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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

CNR: João Correia corre de Hyundai

O algarvio João Correia volta em 2020 ao Campeonato Nacional de Ralis (CNR) a bordo de um Hyundai R5. Navegado por Ricardo Barreto, a dupla vai-se apresentar no Rali Serras de Fafe, no final do mês, mas não fará todo o campeonato, devido aos seus afazeres profissionais.


Em virtude da minha actividade profissional, não tenho disponibilidade para disputar a totalidade do Campeonato de Portugal de Ralis, pelo que o nosso programa ainda não está totalmente definido." começou por afirmar na apresentação do seu projeto de ralis. 

"Posso confirmar que estaremos á partida do Rali Serras de Fafe e também do Rali de Mortágua, ficando para já em aberto o que faremos ao longo do ano. Poderemos fazer mais algumas provas do Nacional, mas não fecho a porta a algumas provas na vizinha Espanha, como de resto já tive oportunidade de fazer nas temporadas em participámos na Clio Cup Ibérica”, continuou.


Sobre o seu carro, o Hyundai i20 R5, Correia afirmou que, sendo um carro de tração total, será bem diferente dos que já guiou anteriormente.

É um carro completamente diferente do que já conduzi até hoje, embora já tenha feito bastantes ralis com viaturas de tracção total. Começando pelo seu comportamento e terminando nas várias opções de set-up que o Hyundai i20 R5 oferece, sei que tenho um longo caminho a percorrer, mas acima de tudo estou muito agradado com o pequeno teste que já fiz com o carro e confiante de que nos vamos divertir muito com ele”.

A prova de abertura do Nacional de Ralis vai ser em Fafe, a 29 de fevereiro.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

CNR: Apresentado o Rali Serras de Fafe

Decorreu esta terça-feira no Arquivo Municipal de Fafe a cerimónia de apresentação do Rali Serras de Fafe, que este ano é batizado de Serras de Fafe e Felgueiras, pois este concelho irá também acolher a prova de abertura do Campeonato de Portugal de Ralis, e que decorrerá entre os dias 28 e 29 de fevereiro. A prova é pontuável para o Campeonato de Portugal de Ralis, Troféu Europeu de Rails, Troféu Ibérico de Ralis e Campeonato de Ralis Norte.

No guião, o rali começa na sexta-feira pelas 15 horas, com a partida simbólica em Fafe, para depois serem disputas duas passagens por Aboim/Monte. no Final da tarde de sexta-feira irá decorrer o Fafe Street Stage, prova espectáculo disputada nas ruas do centro da localidade. No Sábado, dia 29, vão ser disputadas dez provas de classificação, com passagens duplas por mais cinco troços, a saber: Seixoso, Montim, Luílhas, Santa Quitéria e Lameirinha, com finalização em Fafe, pelas 19 horas.

Para Parcídio Sumavielle, vice-presidente e vereador da C.M. Fafe, o Serras de Fafe está a ser devidamente preparado para algo mais ambicioso: “Todos sabem que queremos organizar uma prova do Capeonato da Europa. Mantivemos silêncio sobre este tema, pois entendemos que só deveríamos avançar, caso não houvessem condições para que os Açores realizassem a sua prova.”, começou por comentar.

Quero deixar aqui claro, que a CM de Fafe Felgueiras estão disponíveis para receber uma prova de outro calibre e, quem sabe, brevemente o Rali Serras de Fafe e Felgueiras possa contar para o Europeu.”, continuou.

Carlos Cruz, Presidente do Demoporto, clube organizador, realçou que “são já 33 edições, em que apostamos sempre em introduzir novidades e daí, este ano, regressarmos a Felgueiras.

Para o Presidente da FPAK, Ni Amorim, a tónica deste rali é na segurança e foi ainda mais longe: “A Federação, este ano, em Fafe vai-se juntar a uma organização ambientalista e em parceria com a Câmara Municipal quer dar bons exemplos e implementar boas práticas. Entendemos que devemos contribuir para minimizar o impacto das provas e por isso vamos plantar algumas árvores de grande porte. Estou convencido que o Rali Serras de Fafe Felgueiras vai ser mais um sucesso, com uma lista de inscritos notável. Teremos que esperar pela lista de inscritos final, pois tudo indica que teremos a presença de vários pilotos estrangeiros.”, comentou.

A lista de inscritos será apresentada mais tarde, e há rumores sobe a participação de um ou mais carros do WRC. 

sábado, 23 de novembro de 2019

CNR: Paulo Neto vai de R5 em 2020


Depois de oito anos de ralis, Paulo Neto vai mudar de montada. Em 2020, será um Skoda Fabia R5 que terá nas suas mãos, disposto a lutar por melhores lugares no campeonato nacional de ralis, depois de todo este tempo a andar num Citroen DS3 R3. 

Já há dois anos que começamos a avaliar a possibilidade de passarmos de um duas rodas motrizes para um carro melhor, pelo que o passo natural era um carro da categoria R5, com quatro rodas motrizes e que está no topo em termos de carros admitidos para o Campeonato de Portugal de Ralis”, começa por contar Paulo Neto.

O piloto explica as razões porque mudou de montada. 

Surgiu a oportunidade de adquirir um Skoda Fabia R5, com muito material suplente, pelo que decidimos avançar já com a ideia de podermos montar um projeto totalmente novo para a próxima temporada, do qual ainda não podemos adiantar muitos pormenores, ao volante de um carro bem mais competitivo e que é, no fundo, a aspiração de qualquer piloto em termos de evolução na carreira”, continuou.


A preparação vai começar neste fim de semana, com a participação no rali do Cadaval, para depois rumar ao Rali das Camélias.

Vamos fazer os primeiros quilómetros, como Carro de Abertura no Rali do Cadaval, que se realiza na Serra de Montejunto, no próximo dia 23. O objetivo é só mesmo fazer quilómetros ao volante do novo carro, de modo a ficar a conhecer o seu comportamento, preparando também a nossa presença no Rali das Camélias, que vencemos à geral em 2018. Obviamente que a expetativa de conduzir um Skoda Fabia R5 é muito grande, mas quero fazer uma evolução gradual, sem pressas e dentro das minhas possibilidades, de modo a poder desfrutar ao máximo esta experiência, pois será seguramente o melhor carro de ralis que já conduzi na minha carreira."

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

CPR: João Barros não vai ao Algarve


Afinal, João Barros não estará presente na última prova do campeonato português de ralis, o Rali Casinos do Algarve. O piloto do Skoda Fabia R5, que estava inicialmente inscrito para participar na prova, acabou por dar a volta-atrás devido a compromissos profissionais. Barros, que tinha decidido voltar em part-time neste ano, para os ralis em asfalto, desejou sorte aos candidatos ao título.

É com muita pena minha que anuncio que, por motivos profissionais, não vou poder participar no Rallye Casinos do Algarve. Quero desejar a todos boa sorte para esta que será a última e decisiva prova deste Campeonato de Portugal de Ralis. Estão quatro pilotos na luta pelo titulo e desejo uma luta saudável entre eles, com a certeza que qualquer um deles será um justo vencedor”, revelou, em comunicado oficial.


O Rali Casinos do Algarve, prova de encerramento do campeonato, acontecerá na sexta e no sábado, com dez especiais de classificação, todos em asfalto.

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

CNR: Armindo vai ao ataque no Vidreiro

Armindo Araújo vai encarar o Rali Vidreiro com vontade de vencer. O piloto de Santo Tirso, vencedor da edição de 2018 e nesta prova, terá de se aproximar na luta pelo título, na penúltima prova do campeonato de Portugal de Ralis, depois de um despiste em Amarante o ter obrigado a desistir, perdendo pontos fundamentais para a luta pelo título.  

"A melhor forma de voltarmos a aproximar-nos do topo do campeonato é com uma vitória na Marinha Grande. Sabemos que o CPR está muito equilibrado e há vários pilotos com chances de ganhar. Mas, nesta altura, nós não temos nenhuma outra alternativa se não atacar e tentar vencer”, referiu o piloto da Hyundai.

Com oito especiais a disputar entre sexta e sábado, vai ser uma luta pela vitória entre Bruno Magalhães, José Pedro Fontes, Miguel Barbosa e Bruno Magalhães, entre outros.

CNR: Bruno Magalhães dá favoritismo aos outros

Nas vésperas do Rali Vidreiro, Bruno Magalhães prefere dar o favoritismo aos outros. O piloto da Hyundai Portugal, que já foi vice-campeão europeu de ralis, não se considera favorito à vitória à prova na Marinha Grande, deixando isso para outros, apesar de ele ter três vitórias no palmarés, entre 2007 e 2009. 

Sim, é um facto que tenho três vitórias neste rali, mas a última delas foi há 10 anos e não tenho a certeza se essa experiência anterior será assim tão importante. É óbvio que é importante ter algumas referências dos troços, ao contrário do que aconteceu por exemplo no Terras D’Aboboreira, onde ainda assim estivemos na luta pela vitória. Sinto-me bem, o nosso Hyundai i20 R5 tem estado muito competitivo e o objetivo é dar mais um passo em frente na luta pelo título”, afirmou.

Neste seu regresso a este rali, que contará com oito troços, vai ter a concorrência de boa parte dos favoritos, entre os quais o seu companheiro de equipa, Armindo Araújo, José Pedro Magalhães, Pedro Meireles e Ricardo Teodósio, entre outros.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

CNR: Fontes acredita na vitória

Na semana do Rali Vidreiro, penúltima prova do Campeonato de Portugal de ralis, José Pedro Fontes fala sobre da possibilidade não só da vitória neste rali, como também na chance de chegar ao título nacional, especialmente depois da vitória no rali anterior, o Terras D'Aboboreira.

Foi, de facto, uma vitória muito bonita e um resultado que já merecíamos, premiando todo o esforço de um conjunto de pessoas que compõem o Citroën Vodafone Team”, começou por referir José Pedro Fontes, sobre esse rali situado em Amarante. 

Para mais foi conseguida em luta direta com os nossos adversários, num rali praticamente disputado ao segundo e onde o nosso C3 R5 esteve impecável, em frente ao muito público que se espalhou pela região norte, no triângulo Baião, Marco de Canaveses e Amarante”, continuou.

Sobre o carro em si, Fontes acredita que a fase de adaptação já passou e o carro mostrou o seu potencial para vencer e lutar por títulos, e está confiante de que neste fim de semana, poderá sair vencedor deste rali, como tem acontecido nas últimas edições. 

O DS 3 R5 já mostrava ser um modelo com bastantes aptitudes para asfalto, mas o novo C3 R5 é substancialmente superior em diversos parâmetros, como temos vindo a demonstrar desde que o estreámos em junho de 2018. Passado mais de um ano e numa altura em que estamos já muito mais à vontade com as suas reações, diferentes set-ups possíveis e pneus mais adequados, acreditamos que podemos ir cada vez mais longe e lutar, de igual para igual, com todos os nossos adversários nas provas do CPR”, acrescentou. 

No final deste Rali Vidreiro e não havendo percalços, poderemos repetir esse feito que eu, a Inês e grande parte dos elementos do Citroën Vodafone Team alcançámos nesta prova há três anos.”, concluiu.

O Rali Vidreiro acontecerá na sexta e sábado, com a realização de oito especiais.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

CNR: Vidreiro aposta na segurança

Neste domingo, enquanto os escapes dos carros ainda se esfriavam na Aboboreira, em São Pedro de Moel, era apresentado o Rali Vidreiro, penúltima prova do Campeonato de Portugal de Ralis. E este ano, a organização deu especial enfoque na segurança, depois dos eventos do ano passado, devido ao acidente de Carlos Vieira, na segunda especial da prova, no Pinhal do Rei.

Com a presença de pilotos como Armindo Araújo e Ricardo Teodósio, o rali marinhense terá oito especiais de classificação, distribuídos entre sexta-feira e sábado, sendo que no primeiro dia, terá inicio a passagem dupla pelo novo troço de São Pedro de Moel, antes de irem para a super-especial da Marinha Grande, pelas nove da noite. No sábado,  a prova desloca-se para norte, para o concelho de Pombal, onde se realizam as duas especiais de Mata Mourisca (10h00 e 13h00) e Assanhas da Paz (10h30 e 13h30), retornando a S. Pedro de Moel (15h15) para uma repetição do troço de sexta-feira que conclui a prova.

Armindo Araújo, o vencedor da edição de 2018, disse logo qual será o seu objetivo: "Em termos desportivos vamos voltar a tentar vencer, sabemos que os nossos adversários também o vão tentar fazer, esperando que ganhe o melhor e que tudo seja decidido dentro das especiais dos ralis”.

Já Ricardo Teodósio apontou a mesma meta, para um objetivo maior: “Os nossos objetivos para o Rali Vidreiro são o de terminar na frente dos nossos adversários diretos. Queremos ser campeões e para isso temos de ficar à frente deles em todos os ralis daqui em diante", afirmou.

Ainda antes da apresentação oficial, o Clube Automóvel da Marinha Grande (CAMG) promoveu nas instalações dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande uma Ação Formativa de Segurança em Ralis que contou a com a médica FIA, Dr. Beatriz Cardoso-Marinho, que quis dar aos profissionais maneiras de agir em casos de socorro deste tipo.

Com esta Ação Formativa, o Clube Automóvel da Marinha Grande quis dar conhecimentos aos bombeiros e pilotos presentes sobre a forma de agir em caso de acidente. Neste desporto um acidente pode ter consequências graves e quanto mais elementos da organização, incluindo os bombeiros, estiverem a par das tecnologias presentes nos carros de ralis e nos equipamentos de segurança (Capacete e HANS) maior probabilidade é a de agir de forma célere e assertiva”, começou por explicar Nuno Jorge, presidente do CAMG.

Ele depois prometeu ainda que “outras medidas adicionais de segurança serão implementadas e testadas na próxima edição do Rali Vidreiro, incluindo um sistema de videovigilância ao longo dos troços do rali que servirão como complemento às atuais medidas obrigatórias.”, concluiu.

sábado, 7 de setembro de 2019

CNR 2019 - Rali da Aboboreira (Final)

Foi um duelo entre Citroen e Hyundai, entre José Pedro Fontes e Bruno Magalhães, mas no final, o melhor foi para Fontes, que com o seu Ciroen C3 R5 conseguiu vencer pela primeira vez nesta temporada. O piloto venceu com 14,9 segundos de vantagem sobre Magalhães, enquanto João Barros ficou com o lugar mais baixo do pódio, a 34,8 segundos.

Com as restantes seis especiais do rali por cumprir neste sábado, estava a haver um duelo entre Bruno Magalhães e José Pedro Fontes pela liderança do rali, e no final da terceira especial, a diferença entre ambos era de 1,6, com o piloto da Hyundai em vantagem.

Logo no inicio da manhã, o melhor foi... Armindo Araújo, que bateu Miguel Barbosa por 2,2 segundos, enquanto José Pedro Fontes ficou a três segundos, 0,3 melhor que Bruno Magalhães. Fontes reagiu na quinta especial, conseguiu uma vantagem de 3,6 segundos sobre o seu rival, ficando com o comando, com 2,3 segundos de diferença. No final da manhã, na primeira passagem por Carvalho do Rei, Fontes foi o melhor, numa especial marcada pelos acidentes de Armindo Araújo e Miguel Barbosa, logo, acabou por ser cancelada.

Após um furo, acabamos por dar um toque quase no final da PEC de Carvalho de Rei. Infelizmente estamos fora da luta pela vitória e do Rali Terras D’Aboboreira”, disse o piloto de Santo Tirso.

Na parte da tarde, Fontes pretendia aumentar a sua vantagem perante Bruno Magalhães, e partiu ao ataque. Venceu na sétima especial, com mais 1,5 segundos de vantagem sobre o piloto da Hyundai, e na oitava, voltou a triunfar, alargando a sua vantagem na geral para 11,3 segundos. O triunfo estava garantido, mas tinha sido um duelo duro. E o rali acabou com Fontes a vencer na nona especial, com Magalhães de novo em segundo, com 3,6 de diferença entre eles.

Depois dos três primeiros, Ricardo Teodósio foi o quarto, a 53,5 segundos - ele que tinha decidido não pontuar neste rali - enquanto Pedro Meireles foi quinto, a um minuto e 40 segundos, no seu Volkswagen. Pedro Almeida foi o sexto, a um minuto e 54 segundos, seguido pelo Ford Fiesta R5 de Luis Rego, a dois minutos e 15 segundos, Manuel Castro foi o oitavo, no seu Hyundai, a três minutos e dez segundos, e a fechar o "top ten" ficaram o espanhol Daniel Lorenzo, no seu Peugeot 208 R2, e o carro de Carlos Fernandes, também num Peugeot 208 R2.

O Campeonato de Portugal de Rali prossegue nos dias 1 e 2 de outubro, com o Rali Vidreiro. 

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

CNR: Rali Terras D'Aboiboreira (dia 1)

Bruno Magalhães começa o rali com a liderança pela margem mínima, cumpridas que estão as primeiras especiais desta proa, que decorre este final de semana na zona de Amarante. O piloto da Hyundai acaba esta sexta-feira com um avanço de 1,6 segundos sobre José Pedro Fontes

Não foi uma sexta-feira fácil para o rali. Logo no shakedown, o Ford Fiesta R5 de Miguel Correia ardeu depois de um acidente, e pouco depois, o mesmo aconteceu a António Dias, quando o seu Skoda Fabia R5 sofreu um despiste, felizmente sem consequências para os pilotos e navegadores.

Com José Pedro Fontes a ser o melhor na qualificação, a primeira especial começou com Bruno Magalhães ao ataque, batendo Fontes por 2,8 segundos e sendo o primeiro líder do rali. Armindo Araújo era terceiro, a quatro segundos, e Miguel Barbosa era quarto, a 5,3.

Fontes reagiu, vencendo a segunda especial e ficando a 0,1 segundos de Magalhães, mas o piloto da Hyundai venceu a terceira especial, abrindo uma vantagem de 1,6 segundos sobre o piloto da Citroen. Armindo Araújo continua a ser terceiro, mas já a oito segundos. Miguel Barbosa é quarto, a dez segundos, na frente de Pedro Meireles, no seu Volkswagen Polo R5, a 15,4 segundos.

O rali Terras d'Aboboreira continua amanhã, com a realização das restantes seis especiais.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

CPR 2019 - Rali de Castelo Branco (Final)

Foi uma disputa ao segundo, mas no final foi Armindo Araújo o melhor no Rali de Castelo Branco, depois de uma luta com Ricardo Teodósio. No final, foram 12,5 segundos a diferença entre ambos os pilotos, no primeiro rali em asfalto do Campeonato de Portugal de Ralis. Miguel Barbosa, noutro Skoda, ficou com o lugar mais baixo do pódio.

Depois de Araújo estar a liderar o rali ao final do primeiro dia, com 4,3 segundos de vantagem sobre Ricardo Teodósio, o segundo dia começou com o piloto de Santo Tirso ao ataque, vencendo com uma vantagem mínima - 0,1 segundos - sobre Ricardo Teodósio. Miguel Barbosa perdia 2,5 segundos, e José Pedro Fontes 6,9. Com isso, Araújo via a vantagem para Teodósio situada nos 2,4 segundos.

Mas foi na sexta especial que começou a afastar-se do piloto algarvio. Na primeira passagem por Dáspera - Sesmo - Salgueiral, o piloto da Hyundai venceu e abria uma vantagem de 1,8 segundos sobre Teodósio, 5,5 sobre Miguel Barbosa e 11,9 sobre José Pedro Fontes. Ainda havia luta entre Armindo e Teodósio, mas Miguel Barbosa já tinha uma desvantagem superior a meio minuto - 33,9 - e estava em luta com José Pedro Fontes, a 37,3. Bruno Magalhães era um pálido quinto, a um minuto da liderança (59,9).

Depois, Ricardo Teodosio atacou. Na primeira passagem por Santo António das Tojeiras, Teodósio venceu e tirou 1,5 segundos a Armindo Araújo, com Miguel Barbosa a 6,2 e José Pedro Fontes a 6,8. Assim a diferença reduzia-se para 2,7 segundos, a três especiais do fim.

Assim sendo, Araújo reagiu partido para o ataque. Na oitava especial, ganhou 5,4 segundos a Teodósio, 9,1 a Miguel Barbosa e 9,4 a José Pedro Fontes. E mais 5,8 segundos na nona especial, uma vantagem que decisiva para a vitória no rali albicastrense. Com isso, Araújo tinha praticamente o triunfo na mão. E apesar de Teodósio ser o melhor na décima especial, a diferença para Armindo foi de apenas 1,9 segundos. No final, foram 12,5 segundos a diferença entre ambos, num rali bem disputado. Miguel Barbosa ficou bem longe, a 55,9, sendo o melhor na disputa com José Pedro Fontes, quarto a 57 segundos.

Bruno Magalhães é quinto, a um minuto e 42,4 segundos, quase um minuto do sexto, o Skoda Fábia R5 de Pedro Almeida, que ficou a dois minutos e 37 segundos exatos. 

A próxima prova do Campeonato de Portugal de Ralis ai ser o Rali Vinho da Madeira, e será disputado entre os dias 1 e 3 de agosto.

domingo, 23 de junho de 2019

Youtube Rally Video: Uma passagem pelo Rali Castelo Branco

No fim de semana tivemos o Rali de Castelo Branco, prova a contar para o campeonato de Portugal de ralis, prova vencida por Armindo Araújo, depois de um duelo com Ricardo Teodósio. Neste video, vê-se a passagem da caravana pela classificativa de Santo André das Tojeiras, desconhecendo se é a primeira passagem - sétima especial - ou a segunda, que foi a décima e última.

Uma coisa é certa, os que acorreram ao local parece terem gostado da passagem dos carros por lá.

CNR 2019 - Rali de Castelo Branco (Dia 1)

Armindo Araújo acabava o primeiro dia do Rali de Castelo Branco no comando, com uma vantagem 2,3 segundos sobre Ricardo Teodósio, no seu Skoda Fabia R5. de  depois de uma luta com Ricardo Teodósio. Ambos tinham ainda José Pedro Fontes à espreita, a 12,5 segundos, tudo isto depois de quatro etapas na prova albicastrense.

Chegados ao meio do campeonato, e passadas as provas em terra, chegou a segunda parte, com as provas em asfalto, onde Ricardo Teodósio iria tentar manter a liderança perante a concorrência de pilotos como os Hyundais de Armindo Araújo e Bruno Magalhães, numa prova onde Pedro Meireles iria ficar ausente por causa do seu Polo R5 ter ardido em Rali de Portugal.

Logo na tarde de sábado, o rali começava com a primeira passagem por Vilas Ruivas, com Armindo Araújo a ser o melhor... empatado com Ricardo Teodósio e ambos com uma vantagem de 4,8 segundos sobre Miguel Barbosa. José Pedro Fontes foi quarto, a 7,7 segundos.

Araújo foi o melhor na Foz do Cobrão, desempatando com Teodósio em 2,6 segundos, enquanto José Pedro Fontes era o terceiro, a 6,4. Na segunda passagem por Vilas Ruivas, Teodósio respondeu, mas apenas ganhou 0,7 segundos ao piloto de Santo Tirso, enquanto o terceiro era Miguel Barbosa, a 5,1. 

No final do dia, nas duas passagens pela Super Especial da Reconquista, Fontes e Barbosa empatavam na primeira passagem, enquanto na segunda, José Pedro Fontes foi o melhor, um segundo na frente de Armindo Araújo.

Com metade da prova, depois dos três primeiros, Miguel Barbosa era o quarto, a 25,9 segundos, na frente de Bruno Magalhães, quinto a 34 segundos, já distantes de Pedro Almeida, sexto a 59,4. Manuel Castro é o sétimo, a 1.46,4 minutos, na frente do carro da espanhola Emma Falcon, a 1.51,3, e a fechar o "top ten" estão os carros de Daniel Nunes (Peugeot 208 VTI R2) e de Gil Antunes (Renault Clio R.S R3T)

O Rali de Castelo Branco terminava no dia seguinte com a realização das restantes seis etapas.

sexta-feira, 21 de junho de 2019

CNR: Armindo Araújo quer vencer em Castelo Branco

Como se sabe, o Rali de castelo Branco é o primeiro de cinco provas do Campeonato de Portugal de Ralis onde o asfalto será rei. E nesse campo, Armindo Araújo sabe que é importante triunfar por aí, para ter fortes hipóteses de renovar o título na competição, a bordo do seu Hyundai i20 R5. 

É muito importante começar a fase de asfalto com um bom resultado e com o maior número de pontos possíveis. O equilíbrio entre as principais equipas que lutam pelo título é evidente e, por isso, esperamos um rali muito disputado. Estamos bastante confiantes com o trabalho que realizamos nos testes e queremos, tal como os nossos adversários, lutar pela vitória”, disse o piloto do Hyundai i20 R5, de novo navegado por Luis Ramalho.

O rali de Castelo Branco, com dez especiais, correrá no fim de semana - sábado e domingo - nas estradas da cidade albicastrense.

quinta-feira, 20 de junho de 2019

CNR: Afinal, João Barros vai estar ausente

Afinal de contas, João Barros não participará no Rali de Castelo Branco. O piloto, que fazia um regresso ao Campeonato de Portugal de ralis, a bordo de um Skoda Fabia R5 da ARC, tinha confirmado a sua presença na prova de abertura das provas de asfalto, acabou por anunciar a sua ausência nas vésperas da prova, sem dar grandes justificações. 

"É com muita pena minha que vos anuncio que infelizmente não vou estar presente no Rali de Castelo Branco. Obrigado à equipa ARC e a todos que se esforçaram nos diversos momentos. Boa sorte a todos os participantes.", disse o piloto na sua página oficial do Facebook.

Assim sendo, o regresso do piloto poderá ser no Rali Vinho da Madeira.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

CPR: Fontes faz balanço de Mortágua

José Pedro Fontes andou bem, mas um acidente perto do final do Rali de Mortágua impediu-o de alcançar a vitória na terceira prova do Nacional de ralis. O piloto do Citroen C3 R5 da Citroën Vodafone Team ficou desgostoso pelo resultado, mas reconheceu que andou bem e poderia ter vencido.

"Depois das Super Especiais de ontem, troços com características muito próprias, o dia de hoje teve duas fases distintas: uma de manhã, em que os troços estavam muito duros, com muita pedra solta, o que degradou um pouco os nossos pneus, não nos permitindo chegar tão longe quanto queríamos, e outra de tarde em que, com uma melhor escolha de pneus, conseguimos impor as valências do nosso C3 R5. Vencemos 4 troços e preparávamo-nos para vencer o rali, só que o destino assim não quis," começou por explicar o piloto navegado por Inês Fonte

"Tudo aconteceu na fase final do troço, numa zona que nem identificámos como perigosa, apesar de rápida e estretia. Num ressalto a traseira do carro escorregou e embateu com alguma violência, impedindo-nos de continuar em prova. È verdade que o desfecho foi negativo, mas não posso deixar de sublinhar a excelente performance que rubricámos e que tinham tudo para ser materializada num triunfo. Estou triste, mas não desanimado", continuou.

Apesar do triste desfecho, não deixou de congratular Ricardo Teodíosio pela vitória e agora concentrar-se para correr na prova seguinte, que será o Rali de Portugal.

"Acho que temos condições para voltar a andar a este ritmo e lutar pela vitória em qualquer das provas que temos pela frente. Lamento o sucedido em boa parte por não poder dar à minha equipa um triunfo que parecia certo. Resta-me dar os parabéns ao vencedor e iniciar já a preparação do Vodafone Rally de Portugal," concluiu.

sábado, 23 de fevereiro de 2019

CPR 2019 - Rali Serras de Fafe (Dia 1)

Dani Sordo está a tomar conta do Rali Serras de Fafe, prova de abertura do campeonato português de ralis. O piloto espanhol da Hyundai tem um avanço de 18,1 segundos sobre Ricardo Moura, o melhor português, num Skoda Fabia R5. Ricardo Teodósio é o terceiro na prova, não muito longe do piloto açoriano, a 19,6 segundos.

Com 26 carros R5 e Dani Sordo cabeça de cartaz, este Serras de Fafe começava com três especiais de classificação, acabando o dia com uma passagem dupla por Fafe, numa "street stage". O espanhol, piloto oficial da Hyundai, era sem dúvida do favorito à vitória, e começou a confirmar logo na primeira especial, a primeira passagem por Luílhas, dando 6,4 segundos a Ricardo Moura, o único capaz de o acompanhar. Armindo Aráujo era o terceiro, a 8,2 segundos, enquanto Miguel Barbosa era o quarto, a 8,8 segundos. Ricardo Teodósio era apenas o quinto e perdia 12,9 segundos e Bruno Magalhães 14,9, na frente do melhor Citroen, o de José Pedro Fontes, a 16,5.

Na segunda passagem por Luílhas, Sordo voltava a vencer, mas apenas abria 3,8 segundos sobre Teodósio e 6,9 sobre Moura. Miguel Barbosa era quarto, a 13,3.

No inicio da noite, em Fafe, fazia-se a "Street Stage", com duas passagens pelo centro da cidade. Na primeira passagem, Sordo era o melhor, 0,9 segundos na frente de Teodósio e 1,7 sobre Ricardo Moura, enquanto na segunda, o espanhol voltava a ser o melhor, agora com 2,1 segundos na frente do piloto algarvio.

Depois dos três primeiros, Miguel Barbosa é o quarto, a 27,4 segundos, na frente de Armindo Araújo, quinto no segundo Hyundai, a 39,6, igual que... o seu companheiro de equipa, Bruno Magalhães. Sétimo era José Pedro Fontes, a 41,2 segundos, com Pedro Meireles mais distante, a quase um minuto. A fechar o "top ten" ficaram o chileno Alberto Heller (a 1.01,1) e o espanhol Alenxander Villanueva (a 1.07,7)

O Serras de Fafe termina amanhã, com a realização das restantes dez especiais.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

CNR: Alberto Heller vai a Fafe

O chileno Alberto Heller irá participar no Rali Serras de Fafe, fazendo parte de um pequeno, mas crescente grupo de estrangeiros que farão parte da primeira prova do campeonato português de ralis. O cabeça de cartaz será Dani Sordo, que participará na prova a convite da Hyundai Portugal, alinhando ao lado de Armindo Araújo e Bruno Magalhães.

No Rali Serras de Fafe, Heller, que venceu a categoria WRC2 no passado Rali da Austrália - e foi oitavo classificado no mesmo rali - vai tripular um Ford Fiesta R5 da experiente equipa espanhola Pro Racing Competición, acompanhado pelo navegador argentino José Luis Díaz.

Heller, que também tem o seu irmão Pedro Heller a correr, irá fazer sete provas no mundial de 2019, a bordo de um Ford Fiesta R5, mas apenas Argentina e México estão confirmados.

O rali Serras de Fafe acontecerá nos dias 22 e 23 de fevereiro.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

CNR: Teodósio faz balanço de 2018

Apesar do resultado algo frustrante no Rali Casinos do Algarve, Ricardo Teodósio faz um balanço positivo da temporada de 2018, onde teve pela primeira vez um carro da classe R5 e lutou pelo título nacional até à última prova, onde acabou por falhar devido a uma quebra do motor do seu Skoda Fabia R5.

Contudo, para esta temporada, Teodósio está feliz. Faz questão de endereçar os "parabéns ao Armindo Araújo pelo título alcançado" e agradecer "a todos os nossos apoiantes ao longo deste ano e à ARC Sport." Mas quis realçar um agradecimento "especial à minha mãe, pois sem ela, nada disto tinha sido possível."

"Este ano ganhámos um rali à geral, terminámos o campeonato em terceiro lugar e sabemos que somos competitivos. Em condições normais, estamos no bom caminho", continuou o piloto algarvio.

E já pensa em 2019: "Vamos começar já a trabalhar para 2019, esperando que as reuniões com os nossos patrocinadores sejam positivas", afirmou.

José Teixeira, o seu navegador, realçou que esta primeira temporada ao mais alto nível foi exigente. 

"Para além de uma relação de amizade bastante forte com o Ricardo, este foi um ano muito mais trabalhoso. As exigências foram outras e, dentro do nosso orçamento, tivemos de nos tornar mais profissionais. Já sabíamos que a este nível as coisas são diferentes, mas conhecemos bem o ambiente, estamos bem integrados e contamos com uma excelente equipa. Para o ano as coisas serão seguramente melhores”, comentou. 

terça-feira, 20 de novembro de 2018

A imagem do dia

As comemorações este sábado em Lagos, após a vitória de Armindo Araújo no Rali do Algarve e que lhe deu um inédito quinto título nacional. Nesta foto do José Manuel Costa, mostra a história deste campeonato é uma mistura de regresso, acidentes e competição. 

Em 2012, Armindo Araújo saiu do WRC pela porta mais pequena, depois de ter andado de Mini pela Motorsport Itália. Depois disso, o piloto de Santo Tirso decidiu pendurar o capacete por cinco anos, dedicando-se à familia e aos negócios.

Contudo, no final de 2017, a Hyundai começou a perguntar se não queria regressar à atividade. Agora com 40 anos, Armindo achou que era boa altura para regressar, pelo menos aos ralis nacionais, a bordo de um Hyundai i20 R5.

A equipa era muito boa: tinha Carlos Vieira, o campeão de 2017, a seu lado, e a dupla de pilotos parecia ser imbatível, num campeonato com outros bons pilotos e com muita qualidade em termos de máquinas. Sabia-se que ele poderia lutar por um título que tinha alcançado pela última vez em 2004, mas com pilotos como Vieira e José Pedro Fontes, iria ser complicado.

Mas ele, depois de uma adaptação inicial, era como se nunca tivesse ido embora. Venceu dois ralis, um deles o rali de Portugal - foi o melhor nacional - mas o momento decisivo foi no inicio de junho, quando Carlos Vieira se despistou em embateu contra uma árvore no rali do Vidreiro, ficando gravemente ferido. Ali, Armindo venceu e conseguiu uma vantagem que se tornou decisiva quando os seus adversários mais diretos começaram a ganhar terreno, como José Pedro Fontes, com o seu novo carro, o Citroen C3 R5, e Ricardo Teodósio, adaptado ao Skoda Fabia R5.

Aqui no Algarve, parecia que ficava para trás com a concorrência, mas devagar se vai ao longe. E foi o que aconteceu: Fontes atrasou-se, primeiro com um furo, depois com um pião, e depois, quando o motor de Teodósio explodiu, pareceu que andar devagar... compensou. E para além do campeonato, mais uma vitória do Nacional de Ralis e um inédito quinto título nacional.

Em principio, Armindo poderá voltar ao Nacional de ralis para 2019, provavelmente com o regresso do Carlos Vieira, por exemplo. Poderá ser mais um campeonato de qualidade, é o que desejam todos os amantes dos ralis.