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sexta-feira, 7 de maio de 2010

Depois dos desempregados, os pensionistas...

NOTÍCIA
Pensionistas obrigados a mostrar contas bancárias
Os reformados que recebem pensões sociais ou pensões mínimas (actualmente, são quase um milhão) vão ser obrigados a provar que não têm outras fontes de rendimento para continuarem a ter direito ao apoio do Estado.

COMENTÁRIO
Primeiro atribui-se. Quando a coisa aperta fiscaliza-se!!!!!
Este é um bom exemplo de como funciona o nosso estado. Quandoa s vacas estão "gordas", dão-se subsísidios a torto e a direito. Usam-se os dinheiros da segurança social para fazer política de sarjeta. Quando a coisa aperta, é que se vai fiscalizar e possivelmente retirar os benefícios já atribuidos. Vergonhoso!!!
(retirado daqui)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Acredito neste homem

Para ler aqui.

Este homem, se estivesse disposto a voltar a exercer funções políticas, teria o meu voto. De olhos fechados.

Todos contra nós. Uma vergonha!

O Governo barafusta. Alguns opinadores indignam-se.
O mundo inteiro está contra nós. Já não chegavam as agências de "rating", agora é o próprio FMI!
Só os nossos queridos governantes acreditam que Portugal está a vencer a luta contra a crise.
«O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em forte baixa a sua previsão para o crescimento da economia portuguesa ao longo deste ano», escrevem os jornais. É o cúmulo!
O desemprego vai aumentar, noticia a Comunicação Social. Que absurdo!
Ao mesmo tempo, o nosso querido Governo reafirma a aposta no TGV. Qual luxo, qual carapuça... E a nossa querida Assembleia da República prepara-se para pagar viagens para Paris, todos os fins-de-semana, a uma deputada eleita por Lisboa. São apenas 6.000 euros por mês! Uns trocos.
Isto é Portugal no início do século XXI. Que tristeza.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Mexia recebe que se farta!

António Mexia, o "patrão" da EDP, recebeu 3,1 milhões de euros no ano passado, facto que o torna no gestor português mais bem pago.
Português... e não só!
Vejam lá que, no ano passado, Steve Ballmer, da Microsoft, recebeu "apenas" 963 mil euros e Steve Jobs, da Apple, "só" cerca de 74 mil euros.
É por estas e por outras que estou cada vez mais convencido ser necessário um novo "25 de Abril" em Portugal.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Os salários de José Penedos e Rui Pedro Soares

«Diferente, porém, é o caso de alguns gestores cujos ordenados e prémios foram divulgados.
José Penedos será único e insubstituível? Rui Pedro Soares será único e insubstituível?

A favor dos seus robustos ordenados, há quem alinhe vários argumentos:
1. Os vencimentos que recebem são inferiores àqueles que se praticam a nível internacional no respectivo sector;
2. Estes gestores contribuem para os elevados lucros das suas empresas, devendo ser premiados por isso;
3. Se não lhes pagarem bem, as empresas arriscam-se a perdê-los.

Ora, nenhum destes argumentos é válido.
Vejamos:
1. A maioria destes quadros de que estamos a falar não chegaria a ocupar na Alemanha, em Inglaterra ou em França os cargos que ocupa aqui. Alguns dos nossos presidentes de empresas não seriam mais do que chefes de secção no estrangeiro. Além disso, o nível de vida na maioria desses países é muitíssimo superior ao nosso, pelo que os ordenados não são comparáveis: a vida em Lisboa é duas ou três vezes mais barata do que em Berlim, Londres ou Paris;
2. Com raras excepções, as empresas de que estamos a falar teriam os mesmos lucros com estes gestores ou com outros; além de que se pagam prémios de gestão em empresas que dão prejuízo;
3. Estes quadros não representam uma mais-valia para as empresas – as empresas é que representam uma mais-valia para eles. Se alguns deles saíssem, as empresas não perderiam nada e eles perderiam muito.
(...)
Tenho as mais fundadas dúvidas de que muitos destes administradores que recebem principescos ordenados e prémios dêem mais à sociedade do que recebem.
A maioria deles dá menos.
Ou seja: são pessoas que dão prejuízo à sociedade.
Em lugar de ser a sociedade a dever-lhes o contributo do seu saber, do seu empenho, da sua dedicação, são elas que devem à sociedade um nível de vida artificial, que não está de acordo com o que produzem.

Numa linguagem crua, mas verdadeira, estas pessoas são parasitas da sociedade.
Alguns desgraçados (e desgraçadas) que ganham 500 euros por mês, e levam uma vida inteira a trabalhar sem passarem da cepa torta, têm de contribuir para sustentar o nível de vida desses senhores que se passeiam em carros de luxo, vão para hotéis de 6 estrelas, viajam de avião em primeira classe e vivem em casas de cinco ou mais milhões de euros.
Isto é que é chocantemente imoral.
E nenhum regime o deve aceitar.»
(José António Saraiva, no último "Sol")

quarta-feira, 24 de março de 2010

Notícia de hoje

A Fitch reduziu o “rating” de dívida Portuguesa a longo-prazo para “AA-”, com um “outlook” “negativo”. A agência de notação financeira justifica a medida, que era já esperada pelos mercados, com a situação das contas públicas portuguesas.

A Fitch decidiu reduzir o “rating” da dívida a longo prazo de “AA” para “AA-”, para “reflectir o significativo desempenho abaixo dos pares em 2009”, revela uma nota de análise hoje emitida, onde a agência de notação financeira salienta que, em Setembro, estimava que o défice orçamental português se situasse em 6,3%, quando os números apresentados por Portugal revelaram um défice de 9,3%.

Esta foi a primeira vez desde 1998 que a Fitch cortou o “rating” de Portugal.
(in "Jornal de Negócios")

Apenas um comentário: viva o governo socialista!
(e não se esqueça de ler os comentários no "site" do "Jornal de Negócios" para entender melhor o que está em causa)

sexta-feira, 19 de março de 2010

O bom trabalho do Governo PS

(mais pormenores no "Jornal de Negócios")

No espaço de um ano, o desemprego subiu 19,3% na Região Centro.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Funcionários = automóveis

Ouvi na rádio que o Governo decidiu aplicar a regra do "saem 3, entra 1" aos automóveis, à semelhança do que já defendia para os trabalhadores do Estado.

Bem me parecia que o Governo não tinha os funcionários públicos em grande consideração...

segunda-feira, 8 de março de 2010

Parolos

«O primeiro ministro tem-se mostrado confiante na recuperação das finanças públicas, salientando que consegue reduzir o défice para 3%:" Já fiz este exercício, sei como o fazer." Bagão Félix recorda que o ponto de partida da última vez foi 5,2% e não 9,3%. "Sócrates trata-nos como uma cambada de parolos ao afirmar isso", diz ainda o economista.»

sábado, 13 de fevereiro de 2010

À atenção da PT


Pedi no dia 2 de Fevereiro a mudança de uma linha telefónica RDIS para analógica.
Ao fim de 11 dias, a situação é a seguinte: estive sem telefone cinco dias e agora estou sem acesso à Internet há três dias.
Como se isto não bastasse, hoje cortaram-me o acesso às contas de correio electrónico, com o argumento de haver facturas por pagar. O que é falso, pois a deste mês já foi paga no dia 8 e não há nenhuma atrasada.
Modestamente, parece-me que a PT deve preocupar-se primeiro com os serviços de telefone e internet, antes de começar a comprar jornais ou televisões.

(PS - Durante este processo já falei com duas dezenas de colaboradores da PT, todos identificados, já estive de uma vez ao telefone mais de duas horas e já me aconteceu aconselharem-me a ligar para o número que... eu tinha marcado! Pelo meio, também já me tentaram vender uma assinatura do Meo. Mas ainda não resolveram o problema: ter telefone e internet ao mesmo tempo.)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Pensamentos políticos (do dia)

I
A votação de hoje no Parlamento foi igual a muitas dos últimos cinco anos: PS de um lado, todos os outros partidos do outro lado. A diferença, desta vez, é que agora os socialistas não têm maioria e, por isso, perderam a votação.

II
Nos últimos dias toda a classe política andou a discutir a transferência de 100 milhões de euros para as regiões autónomas. Afinal, apenas o prémio do Totoloto de hoje.

III
A ETA escolheu bem a casa para se instalar em Óbidos: no meio das casas de dois agentes da GNR.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Guilherme x Vítor

Quatro frases de Guilherme Silva (PSD) para Vítor Baptista (PS) na SIC Notícias:
- Desculpe, a sua leitura é absurda.
- Seja honesto, seja sério.
- Não minta.
- Seja verdadeiro.

Portugal não está em crise (os outros é que estão a ver mal o problema)

Os mercados financeiros mundiais estão a ser injustos com Portugal, ao não reconhecerem o esforço que o Governo tem feito para baixar o défice das contas públicas.

São uns ingratos porque não compreendem o esforço do Executivo de José Sócrates em legalizar os casamentos homossexuais, não entendem o esforço da festa para assinalar os 100 dias de Governo, não atingem o alcance do almoço do primeiro-ministro com mulheres e nem sequer percebem que o meio milhão de euros (100 mil contos) gastos em cada cerimónia de apresentação de uma nova auto-estrada se destina a reanimar a economia.

Parece-me até que os mercados financeiros mundiais são estúpidos por não perceberem que um país à beira da bancarrota deve é construir um novo aeroporto que não é preciso, linhas de TGV que vão ficar "às moscas", gastar "à fartazana" em empresas públicas que pagam salários milionários.

Creio que são mesmo burros porque não percebem os milhões gastos no "Simplex", no "Portal do Cidadão", nos salários dos "boys" que nada produzem mas são funcionários do Estado, nas obras públicas megalómanas como a "Ponte Europa" em Coimbra ou os estádios construídos para um ou dois jogos do Euro 2004.

Cretinos, não entendem que o primeiro-ministro devia estar preocupado com Manuela Moura Guedes e José Manuel Fernandes, como mostrou no último congresso do PS, porque eles é que eram os grandes entraves ao desenvolvimento económico do país.

Possivelmente atrasados mentais, os mercados mercados financeiros não sabem que o ministro das Finanças já decretou o fim da crise em meados do ano passado e que José Sócrates afirmou que o défice está controlado e só subiu porque o Governo assim o quis.
Não aceito que os mercados financeiros não compreendam que Medina Carreira é um tremendista, um pessimista militante, quem sabe se até um sabotador da economia portuguesa.

Para mim é claro que Portugal está a desenvolver as políticas adequadas - e que todos os outros é que estão errados.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A herança de Sócrates (IV)

A escalada da dívida pública portuguesa
2001: 52,9% do PIB
2002: 55,5% do PIB
2003: 56,9% do PIB
2004: 58,3% do PIB
2005: 63,6% do PIB
2006: 64,7% do PIB
2007: 63,6% do PIB
2008: 65,9% do PIB
2010: 85,4% do PIB (*)
(*) - previsão do Governo

Impressionante: os juros da dívida pública portuguesa foram estimados em 15 milhões de euros por dia, em 2010.

A herança de Sócrates (III)

(clique na imagem para aceder à notícia completa)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A herança de Sócrates

Taxa de Desemprego em Portugal sobe em Dezembro para 10,4%

A Taxa de Desemprego em Portugal subiu em Dezembro para 10,4%. Os dados divulgados hoje pelo Eurostat revelam que este valor supera a média da Zona Euro e a média da União Europeia.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Diálogo no "Facebook"

Isabel Peixoto
Ainda há moralidade na classe política, com ministros a abdicar de parte do salário se o défice não baixar...

Mario Martins
Acreditas? Não me digas que és ingénua...

Isabel Peixoto
Mário! Eu acredito é que, infelizmente, há quem acredite em patranhas como esta.

Isabel Peixoto
Até te digo mais: um ministro dizer uma coisa destas a título de dar o exemplo só lhe fica mal. Não são os ministros que ganham balúridos nem que os ganham injustamente! Ainda que fossem, em que é que a atitude adiantava? O mal deste país continuam a ser os milhões que se roubam vergonhosamente ao Estado. E insisto no post de ontem: as contas do Bagão Félix, se estão correctas, são assustadoras! E ninguém se incomoda!

Mário Martins
Tenho pena de ter chegado mesmo nas despedidas do Bagão Félix. Não ouvi a entrevista.
Mas se eles querem cortar nas despesas, comecem pelas autarquias: carros individuais com motorista, telemóveis de serviço para todo o serviço, assessores, festanças, conceryos, fogos-de-artifício, piscinas e pavilhões que ninguém utiliza. E depois passem para os gabinetes ministeriais: assessores, pareceres, cerimónias (lembras-te dos 500.000 mil euros que custa cada anúncio de uma nova estrada, com tendas, "catering" e convidados às centenas?)...
E o que dizer das empresas municipais? E das regiões de turismo? E das empresas públicas? E dos serviços do Estado onda há gente que não tem que fazer?
Eles brincam com a malta. Mas a malta gosta – e ainda vota neles. Ora toma!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

"Saldos" no TGV

(in "Jornal de Negócios")
clique na imagem para ampliar



Por mais que leia a notícia, não consigo compreender.
Como é que a construção do TGV pode ter um desconto de 40%?
Eu bem sei que estamos na época de saldos, mas nem assim entendo como uma coisa destas é possível.

Se alguém quiser esclarecer-me, agradeço que o faça como se eu fosse muito burro.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Vieira da Silva (ainda) não foi demitido


Pensei que era hoje que Vieira da Silva iria apresentar o pedido de demissão.
Chegava à Assembleia da República, penitenciava-se pela tese da "espionagem política" e abandonava o Governo.
O ministro da Economia não o fez. Pelo contrário, reafirmou que foi conscientemente que disse o que disse.

Resta aguardar pela demissão.
À hora a que escrevo estas linhas (13h15), o PS entretém-se com "politiquices" e Vieira da Silva ainda não foi demitido.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Devo mais 466 euros ao estrangeiro?!

("Público" de hoje)

("Correio da Manhã" de hoje)


Chamem-lhe orçamento rectificativo, suplementar ou redistributivo (isto é uma paródia, pá!, o nome pouco interessa), a verdade é que Portugal continua a endividar-se a ritmo assustador.

Pelas minhas contas, se somos cerca de 10,5 milhões de portugueses e o Estado se vai endividar em mais 4,9 mil milhões de euros, esta noite vou deitar-me a dever mais 466 euros ao estrangeiro.

Confesso que não me sinto responsável pela dívida. Não comprei carro de luxo, não fiz férias no estrangeiro, não andei em grandes jantaradas, não organizei festanças... Mas vou ter de pagar.