O comandante Vicente de Moura quer continuar como presidente do Comité Olímpico Português, mesmo contra a vontade dos atletas.
Se eu fosse presidente do COP e ouvisse aquilo que Nélson Évora, um campeão olímpico, disse ontem em conferência de Imprensa, abandonava de imediato a função.
Parece-me que o comandante Vicente de Moura já perdeu a oportunidade para sair pela "porta grande". Como ainda recentemente, por exemplo, sucedeu com Jardim Gonçalves no BCP.
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Antóno Boronha, no seu (indispensável) blogue, continua a demonstrar rara capacidade de análise e de crítica.
Sob o título "Motim a bordo", escreve hoje o seguinte:
«Como é que se pode ser comandante de um exército sem soldados?... Apenas acompanhado por meia dúzia dos chamados 'senhores' da guerra, curiosamente, ou talvez não, na sua grande maioria os presidentes das 'federações' que não conseguem participação olímpica?...».
PS - Também concordo com o que António Boronha escreveu sobre Eusébio, num texto intitulado "Rei bobo".