terça-feira, 9 de março de 2010
Modernices educativas
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Educação com... vaselina
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
PS parece o "Perdoa-me"
Já não tenho o mínimo de paciência para aturar gente desta.
Depois do sofrimento que causaram a dezenas de milhares de professores (escrevo-o com conhecimento directo), pensam que bastam meia dúzia de palavras para fazer esquecer o que sucedeu.
Os actuais responsáveis do PS (cada vez menos socialista, cada vez mais Partido de Sócrates) poderiam pedir à TVI (é apenas uma sugestão) para agendar uma edição especial do "Perdoa-me".
Em horário nobre, claro.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Um Governo... simplex
Nisto o Governo é bom: em vez de pedir desculpa pelo erro, apaga o erro!
É... "simplex".
ACTUALIZAÇÃO (às 16h55)
Alterei a citação do "Público". Desta forma, o erro não foi apagado. Foi corrigido. Continua a faltar o pedido de desculpas.
(Já agora: quando é que terminam os erros nos enunciados dos exames, preparados com tanta antecedência? E ninguém é responsável?)
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Portugal está a bater no fundo
A minha opinião: esta nova lei de financiamento dos partidos é uma vergonha. Vergonha!
Há poucos anos, aumentou-se o financiamento público dos partidos (argumentando que eram os "custos da Democracia") para evitar os donativos, já que são terreno propício a toda a espécie de corrupção.
Pois agora, com os bolsos cheios do dinheiro dos contribuintes (que paga toda a espécie de gastos extravagantes dos aparelhos partidários), os responsáveis políticos fazem marcha-atrás e voltam a estender a mão aos donativos.
Repito: isto é uma das maiores poucas-vergonhas de sempre da classe política.
(Notícia do "Público" aqui.)
Este "caso" é outra das inúmeras trapalhadas em que o actual Governo tem estado envolvido, a maior das quais terá sido mudar um aeroporto (aeroporto!) para o local onde o ministro das Obras Públicas tinha dito que «Jámé!» (escrevo assim para se perceber melhor).
Há que esclarecer o motivo que levou o Ministério da Educação a autorizar filmagens numa escola para o "tempo de propaganda" de um partido. Esta é que é a questão.
(Notícia do "Público" aqui.)
MORAL DESTAS DUAS HISTÓRIAS
Portugal está a bater no fundo, ética e moralmente. E das duas, uma: ou viramos costas a isto tudo, enojados, ou então há que começar a pensar em alternativas. Talvez um novo "25 de Abril"...
terça-feira, 28 de abril de 2009
A corrupção começa aqui
«O Ministério da Educação pediu a uma escola do primeiro ciclo de Castelo de Vide autorização para filmar crianças a utilizar o Magalhães. Mas, segundo conta hoje o Rádio Clube e o jornal “24 Horas”, as imagens acabaram por passar num tempo de antena do Partido Socialista, na RTP, no passado dia 22.»
Esta notícia é indicadora da degradação total da chamada moral republicana. Corrupção é a utilização indevida daquilo que é do Estado para fins privados. É esta confusão, do que é de todos com os interesses privados, que é o caldo ideologico que permite todas as coisas. Vendo bem, não nos esconderam nada: esta utilização do Ministério da Educação, como extensão do aparelho de propaganda do PS, já estava inscrita nos astros. Há alguns meses, a própria ministra da Educação confessou a um jornal ficar comovida quando uma criança lhe disse, depois da distribuição do Magalhães, que quando for grande ia votar PS. Dai até à cedência de imagens, foi só um passo.
NOTÍCIA aqui.
RECORTE do "24 Horas" de hoje:
terça-feira, 17 de março de 2009
sábado, 7 de março de 2009
Magalhães: outra trapalhada
Leia o "Expresso" e veja com os próprios olhos.
Apetece dizer que não há nada em que o Governo de José Sócrates se meta que não acabe em grossa asneira.
«José Sócrates tem-se associado desde o início ao projecto Magalhães, mas, quando confrontado pelo Expresso com os erros de português, o seu gabinete descartou responsabilidades: "O Magalhães é um programa de sucesso fantástico, ganha prémios e é um caso exemplar em termos mundiais, por isso o primeiro-ministro se associou a ele. Agora, questões concretas sobre conteúdos e eventuais deficiências, isso é com o Ministério da Educação e o das Obras Públicas", disse Luís Bernardo, do gabinete de imprensa [do primeiro-ministro]».
É por estas e por outras que me apetece sair de Portugal, pelo menos enquanto o país for dirigido por gente desta.
Ixto xim, é o berdadeiru xoque tequenológico à portugeza. Bamos lá para as nobas hopurtunidades para sermos doutores e depois dá nisto.
Karágo pá! E eu que penssaba que akilo era o novo acordo hortográfico...
Estamos perante uma CONTAMINAÇÃO de tudo que é MAU!
A política de selecção do software educativo incluído no Magalhães é, exactamente, qual?
Nunca vi tamanha incompetência num ministério da educação. Reparem que é o da EDUCAÇÃO. Mas só vimos mentiras, teatros encenados com crianças pagas para ali estarem, prepotência, mandar fazer pareceres com as conclusões contratadas e vir dizer que é da OCDE, erros, irracionalidades e ilegalidades com a divisão artificial dos professores (e não penso em quotas ou que nem todos podem chegar ao topo, o que dou de barato). Viram uma vez a ministra numa entrega de prémios ser vaiada por crianças, e ela responder do mesmo modo com o microfone na mão uuuuuuuuh. Contado ninguém acredita.
É só remendos! Fazem coisas para "armar em carapaus de corrida" e depois é preciso desfazer para corrigir e consertar! É, tudo isto, lamentável! Estas "coisas", ou "coisinhas", são as "grandes", as "mais importantes", acções do governo e, no final, nem funcionam de tão mal feitas e improvisadas que estão.
O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DIZ QUE FOI SURPRESA... SURPRESA??? EU CHAMO-LHE IRRESPONSABILIDADE E INCOMPETÊNCIA!!!...E ESTOU A SER GENEROSO NA LIGUAGEM!!!...
Eu gostava de saber se há neste mundo alguma situação suficientemente grave que seja motivo de demissão para esta equipa do ME. Aparentemente não há nada, são inabaláveis. Por mais fundo que desçam, nunca haverá nada que os envergonhe o suficiente para pedirem a demissão.
Afinal é possível o choque tecnológico chocar mesmo!
E o Pinóquio lá impingiu o brinquedo ao Chaves.
Não há erros nenhuns, trata-se de uma campanha negra contra o grande Sócrates. Só inventam, detractores. E depois para que é que importam se tem erros ou não, aquilo é mesmo só para jogar e brincar.
E a perseguição a Sócrates continua! Quem foi o malandro que desta vez tentou denegrir o nosso PM e sua douta política de educação, cujo expoente máximo é o Magalhães? Deve ser uma teia tenebrosa vinda dos confins... naturalmente!
Outra vez a campanha negra! Sempre a perseguirem o Socrates! Coitado!
Que ridículo
O computador 100% português está repleto de erros, em português? Querem ver que algum estrangeiro andou a mexer na Nacional Máquina? aiai
Deviam mandar retirar o empecilho pedagógico que se chama "Magalhães".
Da mesma maneira que houve tempo ao sábado para emitir a nota a anunciar que o software vai ser removido podia ter havido antes um tempito para checkar o software. Não houve. É a preguiça e o facilitismo instalados. E como sempre não há consequências para ninguém.
Fazer tudo em cima do joelho dá nestas trapalhadas! Imagine-se o que seria se isto tivesse acontecido nos dois governos anteriores, caía o Carmo e a Trindade, mas como se tratou de algo a envolver o governo pseudo-reformista e pseudo-determinado está quase tudo bem... enquanto isso as crianças da 1.ª classe em vez de aprenderem a ler, a escrever e a fazer contas, aprendem a... jogar! É o fantástico mundo socialista no seu melhor!
Nesta como noutras questões, o governo anda a reboque dos acontecimentos. Quando é que esses srs. assumem duma vez a sua incompetência, e deixam de se pavonearem?
Deve ser hilariante para os europeus ver a triste figura que o Sócrates faz a publicitar esta "inovação portuguesa" - que afinal não passa de um computador montado em Portugal - ainda por cima com erros graves detectados! Esta gente nem faz uma revisão da matéria dada antes de se aventurar no exame! Alguém terá testado os sistemas? Acho que não ! E a irresponsabilidade é tal que colocam os aparelhos assim nas mãos das crianças!
NÃO QUERO, NÃO QUERO QUE ME TIREM OS JOGOS, PRONTO. AQUELA M. É PARA BRINCAR, NÃO É? O MEU PAI JÁ LÁ PÔS MUITOS MAIS JOGUINHOS. EU NÃO VEJO LÁ ERROS. AS LETRAS SÃO TODAS DO ALFABETO SEUS MENTIROSOS.
(clique na imagem para ampliar)
Professores, pais...
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Conselho à ministra
Atrevo-me, por isso, a dar-lhe um conselho: apague as luzes e saia rapidamente.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Professores: Governo confuso, apesar dos Magalhães
Afirma que são «números recolhidos às 11 horas».
O Governo das novas tecnologias, das novas oportunidades, do "Simplex" e dos computadores Magalhães (mas que soma tantas "trapalhadas" que já lhes perdi a conta) demonstra ao país que anda atrasado. No mínimo, seis horas, porque às 5 da tarde só consegue divulgar dados das 11 da manhã.
Ou seja: na era da comunicação instantânea, deve continuar a utilizar os pombos-correio para a transmissão de mensagens.
* * * * *
À hora do almoço, no restaurante, ouvi um governante (seria o mesmo das 5 da tarde?) dizer que as escolas estavam abertas, quando a questão colocada era saber se os professores estavam a trabalhar.
Falava-se de "alhos" e o homem respondia com "bugalhos". Que tristeza!
(Desejo que o senhor governante nunca precise de recorrer às "Urgências" num dia em que os hospitais se encontrem abertos mas os médicos estejam em greve...)
* * * * *
[desabafo]
Estou farto deste Governo, que usa e abusa da arrogância, da ironia e do cinismo.
Farto!
* * * * *
Não deixa de ser curioso que José Sócrates, que concluiu a formação escolar da forma atribulada que todos conhecemos, tenha no sector da Educação o seu caso mais bicudo.
Não deixa de ser irónico...
* * * * *
Sei de uma escola que esteve hoje aberta.
Trabalharam 6 professores, 140 fizeram greve.
(Desconheço se o governante que está na televisão já conhecia estes "números" – e se os considera uma «derrota dos professores», como o ouvi dizer agora mesmo.)
* * * * *
[outro desabafo]
Abandonei a carreira docente em 1991.
Para trás ficaram 13 anos de serviço como professor efectivo, de nomeação definitiva.
Fi-lo com alguma mágoa, porque gostava muito da profissão.
Mas – desculpem a imodéstia – foi uma das boas decisões que tomei na vida.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Quem é a ministra da Educação?
Nascida em Lisboa, a 19 de Março de 1956
Provas de Agregação em Sociologia no ISCTE, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa - 2003
Doutoramento em Sociologia no ISCTE - 1996
Licenciatura em Sociologia no ISCTE - 1984
Actividade Profissional
Presidente do Conselho Científico do ISCTE - 2004-2005
Docente no Departamento de Sociologia do ISCTE, na Licenciatura de Sociologia - 1986-2005
Investigadora do CIES, Centro de Investigação e Estudos em Sociologia.
Presidente do Observatório das Ciências e das Tecnologias do Ministério da Ciência e da Tecnologia - 1997-2002
Representante nacional no Grupo Indicadores para a Sociedade da Informação (WPIIS) da OCDE - 1999-2002
Representante nacional no Working Party of R&D and Innovation Survey, do Eurostat - 1996-2002
Representante nacional no Grupo NESTI (Working Party on National Experts on Science and Technology Indicators) da OCDE
Participação nos trabalhos de instalação do Arquivo Histórico-Social na Biblioteca Nacional de Lisboa - 1985-1989
Actividade profissional e funções de direcção, coordenação e consultoria, em diferentes instituições públicas e privadas, nos domínios da gestão dos recursos humanos e da formação profissional - 1978-1985
Coordenou projectos de investigação e grandes operações de inquérito e orientou teses de mestrado e doutoramento
Publicações
É autora de diversos trabalhos, publicados com bastante regularidade, com especial destaque nas áreas de Sociologia das Profissões e Sociedade da Informação
- (no prelo) «O papel social dos engenheiros», em Manuel Heitor (org.) A engenharia em Portugal no Século XX, Lisboa, D. Quixote
- (no prelo) «As mulheres engenheiras em Portugal», em Ana Cardoso de Matos e Álvaro Ferreira da Silva (orgs.), Engenheiros e Engenharia em Portugal. Séculos XIX e XX, Évora, CIDEHUS/Colibri
- 2004 «Entre culture française, myte anglais et esprit allemand: genèse de l`enseignement technique au Portugal» em La formation des ingénieursen perspective. Modeles de référence et réseaux de médiation (XIXe et XXe siècles), Rennes, Presses Universitaires de Rennes
- 2004 «A utilização de computadores e da Internet pela população portuguesa», Sociologia, Problemas e Práticas, n.º 43 (co-autoria)
- 2004 «Associativismo Profissional em Portugal: entre o público e o privado» em João Freire, Associações Profissionais em Portugal, Oeiras, Celta Editora
- 2003 «A profissão de engenheiro em Portugal e os desafios colocados pelo Processo de Bolonha», em jornadas O Processo de Bolonha e as Formações em Engenharia, Universidade de Aveiro (difusão em DVD e em http://paco.ua.pt/documentos/?p=Bolonha)
- 2003 «Qualificação da população activa em Portugal 1991-2001», em Grupo Parlamentar do PS, Novas Políticas para a Competitividade, Oeiras, Celta
- 2002 «Sociedade da informação em Portugal: estratégia e acção política (2000-2001)», Anuário da Comunicação 2001-2002, Lisboa, Observatório da Comunicação
- 2002 «O crescimento do emprego qualificado em Portugal», Sociologia, Problemas e Práticas, n.º 40
- 2002 «Engenharia e sociedade: a profissão de engenheiro em Portugal», em José Maria Brandão de Brito (org.), Engenho e Obra, Lisboa, D. Quixote
- 2002 «A sociedade da informação em Portugal: metodologias de observação», em Indicadores de Ciência y Tecnologia en Iberoamerica, Agenda 2002, Argentina, RICYT
- 2001 «O metro no quotidiano de Lisboa», em Fernanda Rolo (org.), Um Metro e Uma Cidade. História do Metropolitano de Lisboa, Vol. III, Lisboa, Edição do Metropolitano de Lisboa (co-autoria)
- 2000 «Rumo a uma sociedade do conhecimento e da informação», em António Reis (org.) Portugal no Ano 2000, Círculo de Leitores e Comissariado da Expo 2000 Hannover, Lisboa (co-autoria) (texto publicado também na versão alemã da mesma obra)
- 2000 «Recursos humanos na sociedade da informação», Cadernos de Economia, Lisboa (co-autoria)
- 2000 «Ciência e tecnologia», O Economista, nº 13
- 2000 «Os portugueses perante a ciência», em Maria Eduarda Gonçalves (org.), Cultura Científica e Participação Política, Oeiras, Celta
- 1999 Os Engenheiros em Portugal, Oeiras, Celta
- 1999 «A cidade subterrânea: Lisboa e o metropolitano (1957-1997)», Inforgeo, n.º14 (co-autoria)
- 1998 «Profissões: protagonismos e estratégias», Portugal, que Modernidade?, Oeiras, Celta (co-autoria) (texto publicado também na versão inglesa da mesma obra)
- 1997«Le génie electrotechnique au Portugal», em Laurence Badel (org.), La Naissance de L´Ingénieur-Électricien. Origines et Développement des Formations Nationales Électrotechniques, Paris, Association pour L'Histoire de l'Electricité en France/PUF
- 1997 Sociologia das Profissões, Oeiras, Celta (2.ª edição 2001)
- 1996 «Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC)», «Manuel Rocha», «Edgar Cardoso», «Duarte Pacheco» e «Congressos de Engenharia», em Fernando Rosas e J.M. Brandão de Brito (orgs.) Dicionário de História do Estado Novo, Lisboa, Círculo de Leitores (co-autoria)
- 1995 As Chefias Directas na Indústria, Colecção Estudos, Lisboa, IEFP (co-autoria)
- 1995 «Atitudes da população portuguesa perante o trabalho», Organizações & Trabalho, nº 14
- 1995 II Inquérito à Situação Socio-Profissional dos Diplomados em Engenharia, 1994. Relatório Global, Comité Nacional FEANI (policopiado)
- 1994 «A situação dos engenheiros em Portugal entre 1972-1991», Organizações & Trabalho, nº 10
- 1993 Sociedade, Valores Culturais e Desenvolvimento, Lisboa, Publicações D.Quixote (co-autoria)
- 1993 «Mulheres empresárias: contribuição para o estudo do trabalho feminino», Organizações & Trabalho, nº 5/6
- 1992 «Os encarregados na indústria portuguesa», Sociologia Problemas e Práticas, nº 11 (co-autoria)
- 1991 «Woman managers in Portugal»,Iberian Studies, 20 (1&2)
- 1990 Empresários e Gestores da Indústria em Portugal, Lisboa, D. Quixote (co-autoria)
- 1990 «Mulheres 'patrão'», Sociologia, Problemas e Práticas, nº 8
- 1989 «Mulheres na função empresarial», Organizações & Trabalho, n.º 1(in "Portal da Educação")
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Ao lado dos professores
[Aliás, cada vez reforço mais a minha convicção de há muito que a Educação só conhecerá melhores dias quando o ministro - ou a ministra - for um professor primário. Estamos fartos de ver o que dá ter como ministros professores do Ensino Secundário ou do Ensino Superior...]
Por isso, em homenagem aos professores de Portugal, sobretudo aos 120.000 (!!!) que se manifestaram no sábado em Lisboa, publico aqui um video retirado do blogue do meu grande amigo Carlos Carranca - também ele um professor que no sábado desfilou nas ruas da capital. E um verdadeiro socialista.
A manifestação no canal que eu vejo:
sábado, 8 de março de 2008
Se eu fosse a ministra...
sexta-feira, 7 de março de 2008
Amanhã há manifestação
Se formos todos, o país tem de perceber que há qualquer coisa que não bate certo!
Experimentem a satisfação de poder dizer um dia:
- Eu estive lá!
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Vergonha!
O Estatuto do Aluno foi ontem aprovado pelos deputados da Comissão de Educação, com os votos favoráveis do PS. A versão final, que acolhe uma proposta do PSD, continua a deixar aberta a possibilidade de os alunos poderem passar de ano sem frequentar as aulas, bastando para tal ter aprovação nas provas de recuperação, a realizar por quem atinja o limite de faltas.
(in “Correio da Manhã”)
O MEU COMENTÁRIO – Aqui está uma medida bem ao estilo socialista: faltar às aulas e... seguir em frente! Ao que nós chegámos... Pobre Portugal!
COMENTÁRIOS NO “SITE” DO CORREIO DA MANHÃ:
«Esta notícia deixa-me absolutamente aterrada!!! QUE VERGONHA!!!!» (C. G.)
«... e depois, estes jovens crescem habituados a faltar às aulas. Arranjam emprego e pensam que o patrão, tal como a escola, está para aturar as faltas injustificadas, mas não, vem o desemprego... Pobre povo que nunca mais aprendes, por culpa dos maus governantes!» (J.)
«E assim este maravilhoso governo alcançará mais um objectivo cosmético, como aliás a maioria dos que alcança. O número de jovens nas escolas aumentará e o número de miudos sem sequer saber ler e escrever tambem. 12.º ano para todos!!! Assim é que é. Vamos ser o país com a maior taxa de sucesso de sempre... nas estatísticas. Claro.» (C. C.)
«Já Poinsard escreveu em 1910 que os portugueses tinham uma superior qualidade como pessoas, mas não funcionavam por causa da falta de educação do carácter. Estas medidas promovem a desorganização do indivíduo, a falta de autodisciplina, e a inconsistência no comportamento. Em resumo, promovem a má educação.» (A. S.)
sábado, 23 de junho de 2007
Pobre país...
Aconteceu ontem, nos exames nacionais.
Hoje, no "Público", "Carlos Fiolhais, físico e professor da Universidade de Coimbra, lamenta a situação e considera que "nos exames um só erro é inadmissível uma vez que eles devem ser preparados com o maior cuidado". Acrescenta que a tutela deveria ter pedido desculpa pela falha e garantir que vai "apurar responsabilidades"".
Estou de acordo com Carlos Fiolhais.
Não percebo como é possível que, todos os anos, se sucedam os erros nos enunciados dos exames, que é suposto serem elaborados com muita antecedência e por gente competente.
Depois, pouco importa que o Ministério atribua a todos os alunos a cotação dessas perguntas; o mal já está feito.
Hoje em dia, os alunos têm de ir a exame preparados quanto à matéria e preparados para encontrar os erros nos enunciados. É um verdadeiro "jogo do gato e do rato", que não dignifica ninguém - nem o país.
Pobre Portugal! Ao estado a que isto chegou...