quinta-feira, 4 de março de 2010
As acusações de Pinto Balsemão
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Escutas têm 500 interessados?
Um tal Eduardo Pitta escreve isto no blogue "Da Literatura".
Se o que ele escreve é verdade, cada um destes 500 interessados nas escutas deve ter comprado para aí uns 400 exemplares das últimas edições do "Sol".
Eu confesso que só comprei dois: um na sexta-feira e a "Edição Extra" no sábado.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Almeida Santos, as escutas, a PIDE e não só
Almeida Santos afirma hoje, no "Diário As Beiras", que as «Escutas são regresso ao tempo da PIDE».
E não é que é capaz de ter razão?... Mas nem só a propósito das escutas.
Hoje há medo de falar ao telemóvel. Hoje há uma quase osmose entre a política e os negócios. Hoje há jornalistas que são afastados de forma "esquisita" de órgãos de Comunicação Social. Hoje há textos que não são publicados com argumentos "esquisitos". Hoje há quem tente calar jornais. Hoje há "afilhados" sem preparação que são escolhidos para cargos com salários escandalosos. Hoje há filhos que herdam o lugar político dos pais. Hoje há corrupção por todo o lado. Hoje há negociatas escabrosas por todo o país.
Almeida Santos é capaz de ter razão. Cada vez parece mais que vivemos no tempo da PIDE.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Frase do dia
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Petição
Esta dificuldade tem sido evidenciada ao longo dos últimos 5 anos, em sucessivos episódios, todos eles documentados. Desde o condicionamento das entrevistas que lhe são feitas, passando pelas interferências nas equipas editoriais de alguns órgãos de comunicação social, é para nós evidente que a actuação do primeiro-ministro tem colocado em causa o livre exercício das várias dimensões do direito fundamental à liberdade de expressão.
A recente publicação de despachos judiciais, proferidos no âmbito do processo Face Oculta, que transcrevem diversas escutas telefónicas implicando directamente o primeiro-ministro numa alegada estratégia de condicionamento da liberdade de imprensa em Portugal, dão uma nova e mais grave dimensão à actuação do primeiro-ministro.
É para nós claro que o primeiro-ministro não pode continuar a recusar-se a explicar a sua concreta intervenção em cada um dos sucessivos casos que o envolvem.
É para nós claro que o Presidente da República, a Assembleia da República e o poder judicial também não podem continuar a fingir que nada se passa.
É para nós claro que um Estado de Direito democrático não pode conviver com um primeiro-ministro que insiste em esconder-se e com órgãos de soberania que não assumem as suas competências.
É para nós claro que este silêncio generalizado constitui um evidente sinal de degradação da vida democrática, colocando em causa o regular funcionamento das instituições.
Assistimos com espanto e perplexidade a esse silêncio mas, respeitando os resultados eleitorais e a vontade expressa pelos portugueses nas últimas eleições legislativas, não nos conformamos. Da esquerda à direita rejeitamos a apatia e a inacção.
É a liberdade de expressão, acima de qualquer conflito partidário, que está em causa.
Apelamos, por tudo isto, aos órgãos de soberania para que cumpram os deveres constitucionais que lhes foram confiados e para que não hesitem, em nome de uma aparente estabilidade, na defesa intransigente da Liberdade.
(para assinar clique aqui)
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Frase do dia
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
«Não julguem que me intimidam»
Mário Crespo: problema resolvido (?)
A decisão do JN
O pior primeiro-ministro
«Tenho em comum com Mário Crespo o facto de trabalharmos num grupo onde nada disto acontece (felizmente não será o único). Talvez não estejamos inteiramente preparados para o mundo 'lá fora', onde as palavras têm de ser medidas, onde não se pode escrever preto no branco, como aqui faço, que Sócrates é o pior primeiro-ministro no que respeita à Comunicação Social; o único que telefona e berra com jornalistas, directores, com quem pode. O único em que nestes mais de 30 anos que levo de vida jornalística, se preocupa doentiamente com o que dizem dele, em vez de mostrar grandeza e fair-play com o que de errado e certo propaga a Comunicação Social.
Lamento dizê-lo, tanto mais que é nosso primeiro-ministro e seguramente tem trabalhado muito e o melhor que sabe.
Mas é a verdade, e num momento destes a verdade não se pode esconder.»
(Henrique Monteiro, director do "Expresso")
Este não é o meu "Jornal de Notícias"
Trabalhei na Empresa do Jornal de Notícias durante mais de uma década – no "Notícias da Tarde", em "O Jogo" e no "Jornal de Notícias", onde quando saí para ajudar a fundar o "Diário As Beiras" era o coordenador da secção de Política/Economia.
O que posso dizer é que este (o actual) não é o meu "JN".
PS - Desde quando é que um texto de opinião não se pode basear em factos?!!! (Aliás, a opinião não é - OBRIGATORIAMENTE - sobre factos?)
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Mário Crespo
Como habitualmente, estou sentado frente ao televisor a ver o "Jornal das 9", apresentado por Mário Crespo. O meu telejornal diário.
Do que tenho a certeza, certeza absoluta, é que nunca assistirei a um jornal televisivo apresentado por José Sócrates. Ou Pedro Silva Pereira. Ou Jorge Lacão.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Lutar pela liberdade
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Câmara de Coimbra afasta jornalistas
Coimbra, 2009.11.23
Carlos Cidade, António Vilhena, Álvaro Maia Seco»
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Assino!
MANIFESTO ANTI-SILÊNCIO NA CÂMARA DE COIMBRA
O silêncio político de uma cidade é prenúncio da sua morte.
Uma cidade que aceita que o seu governo troque a abertura e o escrutínio público pela decisão fechada, tomada entre as quatro paredes duma sala de sessões, é uma cidade que vende o futuro.
Ocultar a face sobre a forma como as decisões são tomadas em nosso nome é renegar todo um passado de abertura e transparência, é um inaceitável comportamento político redutor da qualidade da democracia e indutor da suspeição e da desconfiança.
Uma cidade onde o presidente manda e os vereadores obedecem, cozinham acordos ou dormem sobre os dossiers não é uma cidade de futuro.
Fazer da Câmara de Coimbra um bunker onde se decide em segredo, afastando os jornalistas da reuniões do Executivo, não consta de nenhuma das propostas eleitorais que sufragámos nas recentes eleições e impedir os jornalistas de assistir às reuniões da Câmara – prática seguida em sucessivos mandatos – não foi um compromisso eleitoral anunciado, nem uma intenção manifestada.
Calar vereadores e silenciar a comunicação social é um acto de medo e de censura numa cidade onde se canta liberdade.
Os signatários querem continuar a saber como decidem os eleitos locais em sua representação e não aceitam o esbulho a esse direito pelo que se manifestam:
• Pela transparência autárquica na sua cidade;
• Pela presença da comunicação social nas sessões da Câmara;
• Contra o silêncio político na Câmara de Coimbra.
Coimbra, 20 de Novembro de 2009
Os signatários,
João Silva
Obviamente, eu também assino.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Olhar o lado bom da vida
A vida é tão curta que não devemos desperdiçar muito tempo com coisas pequeninas.
Ao mesmo tempo que se conhece um novo "fax" sobre o Freeport e quando Portugal desce para o 30.º lugar na classificação da liberdade de Imprensa, aproveitemos para ouvir boa música. Enquanto não for proibido.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
O meu jornal diário
Deixei de comprar o "Diário de Notícias" desde que, no tempo de Santana Lopes como primeiro-ministro, Fernando Lima, meu contemporâneo na Redacção do "Jornal de Notícias", foi afastado.