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domingo, 17 de maio de 2009

Dois excelentes textos (no "Público")

No jornal "Público" de hoje, dois textos de opinião "encheram-me as medidas" pelo seu brilhantismo.
Um, de Miguel Esteves Cardoso, com "ar" brincalhão.
Outro, de António Barreto, sério e profundo.

Dei o dinheiro gasto na compra do jornal por (muito) bem empregue. Mais a mais porque o li numa esplanada, em manhã de sol, ao lado do Oceanário de Lisboa, a olhar o Tejo.
Há domingos assim...

* * * * *

Sinal dos tempos, os textos estão já disponíveis na Net.
Deixo um excerto de cada. Se os quiserem ler na íntegra basta clicar.

«Toda a gente acha que tem piada – é talvez a maior tragédia humana. Quem não conhece a agonia e a humilhação de ter de forçar um risinho falso quando é confrontado com uma má piada emitida por alguém que não se pode mandar calar, como o nosso patrão, ou um moribundo? Agora imagine-se o desconforto que não vai pela comitiva do Presidente da República desde que ele descobriu o Ricardo Araújo Pereira que há dentro dele.»
(Miguel Esteves Cardoso)

«O MAGISTRADO Lopes da Mota não deve sair do EUROJUST. Não deve suspender o seu cargo. Nem pedir a demissão. Nem ser demitido. Se a representação de um Estado deve traduzir a verdade, ele é o homem certo no lugar certo. Não se compreenderia, por exemplo, que o representante do Estado português, em qualquer organização internacional, não soubesse falar a língua materna. Nem que o delegado de Portugal à NATO fosse um pacifista militante e um notório objector de consciência.»
(António Barreto)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Sócrates e a liberdade

«O primeiro-ministro José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade, contra a autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas.»

O texto de ANTÓNIO BARRETO, publicado ontem no "Público", é de leitura obrigatória.
Aqui e aqui.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Vale a pena ler

Há textos que nos deixam sem palavras: não há nada a acrescentar, não há nada a apagar; está lá tudo o que pensamos.
É o caso desta crónica de António Barreto, de que aqui transcrevo apenas o início.

ELES ESTÃO DOIDOS
A MEIA DÚZIA DE LAVRADORES que comercializam directamente os seus produtos e que sobreviveram aos centros comerciais ou às grandes superfícies vai agora ser eliminada sumariamente. Os proprietários de restaurantes caseiros que sobram, e vivem no mesmo prédio em que trabalham, preparam-se, depois da chegada da "fast food", para fechar portas e mudar de vida. Os cozinheiros que faziam a domicílio pratos e "petiscos", a fim de os vender no café ao lado e que resistiram a toneladas de batatas fritas e de gordura reciclada, podem rezar as últimas orações. Todos os que cozinhavam em casa e forneciam diariamente, aos cafés e restaurantes do bairro, sopas, doces, compotas, rissóis e croquetes, podem sonhar com outros negócios. Os artesãos que comercializam produtos confeccionados à sua maneira vão ser liquidados.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Palavras duras




Este excerto do artigo de António Barreto (no "Público" de domingo passado) é apenas para aguçar o apetite.
Quem quiser lê-lo na íntegra pode visitar os blogues "Ponte do Sor" ou "Monsier de Gullotin".