quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Entrevista à "Futebolista"
sábado, 15 de março de 2008
#1 Ao Raio-X: Vitória de Guimarães
História de prestígio
Na cidade que viu nascer Portugal, o Estádio D. Afonso Henriques liga as memórias da história com o orgulho do presente. Reduto de vimaranenses, afonsinos ou conquistadores, palco do Vitória Sport Clube, também conhecido como Vitória de Guimarães, ali mora o monumento de um futuro que se espera brilhante.
Determinado em prosseguir essa história e acrescentar-lhe novos capítulos de sucesso, o Vitória Sport Clube procura hoje um projecto de renovada ambição, tendo como principal suporte a fidelidade e apoio dos seus muitos associados e adeptos. Conseguirá a cidade de Guimarães voltar a fazer história?
O conquistador do séc. XXI
Para escrever o currículo desportivo de Manuel Cajuda seriam precisas páginas e páginas de papel A4. São 25 anos de carreira e 430 jogos na divisão principal do futebol português, feito que engrandece o percurso de um homem que ousa disputar os lugares de inspiração olímpica.
Por trás de uma máscara exibicionista, esconde-se um treinador competente capaz de aliar teorias do futebol moderno a uma vivência prática de muitos anos. De postura algo polémica e discurso desafiante, o seu modelo de jogo assenta num 4x2x3x1, mas em determinadas circunstâncias existe a sabedoria táctica para procurar esquemas alternativos.
Depois de uma passagem elogiada em Braga, rival minhoto do V. Guimarães, o desafio actual será elevar a fasquia de um clube que deseja intrometer-se na zona das medalhas. A tarefa não se afigura fácil, mas a esperança vive no espírito de conquista de Manuel Cajuda, como se levasse nas mãos a espada do rei fundador.
Artistas do futebol espectáculo
Se o Estádio D. Afonso Henriques fosse uma sala de cinema, o relvado representaria um ecrã panorâmico 16x9 e aos jogadores estaria destinado o protagonismo de um belo filme de futebol.
Aliás, mais importante do que a táctica, vista de forma estática, merece destaque a qualidade técnica de algumas individualidades. Manuel Cajuda soube conciliar a ordem com a mobilidade e improviso dos maiores talentos, respeitando a imagem de um clube habituado à prática de bom futebol.
Como seria de esperar, o "sucesso de bilheteira" tem mais hipóteses de ser atingido quando na presença de óptimos executantes. No sector mais recuado, Geromel distingue-se pela forma como pisa o tapete verde e passeia a sua classe com a bola nos pés. Adivinha-se uma carreira promissora.
Na zona intermediária, graças à liderança de Flávio Meireles, outros talentos encontram espaço para soltar o seu futebol: João Alves, Desmarets e Fajardo, jogador dinâmico e talhado para desequilibrar em qualquer metro quadrado de terreno.
No ataque, o melhor marcador dá pelo nome de Miljan Mrdakovic. Em seu auxílio, referência positiva para Alan e menção honrosa para o argelino Ghilas, vindo do Cannes, uma das supresas da bwin Liga.
O pentágono reforçado por dois quadrados
Quando Manuel Cajuda afirma que o V. Guimarães não tem modelo de jogo, poder-se-ia pensar que o menor enfoque nas questões tácticas revela algum tipo de desconhecimento ou preconceito. Todo o contrário. O diagnóstico desse discurso humorístico aponta para uma forma irónica de gerir "mind games", como se houvesse um especial prazer em provocar momentos de ilusão.
A verdade é que o treinador algarvio aprecia jogos de estratégia e manuseia habilmente diversos conceitos de geometria. A sua forma de jogar assenta, preferencialmente, no 4x2x3x1 como esquema habitual:
A disposição dos jogadores segue predicados posicionais, obedecendo a uma ideia de esqueleto central como forma de garantir equilíbrio entre os vários sectores. Porém, na prática, são as diferentes dinâmicas individuais e colectivas que dão colorido e movimento ao modelo.
No V. Guimarães, é normalmente o trio da zona de construção que oferece essa imprevisibilidade. A imagem seguinte representa o exemplo dessa metamorfose:
Precisamente uma das razões do sucesso deste V. Guimarães prende-se com a facilidade dos jogadores dominarem grande parte dos princípios de jogo associados ao sistema principal, abrindo a possibilidade da equipa aceitar "nuances" estratégicas ou enraizar novas variantes tácticas.
O esquema seguinte ilustra um claro exemplo dessa maleabilidade táctica, pois a polivalência e versatilidade dos centrocampistas permite construir a figura geométrica do losango:
Consolidação como 4.º grande
Para além dos normais candidatos ao título, apenas Belenenses, em 1945/46 e Boavista, na época 2000/01, conseguiram alcançar o troféu mais apetecido. Juntamente com Académica, Sp. Braga e V. Setúbal, por exemplo, o V. Guimarães faz parte daqueles clubes que entusiasmaram gerações de adeptos e marcaram um período de maior fulgor na história.
Na presente temporada, o Vitória Sport Clube tem dado passos certos no caminho da visibilidade, mas as derrotas recentes na bwin Liga, frente a Benfica e Nacional, vieram quebrar o sonho da champions league. Para suplantar o degrau da maturidade, falta controlar melhor a ansiedade e saber lidar com a pressão. Só assim será possível transformar o sonho de crescimento em realidade.
sábado, 1 de março de 2008
[Antevisão] Ao Raio-X: Vitória de Guimarães

Recentemente, surgiu o convite para participar numa nova secção intitulada Ao Raio-X, tendo liberdade para escolher o clube a analisar. Por diversas razões, a minha opção recaíu sobre o Vitória de Guimarães e informo que a edição referente ao mês de Março já se encontra à venda. Para aguçar o apetite, aqui fica um breve excerto daquilo que podem ler:
História de prestígio
"Na cidade que viu nascer Portugal, o Estádio D. Afonso Henriques liga as memórias da história com o orgulho do presente. Reduto de vimaranenses, afonsinos ou conquistadores, palco do Vitória Sport Clube, também conhecido como Vitória de Guimarães, ali mora o monumento de um futuro que se espera brilhante.
Determinado em prosseguir essa história e acrescentar-lhe novos capítulos de sucesso, o Vitória Sport Clube procura hoje um projecto de renovada ambição, tendo como principal suporte a fidelidade e apoio dos seus muitos associados e adeptos. Conseguirá a cidade de Guimarães voltar a fazer história"?
Capítulos seguintes:
O conquistador do séc. XXI
Artistas do futebol espectáculo
O pentágono reforçado por dois quadrados (ilustrado com imagens que retratam o modelo de jogo)
Consolidação como 4.º grande
Para finalizar, comunico mais motivos de interesse:
A tripla dúvida - Ronaldo entre Madrid, Barcelona e Manchester
Cardozo & Makukula: As novas torres da Luz
Raul Meireles - Entrevista Exclusiva
Galácticos - Casillas, o guardião do templo
Diego e Ribéry: Os ‘kaisers’ da Bundesliga
domingo, 10 de fevereiro de 2008
#3 Táctica: Dezembro 2007
Ao longo dos anos, o futebol europeu foi palco de diferentes tendências tácticas: na antiguidade dos anos 30 e 40, Chapman implementou o famoso WM (3x2x2x3); na década de 50, Brasil e Hungria inspiraram o 4x2x4; na década seguinte, o defensivismo imposto pelo Catenaccio marcou uma época; nos anos 70, surgiu o conceito de futebol total, protagonizado pela selecção laranja; no período relativo às décadas de 80 e 90, acrescentaram-se variantes ao 4x4x2 e 4x3x3, aprofundando aspectos como a zona pressionante.
Desafiar a história
Actualmente, o futebol dito moderno assenta sobre desdobramentos tácticos interessantes, como seja a variante reproduzida pelo 4x2x3x1, mas no início do séc. XXI a inovação táctica não conheceu evoluções significativas ou regressos ao passado dignos de registo. Quer isto dizer que o limite do pensamento e desenvolvimento táctico já foi ultrapassado? A resposta é negativa. No tabuleiro verde, que representa o relvado, há sempre espaço para mais uma novidade. No Calcio mora um sistema único e original nos seus pressupostos posicionais, preconizado superiormente por Carlo Ancelotti, treinador do AC Milan. Minhas senhoras e meus senhores, o actual campeão europeu apresenta a formação Christmas Tree:Virtudes do misterioso 4x3x2x1
Não se conhece a origem do termo, mas pela observação da imagem facilmente se conclui o porquê de se chamar Christmas Tree à disposição táctica centrada no 4x3x2x1. Para além da curiosa associação com a época natalícia, aproveita-se o facto da equipa italiana visitar o Estádio da Luz, em jogo a contar para a Champions League, para informar os leitores sobre breves vicissitudes do modelo de jogo. Comecemos pelas opções técnicas à disposição de Carlo Ancelotti (substitutos naturais entre parêntesis):
GR – Dida (Kalac)
Defesa direito – Oddo (Cafu)
Defesa esquerdo – Jankulovsky (Favalli)
Central direito – Nesta (Bonera)
Central esquerdo – Maldini (Kaladze)
Pivot defensivo – Pirlo (Emerson)
Interior direito – Gattuso (Brochi)
Interior esquerdo - Ambrosini (Serginho)
N.º 10 esquerdo – Seedorf (Gourcuff)
N.º 10 direito - Kaká (Alexandre Pato, a partir de Janeiro)
Avançado – Inzaghi (Gilardino/Ronaldo)
Quanto às dinâmicas criadas e impostas pela matéria-prima existente, há características colectivas que se destacam, as quais imprimem um cunho de identidade ao actual campeão europeu.
Para começar, quando em posse de bola a verticalidade é oferecida pelas subidas dos laterais, pois espera-se que tanto Oddo, à direita, como Jankulovsky, mais liberto, à esquerda, transmitam profundidade nas faixas.
Percorrendo metros próximas da zona intermediária, deparamo-nos com a classe mundial de Pirlo. Apesar de no terreno o regista italiano ocupar a posição de n.º 6, não estamos perante um trinco tradicional. Pelo contrário, as tarefas de maior pressão e marcação ficam a cargo do batalhador Gattuso e do capitão Ambrosini. Se quisermos utilizar uma metáfora, poder-se-ia dizer que é Pirlo quem decide o timing certo para ligar/desligar as luzes da árvore de Natal, pois é a sua visão de jogo que ilumina a equipa.
Interessante, também, verificar como é possível conciliar dois talentos que vestem a camisola n.º 10: Kaká, à direita, mais explosivo com bola e temível nos lances de 1x1, enquanto Seedorf, à esquerda, mais inteligente na forma como gere o ritmo de jogo, à espera do momento certo para efectuar um passe de ruptura. Por fim, no topo da Christmas Tree, quase no limite do fora de jogo, brilha a estrela Inzaghi, implacável ponta-de-lança na hora de finalizar.
Transposição para a realidade nacional
Como já foi referido, o sistema táctico 4x3x2x1 representa um conceito original que teve maior visibilidade no AC Milan, mas o fenómeno da aprendizagem (não gostaria de chamar processo de imitação) pode, mais dia menos dia, invadir os relvados portugueses. Como seria, então, no caso particular dos três grandes?
No caso do FC Porto (fig. 1) seria, provavelmente, um desperdício não aproveitar o virtuosismo técnico de Quaresma e Tarik nos corredores laterais, mas possibilitaria maior consistência no sector central. Por sua vez, conhecendo a preferência de Camacho pela utilização de um único ponta-de-lança e face às características dos centrocampistas, seria mais plausível a implementação do 4x3x2x1 (fig. 2) no Benfica. Para terminar, do outro lado da 2.ª circular (fig. 3) Paulo Bento poderia, também, recorrer a este desenho táctico, nem que fosse como o tão propalado plano B, graças à garantia de eficácia proporcionada por Liedson.
versão integral
#2 Táctica: Novembro 2007
Selecção nacional: clube de topo?
Qualquer que seja a selecção nacional, espera-se que o grupo de jogadores escolhidos seja representativo do melhor que a nação tem para oferecer. Portugal não foge à regra e as escolhas técnicas - sempre polémicas - procuram envolver parâmetros como a forma física ou o simples talento futebolístico de cada atleta. Objectivo prioritário: a constituição de um conjunto de eleição.
Contudo, a experiência portuguesa e a história recente mundial demonstram que nem sempre um lote de óptimos jogadores personifica uma boa equipa. Uma das razões para esse desfasamento prende-se com o menor tempo disponível do seleccionador para promover mecanismos de entrosamento e incutir princípios de jogo adaptados às características dos jogadores.
Nesta medida, torna-se notório que treinar um clube não tem nada que ver com o ritmo próprio de treinar uma selecção. No primeiro cenário, o treinador tem contacto diário com os atletas e as suas ideias sobre o jogo são assimiladas de uma forma mais gradual e consistente. No caso da selecção nacional, o treinador funciona mais como um coleccionador de identidades, tendo em conta as diversas posições do terreno. Por outras palavras, o seleccionador é obrigado a saltar etapas estratégicas como forma de impor o seu estilo futebolístico, assente num desenho táctico que melhor se adapte ao tal conjunto de eleição nacional.
Selecção nacional: escolhas técnicas
Antes de entramos directamente no tema relacionado com as diversas formas do esquema táctico nacional, há que enunciar uma regra base que vem nos livros: qualquer equipa deverá ter, no mínimo, dois jogadores por posição. E, quais são os escolhidos preferenciais do actual seleccionador nacional? Atente-se nos principais nomes que constituem o núcleo duro de Scolari:
Guarda-redes: Ricardo (Bétis); Quim (SL Benfica)
Defesa direito: Bosingwa (FC Porto); Miguel (Valência)
Defesa central: Ricardo Carvalho (Chelsea); Jorge Andrade (Juventus); Fernando Meira (Estugarda); Bruno Alves (FC Porto)
Defesa esquerdo: Paulo Ferreira (Chelsea); Antunes (AS Roma)
Médio defensivo: Petit (SL Benfica); Raúl Meireles (FC Porto)
Médio de transição: Maniche (Atl. Madrid); João Moutinho (Sporting CP)
N.º 10: Deco (Barcelona); Tiago (Juventus)
Médio ala/Extremo: Cristiano Ronaldo (Manchester United); Simão (Atl. Madrid); Ricardo Quaresma (FC Porto)
Avançado/Ponta-de-lança: Nuno Gomes (SL Benfica); Hélder Postiga (FC Porto); Hugo Almeida (Werder Bremen); João Tomás (Sp. Braga)
Na maioria das convocatórias, estes jogadores correspondem ao lote de eleição nacional e, porventura, serão aqueles em quem os portugueses depositam maiores esperanças para o Euro 2008. Eventualmente, pode-se pensar noutras alternativas com valor para integrar a selecção nacional:
Guarda-redes: Nuno (FC Porto)
Defesa direito/esquerdo/central: Caneira (Valência)
Defesa direito: Abel (Sporting CP)
Defesa central: Tonel (Sporting CP); Ricardo Rocha (Tottenham)
Médio defensivo: Miguel Veloso (Sporting CP)
Médio de transição: Manuel Fernandes
Médio ala/Extremo/N.º 10: Nani
Avançado/Ponta-de-lança: Ariza Makukula (Marítimo)
Enquadramento táctico: sistema habitual 4x2x3x1
O desenho de jogo centrado num trio criativo, suportado pelo duplo pivot defensivo e tendo um avançado centro como referência, vem dos tempos de Humberto Coelho. Após o Euro 1996, disputado em Inglaterra, António Oliveira e Luiz Felipe Scolari têm mantido a mesma orientação táctica, com ligeiras alterações circunstanciais.

Actualmente, parece ser o sistema que melhor serve os interesses da selecção, quer pela matéria-prima disponível, quer pelas características dos futebolistas portugueses. Conhece-se a dificuldade de preencher o lugar de ponta-de-lança e as faixas defensivas não apresentam elevada concorrência, excepção feita ao lado direito. Deste modo, uma das principais pechas da equipa nacional prende-se com a inexistência de um lateral esquerdo verdadeiramente canhoto, existindo a esperança que Antunes possa crescer no futebol transalpino. Por sua vez, a posição de homem mais avançado tem ficado orfã desde a saída de Pauleta e aguarda-se, com expectativa, a evolução de Hugo Almeida no Werder Bremen.
Ainda assim, os mecanismos colectivos mostram-se mais solidários no 4x2x3x1 por ser o enquadramento táctico treinado há mais tempo e aquele onde os jogadores se sentem mais à-vontade. Por conseguinte, a descoberta de pontos de entrosamento será mais natural e as ideias do seleccionador mais facilmente assimiladas, favorecendo o talento individual de craques como Simão, Cristiano Ronaldo e Ricardo Quaresma, verdadeiras pérolas do futebol fantástico.
Nuance estratégica: sistema renovado 4x3x3
Em Portugal, Benfica e FC Porto concebem o seu modelo de jogo no 4x3x3 mas, de forma ligeiramente distinta. Enquanto Camacho é adepto do 4x2x31 como variante do sistema tradicional, Jesualdo Ferreira prefere o 4x3x3 puro, com a utilização de um único pivot defensivo e onde os médios ala desempenham, mais amiúde, o papel de extremos. Também na selecção, consoante o adversário e o resultado no marcador, Scolari pode imprimir uma nuance estratégica que tem reflexo numa maior preponderância de médios de transição e no aproveitamento dos extremos como forma de oferecer profundidade ao jogo colectivo.

A imagem pretende revelar outras opções para a zona intermediária, lembrando um episódio verificado no Euro 2004, disputado em Portugal. Na altura, vivia-se a época dourada de José Mourinho no FC Porto onde pontificavam nomes como Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Nuno Valente, Maniche, Deco, entre outros. A partida inaugural, frente à Grécia, não correu de feição às cores portuguesas e o seleccionador viu-se obrigado a operar uma revolução cirúrgica em lugares-chave, apostando nalguns atletas que tinham experimentado o sucesso europeu.
Cerca de quatro anos volvidos, o Sporting dá mostras de ser o clube que mais valores tem conseguido inserir na equipa principal e diversas correntes de opinião acreditam que a espinha-dorsal da selecção do futuro devia ter a marca da Academia de Alcochete. Sendo certo que jogadores como Tonel, Miguel Veloso e João Moutinho são presenças, mais ou menos, assíduas nas convocatórias, outros como Abel e Yannick Djaló podem, também, ter a sua oportunidade. Tal como em 2004, reunir vários atletas do mesmo clube pode significar uma vantagem extra pelo facto da maioria revelar melhor entrosamento e conhecimento dos momentos da transição, graças ao trabalho diário desenvolvido no seu clube de origem.
Exigência de um plano B: sistema alternativo 4x4x2
É sabido que a selecção portuguesa tem o costume de bater-se, bravamente, com selecções de topo mundial mas, estranhamente, tem o péssimo hábito de fraquejar diante de adversários teoricamente mais fracos. Quando o oponente é de respeito, é normal existirem mais espaços para circular a bola o que funciona lindamente para jogadas de contra-ataque e serve as características dos jogadores portugueses. Ao contrário, frente a selecções menos cotadas, que actuam num bloco médio-baixo com vários jogadores atrás da linha da bola, existe maior dificuldade para criar lances de perigo e oportunidades de golo. A resposta pode estar na implementação de um sistema alternativo, mais ofensivo, que contemple a presença de dois avançados. Vejamos, então, qual a possibilidade de sucesso de um plano B centrado no 4x4x2.

Mesmo tendo consciência que a principal força de Portugal reside na qualidade dos centrocampistas e no talento individual dos médios ala ou extremos, em determinadas circunstâncias exige-se a presença de dois homens mais avançados, nomeadamente nos jogos em casa, onde o favoritismo é maior, ou quando o resultado no marcador seja adverso.
Este plano B para situações difíceis assemelha-se ao desenho planificado por Rafa Benítez no Liverpool, com duas linhas de quatro elementos ao melhor estilo britânico. Ao invés do 4x4x2 losango, preconizado por Paulo Bento, este esquema mantém a virtude do 4x2x3x1 ao assumir a presença de mágicos como Cristiano Ronaldo e Ricardo Quaresma. A diferença está na saída de um jogador do triângulo central, pela entrada de mais um avançado, de maior mobilidade ou com maior presença na área.
Por sua vez, face às escolhas constantes do seleccionador, a sociedade ofensiva seria, naturalmente, constituída pelos seguintes jogadores: Nuno Gomes, Hélder Postiga, Hugo Almeida, João Tomás e...Ariza Makukula. Destaca-se o avançado do Marítimo por diversas razões: experiência internacional adquirida no Sevilha, excelente início de campeonato (4 Golos/6 Jogos) e impressionante envergadura física (190 cm/85 kg). Natural da República Democrática do Congo, este ainda jovem ponta-de-lança (26 anos) marcou presença nos escalões inferiores da selecção nacional e, pelas suas características ímpares no futebol português, representa uma opção que não deve ser descurada.
Em resumo, quando a bola teima em não entrar nas redes adversárias e exige-se um futebol mais directo e menos elaborado do ponto de vista técnico, há que perspectivar novas hipóteses tácticas e o 4x4x2 pode ser uma solução de recurso interessante. Para que o desenho no papel tenha expressão no relvado, nada como optar por dois avançados de características distintas que melhor compreendam o objectivo da complementaridade. Assim, entre Hugo Almeida, João Tomás e, quem sabe, Ariza Makukula, um deles desempenharia a função de ser o homem de referência, capaz de prender os centrais adversários e abrir espaços de penetração para os restantes companheiros, enquanto Nuno Gomes e/ou Hélder Postiga teriam liberdade de movimentos para percorrer toda a frente de ataque.
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#1 Táctica: Julho 2007
Revolução ou renovação
Quando estiver a ler estas linhas, já um dos três grandes portugueses pode ter garantido o concurso daquele craque que faz as delícias dos adeptos. As novidades sucedem-se a um ritmo quase diário e até ao início da competição há sempre mais espaço para uma cara nova. O tema repete-se todos os anos: FC Porto, Sporting e Benfica procuram fortalecer o seu plantel, tornando-se complicado gerir as naturais debilidades orçamentais com a vontade de sócios e simpatizantes. Cada um dos clubes mais representativos do nosso futebol é um caso particular e as elevadas expectativas levam, muitas vezes, a falar-se de revolução ou renovação. À partida, o FC Porto parte com a vantagem da performance anterior e espera-se uma evolução na continuidade. No Sporting, tudo leva a crer que o rumo da aposta na formação é para manter. Já o Benfica encontra-se quase obrigado a fazer melhor do que o 3.º lugar da época anterior, sendo aquele que pode apresentar maior número de entradas e saídas.
A importância dos jogadores-chave
Em linguagem financeira, as Sociedades Anónimas Desportivas consideram as principais figuras de proa como os activos mais valiosos do clube. Paralelamente, o mesmo princípio é utilizado pelos adeptos que preferem, porém, tratar os craques por jogadores-chave.
Portugal não foge à regra: cada uma das equipas que luta pelo título reúne três ou quatro elementos fundamentais que servem de base à espinha-dorsal do colectivo. Alguns desses jogadores confundem-se com a bandeira do clube, sendo a sua permanência para a época vital para a obtenção de títulos. No FC Porto, podemos incluir os nomes de Pepe, Lucho Gonzalez, Anderson e Ricardo Quaresma. Já no Sporting, facilmente se reconhece o papel do guarda-redes Ricardo, o talento de Miguel Veloso e João Moutinho e a classe de Liedson. Por fim, também o Benfica reúne jogadores considerados primordiais para futuras vitórias, como seja o caso de Luisão, Petit, Simão e Miccoli.
Ficar sem os direitos desportivos de um jogador-chave pode representar um bom negócio para o equilíbrio das contas, mas será sempre uma perda difícil de colmatar em termos desportivos.
Definição de um gabinete de prospecção
Cada vez mais, no futebol dito moderno, a competitividade dentro das quatro linhas exige igual sentido profissional quando se trata de descobrir a última pérola. Nos dias de hoje, não basta enviar olheiros para territórios longíquos ou observar meia dúzia de vídeos. A contratação de uma futura estrela implica um trabalho estruturado no tempo, de forma a traçar o perfil técnico, psicológico e físico do jogador que se pretende adquirir.
Em Portugal, mesmo nos grandes, ainda há hábitos antigos que custam a ser ultrapassados e FC Porto, Sporting e Benfica só teriam a ganhar com a criação de um gabinete de prospecção sério e rigoroso. Já se sabe que comprar bom e barato pode revelar-se tarefa difícil de atingir, mas torna-se crucial referenciar vários jogadores por posição, divididos em idades, custo e características.
Atletas a dispensar
Direcção e equipa técnica convergem no mesmo sentido: invariavelmente o plantel necessita de retoques e os ajustamentos passam pela dispensa (ou venda) de jogadores que demoram a adaptar-se ou, pura e simplesmente, ficaram aquém das expectativas.
No campeão, alguns nomes podem figurar da lista de empréstimos: o argentino Lucas Mareque teve poucas oportunidades e tarda em afirmar-se, os jovens André Castro e Vierinha podem ganhar maturidade noutro emblema e, por fim, ainda subsistem dúvidas quanto à continuidade de Alan, Wason Rentería e Bruno Moraes.
Para os lado de Alcochete, Paulo Bento mostra ter convicções fortes e ideias bem definidas: apesar de Ronny ter tido algumas aparições interessantes, foi o defesa menos utilizado. No entanto, é no miolo que as mudanças são mais drásticas, com a saída de Custódio para o Dínamo de Moscovo, a não renovação contratual com Carlos Martins e a fraca aposta em Farnerud e Paredes. Por fim, não se tratando propriamente de dispensa (os jogadores estavam emprestados), facilmente se depreende que Bueño e Alecsandro devem abandonar Alvalade.
Sobra o Benfica e a indefinição não destoa dos seus principais adversários. Desde logo, a partir da baliza, pois Quim foi sempre a primeira escolha de Fernando Santos. Daí para a frente, muitas decisões dependem da vinda de mais um reforço, mas há jogadores com menor margem de manobra, como seja o caso de João Coimbra (adquirir ritmo competitivo), Marco Ferreira (carta fora do baralho?), Manú e Paulo Jorge, só para citar alguns.
Reforços em função do modelo de jogo
Costuma-se dizer que quando se contrata um treinador, contrata-se o seu modelo de jogo. Nos três grandes, grande parte do trabalho já vem da temporada passada e a permanência de Jesualdo Ferreira, Paulo Bento e Fernando Santos garante, à partida, maior aprumo na hora de identificar as principais lacunas da equipa. Muito provavelmente, Sporting e Benfica devem manter a base do seu jogo no 4x4x2, enquanto o FC Porto, desde que mantendo Quaresma, alternará o 4x3x3 com o já citado losango
Deste modo, qualquer um dos treinadores tentará suprir a saída de um elemento valioso, por outro jogador de valor semelhante e equilibrar o plantel para fazer face às várias competições que se avizinham.
Em resumo, a questão dos reforços estará sempre dependente da manutenção, ou não, das principais estrelas. De qualquer forma, há espaço para efectuar alguns retoques, mais que não seja por elementos que prestem rotação à equipa. Vejamos como o mercado pode protagonizar um papel de extrema importância.
Contratações a nível interno
Embora a opção por atletas de clubes nacionais possa revelar um sintoma de menor disponibilidade financeira, não significa que não tenha correspondência nos resultados. Por vezes, o mercado nacional apresenta vantagens que não são de descurar. Por um lado, existe maior facilidade em cativar elementos de emblemas mais modestos e os grandes podem sempre retribuir através de empréstimos ou simples troca de jogadores; por outro lado, a experiência nas competições nacionais elimina o fantasma de eventuais problemas de adaptação, ainda que a dimensão possa representar um obstáculo na mudança.
Um dos bons exemplos desta política de contratações vem do acyual campeão, que tem tradição nesta matéria. Assim, não é de espantar que o lateral esquerdo Lino, proveniente da Académica, seja uma das caras novas, como forma de compensar o menor acerto de Lucas Mareque e a adaptação, ao lugar, de Jorge Fucile.
De seguida, oferecemos alguns exemplos de possíveis contratações a nível interno. Tratam-se de jogadores interessantes, com alguma margem de progressão e potencial para triunfar nos grandes do nosso futebol:
Fernando (U. Leiria)
Idade = 28 anos
Altura = 191 cm
Peso = 89 kg
Valor (aprox.) = 350.000 €
Descrição: guarda-redes equilibrado
Alvo: FC Porto (Vítor Baía abre vaga na baliza) e Benfica (mantém-se dúvida sobre o futuro de Moreira e Moretto)
Mangualde (P. Ferreira)
Idade = 25 anos
Altura = 170 cm
Peso = 69 kg
Valor (aprox.) = 350.000 €
Descrição: lateral direito determinado
Alvo: Sporting (Abel necessita de concorrente directo)
Paulo Jorge (Sp. Braga)
Idade = 26 anos
Altura = 185 cm
Peso = 84 kg
Valor (aprox.) = 1.250.000 €
Descrição: defesa central com capacidade de liderança
Alvo: Benfica (preparar substituição futura de Luisão)
Nivaldo (Belenenses)
Idade = 26 anos
Altura = 187 cm
Peso = 75 kg
Valor (aprox.) = 650.000 €
Descrição: defesa central com bom jogo aéreo
Alvo: FC Porto (eventualidade de Pepe ser transferido)
Antunes (P. Ferreira)
Idade = 20 anos
Altura = 175 cm
Peso = 69 kg
Valor (aprox.) = 400.000 €
Descrição: lateral esquerdo com forte pontapé
Alvo: Sporting (Ronny demora a impor-se e Tello decidiu-se pelo Besiktas)
Ricardo Chaves (Sp. Braga)
Idade = 29 anos
Altura = 180 cm
Peso = 75 kg
Valor (aprox.) = 1.000.000 €
Descrição: médio defensivo trabalhador
Alvo: Sporting (saída de Custódio abre vaga a outro pivot defensivo)
Kazmierczack (Boavista)
Idade = 25 anos
Altura = 191 cm
Peso = 80 kg
Valor (aprox.) = 1.500.000 €
Descrição: médio centro poderoso fisicamente
Alvo: FC Porto (meio-campo necessita de músculo)
José Pedro (Belenenses)
Idade = 28 anos
Altura = 186 cm
Peso = 77 kg
Valor (aprox.) = 1.750.000 €
Descrição: médio centrol criativo
Alvo: Benfica (Rui Costa tem de passar testemunho)
Nei (Naval)
Idade = 27 anos
Altura = 187 cm
Peso = 75 kg
Valor (aprox.) = 1.350.000 €
Descrição: ponta-de-lança oportuno
Alvo: Sporting (poderia ser o companheiro ideal para Liedson)
Roland Linz (Boavista)
Idade = 25 anos
Altura = 185 cm
Peso = 73 kg
Valor (aprox.) = 2.500.000 €
Descrição: ponta-de-lança de remate fácil
Alvo: FC Porto (dupla com Adriano seria temível)
Dady (Belenenses)
Idade = 25 anos
Altura = 191 cm
Peso = 84 kg
Valor (aprox.) = 2.000.000 €
Descrição: ponta-de-lança com virtudes no cabeceamento
Alvo: Benfica (Fernando Santos procura um goleador)
A lista poderia ser mais extensa e outros nomes poderiam ser apontados: Marco (guarda-redes, Belenenses), Lino (lateral esquerdo, Académica – confirmado pelo FC Porto), Bruno Amaro (médio centro, Nacional), Ruben Amorim (médio centro, Belenenses), Tiago Gomes (médio centro, Est. Amadora), Filipe Teixeira (médio ofensivo, Académica), Marcinho (médio ofensivo, Marítimo), Slusarski (ponta-de-lança, U. Leiria).
Investimento em figuras de top: parcerias financeiras
A alternativa orientada para o mercado externo implica alguns riscos acrescidos. Desde logo, em termos puramente monetários, pois é sobejamente conhecida a diminuta capacidade negocial dos principais clubes portugueses. Por sua vez, nem sempre a integração do atleta é pacífica e o jogador demora a assimilar princípios do modelo de jogo e adaptar-se à filosofia do clube.
Na visão dos sócios e simpatizantes dos três grandes, as possíveis contrariedades que foram referidas não fazem qualquer sentido. Nesta fase, o ideal seria que FC Porto, Sporting e Benfica já tivessem apresentado craques como Ronaldinho, Kaká e Drogba, só para citar alguns, mas a realidade é completamente diferente. Lamentavelmente, as grandes figuras mundiais pisam relvados em Espanha, Itália, Inglaterra e trata-se de uma ilusão sequer pensar que Portugal pode competir ao nível do topo da pirâmide. O primeiro nível de mercado implica investimentos avultados e torna-se missão impossível esgrimir forças com orçamentos de equipas como Chelsea, Real Madrid e AC Milan, por exemplo.
A solução passa pela obtenção de parcerias financeiras, onde a aquisição de determinado passe seja realizada, de forma conjunta, com um fundo de investimento. Outra hipótese, muitas vezes perseguida, diz respeito à negociação, com colossos europeus, de jogadores em final de carreira, acima dos trinta anos, em situação de empréstimo.
De tempos a tempos, um dos grandes consegue surpreender com a apresentação de um jogador de reconhecida qualidade, normalmente internacional pelo seu País. Também nesta situação, o factor moda marca presença. Nos finais da década de 80 e inícios de 90, era comum a vinda de jogadores de leste, alguns deles com características técnicas apreciáveis. Depois, a moda estendeu-se ao mercado brasileiro, quer devido às margens de custo, quer devido à relação histórica entre os dois Países. Nos dias que correm, preferencialmente em Inglaterra, França e Alemanha, os jogadores africanos têm ganho o seu espaço e, talvez, a vinda de Marco Zoro, natural da Costa do Marfim, para o Benfica, seja o primeiro passo no sentido de olhar para o mercado africano com outros olhos.
Em suma, os três grandes têm de contornar a menor disponibilidade financeira através da criação de um gabinete profissional que realize uma prospecção bem orientada, com a existência de um conjunto de olheiros de categoria inatacável. A história recente demonstra que FC Porto, Sporting e Benfica não devem ultrapassar o limite máximo (por jogador) de 10 milhões de euros. Actualmente, existe maior consciencialização por parte dos dirigentes e a saúde financeira obriga a alguma contenção. Ainda assim, apresenta-se um conjunto de jogadores que preenchem os requisitos desse patamar orçamental:
Joris Mathijsen (Hamburgo)
Idade = 27 anos
Altura = 182 cm
Peso = 72 kg
Valor (aprox.) = 10.000.000 €
Descrição: defesa central resistente
Fernando Cavenaghi (Bordéus)
Idade = 23 anos
Altura = 181 cm
Peso = 78 kg
Valor (aprox.) = 10.000.000 €
Descrição: ponta-de-lança muito oportuno
Stiliyan Petrov (Aston Villa)
Idade = 27 anos
Altura = 180 cm
Peso = 74 kg
Valor (aprox.) = 9.500.000 €
Descrição: médio centro tecnicista
Cristiano Lucarelli (Livorno)
Idade = 31 anos
Altura = 188 cm
Peso = 85 kg
Valor (aprox.) = 9.000.000 €
Descrição: ponta-de-lança poderoso
Christian Poulsen (Sevilha)
Idade = 27 anos
Altura = 182 cm
Peso = 76 kg
Valor (aprox.) = 9.000.000 €
Descrição: médio defensivo de grande cultura táctica
Victor Obinna (Chievo)
Idade = 20 anos
Altura = 182 cm
Peso = 80 kg
Valor (aprox.) = 8.500.000 €
Descrição: avançado explosivo
Luca Castellazzi (Sampdória)
Idade = 31 anos
Altura = 191 cm
Peso = 86 kg
Valor (aprox.) = 3.000.000 €
Descrição: guarda-redes experiente
Mariano Pernía (Atlético Madrid)
Idade = 30 anos
Altura = 177 cm
Peso = 81 kg
Valor (aprox.) = 6.500.000 €
Descrição: lateral esquerdo de forte remate
Sidi Keita (Lens)
Idade = 22 anos
Altura = 177 cm
Peso = 73 kg
Valor (aprox.) = 5.000.000 €
Descrição: médio centro enérgico
Kim Kallstrom (Lyon)
Idade = 24 anos
Altura = 181 cm
Peso = 79 kg
Valor (aprox.) = 7.500.000 €
Descrição: médio ofensivo talentoso
Formação e política desportiva
Antes de mais, o planeamento da política desportiva deve obedecer a critérios orçamentais rigorosos e ajustados à realidade financeira do clube, sem perder de vista objectivos ligados ao que se passa dentro das quatro linhas.
Existem várias abordagens sobre como operacionalizar uma política desportiva coerente com os valores do clube e diferentes estratégias podem atingir resultados de sucesso. Veja-se o caso do mais recente campeão europeu: o onze titular do AC Milan é constituído, maioritariamente, por jogadores italianos, sendo grande parte da chamada prata da casa. Basta observar a contínua aposta do clube em veteranos como Paolo Maldini, para verificar que a política desportiva milanesa não menospreza os bilhetes de identidade.
Em Portugal, de forma contrária, temos o exemplo flagrante da política seguida pelo Sporting. É sobejamente conhecida a capacidade do clube leonino para formar jogadores de elevada qualidade e se, no passado, reconhecem-se os nomes de Figo, Quaresma, Simão, Cristiano Ronaldo, no presente a Academia de Alcochete continua a produzir talentos como João Moutinho, Miguel Veloso e Bruno Pereirinha. Dos três grandes, o Sporting é, sem dúvida, aquele que orienta a sua política desportiva para uma das suas vertentes mais importantes: a formação.
Vejamos algumas jovens promessas que podem ter a sua oportunidade e que se encontram na rampa de lançamento para a próxima época:
FC Porto
Bura (18 anos)
Altura = 190 cm
Peso = 82 kg
Descrição: defesa central
Pontos fortes: envergadura física
André Castro (19 anos)
Altura = 179 cm
Peso = 75 kg
Descrição: médio defensivo
Pontos fortes: certeza no passe
Vieirinha (21 anos)
Altura = 171 cm
Peso = 66 kg
Descrição: médio ala
Pontos fortes: drible e aceleração
Marcelo Santiago (19 anos)
Altura = 182 cm
Peso = 65 kg
Descrição: ponta-de-lança
Pontos fortes: força e capacidade de impulsão
Sporting
Daniel Carriço (18 anos)
Altura = 180 cm
Peso = 75 kg
Descrição: defesa central
Pontos fortes: marcação
Tiago Pinto (19 anos)
Altura = 176 cm
Peso = 65 kg
Descrição: lateral esquerdo
Pontos fortes: apetência ofensiva
Bruno Pereirinha (19 anos)
Altura = 173 cm
Peso = 68 kg
Descrição: médio
Pontos fortes: versatilidade posicional
Adrien Silva (19 anos)
Altura = 178 cm
Peso = 75 kg
Descrição: médio centro
Pontos fortes: técnica e inteligência
Fábio Paim (19 anos)
Altura = 180 cm
Peso = 75 kg
Descrição: médio ala
Pontos fortes: drible e jogadas de 1x1
Yannick Pupo (19 anos)
Altura = 175 cm
Peso = 72 kg
Descrição: médio ofensivo
Pontos fortes: marcação de bolas paradas
Benfica
Pedro Correia (20 anos)
Altura = 175 cm
Peso = 64 kg
Descrição: lateral direito
Pontos fortes: capacidade de desarme
João Coimbra (21 anos)
Altura = 183 cm
Peso = 82 kg
Descrição: médio
Pontos fortes: concentração competitiva
Kaz Patafta (18 anos)
Altura = 172 cm
Peso = 71 kg
Descrição: médio ofensivo
Pontos fortes: visão de jogo
Yu Dabao (19 anos)
Altura = 185 cm
Peso = 78 kg
Descrição: ponta-de-lança
Pontos fortes: colocação de remate
versão integral
#9 Onze do Mês: Julho 2007
Guarda-redes
Timo Hildebrand (Estugarda – 28 anos)
Colega de Fernando Meira na conquista da Bundesliga
Defesa direito
Andrea Barzagli (AC Milan – 25 anos)
Na sua posição é dos melhores da Série A
Defesa central
Alexis (Valência – 21 anos)
Uma das maiores promessas do futebol espanhol
Defesa central
Christoph Metzelder (Real Madrid – 26 anos)
Novo galáctico alemão é titular da Mannschaft
Defesa esquerdo
Taye Taiwo (Marselha – 22 anos)
Nigeriano percorre todo o corredor canhoto
Médio defensivo
Lucas Leiva (Liverpool – 20 anos)
Melhor jogador do Campeonato Sul-Americano em Sub-20
Médio direito
Luka Modric (Dínamo Zagreb – 21 anos)
Wonderkid criativo a manter debaixo de olho
Médio centro
Owen Hargreaves (Manchester United – 26 anos)
Internacional inglês vindo do Bayern Munique
Médio esquerdo
Dudu Cearense (CSKA Moscovo – 24 anos)
Dunga acredita no jogador para a Canarinha
Avançado
Klaas-Jan Huntelaar (Juventus – 22 anos)
Talento natural faz lembrar Marco Van Basten
Avançado
Afonso Alves (SC Heerenveen – 26 anos)
Brasileiro foi Bota de Ouro com 34 golos
No banco
Guarda-redes
Diego Cavalieri (Palmeiras – 24 anos)
Goleiro de maior futuro no actual futebol brasileiro
Defesa central
Micah Richards (Manchester City – 19 anos)
Cobiçado pelos principais clubes da Premier League
Médio defensivo
Yaya Touré (Mónaco – 24 anos)
Este Verão muitos clubes andarão atrás dele
Médio ofensivo
Renato Augusto (Flamengo – 19 anos)
Apontado como o novo Ronaldinho
Avançado
Rolando Bianchi (Reggina – 24 anos)
No Calcio teve 18 remates certeiros
Treinador
Juande Ramos (Sevilha – 52 anos)
Troféus conquistados dizem tudo
#8 Onze do Mês: Junho 2007
Guarda-redes
Marco (Belenenses – 29 anos)
Boa surpresa na presente temporada
Defesa direito
Mangualde (Paços de Ferreira – 25 anos)
Colega de C. Ronaldo nos juniores do Sporting
Defesa central
Paulo Jorge (Sp. Braga – 26 anos)
Capitão arsenalista merece patamar superior
Defesa central
Cissé (Boavista – 22 anos)
Thuram axadrezado tem larga margem de progressão
Defesa esquerdo
Lino (Académica – 29 anos)
Melhor marcador da Briosa
Médio defensivo
Ricardo Chaves (Sp. Braga – 29 anos)
A chave que fecha os caminhos da baliza
Médio direito
Bruno Amaro (Nacional – 24 anos)
Facilidade de remate é bom cartão de visita
Médio centro
José Pedro (Belenenses – 28 anos)
Salto pode estar para breve
Médio esquerdo
Ruben Amorim (Belenenses – 22 anos)
Polivalência abre portas ao 4x4x2 losango
Avançado
Dady (Belenenses – 25 anos)
Um dos goleadores da bwin Liga
Avançado
Roland Linz (Boavista – 25 anos)
Uma aposta a ter em conta
No banco
Guarda-redes
Fernando (U. Leiria – 28 anos)
Dos menos batidos logo atrás aos três grandes
Defesa central
Nivaldo (Belenenses – 26 anos)
Valor seguro para travar o perigo adversário
Médio defensivo
Kazmierczak (Boavista – 24 anos)
Envergadura física faz a diferença em Portugal
Médio ofensivo
Filipe Teixeira (Académica – 26 anos)
Um dos preferidos da Mancha Negra
Avançado
Slusarski (U. Leiria – 25 anos)
Outro polaco que tem dado nas vistas
Treinador
Domingos (U. Leiria – 38 anos)
Performance no U. Leiria deve ser tomada em consideração
#7 Onze do Mês: Maio 2007
Guarda-redes
Helton (FC Porto – 29 anos)
Em Portugal mora o goleiro da canarinha
Defesa direito
Philipp Lahm (Bayern Munique – 23 anos)
Tem facilidade para jogar em qualquer flanco
Defesa central
Manuel da Costa (PSV Eindhoven – 21 anos)
Aguarda uma oportunidade na selecção portuguesa
Defesa central
André Bahia (Feyenoord – 23 anos)
Do Flamengo para o estádio De Kuip
Defesa esquerdo
Gabriel Heinze (Manchester United – 29 anos)
Faz dupla com C. Ronaldo no corredor esquerdo
Médio defensivo
Guirane N´Daw (Sochaux – 23 anos)
Natural do Senegal, está perto de atingir um lugar na champions league
Médio direito
Rodrigo Taddei (AS Roma – 27 anos)
O brasileiro é o braço direito do imperador Totti
Médio centro
Gutti (Real Madrid – 30 anos)
Uma vida dedicada à causa merengue
Médio esquerdo
Robbie van Persie (Arsenal – 23 anos)
Gatilho esquerdo dos "gunners"
Avançado
David Silva (Valência – 26 anos)
Nova coqueluche do Mestalla
Avançado
Marco Streller (Estugarda – 25 anos)
Canivete suiço para abrir o caminho do golo
No banco
Guarda-redes
Michael Rensing (Bayern Munique – 23 anos)
O novo guardião dos bávaros
Defesa central
Daniel Agger (Liverpool – 22 anos)
Mais um viking em Anfield Road
Médio defensivo
Miguel Veloso (Sporting – 21 anos)
Qualidade que faz lembrar Fernando Redondo
Médio ofensivo
Daniel Carvalho (CSKA Moscovo – 24 anos)
Ainda jovem tinha lugar em qualquer dos grandes portugueses
Avançado
Valery Bojinov (Juventus – 21 anos)
Partilha comigo a data de aniversário, 15 de Fevereiro
Treinador
Krassimir Balakov (Grasshoppers – 40 anos)
Responsável pelos "gafanhotos", deixou saudades em Alvalade
#6 Onze do Mês: Abril 2007
Guarda-redes
Rogério Ceni (São Paulo – 34 anos)
O Pelé da baliza
Defesa direito
Dani Alves (Sevilha – 23 anos)
De sambista baiano, a rematador andaluz
Defesa central
Umit Ozat (Fenerbahçe – 30 anos)
Digno representante da artilharia turca
Defesa central
Rodrigo (Dínamo Kiev – 26 anos)
Pé canhão brasileiro na capital ucraniana
Defesa esquerdo
Mariano Pernía (Atlético Madrid – 29 anos)
Sua "pernía" esquerda parece ter mira telescópica
Médio defensivo
Torsten Frings (Werder Bremen – 30 anos)
No Weserstadion é o bomb(ard)eiro de serviço
Médio direito
Maxi Rodríguez (Atlético Madrid – 26 anos)
"La Fiera" costuma marcar golos de rara beleza
Médio centro
Juninho Pernambucano (Lyon – 32 anos)
Especialista nos livres directos em potência
Médio esquerdo
Clarence Seedorf (Milão – 31 anos)
Único jogador que venceu três champions, em três clubes diferentes
Avançado
Emmanuel Adebayor (Arsenal – 23 anos)
Perfila-se como o natural sucessor de Thierry Henry
Avançado
Cristiano Lucarelli (Livorno – 31 anos)
Grande admirador de Che Guevara
No banco
Guarda-redes
Paul Robinson (Tottenham – 27 anos)
O n.º 1 inglês foi striker no passado
Defesa central
Stéphane M´Bia (Rennes – 20 anos)
Pérola africana de enorme valor futebolística
Médio defensivo
Pedro Mendes (Portsmouth – 28 anos)
Um "conquistador" em terras de Sua Majestade
Médio ofensivo
Tiko (Atlético Bilbao – 30 anos)
O herdeiro de Julen Guerrero
Avançado
Martín Palermo (Boca Juniors – 33 anos)
Recentemente, marcou um golo do meio-campo
Treinador
Ronald Koeman (PSV Eindhoven – 43 anos)
A rematar à baliza não tinha concorrência
#5 Onze do Mês: Março 2007
Guarda-redes
Oliver Kahn (Bayern Munique – 37 anos)
O Titan germânico já teve melhores dias
Defesa direito
Cafu (Milão – 36 anos)
Típico fulgor ofensivo vai rareando
Defesa central
Alessandro Costacurta (Milão – 40 anos)
Dinossauro que fez dupla com Baresi
Defesa central
Fernando Couto (Parma – 37 anos)
Em Itália desde a época 1998/99
Defesa esquerdo
Roberto Carlos (Real Madrid – 33 anos)
Contratação de Marcelo é um sinal de renovação
Médio defensivo
Zagorakis (Paok – 35 anos)
Capitão da selecção grega, vencedora do Euro 2004
Médio direito
David Beckham (Real Madrid – 31 anos)
Um galáctico em L. A. Galaxy
Médio centro
Edgar Davids (Ajax – 33 anos)
Chegou a ser o motor da selecção laranja
Médio esquerdo
Álvaro Recoba (Inter de Milão – 30 anos)
Em tempos, o jogador mais bem pago do mundo
Avançado
Romário (Adelaide Utd – 41 anos)
Ainda à procura do milionésimo golo
Avançado
Andriy Shevchenko (Chelsea – 30 anos)
Idolatrado em Milão, questionado em Londres
No banco
Guarda-redes
Gianluca Pagliuca (Ascoli – 40 anos)
Guardião titular do último classificado da Serie A
Defesa central
Carlos Gamarra (Olimpia – 36 anos)
Talento paraguaio que passou pelo Benfica
Médio defensivo
Philip Cocu (PSV Eindhoven – 36 anos)
Treinado por R. Koeman, veste a camisola n.º 8
Médio ofensivo
Teddy Sheringham (West Ham – 40 anos)
Decisivo numa final da champions frente ao Bayern
Avançado
Christian Vieiri (Atalanta – 33 anos)
Ainda se recordam deste striker?
Treinador
Artur Jorge (Créteil – 60 anos)
Quem diria que foi campeão europeu
#4 Onze do Mês: Fevereiro 2007
Guarda-redes
T. Sylva (Lille/Senegal – 31 anos)
Nos palcos franceses desde a época 1995/96
Defesa direito
E. Eboué (Arsenal/Costa do Marfim – 23 anos)
Cruzamentos milimétricos são a sua especialidade
Defesa central
J. Yobo (Everton/Nigéria – 26 anos)
Fisicamente possante e forte no jogo aéreo
Defesa central
E. Addo (PSV Eindhoven/Gana – 28 anos)
Uma aposta de Eric Gerets
Defesa esquerdo
P. Womé (Werder Bremen/Camarões – 27 anos)
Lateral experiente, com passagem pelo Calcio
Médio defensivo
M. Diarra (Real Madrid/Mali – 25 anos)
Conhecido no seu País por "Djila"
Médio direito
M. Essien (Chelsea/Gana – 24 anos)
O "búfalo" de Stamford Bridge
Médio centro
S. Appiah (Fenerbahçe/Gana – 26 anos)
Figura incontornável das "Estrelas Negras"
Médio esquerdo
M. Kallon (Mónaco/Serra Leoa – 27 anos)
Foi atacante do Inter e ídolo dos tiffossi
Avançado
D. Drogba (Chelsea/Costa do Marfim – 28 anos)
A pérola negra de José Mourinho
Avançado
S. Eto´o (Barcelona/Camarões – 25 anos)
Uma serpente atacante, para os últimos 30 metros
No banco
Guarda-redes
J. Hartock (Lyon/Etiópia – 19 anos)
189 cm de esperança num futuro promissor
Defesa central
S. Olembe (Marselha/Camarões – 26 anos)
Jogador franzino, mas de fôlego inesgotável
Médio defensivo
Sissoko (Liverpool/Mali – 21 anos)
Anfield Road já se habituou ao homem de aço
Médio ofensivo
M. Zidan (Werder Bremen/Egipto – 25 anos)
Habilidade divina, nos pés do "Faraó"
Avançado
F. Kanouté (Sevilha/Mali – 29 anos)
O troféu "Pichichi" espera por si
Treinador
Nazih Handem (Avanca/Marrocos – 47 anos)
Técnico da Associação Atlética de Avanca, presente na II Divisão Série C
#3 Onze do Mês: Janeiro 2007
Guarda-redes
Rogério Ceni (São Paulo – 33 anos)
Precisam de um goleador?
Defesa direito
Eduardo Ratinho (São Paulo – 19 anos)
Campeão pelo Corinthias, foi a revelação de 2005
Defesa central
Bustamante (Vélez Sarsfield – 26 anos)
Tem condições para singrar na Europa
Defesa central
Gladstone (Cruzeiro – 21 anos)
Já faz parte das convocatórias de Dunga
Defesa esquerdo
Kléber (Santos – 26 anos)
Um dos preferidos da torcida
Médio defensivo
Fernando Gago (Boca Juniors – 20 anos)
Considerado o sucessor de Fernando...Redondo
Médio direito
Gonzalo Higuaín (River Plate – 19 anos)
O franco-argentino já está na mira de Real Madrid
Médio centro
Kerlon (Cruzeiro – 20 anos)
O inventor do "drible da foca"
Médio esquerdo
Renato Augusto (Flamengo – 18 anos)
Mais uma promessa do Mengão
Avançado
Rodrigo Palacio (Boca Juniors – 24 anos)
O novo craque de La Bombonera
Avançado
Oscar Cardozo (Newell´s Old Boys – 23 anos)
Um n.º 9 a não perder de vista
No banco
Guarda-redes
Oscar Ustari (Independiente – 20 anos)
Argentina tem tradição de excelentes porteros
Defesa central
Thiago Heleno (Cruzeiro – 17 anos)
FC Porto já demonstrou interesse na contratação
Médio defensivo
Mineiro (São Paulo – 31 anos)
Costuma marcar presença na selecção
Médio ofensivo
Fernando Belluschi (River Plate – 23 anos)
Playmaker criativo de Mar del Plata
Avançado
Souza (Goiás – 24 anos)
O artilheiro do brasileirão
Treinador
Muricy Ramalho (São Paulo – 51 anos)
Técnico que levou o Tricolor Paulista à vitória
#2 Onze do Mês: Dezembro 2006
Guarda-redes
Igor Akinfeev (CSKA Moscovo – 20 anos)
Foi treinado por Rinat Dassaev
Defesa direito
Roman Shishkin (Spartak Moscovo – 19 anos)
Mais uma promessa do futebol russo
Defesa central
Sergio Ramos (Real Madrid – 20 anos)
Na senda de Fernando Hierro
Defesa central
Vincent Kompany (Hamburgo – 20 anos)
Verdadeira muralha na arte de defender
Defesa esquerdo
Gãel Clichy (Arsenal – 20 anos)
Arsène Wenger aprecia a velocidade do francês
Médio defensivo
Evander Sno (Celtic Glasgow – 19 anos)
Admirador do pugilista Evander Holyfield
Médio direito
Cesc Fabregas (Arsenal – 19 anos)
Mais novo de sempre a marcar pelo Arsenal
Médio centro
Anderson (FC Porto – 18 anos)
Mesmo lesionado, seguirá as pisadas de Ronaldinho
Médio esquerdo
João Moutinho (Sporting CP – 20 anos)
Personalidade de campeão, em coração de guerreiro
Avançado
Lionel Messi (Barcelona – 19 anos)
Mago argentino respira fantasia pura
Avançado
Wayne Rooney (Manchester United – 20 anos)
Feitio quezilento em carradas de talento
No banco
Guarda-redes
Bohdan Shust (Shakhtar – 20 anos)
Produto da escola de leste
Defesa central
Vanden Borre (Anderlecht – 18 anos)
Uma das maiores esperanças belgas
Médio defensivo
Yohan Cabaye (Lille – 20 anos)
Médio incansável com excelente qualidade de passe
Médio ofensivo
Nani (Sporting CP – 19 anos)
A pérola de Alvalade terá um futuro risonho
Avançado
Aaron Hunt (Werder Bremen – 20 anos)
O seu pé esquerdo é sinónimo de golos
Treinador
Paulo Bento (Sporting CP – 37 anos)
Com tranquilidade, trata-se do mais novo treinador presente na champions league
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
#1 Onze do Mês: Novembro 2006
Guarda-redes
Petr Cech (Chelsea – 197 cm)
A qualidade manifesta em centímetros
Defesa direito
Alcides (Benfica – 190 cm)
A adaptação tem as suas razões
Defesa central
Traianos Dellas (AEK Atenas – 197 cm)
Otto Rehhagel chamava-o “Colossus de Rhodes”
Defesa central
Per Mertesacker (Werder Bremen – 198 cm)
Um verdadeiro “Kaiser”
Defesa esquerdo
Thimothée Atouba (Hamburgo – 190 cm)
Colega de Eto´o, na selecção dos Camarões
Médio defensivo
Gilberto Silva (Arsenal – 191 cm)
No Brasil, foi criador de móveis
Médio direito
Tim Borowski (Werder Bremen – 194 cm)
Determinação assente em predicados físicos
Médio centro
Vladimir Ivic (AEK Atenas – 191 cm)
Fernando Santos conhece bem este sérvio
Médio esquerdo
Yuri Zhirkov (CSKA Moscovo – 185 cm)
Flanqueador de grande profundidade ofensiva
Avançado
John Carew (Lyon – 195 cm)
No Valência usava o nome “Alieu”, sinónimo de força
Avançado
Peter Crouch (Liverpool – 198 cm)
Mr. Roboto, o acrobata inglês
No banco
Guarda-redes
Edwin van der Sar (Manchester United – 197 cm)
Primeiro estrangeiro na baliza da “vecchia signora”
Defesa central
Van Buyten (Bayern Munique – 197 cm)
O Pai foi profissional de wrestling
Médio defensivo
John O´Shea (Manchester United – 191 cm)
O sucessor de Roy Keane
Médio ofensivo
Johan Micoud (Bordéus – 188 cm)
Um veterano que ainda dá cartas
Avançado
Jan Venegoor of Hesselink (Celtic – 191 cm)
O cabeceador por quem Adriaanse suspirava
Treinador
Frank Rijkaard (Barcelona – 190 cm)
No banco, também mora um “gigante”