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quarta-feira, 1 de junho de 2022

Formula E: AFC quer lutar pela vitória em Jakarta


Com a Formula E a correr na Indonésia, num circuito novinho em folha, António Félix da Costa quer lutar pela vitória e se manter na luta pelo título. Com nove provas já realizadas, o piloto da DS Techhetah parte para esta prova de Jacarta com objetivos claros de lutar por um lugar no pódio e manter a boa performance em pista, que mostrou na última jornada em Berlim.

Contudo, num lugar onde as condições meteorológicas bem diferentes do habitual, com altas temperaturas e sobretudo índices de humidade, o piloto de Cascais é bastante pragmático quando começou a antever esta prova: 

Nesta altura do campeonato, qualquer corrida que entremos é com o objetivo de estar na luta dos pódios e vitórias, principalmente tendo em conta que não temos nada a perder, a minha mentalidade será agressiva e vamos com tudo este fim de semana aqui em Jacarta. O circuito é novo para todos, mas preparamo-nos muito bem no simulador e acredito que temos a lição bem estudada. Já aqui estou há alguns dias, gosto muito do espírito das pessoas aqui na Indonésia e estou cheio de vontade de entrar em pista”.

O circuito, situado na região da Ancol Beach City Resort, conta com um perímetro de 2370 metros e tem um total de de dezoito curvas, num misto de uma zona inicial bastante rápida, misturada com um último setor muito técnico, com curvas com bastante “banking”. Com um fuso horário de oito horas de diferença, a qualificação será de madrugada, e a corrida acontecerá pelas 9 horas da manhã, horário de Lisboa, com 45 minutos, mais uma volta. 

quarta-feira, 2 de maio de 2018

ERC: Magalhães quer pódio nas Canárias

Depois da prova de abertura nos Açores ao volante do Skoda Fabia R5 da ARC Sport e do terceiro lugar conquistado, Bruno Magalhães vai às Islas Canárias, onde espera antes de mais fazer um bom rali com o seu carro e manter-se na luta pelo campeonato, contra o russo Alexey Lukyanuk, seu maior rival e vencedor nos Açores.

"Fizemos ontem uma sessão de testes de preparação para esta prova. Vamos enfrentar um rali com classificativas espectaculares mas também muito especificas com asfalto muito abrasivo. Encontrámos um acerto base que vamos ter de evoluir até ao inicio da prova. As informações recolhidas o ano passado são importantes para encontrarmos o melhor compromisso", começou por explicar o piloto de 37 anos, atual vice-campeão da Europa.

"É uma prova muito exigente, sabemos disso. Mas estamos confiantes. Já conhecemos o figurino e o caminho a seguir para sermos bem sucedidos. Vai ser um rali duro, com muitos candidatos à vitória mas acredito que vamos estar nesse lote. A nossa meta é chegar aos lugares do pódio. Se conseguirmos melhorar o resultado do ano passado, tanto melhor e se conseguirmos ainda, reduzir a diferença pontual para o primeiro classificado no campeonato, seria excelente. Estamos a trabalhar para isso...", concluiu.

O Rali Islas Canárias, segunda prova do Europeu, arranca na quinta-feira, dia 3 com a realização da 'qualifying stage'. Na sexta- feira e no sábado acontecerão as duas etapas.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

O que poderemos esperar para o CNR de 2018?

No próximo fim de semana, começa em Fafe mais uma edição do campeonato nacional de ralis. E a edição de 2018 promete ser das mais interessantes dos últimos anos, com regressos e um pelotão bem cheio de máquinas velozes, capazes de proporcionar uma enorme competitividade nas classificativas nacionais.

Quem já viu a lista de inscritos para o Serras de Fafe, poderá ver algo improvável num passado recente: 20 carros da classe R5, mais um S2000, farão parte do rali que vai ser disputado num local que é considerado como "a catedral dos ralis". E ainda por cima, no pelotão deste ano, celebra-se uma enorme quantidade de regressos ao volante, bem como a participação de uma equipa "oficiosa", a Hyundai Portugal.

Em suma, parece que o campeonato nacional de ralis está a caminho de ter um dos melhores pelotões de sempre, em termos de quantidade e qualidade dos pilotos e máquinas. Regressos de nomes consagrados nos ralis e mais carros na classe R5 certamente vão enriquecer esta temporada de 2018... pelo menos, neste fim de semana.


OS REGRESSOS


Comecemos pelos regressos. Em 2018, veremos o retorno de alguns pilotos, o principal dos quais será Armindo Araújo. O retorno do piloto de Santo Tirso, de 41 anos, ao volante, após quatro anos de ausência, foi para andar no Hyundai i20 R5 preparado pela ARC Sports, e com a assistencia da Hyundai Portugal. Ao lado de Carlos Vieira, o atual campeão nacional, Araújo vai ver se consegue lutar por um quinto título nacional, depois de ter andado alguns anos no WRC, primeiro sendo bi-campeão de Produção, e depois, andando na equipa oficial da Mini, numa aventura que não acabou muito bem.

Quem também volta às classificativas é José Carlos Macedo. Piloto da Renault nos anos 90, com máquinas como o Clio e o Megane de duas rodas motrizes, o piloto de Famalicão vai andar em Fafe a bordo de um Fiesta R5 que pertence a João Barros. É provável que seja apenas um regresso "para matar saudades", mas saúda-se o regresso de um piloto com o seu palmarés.

Quem também andará por aqui, pelo menos em Fafe, é Ricardo Moura. Cada vez mais concentrado nos Açores, o piloto do Fiesta R5 esteve no ano passado no Algarve, e este ano vem a Fafe para participar, pelo menos, nas duas primeiras provas do ano, pois a seguir será o Rali dos Açores. E ele já avisou que, caso os resultados sejam satisfatórios, é provável que faça o resto do campeonato.


OS QUE ANDAM SEMPRE POR AQUI


Já falamos por alto de Carlos Vieira, o campeão nacional. Largando o DS3 R5, trocado pelo Hyundai i20 R5, Vieira, veloz nos ralis de asfalto, terá uma concorrência muito forte, desde o seu novo companheiro de equipa, Armindo Araújo, até José Pedro Fontes, passando por Miguel Barbosa, Pedro Meireles, João Barros... e até Ricardo Teodósio.

Fontes vai voltar em 2018, oito meses depois do seu acidente no Rali de Portugal, onde fraturou a bacia e abdicou do campeonato nacional de ralis. Agora regressado, Fontes só vai ter Inês Ponte quando estiver mais recuperada. Até lá, em Fafe, irá ter  como seu navegador. Quanto a máquinas, ele andará com o DS3 R5 até maio, quando no Rali de Portugal, ele contar ter o C3 R5, que neste momento está a ser desenvolvido nas oficinas da Citroen em França.

Para já a perspectiva que temos é que, com alguma certeza podemos vir a tê-lo para o Rali de Portugal. O carro está a acabar a fase de desenvolvimento, será homologado brevemente, e só depois desse processo passar é que podemos ter datas mais precisas. Mas será sempre no final de Abril ou início de Maio que teremos o carro”, disse.

Quanto a Miguel Barbosa, ele vai tentar a sua sorte pela terceira temporada, no seu Skoda Fabia R5. Tem sido consistente, mas ainda falta o necessário para apanhar pilotos como Fontes ou Meireles, e ser um nítido candidato ao título. A consistência é o seu forte, mas falta vencer um rali no CNR para ser considerado como candidato.

"Este projeto foi delineado a três anos. Nos últimos anos ficámos sempre em terceiro. Temos vindo a evoluir. Sabemos que esta vai muito provavelmente ser a temporada mais competitiva dos últimos 10 anos, o que para nós é também uma enorme motivação. Estamos conscientes das dificuldades que temos pela frente e do ano competitivo que nos espera", disse.

Já Pedro Meireles, campeão em 2015, tem um Skoda Fabia R5 presente, mas ele estará um pouco periclitante em termos de campeonato. Não dá garantias de que poderá ir além do Rali de Portugal, dependendo dos resultados para continuar. A mesma coisa acontece com João Barros, embora ele também lute contra uma máquina que começa a acusar o peso dos anos, como é o seu Ford Fiesta R5. Contudo, ele poderá fazer todo o campeonato - ou o máximo de rondas possível. E Manuel Castro, que andará a temporada com uma versão atualizada do Hyundai i20 R5.

Quem poderá ter uma palavra a dizer é Ricardo Teodósio. No ano passado, o carismático piloto algarvio andou bem... com um Mitsubishi Lancer Evo IX de Grupo N, e este ano, trocou-o para um Skoda Fabia R5, e ele também pretende fazer um projeto a ano inteiro. Ele já prometeu que pretende ganhar a primeira especial do ano, ele que venceu a última especial de 2017... e se ele se adaptar bem ao carro de quatro rodas motrizes, poderá ser um nome a ter em conta para o nacional.

Esta é uma equipa em que sempre quisemos correr, e que sempre nos quis com eles. Num projeto como o nosso, é a equipa que nos dá todas as garantias para podermos atingir os nossos objetivos. Este é um projeto a dois anos, em que o segundo ano, é aquele que assumidamente aponta ao título nacional. As impressões do carro foram as melhores”, afirmou, na antevisão do campeonato.


O CALENDÁRIO


O calendário de 2018 vai ter uma grande novidade: vai ter dois grandes blocos, o de terra e o de asfalto. A primeira parte do campeonato, até ao Rali de Portugal, será dedicada aos pisos de terra. O primeiro rali em asfalto acontecerá em junho, com o Vidreiro, na zona da Marinha Grande, e depois prosseguirá até à última prova do campeonato, no Algarve, em novembro. Pelo meio, terão provas como a Madeira e a grande novidade, o Rali de Amarante, marcado para o mês de setembro, e será em asfalto.

Esta divisão em duas partes corresponde a uma velha aspiração dos pilotos do qual a FPAK acedeu este ano, e isso poderá provavelmente apimentar as coisas. Resta saber até que ponto isto poderá influenciar a luta pelo campeonato por parte dos pilotos. Há bons pilotos de asfalto (Vieira, por exemplo) e pilotos que se dão muito bem em terra, como Ricardo Moura, logo, o equilíbrio poderá ser a norma neste campeonato. Mas apenas no final é que se verá até que ponto esta divisão foi decisiva para o campeonato que irá começar.


TODA ESTA QUANTIDADE E QUALIDADE VALE A PENA?


Quem vai ver todos estes carros em Fafe espera que toda esta gente apareça nos restantes ralis do campeonato. Contudo, quem conhece este meio sabe que não é bem assim. Se poderemos deixar de lado os estrangeiros como Alexander Villanueva, a outros, isto não passa de um "one-off". Pilotos como Elias Barros e Paulo Meireles apenas farão apenas este ou mais alguns ralis, e outros, como os açorianos Ricardo Moura e Ruben Rodrigues, que irão provavelmente fazer os dois primeiros ralis da temporada, pois logo a seguir, no inicio de março, será o Rali dos Açores, que conta para o Europeu de ralis.

No final, só poderemos ter a certeza de que pilotos como Carlos Vieira, Armindo Araújo e Manuel Castro, nos seus Hyundais, José Pedro Fontes, no seu Citroen, Miguel Barbosa, Pedro Meireles e Ricardo Teodósio, nos seus Skodas Fábia, João Barros, no seu Ford, e não muito mais. E ainda não se sabe nada sobre se outros pilotos, como Miguel Campos, que não participa em Fafe, irão aparecer nas classificativas nacionais em 2018. Em suma, se comemoramos a vastidão de carros em Fafe, arriscamos a ver menos de metade destes R5 na última prova do ano, no Algarve.

Contudo, a possibilidade de vermos oito ou dez R5 nacionais é muito, comparado com o que era há três ou quatro anos. Há muitos mais carros, é certo, os custos embarateceram, há maior viabilidade de projetos nos ralis, resta saber qual é o retorno. Mas uma coisa é certa: para Fafe, pelo menos, o cartaz é bem recheado, e o público vai vibrar com a quantidade de carros e qualidade dos seus pilotos.

sexta-feira, 31 de março de 2017

Formula E: Félix da Costa acredita que se deu um passo em frente

Na véspera de mais uma etapa do Mundial de Formula E, o português António Félix da Costa, que não teve muita sorte nos dois últimos ePrix, espera que as coisas mudem um pouco nesta etapa mexicana, no sentido de melhorar e mostrar o potencial que o conjunto têm, depois do quinto lugar que o piloto português alcançou na primeira etapa do ano, em Hong Kong.

"[este último mês foi tempo de] muito trabalho, não só de todos os elementos da equipa MS Amlin Andretti como dos engenheiros da BMW, que estão cada vez mais envolvidos para melhorar a nossa performance", começou por dizer o piloto português na conferência de imprensa de antevisão da prova mexicana. 

"É o ano zero da BMW na Fórmula E, sabíamos que não ia ser um ano fácil e é notório que nos faltou performance nas duas últimas corridas, mas foram corrigidos alguns erros e acreditamos que demos um passo em frente e que iremos estar mais próximos aqui no México, com o objectivo de pontuar a ser, nesta fase, uma meta realística. Teremos um nível de altitude alto, por isso é um desafio extra para nós pilotos e também para os engenheiros, isto em relação às temperaturas das baterias", concluiu.

A corrida vai acontecer este sábado em parte do Autódromo Hermanos Rodriguez, numa oval que tem cerca de 2250 metros, e que vai usar a parte em que entram dentro da arena e na Curva Peraltada.

sexta-feira, 13 de março de 2015

A minha contribuição para o podcast do Portal Sportszone

O Deivison da Conceição, do Portal Sportszone, pediu-me para que colaborasse no podcast dele e foi o que fiz esta semana, quando falei da antevisão do campeonato de Formula 1 de 2015. Ainda acho que vai ser um passeio das Mercedes, mas espero que a concorrência me surpreenda!

Bom, caso me queiram ouvir, eis o link: http://portalsportszone.com.br/?p=3449

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Será isto?

O jornal espanhol "Marca" colocou esta imagem na sua edição de ontem, onde se fala que este poderá ser o modelo MP4-30, que será apresentado no dia 30 de janeiro. Ali, fala-se que, primeiro que tudo, andará com uma pintura provisoria até ao inicio da temporada, ou seja, nós o veremos de preto antes que decidam que cor ele deve ter.

O bólido, desenhado de raíz por Peter Prodromou, antigo braço-direito de Adrian Newey, já teve o seu motor ligado no inicio da semana, e pela imagem, demonstra ter um bico abaixado, semelhante ao que tinha a Red Bull com o seu modelo RB10. Terá um "S-Duct" debaixo do nariz, para fazer circular o ar, mas o principal é que eles afirmam ter conseguido muita carga aerodinâmica em relação ao modelo anterior, o MP4-29. Segundo Eric Boullier, o diretor-desportivo da marca, o carro vai ser mais eficiente.

Resta saber a parte do motor Honda, do qual ainda existem pontos de interrogação. Mas somente em Jerez é que veremos alguma coisa.


quinta-feira, 30 de maio de 2013

WSR: As ambições de António Félix da Costa para Spa-Francochamps

Uma semana depois do Mónaco, maquinas e pilotos da World Series by Renault irão correr neste fim de semana mais uma jornada dupla em Spa-Francochamps, numa temporada onde em cinco corridas, já tivemos cinco vencedores diferentes. Kevin Magnussen pode ser o líder, mas os seus adversários, com o belga Stoffel Vandoorne, o suiço Nico Muller ou o português António Félix da Costa, não estão muito longe do campeonato, logo, as coisas andam muito equilibradas.

Para o piloto português, o fim de semana monegasco poderá ter sido agridoce, pois não conseguiu mais do que o quinto lugar nessa corrida, mas o facto de ser quarto classificado na classificação e ainda faltar muito para o fim do campeonato, poderá dar-lhe mais esperanças de que as coisas poderão mudar, já que ele costuma a dar-se muito bem na pista belga, que não esconde que é um dos seus favoritos.

Spa Francorchamps é um dos meus circuitos preferidos e sempre me dei bem com esta pista. O campeonato está cada vez mais competitivo mas acredito que poderei regressar aos resultados que nos interessam para esta temporada, que passam por lutar pelas vitórias. Ao contrário do Mónaco, aqui em Spa existem pontos de ultrapassagem, por isso vamos ter duas corridas muito disputadas, com as estratégias de paragens nas boxes e a utilização do DRS a terem um papel importantíssimo”, analisou o piloto português.

A jornada dupla da WSR começa nesta sexta-feira com as duas sessões de treinos livres, seguida da primeira qualificação e corrida no sábado, e a segunda qualificação e respectiva corrida no domingo de manhã.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

WSR: A antevisão da temporada e as aspirações de Félix da Costa ao título

Este fim de semana, no Autódromo de Monza, vai começar a World Series by Renault, uma das categorias de acesso da Formula 1. Uma categoria que nos últimos anos tem ganho maior interesse por dois motivos: um geral, pois os custos baixos - cerca de um milhão de dólares por temporada - e o facto de ser uma competição essencialmente europeia faz com que os pilotos sejam atraídos para lá, em vez da GP2, o que faz com que o cartaz seja bastante atraente.

E o segundo motivo, este mais nacional, prede-se com o facto de António Félix da Costa ter este ano uma real oportunidade de disputar - e alcançar - o título da categoria, depois de Álvaro Parente ter alcançado em 2007, ao serviço da equipa Tech 1. E muitos olhos estão em Félix da Costa, que apareceu a meio da temporada passada e conseguiu quatro vitórias nas últimas cinco rondas do campeonato  acabando no quarto lugar do campeonato, não muito longe do campeão, o holandês Robin Frijns, e do francês Jules Bianchi, que este ano está a defender as cores da Marussia na Formula 1.   

O piloto português antevê uma época bastante competitiva, mas não esconde que o seu objectivo passa por “lutar pelo título, mesmo tendo em conta o nível da concorrência, temos reunidas as condições para lutar pelo campeonato e começar já em Monza da melhor forma. A equipa está com muita vontade de vencer, temos uma base de afinação do carro muito equilibrada e a sintonia com o meu engenheiro Chris Gorne é perfeita”, salientou o piloto.

Félix da Costa, que é piloto da Red Bull Junior Team, continuará na Arden Caterham, ao lado do brasileiro Pedro Fantin, naquela que poderá ser a dupla mais interessante de se ver nesta temporada, mas existem outros nomes a ser observados. Um deles é o "rookie" belga Stoffel Vandoorne, da Fortec, que nos últimos testes tem vindo a aparecer no topo das tabelas de tempos. Outro piloto a seguir é o russo Serguey Sirotkin, da ISR, que aos 17 anos, já tem experiência de monolugares, nomeadamente na AutoGP, onde venceu duas corridas e acabou no terceiro lugar do campeonato.

Houve também alguns pilotos que vieram da GP2 e da GP3 para tentarem a sua sorte nesta competição. O holandês Nigel Melker, da Tech 1, está no primeiro caso, enquanto que o filipino Marlon Stockinger e o finlandês Mathias Laine vêm do segundo caso. Até tem pilotos que vieram da Indy Lights (o britânico Oliver Webb) e da Formula 2, como o suiço Christopher Zanella.

A primeira corrida vai ser no sábado à tarde, enquanto que a segunda corrida será no domingo. 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

GP2: Alvaro Parente continua no Mónaco

Com Christian Vietoris ainda a recuperar das suas feridas na Turquia, a Racing Engeneering vai continuar com Alvaro Parente no fim de semana monegasco, onde irá tentar melhorar os resultados de Barcelona. E esta não é uma pista qualquer: Parente já venceu aqui em 2007, quando corria na World Series by Renault, numa corrida cujo grande rival era um senhor chamado... Sebastian Vettel.

Apesar desse passado, o presidente é o que conta e o piloto português está consciente de que terá muitas dificuldades pela frente. "Antes de mais, gostaria de agradecer à Racing Engineering por continuar a confiar em mim! É sempre fantástico poder correr no Mónaco, dado que é um circuito extraordinário. No entanto, vou ter que continuar a adaptar-me ao novo carro e, sobretudo, aos pneus Pirelli que, como verifiquei em Barcelona, são bastante diferentes dos Bridgestone que conhecia", começou por afirmar Álvaro Parente com realismo.

"Gosto muito do circuito de Monte Carlo, dado que, devido à precisão exigida para rodar com rapidez sem bater nas barreiras, os melhores pilotos sobressaem. Contudo, este fim de semana será, uma vez mais, de adaptação, sendo, por isso, impossível prever um resultado, mas posso garantir que vou dar o meu melhor ao longo de todo o fim de semana", sublinhou.

Ao contrário do que se passa noutros circuitos, a qualificação acontecerá na quinta-feira, enquanto que as corridas do final de semana serão na sexta e no sábado.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mil Quilómetros de Spa-Francochamps: o primeiro choque de 2011

Se em Sebring, a Audi primou pela ausência, e em Paul Ricard, ambas as marcas nem sequer se dignificaram em aparecer, os 1000 km de Spa-Francochamps serão diferentes pelo fato de este ser a última grande prova antes das 24 horas de Le Mans, marcadas para o dia 12 e 13 de junho na cidade francesa. Audi, com a sua máquina R18, e a Peugeot, com a segunda versão do 908, entrarão em confronto pela primeira vez, depois de se terem encontrado no final do mês passado nos testes de Le Mans.

Aí, a Audi demonstrou estar em melhor forma que os Peugeot, batendo-os sem apelo nem agravo. Contudo, os testes são uma coisa completamente diferente de uma corrida de longa duração, como são os 1000 km de Spa. Com os carros Diesel como os favoritos, os Audi alinharão com três carros: Timo Berhard, Romain Dumas e Mike Rockenfeller no carro 1; Reinaldo "Dindo" Capello, Tom Kristensen e Allan McNish no carro numero 2 e Marcel Fassler, Benoit Treulyer e Andre Lotterer no carro numero 3.

No lado da Peugeot, também estarão três carros na mitica pista belga: Alexander Wurz, Marc Gené e Anthony Davidson no carro 7; Franck Montagny, Stephane Sarrazin e Nicolas Minassian no carro 8 e Pedro Lamy, Sebastien Bourdais e Simon Pagenaud no carro 9. Essencialmente, os três carros de cada equipa, acompanhados por triplas, são basicamente um grande ensaio geral para a corrida do mês que vêm.

"A temporada do ILMC começou com um pódio em Sebring, depois de uma intensa corrida de 12 horas. Ali, encontrámos as condições perfeitas para preparar aquele que é o nosso primeiro objetivo do ano: ganhar as 24 Horas de Le Mans. Depois, rodámos intensamente em testes privados e o dia de testes permitiu-nos entrar em pleno no ambiente de Le Mans. Participar nesta corrida, em Spa-Francorchamps, é a melhor maneira de verificar que todos os automatismos, no contexto da competição, estão assumidos. Teremos lá toda a equipa e iremos trabalhar nas mesmas condições como faremos em Le Mans", explicou Olivier Quesnel, diretor da Peugeot Sport, na antevisão da prova belga.

Mas os Diesel não se ficam apenas pelos carros oficiais: a ORECA, que venceu em Sebring com o 908 HDi da primeira versão, alinha com um carro para Nicolas Lapierre, Löic Duval e Olivier Panis, e dado o nivel de juventude destes carros, não é de excluir que o carro da equipa chefiada por Hughes de Chauanac aproveite para fazer novo brilharete como fez na prova americana.

Nos carros a gasolina, a grande ausência serão os Aston Martin, onde ficarão em casa a desenvolver o seu protótipo aberto AMR One para Le Mans, logo, para esse lugar podem ser considerados os Lola da suiça Rebellion Racing, o Pescarolo oficial e a portuguesa Quifel ASM, com o chassis Zytek e que alinhará com Miguel Pais do Amaral e Olivier Pla, que lutarão sobretudo por uma boa posição no campeonato Le Mans Series.

Na categoria LMP2, há também sotaque português graças à presença de João Barbosa aos comandos do Lola-Honda da Level 5 Motorsports, lugar que divide com o americano Scott Tucker e o francês Christophe Bouchut. A formação norte-americana é uma das candidatas aos lugares da frente na sua classe, mas há outras equipas a ter em conta na discussão pela categoria, que incluem os ORECA-Nissan da Signatech e os HPD (Honda Power Development) da RML e da Strakka Racing.

As primeiras sessões de treinos acaontecem na sexta-feira, enquanto que a corrida será no domingo.

sexta-feira, 18 de março de 2011

WTCC: A antevisão do Mundial

Começa neste final de semana no autódromo de Curitiba, no Brasil, o Mundial de Turismos, o World Touring Car Championship, uma competição que vive uma fase de transição, com a saída em termos oficiais da BMW. A grande novidade será talvez o ingresso, a nivel semioficial, da Volvo, mas boa parte dos pilotos irão participar no Troféu dos Independentes, exceto os Chevys e os Seats da SUNRED, pilotados por Gabriele Tarquini e Tiago Monteiro.

Numa entrevista à Autosport portuguesa, Tiago Monteiro disse quais são os seus objetivos para 2011. Cauteloso mas confiante, afirmou: "Claro que gostava de ganhar o título, mas não posso ir por aí. Em quatro anos aprendi muito e ganhei muita experiência, mas o WTCC é o tipo de campeonato em que com quatro anos és um jovem, comparado com o Alain Menu, o Yvan Muller e o Gabriele Tarquini, que andam há 20 anos nisto. Quando me perguntam se vou lutar pelo título, todos anos tento. Este ano é capaz de vai ser um dos mais difíceis, mas como sei que temos um bom carro vamos acumular alguns pontos para o fim do campeonato."

Monteiro afirma que o desenvolvimento este ano do chassis 2011 do Seat Leon TDi pode estar um pouco atrasado em relação à Chevrolet e a BMW. Contudo, ele defende que "o Leon ainda é um chassis excelente, mas vamos começar o ano com um motor que não tem última especificação. O motor 1.6 turbo só chega na quarta prova, pelo que até lá vamos temos três jornadas duplas a perder 30 ou 40 cavalos para a concorrência. Já sabemos que o início de temporada vai prejudicar o resto, mas não vai ser impossível ganharmos. O objetivo é limitar estragos e ver como tudo corre nesta primeira fase".

Em relação ao pelotão, a Chevrolet, que conta com quatro pilotos oficiais - o francês Yvan Muller, o campeão em título, o suiço Alan Menu, o britânico Robert Huff e o brasileiro Cacá Bueno - é a favorita. Já a BMW, que está na mesma situação que a Seat, tem como chefes de fila o hungaro Norbert Mischeliz e o holandês Tom Coronel. E a Volvo, com um modelo C30 para o sueco Robert Dahlgren, é uma incógnita, pois é a sua primeira temporada a tempo inteiro, depois de participações pontuais nas últimas duas temporadas.

"Não há duvida que a Chevy vai ser a adversária a bater, pois continua a apostar no WTCC a cem por cento. Quanto à BMW, estão numa sitauçao semelhante à nossa mas ainda tem bons pilotos e um bom carro. Numas pistas vão estar melhores e noutras piores, por isso continua a ser possível lutarem pelo campeonato para BMW. Mesmo os privados vão ter oportunidade de andar à luta connosco", analisou Tiago Monteiro.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A Ford sob a espada de Dâmocles

No mesmo fim de semana em que a Formula 1 está em Xangai para correr o GP da China, o Mundial WRC de Ralis regressa à Turquia, um palco do qual esteve afastado durante alguns anos, devido à regra das rotações do calendário, imposto pela FIA. Mas este rali, que será corrido em piso misto, é a quarta prova do Mundial de 2010.

E nesta altura, começa-se a definir como param as modas em relação ao campeonato. Numa luta bipolar entre a Ford e a Citroen, a marca americana está mais uma vez, no lado perdedor. Depois de Mikko Hirvonen ter ganho na Suécia, as duas provas seguintes deram a vitória a Sebastien Löeb, e num ano onde o Mundial adoptou a nova pontuação, onde quem vence tem muito mais hipóteses de conquistar o título, a desistência de Hirvonen na Jordânia veio na pior altura, para um Löeb tão consistente... que até enjoa.

Desde 2004 que se assiste a um duelo a dois entre a marca francesa e a americana. Olivier Quesnel e Malcom Wilson, cada um, são os responsáveis pelas equipas, e no lado da Ford, têm de se tirar o chapéu pela insistência. Pois desde essa altura que o vencedor é o mesmo homem. E se o finlandês Marcus Gronholm pode retirar no final de 2007 dizendo que deu o melhor, mas não conseguiu bater, porque já tinha dois títulos mundiais no bolso, já Mikko Hirvonen é um caso completamente diferente, pois não tem qualquer título, apesar de ter estado muito próximo de o conseguir em 2008 e 2009. E podia tê-lo conseguido, caso a Ford tivesse deixado passar nop Rali da Sardenha. Aí, o vencedor foi o seu companheiro, o rápido mas inconstante, Jari-Matti Latvala.

O modelo Focus até é bom, é o que todos os privados querem conduzir. Henning Solberg usa-o, ao contrário do seu irmão Petter Solberg e Matthew Wilson, filho de Malcom no Stobart-Ford. Ou o Munchi's, do argentino Frederico Villagra e agora o Monster Team de Ken Block. Em contraste, o solitário carro de Petter Solberg e o Junior Team, com Sebastien Ogier e claro, Kimi Raikonnen. Numa era onde só há duas construtoras no Mundial, este duelo é bom. O chato é que o resultado final é o mesmo.

Em 2010, pensava-se que as coisas poderiam ser diferentes, depois da vitória de Hirvonen na Suécia. Mas nas duas provas seguintes, Löeb ganhou e o finlandês teve uma desistência comprometedora na Jordânia. E agora, a Ford tem de atacar na Turquia pois em caso de vitória da Citroen, será mais um ano de furacão Löeb. O oitavo em seguida.

E nessa altura, não queria estar na pele de Malcom Wilson.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Mundial WRC 2010: a antevisão


Esta noite começa a temporada de 2010 do Mundial de Ralies. Nas paisagens geladas à volta de Karlstad, na Suécia, os campeonatos de WRC, SWRC (para os S2000) e PWRC (o Mundial de Produução) terão o seu começo, com todos a tentarem fazer de 2010 o ano em que conseguiram bater Sebastien Löeb, o homem que tem ganho as últimas sete edições do Mundial.

O Mundial WRC é essencialmente um duopólio Citroen C4/Ford Focus, onde existem mais do que uma equipa e varios pilotos privados, o mais importante dos quais o norueguês Petter Solberg, o campeão do Mundo de 2003, irão tentar brilhar nos vários ralis espalhados pelos cinco continentes, desde os antipodas da Nova Zelândia até aos rápidos saltos da Finlândia, passando, claro, pelo Rali de Portugal, que este ano será disputado no final de Maio, em paragens algarvias.


Este Mundial, que ontem foi confirmado que será pontuado com o mesmo esquema da Formula 1 (nada de novo, nos anos 80 tinha pontos até ao 12º classificado) terá maior atenção mediática, por dois nomes: Ken Block e Kimi Raikonnen.


O primeiro nome é o de um milionário acrobata. Americano de 42 anos, fundador da marca desportiva DC, é um entusiasta dos ralis. Vencedor no panorama americano, decidiu em 2010 dar o salto para o palco mundial, parecendo que já se fartou de brincar às "ginkhanas", que graças ao Youtube, se tornou famoso fora dos Estados Unidos. Parece ser velho demais para correr por aqui, mas de certeza trará muitos curiosos para o ver nas classificativas um pouco por todo o mundo. E vai construir a sua própria equipa, como a Stobart ou a Munchi's, pois vai correr com um Ford Focus WRC em 2010.

O outro nome é o de um campeão do mundo de Formula 1, que um dia se aborreceu com aquele mundo liofilizado das pistas e decidiu mudar de ares. Muitos dizem que é uma medida temporária, mas eu sou daqueles que acha que a mudança é definitiva. Apoiado pela Red Bull, vai correr num Citroen C4 da Junior Team, ao lado de Sebastien Ogier. Vai ser um ano de adaptação, onde vai terntar domar a sua rapidez inata, para evitar acabar na vala. Pelos vistos, velocidade tem, mas também acredito que nos primeiros tempos, vai ser comparado com Jari-Matti Latvala...

Claro, acima de tudo temos de ver se por fim, Mikko Hirvonen vai conseguir bater Sebasdtien Löeb. É algo que muitos esperam desde 2004: ver o piloto francês acabar a época sem ser campeão do mundo. No ano passado, ganhou o título por curta margem, muito devido à sua habilidade, bem como o de aproveitar erros alheios. No ano de 2009, parecia que ele ia vencer com margem folgada, ao terminar os cinco primeiros ralis no lugar mais alto do pódio. Mas a partir do Rali da Sardenha, onde foi batido por Latvala (hoje em dia, Malcom Wilson deve pensar porque não pediu a ele para ceder a vitória a Hirvonen...), as coisas ficaram tremidas, com raros abandonos por despiste na Acrópole e Polónia, bem como uma penalização na Austrália, mas depois chegou o asfalto, na Catalunha, e venceu sem problemas. Em 2010, as coisas podem ser um pouco diferentes, mas Löeb tem mais a ganhar com este calendário onde terá mais ralis de asfalto, por exemplo. Veremos.

Para finalizar, existem dois portugueses na contenda. Bernardo Sousa é um dos pilotos oficiais da M-Sport, que vai correr este ano com o novo Fiesta S2000, que dominou o Rali de Monte Carlo com Mikko Hirvonen ao volante, enquanto que Armindo Araujo será o piloto da Mitsubishi Lancer EVO X, e defenderá o título mundial de Produção, conquistado no ano passado. Obviamente, não estará na linha da frente para conquistar vitórias à geral, mas provavelmente ainda tentará um brilharete e quem sabe, pontuar uma ou outra vez, caos sobreviva aos possiveis desastres nos lugares da frente... Boa sorte aos dois.

E pronto. A partir desta noite, os dados estão lançados. Que vença o melhor!

domingo, 27 de dezembro de 2009

Dakar 2010: O duelo Volkswagen vs Mitsubishi

Na semana em que arranca a partir de Buenos Aires o Rally Dakar de 2010, é altura de mostrar um dos grandes duelos que vai haver na categoria de automóveis. A equipa oficial da Volkswagen, com os seus Touareg a Diesel, é a clara favorita à vitória, contra os Mitsubishi Racing Lancer, agora a correr em equipas privadas, e todos a gasolina, num duelo que à partida parece ser desigual, e no qual ainda temos os BMW à espreita.

A Volkswagen é a clara favorita para esta prova. A sua equipa oficial terá cinco carros, para o espanhol Carlos Sainz, o sul-africano Giniel De Villiers, o americano Mark Miller, o qatari Nasser Al Attyah e o brasileiro Mauricio Neves. O seu director técnico, o dinamarquês Kris Nissen, refere que os enisamentos dos últimos anos irão ser um factor decisivo: "O Race Touareg foi especilmante revisto para este Dakar, depois dos ensinamentos da edição de 2009. aliás, penso que o nosso ponto forte será mesmo a experiência que adquirimos com a nossa presença no Todo o Terreno, que nos dá outra tranqulidade", declarou à Autosport portuguesa.

No lado da Mitsubishi, depois da retirada da equipa oficial, em 2008, o seu director, Dominique Serieys adquiriu, em conjunto com Nicolas Misslin, toda a estrutura de criou a JMB Stradale Off Road Team. Tal como acontece na Volkswagen, vão ter cinco carros presentes, dois deles para pilotos portugueses: Carlos Sousa e Miguel Barbosa. Os outros três vão para Misslin, o argentino Orlando Terranova e o brasileiro Guilherme Spinelli. Estes modelos a gasolina terão uma admissão de 32 mm, contra os 34 mm dos Touareg a Diesel, que darão à partida uma desvantagem de 30 cavalos e 25 km/hora de velocidade de ponta.

Mas Carlos Sousa não se amedronta com isso. "Tenho como objectivo terminar o Dakar 2010 num dos dez primeiros lugares, mas admito que, em algumas etapas, também gostava de me intrometer entre as equipas oficiais", começou por dizer o piloto português, que comemorará em 2010 os 20 anos de carreira e vai participar no seu 12º Rali Dakar. E o piloto português é uma aposta do seu director para este rali: "Com a sua experiência, as suas capacidades técnicas e o seu ritmo, o Carlos Sousa é, naturalmente, um dos pilotos que pode conseguir o melhor resultado para a JMB Stradale. Apesar do valor dos restantes pilotos, a verdade é que ele tem tudo para ser a nossa grande aposta neste ano de estreia", declara.

Já Miguel Barbosa, o outro piloto português nesta equipa, tem também objectivos ambiciosos para esta edição: "Depois de ter feito duas edições do Lisboa - Dakar em África é óbvio que tenho alguma expectativa daquilo que poderá vir a ser a prova deste ano na Argentina e no Chile. Depois do que tive oportunidade de assistir na edição do ano passado, estou certo que a prova será um sucesso mas também extremamente dura para pilotos e máquinas", começou por dizer.

Quanto ao seu objectivo, a resposta é simples: "Terminar no top 10. Apesar de ser a nossa estreia na América do Sul estamos muito confiantes e optimistas. Sabemos que temos uma máquina extremamente competitiva e que estamos inseridos numa estrutura altamente profissional e motivada", continuou.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

As previsões de Singapura, ou como o marketing consegue ser estúpido

Li isto na segunda feira, via Pezzolo, mas eu hoje dedico-me ao assunto: como será se as previsões de chuva se confirmarem? A formula 1 vai ter este fim de semana a sua segunda corrida nocturna em mais de 800 na sua história, mas nunca correu sob este critério duplo: chuva à noite.




Sabendo que as corridas nos Estados Unidos (IRL ou NASCAR) são interrompidas quando começa a chover, seja de dia ou de noite, aquilo que eu temo é que as coisas acabem numa longa procissão com o Safety Car à frente do pelotão. E se isso acontecer durante toda a corrida, o programa não é mais do que outro fracasso, cinco meses depois do desastre que aconteceu no país ao lado, a Malásia. Lembram-se? Mudaram o horário para as 17 horas e choveu a cântaros a meio da corrida, com os pilotos a receberem metade dos pontos. Tony Kanaan, piloto brasileiro da IRL, comentou no ano passado essa hipótese:


"Com chuva, de dia, quando tem um spray a gente não enxerga nada. Imagine só à noite. Se chover em Singapura, acho que vai atrapalhar muito mais do que numa etapa normal. Tive experiência na American Le Mans Series e nas Mil Milhas, pois na Indy não se corre quando chove e as provas noturnas são sempre em ovais. Mas posso dizer que com certeza atrapalha" , afirmou.


Esperemos que não, mas não ficaria nada admirado que no próximo Domingo, falemos mais dos aspectos externos do que na competição propriamente dita.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Formula Renault - As aspirações de Felix da Costa

O fim de semana da Formula Renault 2.0 é cheio no circuito alemão de Nurburgring. Dois campeonatos competem no mesmo fim de semana, o Europeu e o North European Competition (NEC). Para o piloto português Antonio Felix da Costa, conhecido no meio como o Formiga, pode ser um fim de semana marcante na sua carreira, dado que se encontra no comando de ambos os campeonatos, e no caso do competição NEC, poderá até ser coroado campeão já amanhã, caso venca uma das corridas.


"Um título [na NEC] que me deixaria ainda mais motivado para lutar pelo título europeu, onde grande parte dos meus adversários estão presentes. Até agora, as corridas têm sido extremamente disputadas, mas tenho conseguido me destacar da concorrência, com bons resultados e com a hipótese de me sagrar campeão quando ainda faltam disputar duas corridas", referiu Félix da Costa.


"Será um fim-de-semana totalmente preenchido, onde terei que disputar as qualificações e corridas para ambos os campeonatos. Estarei mais tempo em pista do que qualquer vez estive e a pressão será muito grande. De qualquer forma, Nurburgring é o circuito da minha equipa [Motorpark Academy], pelo que, desta vez, temos finalmente algo a nosso favor. Apesar do grande objectivo desta temporada ser a vitória do Campeonato Europeu, o Norte Europeu não fica muito atrás, uma vez que os meus principais adversários estão presentes em ambos", prosseguiu o piloto português que dispõe agora de 74 pontos de vantagem para o segundo classificado, o piloto dinamarquês Kevin Magnussen, filho do ex-piloto de Fórmula 1, Jan Magnussen.


Em relação ao Campeonato Europeu, Felix da Costa é também o lider, mas aqui ele luta pelo título com mais dois pilotos, o espanhol Albert Costa e o francês Jean-Eric Vergne. O piloto português espera que aqui, ele possa alargar a sua liderança e partir mais confiante rumo ao título europeu.


"Como já tive oportunidade de referir, o Campeonato Europeu é o meu grande objectivo desta temporada. Em todas as corridas há imensas pessoas influentes que estão a observar a prestação dos pilotos e, se quiser concretizar o meu sonho de fazer parte do restrito leque de pilotos que chegam à Fórmula Um, preciso me fazer notar e nada melhor que obter aqui uma vitória. Vencer este fim-de-semana em Nurburgring seria um importante passo para o meu futuro, pelo que tudo farei para conseguir uma boa prestação no traçado alemão", concluiu.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

PTCC 2009 - Braga II (Antevisão)

Depois de quase mês e meio de paragem, o Campeonato Nacional de Velocidade, mais conhecido pela sigla internacional PTCC, regressa à competição este fim de semana no circuito Vasco Sameiro, em Braga, para a segunda passagem da competição no terceiro circuito permanente em Portugal.

Depois de nos circuitos de Vila Real e Boavista se vir um pelotão de 22 a 25 carros, agora em Braga, o pelotão se vê reduzido a dez viaturas, devido às ausências de pilotos como César Campaniço, que está no outro lado do país, mais concretamente em Portimão, para disputar mais uma ronda do Campeonato Europeu de GT, no seu Audi RS8, na categoria GT3. Assim sendo, os maiores favoritos à vitória são os Seat Leon de Patrick Cunha e Duarte Felix da Costa, embora o actual lider do campeonato, José Pedro Fontes, no seu BMW 320i, tem uma palavra a dizer.

"O objectivo é não perder a actual vantagem pontual e dar um passo significativo rumo ao título da Categoria 1", propôs-se o piloto do BMW 320 si. “Sabemos que estamos em vantagem pontual, mas também sabemos que este circuito não é muito favorável ao BMW e que, aqui, os nossos adversários costumam ser particularmente fortes. Vamos tentar fazer o maior número de pontos possíveis e tentar alargar a margem pontual para os adversários. Caso não seja possível, pelo menos queremos manter estes oito pontos de vantagem”, disse o piloto, confiante num “regresso em força, após este tempo de paragem”.

Dado o pequeno numero de inscritos, só irá haver uma sessão de treinos para os pilotos das quatro categorias existentes neste campeonato. Assim sendo, no Domingo às 8:30 são os Treinos Livres, e pela 11 horas, a sessão de qualificação. Às 14:10 e 16:45 são as partidas para a jornada dupla do PTCC em Braga.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Formula Renault: Felix da Costa espera resolver o campeonato em Most

A Formula Renault, campeonato NEC (North European Competition) visita este fim de semana o circuito checo de Most, que é uma estreia neste tipo de competições. Para o português Antonio Felix da Costa, o actual lider do campeonato, com seis vitórias em dez possiveis, vencer neste fim de semana seria um passo decisivo para a conquista deste campeonato, pois faltam ainda duas jornadas duplas, em Nurburgring e Spa-Francochamps, e o piloto português lidera com 61 pontos de vantagem sobre o segundo classificado, o finlandês Daniel Aho.

As últimas provas têm corrido muito bem, estou muito motivado e sinto que tenho vindo a evoluir e melhorado principalmente nas sessões de qualificação tendo conquistado a Pole nas duas ultimas provas e voltar a vencer este fim-de-semana seria um importante passo para a conquista do meu primeiro título internacional”, referiu Félix da Costa, que comemora o seu 18º aniversário na próxima segunda-feira, 31 de Agosto: “Festejar com uma dupla vitória seria fantástico“.


A jornada deste fim-de-semana contará com uma lista impressionante de inscritos, pois nada mais que... 26 pilotos estarão presentes na grelha de partida em Most. A primeira corrida disputa-se às 16h20m de Sábado, enquanto que a segunda corrida terá lugar no Domingo, às 14h40m.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Antevisão: Alvaro Parente espera um bom resultado em Spa-Francochamps

Depois do fim de semana de Valência, onde conseguiu um quarto lugar na sua primeira corrida e foi abalroado por Edoardo Mortara na segunda, quando caminhava para um pódio quase certo, Alvaro Parente encara o fim de semana belga, num circuito no qual costuma ter boas recordações.

"Em Valência demonstrámos que estávamos competitivos e só devido ao azar não saímos de lá com um punhado grande de pontos. Julgo que em Spa-Francorchamps poderemos ser ainda mais competitivos, dado que o nosso carro deverá adaptar-se bem ao circuito belga", começou por referir o piloto da Ocean Racing Technology.


"Spa-Francorchamps é um dos meus circuitos preferidos e tenho obtido sempre bons resultados lá - julgo que é um traçado onde o piloto ainda é muito importante. O nosso objectivo é rodar sempre entre os primeiros e lutar pelas posições cimeiras e é isso que pretendemos para o próximo fim-de-semana", concluiu o piloto do Porto.


Enquanto isso, durante a semana foi anunciado que ele irá correr pelas cores do F.C. Porto na Superleague Formula na ronda do Estoril, que acontecerá no fim de semana e 5 e 6 de Setembro. Parente mostra-se honrado pelo convite, até porque ele é adepto do clube que venceu os últimos quatro campeonatos nacionais. "Foi um convite que eu, a Polaris Sports e a equipa não podemos recusar dado ser uma enorme honra defender as cores do Futebol Clube do Porto. Será também uma oportunidade para voltar a competir em Portugal, após mais de um ano sem o fazer. É um campeonato que desconheço, mas sei que é muito competitivo e, como habitualmente faço, vou dar o meu melhor e tentar alcançar o melhor resultado possível", declarou.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

GP2: Parente confia que vai pontuar em Valencia

O regresso da Formula 1 à activa significa também o regresso das categorias que servem de complemento ao fim de semana competitivo, como a GP2. Este fim de semana, em Valencia, a Ocean Racing Technology espera voltar a pontuar, como tem acontecido nos últimos fins de semana competitivos, quer com Karun Chandhok, que com Alvaro Parente.

"Valência é uma pista de que gosto bastante. O ano passado fiquei sem gasolina a duas voltas do fim, pelo que este ano estou confiante de que tudo vai correr melhor e quero muito conseguir um bom resultado. Penso que temos todas as condições para estar fortes. Com uma boa afinação teremos os lugares dos pontos ao nosso alcance e é para isso que vamos trabalhar", assume o piloto português.

Chandhok também encara a deslocação a Valência com grande expectativa. O piloto indiano quer continuar a somar pontos até ao final do campeonato.

"Mesmo não sendo um dos meus circuitos preferidos, Valência tem características muito interessantes. É um dos traçados mais exigentes a nível de travagem e só por isso já constitui um desafio. Estou confiante de que vamos voltar a lutar pelos primeiros lugares e que este mês muito preenchido que temos pela frente será muito importante para adquirir experiência". diz o piloto de 24 anos, falado em alguns circulos como hipótese para pilotar um Formula 1 em 2010.

O calor valenciano promete marcar todo o fim de semana, com muito sol e temperatura máxima de 29ºC. A qualificação acontecerá amanhã pela tarde, e as duas corridas do fim de semana acontecerão no Sábado, a partir das 15 horas locais (14 horas de Lisboa), e no Domingo, às 10:30 (9:30 de Lisboa).