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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Vieira da Silva (ainda) não foi demitido


Pensei que era hoje que Vieira da Silva iria apresentar o pedido de demissão.
Chegava à Assembleia da República, penitenciava-se pela tese da "espionagem política" e abandonava o Governo.
O ministro da Economia não o fez. Pelo contrário, reafirmou que foi conscientemente que disse o que disse.

Resta aguardar pela demissão.
À hora a que escrevo estas linhas (13h15), o PS entretém-se com "politiquices" e Vieira da Silva ainda não foi demitido.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Ética socialista (escutas em Belém e "Face Oculta")

Vieira da Silva, ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, aludiu a espionagem política sobre o primeiro-ministro a propósito do caso de corrupção "Face Oculta".
Hoje, o ministro (repito, o ministro) disse que «as minhas afirmações foram claras, afirmações das quais não tenho nenhuma razão para acrescentar ou retirar nenhuma sílaba».
Entre os socialistas, tudo parece normal.

Há três meses, quando um assessor (repito, um assessor) do Presidente da República alegadamente assumiu a possibilidade do Palácio de Belém estar sob escuta, caíu "o Carmo e a Trindade".
Sucederam-se as declarações inflamadas de altos quadros do PS. Lembram-se da "figura" que fizeram José Junqueiro e outros?...
(Ainda ontem um vice-presidente da bancada parlamentar disse-se estupefacto com a manutenção de um assessor na equipa de Cavaco Silva.)

Perante tal dualidade de comportamentos (e um, repito, é ministro, enquanto o outro era mero assessor) sou levado a crer que esta é a tal ética republicana e socialista que enche a boca de tantos "notáveis" do PS.

PS - Eles pensam que a malta é tão burra que não percebe. Coitados deles.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Quem são os espiões políticos?

«O PS absteve-se e permitiu as explicações no Parlamento do ministro da Economia, Vieira da Silva, que qualificou de “pura espionagem política” as escutas em que José Sócrates surge a conversar com Armando Vara no processo Face Oculta.»

Espero que os deputados não deixem de fazer ao senhor ministro (muito calado nos últimos dias, pelo que me tenho apercebido) a pergunta óbvia: quem são os espiões políticos?
Investigadores da Polícia Judiciária? Juízes? Procuradores? Outros?

É que –
como afirmaria La Palisse – só pode haver espionagem política com espiões políticos.