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quinta-feira, 19 de novembro de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
Alfredo Farinha: um dos professores
A notícia em "A Bola" começa assim: «Morreu esta madrugada, aos 83 anos, Alfredo Farinha, antigo jornalista de A BOLA. O desporto despede-se de um homem que dedicou a sua vida ao serviço do futebol e do jornalismo.»
Alfredo Farinha foi um dos homens que me "ensinou" a ler.
Quando cheguei à escola primária, onde tive como professor o saudoso Bentes da 1.ª à 4.ª classe, já lia alguma coisa, graças ao interesse que demonstrava por jornais e com o apoio do meu pai.
(O meu pai comprava o "Diário Popular" ao sábado, sobretudo por causa do concurso de anedotas, e "O Primeiro de Janeiro" ao domingo, por tradição familiar de minha mãe, natural do Porto. Mas ia trazendo "A Bola" de vez em quando, sempre que algum aluno ou professor a deixava na Escola Brotero. Muitas vezes já tinha dias, mas para mim era sempre novidade...)
Em sentido figurado, Alfredo Farinha voltou a ser meu "professor" quando fez parte daquela Redacção de "A Bola" que incluía também nomes como Vítor Santos, Carlos Pinhão (o que eu mais admirava), Carlos Miranda e Álvaro Braga, entre outros.
Ai que saudades, ai, ai... do tempo em que, ainda na infância, religiosamente esperava a chegada da "carreira" a Friúmes, às segundas, quintas e sábados, durante os meses das férias grandes, para receber às sete e tal da tarde o jornal que minha mãe tinha ido entregar ao motorista da "camioneta" às cinco da tarde, na paragem da Estação Nova.
Mais tarde, na juventude, quantas vezes fui a Poiares à segunda-feira (único dia em que havia "carreira" de Friúmes para Poiares, porque era dia de feira) apenas para comprar "A Bola". Saía da aldeia às 10h00 e só voltava às 18h00, mas regressava feliz: trazia o jornal comigo.
Outros tempos - mais difíceis, é certo.
Mas que ainda hoje me fazem sonhar.
Ai que saudades, ai, ai...
Por fazer parte destas memórias inapagáveis, também por isso, uma sentida despedida a Alfredo Farinha, que tive o prazer de cumprimentar quando passei pelos corpos sociais do Clube Nacional da Imprensa Desportiva, hoje Associação de Jornalistas de Desporto.
Bem-haja. E que descanse em paz.
ADENDA (30.03.2009)
Exmo. Sr.,
Como neto do Alfredo Farinha e em nome da família agradeço
profundamente a lembrança e os sentimentos que expressou no seu blogue.
Guardaremos com carinho as suas palavras,
Meus cumprimentos,
Vitor Sérgio Farinha
Alfredo Farinha foi um dos homens que me "ensinou" a ler.
Quando cheguei à escola primária, onde tive como professor o saudoso Bentes da 1.ª à 4.ª classe, já lia alguma coisa, graças ao interesse que demonstrava por jornais e com o apoio do meu pai.
(O meu pai comprava o "Diário Popular" ao sábado, sobretudo por causa do concurso de anedotas, e "O Primeiro de Janeiro" ao domingo, por tradição familiar de minha mãe, natural do Porto. Mas ia trazendo "A Bola" de vez em quando, sempre que algum aluno ou professor a deixava na Escola Brotero. Muitas vezes já tinha dias, mas para mim era sempre novidade...)
Em sentido figurado, Alfredo Farinha voltou a ser meu "professor" quando fez parte daquela Redacção de "A Bola" que incluía também nomes como Vítor Santos, Carlos Pinhão (o que eu mais admirava), Carlos Miranda e Álvaro Braga, entre outros.
Ai que saudades, ai, ai... do tempo em que, ainda na infância, religiosamente esperava a chegada da "carreira" a Friúmes, às segundas, quintas e sábados, durante os meses das férias grandes, para receber às sete e tal da tarde o jornal que minha mãe tinha ido entregar ao motorista da "camioneta" às cinco da tarde, na paragem da Estação Nova.
Mais tarde, na juventude, quantas vezes fui a Poiares à segunda-feira (único dia em que havia "carreira" de Friúmes para Poiares, porque era dia de feira) apenas para comprar "A Bola". Saía da aldeia às 10h00 e só voltava às 18h00, mas regressava feliz: trazia o jornal comigo.
Outros tempos - mais difíceis, é certo.
Mas que ainda hoje me fazem sonhar.
Ai que saudades, ai, ai...
Por fazer parte destas memórias inapagáveis, também por isso, uma sentida despedida a Alfredo Farinha, que tive o prazer de cumprimentar quando passei pelos corpos sociais do Clube Nacional da Imprensa Desportiva, hoje Associação de Jornalistas de Desporto.
Bem-haja. E que descanse em paz.
ADENDA (30.03.2009)
Exmo. Sr.,
Como neto do Alfredo Farinha e em nome da família agradeço
profundamente a lembrança e os sentimentos que expressou no seu blogue.
Guardaremos com carinho as suas palavras,
Meus cumprimentos,
Vitor Sérgio Farinha
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Novidades... mas poucas
sábado, 29 de dezembro de 2007
Desabafo
Por vezes, é difícil interpretar correctamente o que surge na comunicação social.
Cada vez mais difícil, parece-me.
Agora mesmo tive de pegar no telefone e ligar a um amigo para perceber um (estranho) texto.
Felizmente, ele forneceu-me a "chave" para entender a entrevista.
Obrigado.
Cada vez mais difícil, parece-me.
Agora mesmo tive de pegar no telefone e ligar a um amigo para perceber um (estranho) texto.
Felizmente, ele forneceu-me a "chave" para entender a entrevista.
Obrigado.
sexta-feira, 22 de junho de 2007
Contabilidade pessoal
Hoje, 22 de Junho, completam-se...
... 29 dias desde a data em que deixei de comprar jornais;
... 173 dias desde a data em que deixei de fumar;
... seis semanas à espera da entrega da bateria para um computador portátil;
... três semanas à espera da instalação do ar condicionado.
(Mas nem tudo são más notícias: acabam de chegar, por correio, uns documentos que há mais de duas semanas me era garantido já terem sido entregues pessoalmente...)
PS - Hoje, o "Correio da Manhã", já não deve ter oferecido DVD. Havia jornais à venda às 16h30 no mesmo sítio onde costumavam estar esgotados às 8h00... (MORAL DA HISTÓRIA - Agora, que o comprem os que levaram os DVD. Quanto a mim, comprar o "Correio da Manhã" só lá para Maio de 2008; se não for depois...)
... 29 dias desde a data em que deixei de comprar jornais;
(o objectivo é não comprar jornais durante, pelo menos, 1 mês)
... 173 dias desde a data em que deixei de fumar;
(o objectivo é nunca mais fumar)
... seis semanas à espera da entrega da bateria para um computador portátil;
... três semanas à espera da instalação do ar condicionado.
(Mas nem tudo são más notícias: acabam de chegar, por correio, uns documentos que há mais de duas semanas me era garantido já terem sido entregues pessoalmente...)
PS - Hoje, o "Correio da Manhã", já não deve ter oferecido DVD. Havia jornais à venda às 16h30 no mesmo sítio onde costumavam estar esgotados às 8h00... (MORAL DA HISTÓRIA - Agora, que o comprem os que levaram os DVD. Quanto a mim, comprar o "Correio da Manhã" só lá para Maio de 2008; se não for depois...)
sábado, 2 de junho de 2007
sexta-feira, 25 de maio de 2007
As promoções dos jornais
Sou um viciado em jornais.
Hoje levantei-me às 7h00 e tentei comprar o "Correio da Manhã", que tinha o aliciante de oferecer um DVD grátis.
Fui ao local habitual e... já tinha esgotado. Eram 7h20.
(Não, não fiz reserva porque, simplesmente, o tal posto de venda não aceitou reservas.)
Já ando farto destas promoções dos jornais.
Há tempos, o "Expresso" também ofereceu DVD e era muito difícil comprar o jornal.
Ora, o que mais irrita um leitor habitual é tentar comprar o "seu" jornal e não o encontrar. Por vezes, vemo-nos obrigados a percorrer quilómetros e quilómetros dentro da cidade para encontrar o jornal que desejamos comprar.
Parece quase um negócio clandestino.
Hoje, ainda fui a outro sítio. Também já não tinha o jornal.
Pedi a uma pessoa da família que, no caminho para o emprego, visse em mais dois locais; nada.
Decidi, então, tomar uma atitude: deixar de comprar jornais. É o meu protesto.
Já que os responsáveis pelo marketing das publicações privilegiam o leitor ocasional, que só compra quando há brindes, então que fiquem com esse.
Não sei quanto tempo vou conseguir manter esta decisão, porque a minha ligação aos jornais é muito forte. (Em miúdo, cheguei a fazer 30 quilómetros de bicicleta, no Verão, para comprar "A Bola" e acompanhar as subidas de Joaquim Agostinho ao Tourmalet; o que vale é que era só às segundas, quintas e sábados...)
Para já, vou apostar num mês de abstinência.
Pode ser que se prolongue... Com benefícios óbvios para a carteira.
(PS - Não sei se esta decisão será mais fácil - ou mais difícil - de cumprir do que a de deixar de fumar. Sei é que quanto aos cigarros já lá vão 145 dias. Mas comecei a comprar jornais mais cedo do que a fumar...)
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