioria dos jogadores; (iv) a decisão tomada quanto à data da partida frente à Naval; e, (v) o discurso centrado numa hierarquização de objectivos comuns, excessivamente focalizado na conquista do 32.º título nacional. No meu entender, pode ser um bocadinho de tudo, apesar de não concordar com a forma e substância como algumas críticas foram sendo proferidas.

Na vertente táctica, prefiro vincar o meu distanciamento em relação às particularidade específicas que o jogo iria oferecer, respeitando as escolhas de Jorge Jesus. A confiança na sagacidade táctica do treinador mantém-se inalterável, pelo que considerações extensas nesta matéria devem ser postas num plano meramente teórico. Sem explicações demasiado rebuscadas. Porém, para que os leitores registem como memória futura, devo afirmar que as selecções passadas na constituição do plantel acabam por ter consequências nefastas no futuro. Sem espanto, refiro-me à questão da baliza. Julgo que a questão do guarda-redes não teve, da parte dos responsáveis do clube, a mesma atenção e prioridade em relação a outras posições (mais avançadas) do esquema táctico. Para que o 'rolo compressor' encarnado ganhe uma dinâmica capaz de acompanhar o ritmo europeu, torna-se necessário reflectir sobre a necessidade de o plantel contar com mais alternativas de qualidade, nomeadamente no lugar de defesa esquerdo e na, já citada, posição específica de guarda-redes. Para já, não pretendo alongar-me demasiado sobre este tópico, e desviar-me do assunto central do artigo. De quaquer modo, não deixarei esquecer este tema, até porque, para a época 2010/11, torna-se fundamental que o Benfica avance para a contratação de um guarda-redes (Victor, do Grémio?) de TOPO. Como diz um amigo meu: "os erros cometidos em Julho/Agosto, pagam-se caro em Abril/Maio". Para bom entendedor, meia palavra basta.

Por fim, voltemos a atenção para a equipa inglesa. Ao invés de pretender destacar erros própios, ou menosprezar algumas exibições individuais, prefiro justificar a derota com uma frase muito simples: o Liverpool foi melhor. Aos nossos 'olhos', pode não ter sido arrebatador ou deslumbrante, mas a performance colectiva foi suficiente para travar a nossa equipa. Por vezes, mais do que justificar o fracasso de determinada partida com base no demérito do Benfica, devemos aceitar o mérito e mais-valia do adversário.

No meu entender, foi o que aconteceu e nem sequer deve constituir surpresa. Por exemplo, basta pensar no facto de Jorge Jesus estar há, apenas, um ano de 'águia ao peito', enquanto o treinador espanhol Rafa Benítez comanda os destinos do Liverpool desde a temporada 2004/05. Quer queiramos, quer não, o factor tempo concorre positivamente para a assimilação de princípios de jogo, na medida em que a repetição anual dos envolvimentos técnico/tácticos, no treino e na concepturlização do modelo de jogo, trazem vantagens acrescidas. Depois, a óptica financeira também tem um grande peso, na medida em que o orçamento disponível é relevante e permite dotar o plantel de jogadores de elevada qualidade futebolística. No meio disto tudo, não esquecer que o Liverpool é a equipa inglesa mais titulada em competições europeias e que, por norma, habita na milionária Liga dos Campeões. Com efeito, trata-se de um argumento de peso: a experiência adquirida (acumulada), pelos jogadores, transmite um acréscimo de frieza e segurança nos momentos decisivos da eliminatória. Como ficou visível, a equipa do Benfica viu-se confrontada com a elevada intensidade do ritmo europeu, sentindo grandes dificuldades perante a superior dimensão internacional do adversário. De qualquer forma, a eliminação não foi às custas de um Galatasaray, de um Metalist, ou de um Espanhol de Barcelona. Portanto, caímos de pé.

O sonho europeu terminou, mas o (renovado) objectivo da hegemonia nacional está mais perto do que nunca. O desenvolvimento de uma equipa de futebol também obedece a uma lógica de crescimento sustentado, pelo que a ambição europeia deve primeiro dar lugar às conquistas nacionais. A campanha internacional não envergonhou, muito pelo contrário. Contudo, o presente sussurra-nos a importância do 32.º título nacional. A hora das grandes decisões avizinha-se (literalmente), com início na próxima terça-feira. A ambição e confiança mantêm-se inabaláveis.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

[Europa League] SL Benfica 2-1 Liverpool FC

Comecemos pela parte final. Pelos 'firecrackers', como dizem os ingleses. Aquando do lançamento do 1.º petardo, no local onde o meu Red Pass habita (Bancada Sagres, Piso 3), gerou-se uma ligeira confusão quando um adepto benfiquista, de meia-idade, arremessou uma garrafa de água dirigida ao sector onde um conhecido grupo de sócios costuma estar presente. Logo de seguida, deu-se alguma agitação graças à reacção enérgica de duas ou três pessoas que fizeram questão de confrontar o dito senhor. Por pouco não houve chapada entre benfiquistas. Feio. Porém, o pior estava para vir. Com o lançamento do 2.º petardo, a paciência colectiva perdeu-se e foi bem audível a onda de protestos direccionada, uma vez mais, a um fiel grupo de sócios que tem sido irrepreensível no seu apoio ao Benfica. Institivamente, juntei-me ao coro porque não posso aceitar, de maneira nenhuma, que um acto imbecil possa causar prejuízos ao meu clube. As consequências poderiam ter sido muito graves: para a integridade física dos intervenientes no jogo e para a imagem do Benfica junto das entidades competentes. E se o Estádio da Luz sofresse uma interdição, com jogos à porta fechada? Lamento imenso, mas se fosse hoje repetiria os assobios, apesar de saber que uma ou duas 'ervas daninhas' não representam o amor incondicional da maioria. Sei muito bem quem faz sacrifícios pessoais para acompanhar o Benfica a todos os relvados deste país, pelo que é injusto que algumas 'maçãs podres' estraguem a harmonia existente nesta maravilhosa onda vermelha. Felizmente, fiquei mais descansado por dois motivos. Em primeiro lugar, sem referir nomes, porque no final do jogo houve uma pessoa que teve a enorme elevação de pedir-me desculpa pelo sucedido, como se eu fosse o representante da revolta sentida com aquele triste episódio, ou ele fosse o único responsável por uma acção que poderia ter resultado em tragédia. O conteúdo das palavras trocada foi embaraçoso, mas deixaram-me mais tranquilo. Em segundo lugar, porque o Benfica vai abrir um inquérito, com recurso às imagens de videovigilância, para identificar os responsáveis pelo arremesso dos petardos. A noite tinha tudo para ser perfeita. Infelizmente, observar, e sentir, quase um Estádio inteiro sobrepor o nível de assobios ao volume dos cânticos deixou-me mal-disposto. Agora, futebol...

Para mim, o 'jogo' começou bem cedo. Como tinha o dia livre, acordei por volta das 10h30, apanhei o metro até aos Restauradores e, juntamente com mais dois amigos, almocei no típico Bonjardim, primeira casa de Lisboa a assar frangos no espeto, com uma simpática esplanada vestida de verde onde os raios de sol aqueciam uma conversa animada. Dali, seguimos para um digestivo chamado Ginjinha do Rossio e deambulámos pela 'Square' para sentir o ambiente inglês. Para acelerar a digestão, passeámos pelo Chiado e demos mais umas voltinhas pelas pitorescas ruas de Lisboa. Não tardou muito para o nosso regresso, perto do ponto de partida, mais propriamente numa Pastelaria Suiça já repleta de muitos adeptos 'Reds'. Oportunidade para mais uma(s) cerveja(s) e uma curiosa troca de impressões com dois estudantes belgas, do programa Erasmus, adeptos do Anderlecht e do Standard que só queriam saber como adquirir bilhetes para o derby do dia 13 de Abril. Antes de nova viagem de metro, desta feita para as Laranjeiras, mais uma visita à Ginjinha do Rossio, para um brinde final de boa sorte. Duas ginjinhas, dois golos. Para a próxima, fico por ali mais um bocado...

Já no Estádio, a ansiedade tomava conta de mim. Sentia que algo especial estaria para acontecer, nem que fosse um resultado de 1-0. Nesta temporada, já houve aquilo que podemos chamar de momentos épicos, mas nunca sabemos quando a fantástica sequência intitulada Nacional, Marselha, Porto e Braga, poderia ser quebrada. Devido à análise detalhada que elaborei sobre a equipa do Liverpool, conhecia bem a forma como o treinador Rafa Benítez iria colocar as suas peças. Repararam em como acertei no onze titular adversário? Também alertei para o perigo das bolas paradas (cantos e livres), pelo que o golo do Agger foi um 'balde de água fria' que poderia ter acontecido a qualquer momento. Nessa altura, Hamburgo era uma imagem longe. Uma miragem. No entanto, com a expulsão de Babbel, senti que o Benfica iria carregar forte e a palavra épico não estava descartada. Ao intervalo, enviei um sms profético com o prognóstico certeiro: 2-1. Ainda hoje estou à espera que esse amigo atenda o telemóvel e me pague a cerveja a que tenho direito. A segunda parte cumpriu com o meu desejo: a equipa foi, uma vez mais, arrebatadora na raça, querer e ambição. É preciso contar com doses elevadas de lucidez para compreender que o Liverpool é um opositor de grande nível, um clube que ambiciona grandes feitos e, por norma, batalha por conquistas europeias. Este Benfica 2009/10 tem sido inexcedível no talento e na vontade. Quem está sentado nas bancadas, de cachecol ao pescoço, só pode ter sentir um enorme prazer e orgulho pelo futebol praticado. Do lado dos adeptos do Liverpool, existem queixas em relação a variadíssimas decisões do árbitro mas, ao mesmo tempo, um grande respeitinho pela qualidade demonstrada pelos nossos jogadores e uma admiração expressiva na atmosfera criada pelos mais de 60.000 adeptos encarnados. Se quiserem comprovar estas minhas palavras, leiam esta 'thread' no 'Red and White Kop Liverpool FC Forum'. Ainda na noite da partida, 'after match', fiquei acordado até depois das 2h00 a ler atentamente cada página dedicada ao jogo. É gratificante saber que estamos a competir com os melhores. Por fim, para memória futura, deixo aqui o vídeo para irmos saboreando a vantagem, sem deixar de pensar que o dia 8 de Abril pode ser mais uma noite... épica.

segunda-feira, 29 de março de 2010

[Europa League] Relatório 1/4 final: Liverpool FC

• Ficha individual
• Historial temporada 2009/10
• Avaliação do sistema táctico
• Apresentação de estatísticas
• Observações finais














Nome: Diego Cavalieri
Nacionalidade: Brasil
Data de nascimento: 01.12.1982 (27 anos)
Camisola n.º 1
Altura: 1,91m
Peso: 86kg

Posição no terreno de jogo
Principal: guarda-redes
Secundária: não aplicável










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 0 – 0 – 0/0
Carling Cup: 2 – 0 – 0/0
Champions League: 1 – 0 – 0/0
FA Cup: 1 – 0 – 0/0















Nome: José Manuel ‘Pepe’ Reina
Nacionalidade: Espanha
Data de nascimento: 31.08.1982 (27 anos)
Camisola n.º 25
Altura: 1,88m
Peso: 92kg

Posição no terreno de jogo
Principal: guarda-redes
Secundária: não aplicável










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 30 – 0 – 2/0
Champions League: 5 – 0 – 0/0
FA Cup: 1 – 0 – 0/0
UEFA Europa League: 4 – 0 – 0/0















Nome: Peter Gulacsi
Nacionalidade: Hungria
Data de nascimento: 06.05.1990 (19 anos)
Camisola n.º 42
Altura: 1,91m
Peso: 83kg

Posição no terreno de jogo
Principal: guarda-redes
Secundária: não aplicável










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 0 – 0 – 0/0
Carling Cup: 0 – 0 – 0/0
Champions League: 0 – 0 – 0/0
FA Cup: 0 – 0 – 0/0















Nome: Glen Johnson
Nacionalidade: Inglaterra
Data de nascimento: 23.08.1984 (25 anos)
Camisola n.º 2
Altura: 1,82m
Peso: 70kg

Posição no terreno de jogo
Principal: defesa direito
Secundária: não aplicável










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 19 – 2 – 1/0
Carling Cup: 1 – 0 – 0/0
Champions League: 3 – 0 – 0/0
UEFA Europa League: 2 – 0 – 0/0















Nome: Philipp Degen
Nacionalidade: Suiça
Data de nascimento: 15.02.1983 (27 anos)
Camisola n.º 27
Altura: 1,86m
Peso: 83kg

Posição no terreno de jogo
Principal: defesa direito
Secundária: não aplicável










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 6 – 0 – 1/1
Carling Cup: 2 – 0 – 0/0
FA Cup: 1 – 0 – 1/0















Nome: Daniel Agger
Nacionalidade: Dinamarca
Data de nascimento: 12.12.1984 (25 anos)
Camisola n.º 5
Altura: 1,91m
Peso: 79kg

Posição no terreno de jogo
Principal: defesa central
Secundária: defesa esquerdo










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 16 – 0 – 0/0
Champions League: 4 – 0 – 1/0
FA Cup: 1 – 0 – 0/0
UEFA Europa League: 4 – 0 – 0/0















Nome: Sotirios Kyrgiakos
Nacionalidade: Grécia
Data de nascimento: 23.07.1979 (30 anos)
Camisola n.º 16
Altura: 1,93m
Peso: 88kg

Posição no terreno de jogo
Principal: defesa central
Secundária: não aplicável










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 9 – 1 – 1/1
Carling Cup: 2 – 0 – 1/0
Champions League: 1 – 0 – 0/0
UEFA Europa League: 2 – 0 – 0/0















Nome: Jamie Carragher
Nacionalidade: Inglaterra
Data de nascimento: 28.01.1978 (32 anos)
Camisola n.º 23
Altura: 1,85m
Peso: 83kg

Posição no terreno de jogo
Principal: defesa central
Secundária: defesa direito e esquerdo










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 29 – 0 – 5/1
Carling Cup: 1 – 0 – 0/0
Champions League: 5 – 0 – 0/0
FA Cup: 2 – 0 – 0/0
UEFA Europa League: 2 – 0 – 0/0















Nome: Martin Kelly
Nacionalidade: Inglaterra
Data de nascimento: 27.04.1990 (19 anos)
Camisola n.º 34
Altura: 1,91m
Peso: 77kg

Posição no terreno de jogo
Principal: defesa central
Secundária: defesa direito










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 1 – 0 – 0/0
Champions League: 1 – 0 – 0/0
UEFA Europa League: 1 – 0 – 0/0















Nome: Martin Skrtel
Nacionalidade: Eslováquia
Data de nascimento: 15.12.1984 (25 anos)
Camisola n.º 37
Altura: 1,91m
Peso: 81kg

Posição no terreno de jogo
Principal: defesa central
Secundária: não aplicável










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 19 – 1 – 5/0
Carling Cup: 2 – 0 – 0/0
Champions League: 4 – 0 – 0/0
FA Cup: 2 – 0 – 0/0
UEFA Europa League: 2 – 0 – 0/0















Nome: Daniel Sachéz Ayala
Nacionalidade: Espanha
Data de nascimento: 07.11.1990 (19 anos)
Camisola n.º 40
Altura: 1,91m
Peso: 84kg

Posição no terreno de jogo
Principal: defesa central
Secundária: não aplicável










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 3 – 0 – 0/0















Nome: Fábio Aurélio
Nacionalidade: Brasil
Data de nascimento: 24.09.1979 (30 anos)
Camisola n.º 12
Altura: 1,73m
Peso: 73kg

Posição no terreno de jogo
Principal: defesa esquerdo
Secundária: médio esquerdo










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 14 – 0 – 1/0
Carling Cup: 1 – 0 – 0/0
Champions League: 5 – 0 – 0/0
FA Cup: 1 – 0 – 0/0
UEFA Europa League: 2 – 0 – 0/0















Nome: Emiliano Insúa
Nacionalidade: Argentina
Data de nascimento: 07.01.1989 (21 anos)
Camisola n.º 22
Altura: 1,78m
Peso: 80kg

Posição no terreno de jogo
Principal: defesa esquerdo
Secundária: médio esquerdo










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 28 – 0 – 1/0
Carling Cup: 1 – 1 – 0/0
Champions League: 6 – 0 – 0/0
FA Cup: 2 – 0 – 1/0
UEFA Europa League: 3 – 0 – 2/0















Nome: Javier Mascherano
Nacionalidade: Argentina
Data de nascimento: 08.06.1984 (25 anos)
Camisola n.º 20
Altura: 1,74m
Peso: 84kg

Posição no terreno de jogo
Principal: médio defensivo
Secundária: médio centro










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 27 – 0 – 9/2
Carling Cup: 1 – 1 – 0/0
Champions League: 5 – 0 – 0/0
UEFA Europa League: 4 – 1 – 2/0















Nome: Damien Plessis
Nacionalidade: França
Data de nascimento: 05.03.1988 (22 anos)
Camisola n.º 28
Altura: 1,93m
Peso: 77kg

Posição no terreno de jogo
Principal: médio defensivo
Secundária: não aplicável










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 0 – 0 – 0/0
Carling Cup: 1 – 0 – 0/0















Nome: Maxi Rodríguez
Nacionalidade: Argentina
Data de nascimento: 02.01.1981 (29 anos)
Camisola n.º 17
Altura: 1,80m
Peso: 73kg

Posição no terreno de jogo
Principal: médio direito
Secundária: médio esquerdo e médio direito e esquerdo ofensivo










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 10 – 0 – 1/0
Primera División (Atl. Madrid): 14 – 2 – 2/0
Champions League (Atl Madrid): 6 – 0 – 0/0















Nome: Alberto Aquilani
Nacionalidade: Itália
Data de nascimento: 07.07.1984 (25 anos)
Camisola n.º 4
Altura: 1,86m
Peso: 77kg

Posição no terreno de jogo
Principal: médio centro
Secundária: médio defensivo e médio centro ofensivo










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 11 – 1 – 0/0
Carling Cup: 1 – 0 – 0/0
Champions League: 2 – 0 – 0/0
FA Cup: 2 – 0 – 0/0
UEFA Europa League: 1 – 0 – 0/0















Nome: Steven Gerrard
Nacionalidade: Inglaterra
Data de nascimento: 30.05.1980 (29 anos)
Camisola n.º 8
Altura: 1,83m
Peso: 83kg

Posição no terreno de jogo
Principal: médio centro
Secundária: médio direito e esquerdo e médio direito, centro e esquerdo ofensivo










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 25 – 6 – 5/0
Carling Cup: 1 – 0 – 0/0
Champions League: 5 – 0 – 1/0
FA Cup: 2 – 1 – 0/0
UEFA Europa League: 4 – 2 – 0/0















Nome: Lucas Leiva
Nacionalidade: Brasil
Data de nascimento: 09.01.1987 (23 anos)
Camisola n.º 21
Altura: 1,73m
Peso: 73kg

Posição no terreno de jogo
Principal: médio centro
Secundária: médio defensivo e médio centro ofensivo










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 29 – 0 – 8/0
Champions League: 5 – 0 – 0/0
FA Cup: 2 – 0 – 0/0
UEFA Europa League: 4 – 0 – 0/0















Nome: Jay Spearing
Nacionalidade: Inglaterra
Data de nascimento: 25.11.1988 (21 anos)
Camisola n.º 26
Altura: 1,68m
Peso: 70kg

Posição no terreno de jogo
Principal: médio centro
Secundária: médio defensivo










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 3 – 0 – 0/0
Carling Cup: 2 – 0 – 0/0















Nome: Yossi Benayoun
Nacionalidade: Israel
Data de nascimento: 05.05.1980 (29 anos)
Camisola n.º 15
Altura: 1,73m
Peso: 70kg

Posição no terreno de jogo
Principal: médio centro ofensivo
Secundária: médio direito e esquerdo ofensivo










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 24 – 5 – 1/0
Carling Cup: 1 – 0 – 0/0
Champions League: 6 – 2 – 0/0
FA Cup: 2 – 0 – 0/0
UEFA Europa League: 2 – 0 – 0/0















Nome: Albert Riera
Nacionalidade: Espanha
Data de nascimento: 15.04.1982 (27 anos)
Camisola n.º 11
Altura: 1,88m
Peso: 80kg

Posição no terreno de jogo
Principal: médio esquerdo ofensivo
Secundária: médio esquerdo e médio centro ofensivo










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 12 – 0 – 0/0
Carling Cup: 1 – 0 – 0/0
Champions League: 1 – 0 – 0/0
UEFA Europa League: 2 – 0 – 0/0















Nome: Ryan Babel
Nacionalidade: Holanda
Data de nascimento: 19.12.1986 (23 anos)
Camisola n.º 19
Altura: 1,83m
Peso: 73kg

Posição no terreno de jogo
Principal: avançado esquerdo
Secundária: avançado direito e médio direito e esquerdo ofensivo










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 17 – 3 – 1/0
Carling Cup: 2 – 0 – 0/0
Champions League: 3 – 1 – 0/0
FA Cup: 1 – 0 – 0/0
UEFA Europa League: 4 – 1 – 1/0















Nome: Nabil El Zhar
Nacionalidade: Marrocos
Data de nascimento: 27.08.1986 (23 anos)
Camisola n.º 31
Altura: 1,70m
Peso: 67kg

Posição no terreno de jogo
Principal: avançado esquerdo
Secundária: avançado direito










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 1 – 0 – 0/0
UEFA Europa League: 1 – 0 – 0/0















Nome: Dirk Kuyt
Nacionalidade: Holanda
Data de nascimento: 22.07.1980 (29 anos)
Camisola n.º 18
Altura: 1,84m
Peso: 83kg

Posição no terreno de jogo
Principal: avançado centro
Secundária: médio direito ofensivo e avançado direito










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 29 – 9 – 3/0
Carling Cup: 1 – 0 – 0/0
Champions League: 6 – 1 – 0/0
FA Cup: 2 – 0 – 0/0
UEFA Europa League: 3 – 0 – 0/0















Nome: Daniel Pacheco
Nacionalidade: Espanha
Data de nascimento: 05.01.1991 (19 anos)
Camisola n.º 47
Altura: 1,68m
Peso: 65kg

Posição no terreno de jogo
Principal: avançado centro
Secundária: avançado direito e esquerdo










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 1 – 0 – 0/0
Champions League: 1 – 0 – 0/0
UEFA Europa League: 1 – 0 – 0/0















Nome: Fernando Torres
Nacionalidade: Espanha
Data de nascimento: 20.03.1984 (26 anos)
Camisola n.º 9
Altura: 1,85m
Peso: 78kg

Posição no terreno de jogo
Principal: ponta-de-lança
Secundária: não aplicável










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 19 – 15 – 4/0
Champions League: 4 – 0 – 0/0
FA Cup: 2 – 0 – 0/0
UEFA Europa League: 2 – 2 – 2/0















Nome: David N’Gog
Nacionalidade: França
Data de nascimento: 01.04.1989 (20 anos)
Camisola n.º 24
Altura: 1,90m
Peso: 76kg

Posição no terreno de jogo
Principal: ponta-de-lança
Secundária: não aplicável










Temporada 2009/10

Competição: Presenças – Golos – Amarelos / Vermelhos
Premier League: 18 – 4 – 1/0
Carling Cup: 2 – 1 – 0/0
Champions League: 3 – 1 – 1/0
FA Cup: 2 – 0 – 0/0
UEFA Europa League: 3 – 1 – 0/0


UEFA Europa League 1.ª mão dezasseis-avos-de-final
Liverpool 1-0 Unirea Urziceni (D. N’Gog 81)

Substituições:

63’ saíu A. Riera, entrou R. Babel; 75’ saíu A. Aquilani, entrou D. Pacheco e 86’ saíu D. N’Gog, entrou Lucas.

Estatísticas:

Golos = 1 (D. N’Gog)

Remates = 22 (S. Gerrard 8, D. N’Gog 4, J. Carragher 2, F. Aurélio 2, A. Riera 2, M. Skrtel 1, D. Agger 1, J. Mascherano 1 e D. Kuyt 1)

Faltas cometidas = 16 (J. Mascherano 4, S. Gerrard 3, M. Skrtel 2, D. Agger 2, A. Aquilani 2, J. Carragher 1, A. Riera 1 e D. N’Gog 1)

Cartões amarelos = 1 (J. Mascherano)

Cartões vermelhos = 0

Foras-de-jogo = 1 (D. N’Gog)

Cantos = 14 (S. Gerrard 6, A. Riera 5 e F. Aurélio 3)

Resumo da partida: vídeo


UEFA Europa League 2.ª mão dezasseis-avos-de-final
Unirea Urziceni 1-3 Liverpool (B. Fernandes 19; J. Mascherano 30, R. Babel 41 e S. Gerrard 57)

Substituições:

61’ saíu J. Carragher, entrou M. Kelly; 66’ saíu M. Skrtel, entrou S. Kyrgiakos e 77’ saíu Y. Benayoun, entrou F. Aurélio.

Estatísticas:

Golos = 3 (J. Mascherano 1, R. Babel 1 e S. Gerrard 1)

Remates = 9 (S. Gerrard 5, Lucas 1, J. Mascherano 1, R. Babel 1 e D. N’Gog 1)

Faltas cometidas = 15 (M. Skrtel 2, E. Insúa 2, Y. Benayoun 2, R. Babel 2, D. N’Gog 2, J. Carragher 1, S. Kyrgiakos 1, F. Aurélio 1, J. Mascherano 1 e S. Gerrard 1)

Cartões amarelos = 2 (J. Mascherano 1 e R. Babel 1)

Cartões vermelhos = 0

Foras-de-jogo = 0

Cantos = 5 (S. Gerrard 2, F. Aurélio 1, Lucas 1 e Y. Benayoun 1)

Resumo da partida: vídeo


UEFA Europa League 1.ª mão oitavos-de-final
Lille 1-0 Liverpool (E. Hazard 84)

Substituições:

73’ saíu R. Babel, entrou A. Riera e 88’ saíu D. Kuyt, entrou N. El Zhar.

Estatísticas:

Golos = 0

Remates = 4 (R. Babel 2, S. Gerrard 1 e F. Torres 1)

Faltas cometidas = 20 (Lucas 3, D. Kuyt 3, R. Babel 3, E. Insúa 2, A. Riera 2, F. Torres 2, G. Johnson 1, J. Carragher 1, D. Agger 1, J. Mascherano 1 e S. Gerrard 1)

Cartões amarelos = 2 (E. Insúa 1 e F. Torres 1)

Cartões vermelhos = 0

Foras-de-jogo = 2 (D. Agger 1 e F. Torres 1)

Cantos = 3 (S. Gerrard 3)

Resumo da partida: vídeo


UEFA Europa League 2.ª mão oitavos-de-final
Liverpool 3-0 Lille (S. Gerrard 9 pen. e F. Torres 49, 89)

Substituições:

80’ saíu R. Babel, entrou Y. Benayoun; 90+1 saíu D. Agger, entrou S. Kyrgiakos e 90+2’ saíu F. Torres, entrou D. N’Gog.

Estatísticas:

Golos = 3 (F. Torres 2 e S. Gerrard 1)

Remates = 21 (F. Torres 8, D. Kuyt 3, D. Agger 2, E. Insúa 2, S. Gerrard 2, G. Johnson 1, Lucas 1, J. Mascherano 1 e R. Babel 1)

Faltas cometidas = 13 (E. Insúa 3, J. Mascherano 3, F.Torres 2, G. Johnson 1, J. Carragher 1, Lucas 1, S. Gerrard 1 e R. Babel 1)

Cartões amarelos = 2 (E. Insúa 1 e F. Torres 1)

Cartões vermelhos = 0

Foras-de-jogo = 3 (F. Torres 2 e D. Kuyt 1)

Cantos = 5 (S. Gerrard 5)

Resumo da partida: vídeo


Apontamentos finais a destacar

Rafa Benítez não prescinde do duplo-pivot defensivo, sendo adepto do sistema 4x2x3x1. Em princípio, no jogo da 1.ª mão, a disputar no Estádio da Luz, o onze titular não andará longe de: P. Reina, G. Johnson, J. Carragher, D. Agger, E. Insúa, Lucas, J. Mascherano, D. Kuyt, R. Babel, S. Gerrard e F. Torres.

Quando o treinador espanhol prefere dotar o sector recuado de maior solidez, o também capitão J. Carragher actua a defesa direito e o centro da defesa fica ocupado pelo ‘gigante’ M. Skrtel.

O lateral esquerdo argentino E. Insúa apresenta dificuldades a defender, desguarnecendo, em várias ocasiões, a sua posição. O central D. Agger pode jogar como defesa esquerdo, oferecendo mais garantias na consistência do sector.

No lado direito do meio-campo ofensivo, D. Kuyt é, normalmente, o dono do lugar, mas o perigoso Y. Benayoun (5 golos/5 assistências) também realiza bem os movimentos de fora para dentro. O italiano A. Aquilani representa a alternativa mais defensiva.

No corredor contrário, à esquerda, a opção mais conservadora passa por A. Riera e a mais ofensiva por R. Babel (drible e velocidade). Porém, o argentino M. Rodríguez, ex-Atlético de Madrid, representa igualmente uma escolha válida, tendo sido titular na partida recente frente ao Manchester United.

O capitão S. Gerrard é o natural encarregue dos lances de bola parada (penalties, livres e cantos) sendo, pelas estatísticas, o elemento mais rematador da equipa. Deste facto, merece atenção a sua capacidade na meia-distância. Também F. Aurélio e A. Riera também são chamados a converter pontapés de canto.

Na Liga Europa, os jogadores E. Insúa, J. Mascherano e F. Torres contam com 2 cartões aamrelos, pelo que estão em risco de exclusão para o jogo da 2.ª mão, em Anfield Road. E. Insúa, M. Skrtel, J. Mascherano são, provavelmente, os elementos mais faltosos, mas o avançado espanhol F. Torres também tem por hábito cometer faltas ofensivas (2 cartões amarelos na eliminatória com o Lille).

Pontos fortes: (i) lances de bola parada (cantos e livres), mercê da envergadura física de alguns jogadores (ii) remates de meia-distância de S. Gerrard; e, (iii) diagonais de D. Kuyt (2.º avançado), em movimentos de fora para dentro, abrindo o corredor à ‘locomotiva’ chamada G. Johnson.

Pontos fracos: (i) o defesa esquerdo E. Insúa tem dificuldades a defender, cometendo muitas faltas e desguarnecendo a posição; (ii) Os defesas M. Skrtel e F. Aurélio encontram-se lesionados e, inclusive, podem falhar a partida da 2.ª mão; e, (iii) nos jogos fora de Anfield Road, o duplo pivot de meio-campo encosta muito aos centrais e a equipa tem dificuldades em sair de forma organizada. A estatística da partida em França, frente ao Lille, ilustra esse menor atrevimento (apenas 3 cantos e 4 remates à baliza contrária).