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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Reflexões pré-eleitorais

1.
Terminada a campanha eleitoral, verifico que os grandes temas foram os seguintes:
a) "Jornal Nacional de sexta-feira" da TVI
b) Afastamento de Manuela Moura Guedes
c) Asfixia democrática
d) Vigilância ao Presidente da República
e) Gato Fedorento esmiúça os sufrágios
f) Salazar

Os partidos, como é óbvio, têm todo o direito de escolher os temas que mais ajudem a esclarecer os eleitores.
O mesmo direito, aliás, que eu - cidadão eleitor - tenho de, depois de amanhã, agir em conformidade.


2.
O anúncio da visita do Papa a Portugal, em Maio do próximo ano, feito ontem pela Presidência da República, suscita-me as seguintes reflexões:
a) Não consigo entender a visível "incomodidade" dos principais dignitários da Igreja portuguesa;
b) Não compreendo que razões justificariam que o anúncio da visita fosse adiado por causa das eleições;
c) Parece-me que - finalmente! - Cavaco Silva vai começar a agir do modo que os seus eleitores gostariam que tivesse agido desde o primeiro dia no Palácio de Belém, deixando de agir "ao gosto" daqueles que votaram Manuel Alegre, Mário Soares, Jerónimo de Sousa ou Francisco Louçã. Mais vale tarde do que nunca.


3.
Se Deus quiser, segunda-feira de manhã, às 8h00, cá estarei no posto de trabalho, independentemente de quem for o vencedor das eleições legislativas da véspera.
O que é uma felicidade, neste tempo em que mais de meio milhão de portugueses está desempregado.
Bom fim-de-semana. E, por favor, sejam felizes!


PS - Domingo é dia de vindimar. Literalmente. Lá estarei, Jorge, nas faldas da Estrela.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Isqueiros

Caro Mário
Ser (mais) jovem é uma virtude, mas que pode originar involuntárias imprecisões. De facto, no tempo da "outra senhora" não se pagava imposto ou taxa pelos isqueiros, pelo menos de forma directa. A coisa era ainda mais espantosa: tinha se de tirar "Licença de Isqueiro"!
Esta surrealista imposição destinava-se a proteger o monopólio da fosforeira portuguesa no que toca ao acendimento dos "Provisórios", que eram definitivos, e dos "Definitivos, que eram provisórios...
Aliás, alguns brincalhões deram-se ao trabalho de aprender uma habilidade: ocultavam a caixa de fósforos na palma da mão e com o polegar premiam um fósforo contra a lixa, de tal modo que, ao longe, parecia estarem a accionar um isqueiro. E quando aparecia o fiscal (que andava disfarçado, à paisana), a vingança era ver a cara de parvo com que o dito ficava quando se lhe garantia que ali não havia isqueiro, mas apenas fósforos. Testemunhei uma destas cenas no Nicola!
Um abraço

(mensagem de um Amigo e leitor do blogue)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Salazar e... Sócrates

Ontem à noite adormeci a ver uma reportagem da SIC sobre António de Oliveira Salazar.

Hoje de manhã acordei com a notícia de que o Governo chefiado por José Sócrates se preparar para lançar um imposto (chamam-lhe taxa...) sobre os sacos de plástico.

Se calhar por influência da reportagem de ontem, lembrei-me logo do imposto (chamavam-lhe taxa, não era?...) sobre os isqueiros no tempo da "outra senhora".

Realmente, ele há cada uma...