Mostrar mensagens com a etiqueta Luiz Carvalho. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Luiz Carvalho. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Mais uma trapalhada!

«O Diário de Notícias de hoje (19 de Abril de 2010) publicava na 1ª página uma fotografia de José Sócrates ao lado de Alberto João Jardim, na Madeira, feita pelo fotógrafo oficial do Gabinete do Primeiro-Ministro.»
Leia a queixa do fantástico Luiz Carvalho à ERC.
Não há dúvidas: à volta de José Sócrates as trapalhadas crescem como cogumelos.


A foto da polémica

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Leituras da manhã

«Como chegámos a um Sócrates - e ao que ele denota - é um mistério do Entroncamento. Em certo sentido, erámos mais civilizados há trinta anos e possuíamos uma expectativa razoável de nos tornarmos numa coisa civilizada. Nada disso, porém, sucedeu apesar do betão e da Europa.»
João Gonçalves, no "Portugal dos Pequeninos"

«Na política, a porcaria salta à vista todos os dias. A governação socialista tornou-se, desde há muito, um sinónimo ominoso de aldrabação sistemática dos cidadãos, de passes de prestidigitação grosseira e de manipulação descarada da opinião pública.»
Vasco Graça Moura, no "Diário de Notícias"

«O eleitor português é daquele tipo de gente que compra um utilitário com uma legenda a dizer GT, mesmo que se trate de um carro puxado com um motor de máquina de costura. O estilo presunçoso é o que conta. O que está a dar.»
Luiz Carvalho, no "Instante fatal"

«O primeiro-ministro tudo faz para esconder dos portugueses as conversas em que foi apanhado ao telefone a organizar o apoio às empresas do regime. O Presidente do Supremo e o Procurador Geral da República entendem-se com o mesmo objectivo, com base numa lei feita pelo actual Governo, e, ao mesmo tempo, as empresas de sucesso de um sucateiro tornado célebre, continuam a ganhar os concursos públicos em que entram. Mesmo depois de se saber que ganham os concursos porque utilizam meios ilegais, como o roubo puro e duro. Trata-se de um bom incentivo para que as empresas que perdem os concursos pensem em imitar as empresas vencedoras. Entretanto, no programa do Governo, cheio de medidas para todos os gostos, no capítulo da corrupção não há nenhuma medida proposta. Mais palavras para quê?»
Henrique Neto, citado no "Do Portugal profundo"

domingo, 22 de novembro de 2009

«Ser Vara, o Rato Mickey ou um irmão metralha...»

O bordel dos assalariados da alta gestão

Os rendimentos dados a conhecer ontem no Correio da Manhã do camarada e amigo Armando Vara são de ficar de boca à banda. Calculávamos que o esperto ganhava bem, eu nunca imaginei que fosse um tamanho euromilhões.

O que abala ainda mais todo este estado de cangalhada a que chegou o país não é um gestor ser pago a peso de ouro. Um gestor que faz crescer uma empresa, cria postos de trabalho e gera dinheiro deve ganhar na proporção do seu desempenho. Aliás, o mesmo se deve aplicar a um trabalhador. Deve ganhar em função da mais-valia que produz. Agora um gestor que foi posto no lugar por razões políticas, que não tem curriculum profissional para o cargo e que tem a tarefa facilitada por não ser a sua acção que vai melhorar ou piorar a empresa, é um escândalo total honorários da estratosfera.
Estar num lugar confortável de um banco, ser Vara, o Rato Mickey ou um irmão metralha não deverá fazer grande diferença para o banco.

(Luis Carvalho, imparável como sempre, no "Instante fatal")


domingo, 8 de novembro de 2009

Sucatagate

«Os portugueses votaram no homem julgando que agora ia haver sossego. Enganaram-se. A "Face Oculta" comparada com o Freeport, até se pode dar este último como brinde e esquecê-lo. A "Face" vai dar muitos folhetins desta saga socialista, agora no capítulo Sucatagate.»

(Luiz Carvalho, no "Instante fatal")

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Ninguém liga ao engenheiro

«Quando Sócrates era um carrancudo determinado todos queriam dialogar com ele. Agora que quer ser um gajo porreiro-pá, anda tudo a dar-lhe negas!»
(Luiz Carvalho, no "Instante fatal")

Vale a pena ler o texto "Ninguém liga ao engenheiro!" na íntegra.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O regime dos marretas

«Há vinte anos que andamos a ser desgovernados pelos mesmos (...) e para desgaste máximo das nossas carolas houve alguém no PS que já avançou com a ideia de jerico de Jorge Sampaio voltar!
(...)
O regime dos marretas é a prova de que esta chamada democracia é um sistema que não responde aos interesses dos cidadãos e que é regulada por uma prática fora do tempo, das novas formas de comunicação, das novas mentalidades. A política resiste até ao último minuto a continuar com o poder dos mesmos, que não dão o lugar aos jovens e que teimam ser os únicos portugueses a não se reformarem antes do tempo. Porque será? Porque adoram trabalhar?»
(Luiz Carvalho no "Instante fatal")

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Eleições numa imagem

(Luiz Carvalho, "Instante fatal")

Eis uma daquelas fotografias que valem mais do que 1000 palavras.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

As propostas («estas merd**») de Louçã

Excerto de um texto brilhante de Luiz Carvalho no "Instante fatal", intitulado "A mente fascista de Louçã"...

«Louçã comporta-se como um daqueles meninos reles e queixinhas que passam a vida a apontar a dedo os colegas que beijaram a colega ou que fumaram uma beata na casa de banho. Mas que fecham os olhos quando um colega gay é apanhado em flagra, pois isso seria pisar as minorias.

Estas merdas em campanha eleitoral mostram como Louçã tem mentalidade salazarenta e usa aquele vómito fácil que os pobrezinhos têm, quando o vizinho compra um Hyundai novo, a vizinha dorme com o canalizador e não com ele, ou quando algum colega de trabalho é mais competente e tem sucesso na carreira.

Esta dos telemóveis não lembrariam ao homem das botas e não nos admiremos que o bloco da esquerda não venha a propor ao atarantado Sócrates que volte a repor a licença de isqueiro, já que esse objecto é a razão de os cigarros acenderem.

E já agora um imposto sobre a água suja do imperialismo, sobre as marcas de roupa e preservativos.

Com uma dimensão política desta categoria, que já chega aos telemóveis, o Doutor Louçã já não é mais do mesmo, é menos do mesmo, e demonstra o perigo que representa a engorda de um grupúsculo que é votado por fascistóides e por cidadãos sem rumo, nem partido para votar.

Este vazio democrático criado pelo domingueiro engenheiro só podia dar nisto. A mediocridade traz sempre consigo uma tragédia. Só nos faltava agora uma esquerda moralista, queixinhas e merdosa, como aqueles que a sustentam.»

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Citação do dia

«Não sei o que irá acontecer depois de 27, mas não podemos dizer nesta altura do campeonato eleitoral que os portugueses estejam animados. Esta campanha, que são duas, é de uma indigência total. Começando nos camaradas do Bloco – aqueles, segundo Miguel Esteves Cardoso numa genial frase de hoje no i – são os que não tiveram a humildade de pertencerem há anos à juventude comunista, passando pela campanha do arco da velha da Dra. Leite, espreitando a utopia passadista de Jerónimo e desaguando nessa máquina de propaganda, cinismo e populismo pimba-socialista que é a prédica do engenheiro, que gostava de ser arquitecto, esse manequim dos fanqueiros desta década, ele mesmo: Sócrates.

Sem ideias novas nem projectos de rasgo, sem coragem, sem ideologia política, sem ambição, vamos continuar a fazer do país um palco para práticas revisteiras

(Luiz Carvalho, no indispensável "Instante fatal")

terça-feira, 28 de julho de 2009

A "estupidez política" de Sócrates

«O governo de Sócrates prejudicou demasiada gente. Conseguiu acertar nas profissões liberais, nos gestores, empresários, professores, estudantes, médicos, jornalistas, juízes, operários, rurais, reformados... Não há uma classe neste país que não tenha sido prejudicada por este governo. Sócrates não decidiu contra os interesses, Sócrates lesou os interesses de todos. O que é notável em estupidez política.
(...)
Este é o Estado que temos. É a ignomínia institucionalizada, calada por todos, dos partidos da direita à comunicação social, porque fica mal defender a classe média, a elite técnica, os portugueses que não tiraram cursos ao domingo, que não triunfaram na vida pela golpada partidária. O que o Estado está a dizer aos jovens quadros é que vão trabalhar para o estrangeiro. O que os pais ricos vão fazer é por os filhos a salvo, a estudarem numa universidade estrangeira e a ficarem lá.
(...)
A política da propaganda e da fachada é altamente irritante. E se Sócrates julga que o povo é parvo, espere pela pancada em Setembro.»

Luiz Carvalho, com a qualidade habitual, no "Instante fatal".

quinta-feira, 2 de julho de 2009

A infância de José Sócrates

«Sócrates deve ter tido poucos brinquedos em menino. Adora aviões, aeroportos, TGVs e agora carros eléctricos.»
(Luiz Carvalho)

Fantástico!
O texto completo está no "Instante fatal".

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Sócrates com cartão Visa

Luiz Carvalho, arquitecto e jornalista do "Expresso", é um dos meus 'bloggers' preferidos. Vejam só duas "pérolas" que ele acaba de publicar...
(Vale a pena ler o texto completo.)


«Os autarcas andaram a fazer construções faraónicas, de rotundas a centros de congressos, os governos andaram a comprar material bélico e submarinos, transformámos o país numa placa giratória de auto-
estradas, este governo quer TGV e aeroporto e dá computadores a crianças que nem sabem a tabuada, e agora os contribuintes que poupem?»

«Já percebemos que Sócrates até ao fim do mandato se vai comportar como uma esposa largada num centro comercial com um cartão VISA platina, que já não tem plafond, mas que ela nem sabe o que é isso.»

(Luiz Carvalho, no indispensável "Instante fatal")

sábado, 2 de maio de 2009

Vital Moreira olhado por Luiz Carvalho

«As gaffes do homem de Coimbra não acabam. Cada cavadela uma minhoca. Os camaradas que em 1975 proibiram a entrada de Mário Soares e Manuel Alegre no Estádio 1º de Maio ( eu estava lá e tenho fotos desses momentos) foram os mesmos que hoje quiseram sovar Vital. Mas há 35 anos Vital Moreira estava do lado dos que o enxotaram hoje, e ele terá achado que era democrático proibir a entrada de direitistas na festa operária. O camarada está agora do outro lado da barricada. Passou-se do comunismo revisionista para o socialismo liberalóide, sem ideologia, nem cartilha, nem ambição social. O socialismo dos amarelos, dos verdadeiros traidores da classe operária.»

Excerto de um texto imperdível de Luiz Carvalho no "Instante fatal".

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Sócrates: um homem inocente

«Calúnia, intriga, inveja e mal-dizer», foram hoje palavras usadas por Mário Soares e Alberto Martins em defesa de José Sócrates. Ontem, foi Jorge Coelho a tirar o capacete das obras e a vestir o seu ex-fato de político para dizer que o Caso Freeport estava a pôr em causa o Estado de Direito. E até João Cravinho, um anti-Sócrates assumido e que se tem notabilizado como um arauto da anti-corrupção veio a público defender o seu rival. Portanto, Sócrates não está nada só neste imbróglio que parece não ter fim.Pelo contrário: o ex-bombeiro de serviço do PS voltou a ligar a sirene e Soares até foi buscar a imprensa como mãe de todos os males de Sócrates.
Não se percebe porque precisa um homem inocente de tantos anjos da guarda à sua volta e logo todos no dia 1 de Abril.»
(Luiz Carvalho, no "Instante fatal")

terça-feira, 31 de março de 2009

Portugal, 2009: excelente análise

O que menos queria era um país ordinário e mesquinho, de novos-ricos e de gente trabalhadora à beira do limiar da pobreza. É o país das rotundas e da capital do móvel!!

De gestores que andaram anos a jogar em casinos da alta finança, de carreiristas, de gente sem brio nem sentido profissional. Nunca imaginei um país de políticos sem missão, nem ideologia, nem modelo. Nunca pensei que a democracia fosse apenas e só a legitimação nas urnas do oportunismo e da corrupção.

Portanto: chegado aqui, em Abril, passados não sei quantos anos sobre uma revolução que foi uma ópera bufa total, a desilusão é evidente.
Ao entrar no IKEA reencontro sempre parte desse meu sonho de adolescente. Bom gosto, racionalidade, economia de meios, sentido de serviço ao cidadão, preços decentes, serenidade, cultura de empresa. Um modo de vida.

Não é por acaso que é uma das empresas que está a passar ao lado da crise. Tem um patrão forte e que não alinhou em engenharias financeiras para crescer. Apostou no trabalho, na qualidade.
A fortuna não lhe subiu à cabeça. Anda de autocarro, dorme em residenciais, e acompanha tudo a par e passo na empresa. As empresas são como os países e vice-versa. Não acham?
(Luiz Carvalho, no indispensável "Instante fatal")

sábado, 28 de março de 2009

Sócrates vaiado


Hoje, as notícias chegam mais depressa.
(Luiz Carvalho no indispensável "Instante fatal")

Pode ler no "Público" a "justificação" do governante, mas não perca os comentários dos leitores.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

"A Grande Família" (segundo o Luiz)

Outra pérola de Luiz Carvalho:
«O pai arquitecto, a prima secretária, o primo publicitário, a namorada jornalista, o tio empresário, o amigo professor de inglês técnico, o outro amigo bancário, o irmão ao Sol, (...) a licenciatura dominical...
Há personalidades que ficam na História pelos seus grandes feitos.»

O primeiro comentário:
«Uma vida SimpleX.»

O segundo comentário:
«Portugal é feito disto mesmo (...) o primo, a cunhada, o padrinho, etc..
Vá ao Diário da República e verá que é mesmo assim.
Se consultarmos as listas partidárias também se vê estas redes familiares nos nomes dos militantes e candidatos.
Seja família sócrates ou outra.
Até no ter um nome é preciso sorte. O nome determina a cunha, o tacho ....
O que quer dizer que a Democracia não mudou o que se passava no Regime do Estado Novo.»

O terceiro comentário:
«(...) o O Salazar podia ter muitos defeitos, mas reconheço-lhe honestidade e patriotismo (...).»
(in "Instante Fatal")

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

José Sócrates por Luiz Carvalho

«O problema de Sócrates é que a sua vidinha está cheia de episódios de lana caprina, que no fundo revelam bem o seu patamar cultural e técnico (começando no inglês e passando pelo Técnico), um curriculum medíocre, também tipico dos dias que correm: o tempo dos pequenos de espírito triunfarem mais pelas manobras do engraxatório, da reverência ao chefinho, tudo embrulhado num permanente assustado perfil.
Este caso até nem deve ser nenhum escândalo. Nem acredito em corrupção, embora eu ainda esteja naquela fase em que acredito no Pai Natal, apesar de estar a tentar curar-me. O que é grave em tudo isto, é o lado miserável de espectáculo que Sócrates dá: arma-se em vítima, evoca os malandros do costume, e ele é um santo que gosta dos portugueses, da classe média, dos professores, do alcatrão, da velocidade, e soube honrar os justos e profundos anseios da comunidade gay, a civil e agora a prisioneira.»
(in "Instante fatal", o blogue de Luiz Carvalho)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Citações

«O desvairado Lino dispara em todas direcções e não quer perceber que de nada adiantará gastar mais uns valentes milhões numa auto-estrada para o deserto de Bragança, onde nem já as brasileiras medram.»
(Luiz Carvalho, in "Instante fatal")

«O país não precisa de alcatifas novas nem de halls de entrada com embutidos. Infelizmente os nossos ministros pensam como os autarcas: em redondo, em rotunda. Uns rotundos idiotas.»
(idem, idem)

«O Diário As Beiras, em artigo não assinado, revela em exclusivo, que a “Académica não pagou telefones do estádio”. Depois, ficamos a saber que era a TBZ que pagava os telefones da divisão de desporto da Câmara Municipal de Coimbra, que está mais ou menos clandestina no Estádio que é Municipal. A festa dura há 5 anos. Mas ninguém liga!»

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Avaliação dos professores

Luiz Carvalho escreveu ontem no "Instante fatal" sobre a avaliação dos professores.

Transcrevo estas linhas:
«A verdade é que durante anos e anos os nossos sôtores tiveram uma vida airada com três meses de férias grandes, mais 15 dias no Natal, outros na Páscoa, mais meia dúzia no Carnaval.

Outra verdade: durante uma vida profissional muitos professores faltaram a seu belo prazer refugiados em atestados fantasmas e artigos quartos, viram as suas carreiras automaticamente actualizadas e desprezaram a nobre arte de ensinar.

Os professores comportavam-se como ainda hoje a classe dos juízes: achavam que eram donos dos alunos, dos pais, e que nada nem ninguém podia interferir nas suas aulas, consideradas coutadas invioláveis dos professores.»

Concordo no essencial com o que Luiz Carvalho escreveu.
Foi, aliás, por não aceitar alguns dos comportamentos descritos que, há 17 anos, senti que estava "a mais" no Ensino e, em face da oportunidade que me foi concedida pelo "Jornal de Notícias", optei por exercer outra profissão.

Tudo somado, porém, continuo a estar de acordo com o protesto dos professores.
Avaliação, sim. Mas com a participação dos directamente interessados. E com competência.