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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Formula E: Gunther foi o melhor na primeira corrida de Jeddah


O alemão Max Gunther foi o melhor na primeira corrida de Jeddah, na Arábia Saudita. Numa corrida com um final emocionante, o piloto alemão lavou a melhor sobre o Nissan de Oliver Rowland, o McLaren de Taylor Barnard e o carro de Nyck de Vries. Quanto a António Félix da Costa, o piloto da Porsche acabou nos pontos, na nona posição, melhor que Pascal Wehrlein, que ficou fora dos pontos nesta corrida. 

Na temporada onde se transferiram de Ad Diyriah para uma versão mais curta do circuito de Jeddah, que também acolhe a Formula 1, na primeira de duas corridas no fim de semana saudita, onde se estreavam as paragens nas boxes para carregamento de energia, o piloto da DS Penske conseguiu levar a melhor na qualificação, conseguindo a pole-position. Contudo, a corrida prometia ser muito competitiva. 


E foi: na partida, Gunther manteve o primeiro lugar, seguido por Wehrlein e Rowland, mas na primeira chicane, houve confusão quando um toque deixou de lado o McLaren de Sam Bird, relegando-o para o fundo do pelotão. Mais adiante, Mitch Evans tocou em Pascal Wehrlein, danificando a asa do Jaguar e o piloto da Porsche saiu de pista, regressando logo a seguir. Mas quase a seguir, outro toque colocou um carro na escapatória da Paragem do Autocarro, o Mahindra de Nico Muller, depois de tocar no outro Porsche de António Félix da Costa. Evans tinha danos no carro, causado pelo seu toque com... Nyck de Vries (ele tinha tocado depois, noutro contacto) e o alemão da Porsche, um furo e parecia ir às boxes.  

Apesar destes toque todos, todos, menos Miuller, que desistiu, puderam continuar. 


Gunther continuou na liderança nas 16 voltas seguintes, apesar das pressões de Rowland, e de toques aqui e ali, enquanto aconteciam as passagens pelo Attack Mode. E nessa volta, começaram os primeiros recarregamentos, todos entrando uns atrás dos outros. Gunther foi nessa volta e perdeu duas posições, para Rowland e Taylor Barnard, o piloto da McLaren. Este passou Nyck de Vries, que estava direto nas suas ambições para ficar nos lugares cimeiros, enquanto Rowland ia às boxes para fazer o seu recarregamento. 

Na parte final, Rowland tinha o comando, com Hughes atrás dele, mas aos poucos este foi apanhado por Gunther, Barnard e De Vries. Na penultima volta, era um duelo a dois, entre Rowland e Gunther, mas depois, Barnard e De Vries aproximaram-se para um duelo a quatro. Rowland aguentou, mas na última chicane, o piloto da DS Penske passou-o, ficando com a liderança e a vitória na corrida. Atrás, Félix da Costa tinha entrado na última volta na sexta posição, perdeu três lugares para conservar energia, prejudicado com os danos no seu carro.    

No campeonato, Oliver Rowland é agora o líder, com 43 pontos, seguido por Félix da Costa, com 39 e Max Gunther, com 37. 

A Formula E prossegue amanhã com a segunda corrida do fim de semana saudita em Jeddah.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Formula E: Felix da Costa confiante para Jeddah


Com a Formula E a estrear várias coisas em Jeddah - o circuito e o Pit Boost, o recarregamento elétrico - António Félix da Costa é o atual líder do campeonato, com dois pódios e 37 pontos, mais 12 que Mitch Evans. Nesta primeira jornada dupla da competição, o piloto da Porsche espera se adaptar ao novo sistema do Pit Boost, onde os pilotos terão de parar obrigatoriamente nas boxes para um recarregamento e até 10 por cento numa paragens que demorará até 30 segundos, quando a baterá terá entre 40 e 60 por cento de capacidade.   

"Nesta pausa de um mês, além de ter corrido nas 24 horas de Daytona, eu e os meus engenheiros da Porsche focámos muito o nosso trabalho de simulador em avaliar as várias estratégias possíveis, agora que temos o PitBoost obrigatório para a corrida de 6ª feira. É uma novidade para todos, o que é interessante para o espetáculo, mas faz com que a estratégia seja ainda mais importante.", começou por afirmar, no seu comunicado oficial. 

"Penso que estamos preparados e acredito que estaremos fortes aqui em Jeddah. O objetivo é trazer bons pontos para casa, se possível claro que ganhar, mas sobretudo manter a consistência e performance que temos mostrado nas primeiras duas corridas. O nível está muito alto, com várias equipas a mostrarem estar fortes, mas estou motivado e confiante para o fim-de-semana!", concluiu.

Com 3001 metros de comprimento, a pista de Jeddah é uma versão da pista que é usada pela Formula 1 - e é a terceira, depois da Cidade do México e do Mónaco - e a diferença são duas chicanes, metade do comprimento e uma "paragem de autocarro" para abrandar os carros. Uma pista nova, desafiadora, com o Attack Mode a ser colocado na curva 13.

O programa do fim-de-semana tem inicio já nesta quinta-feira, com uma sessão de treinos livres. Amanhã, sexta-feira, tem lugar nova sessão de treinos livres, seguida da qualificação, marcada para as 12:10. A primeira corrida, que terá o Pit Boost obrigatório, acontecerá pelas 16:30, na Eurosport 2. Sábado, a dose repete-se, quer nos horários da qualificação, quer os da corrida, que serão transmitidos em Portugal pela DAZN5 e a Eurosport 2.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

As imagens do dia



Precisamente duas décadas separam estas imagens. E nelas estão pai e filho. Quando o pai, Tiago Monteiro, entrou no carro, o filho sequer era nascido. E sequer sabemos se o destino será o mesmo. Mas uma coisa é certa: em 2025, o filho de Tiago, Noah, será piloto de monolugares, correndo num Formula 4 pela Campos, na melhor competição dessa categoria, a Formula 4 espanhola.

Enquanto se prepara para a época oficial, Noah já está em ação no F4 Spanish Winter Championship, uma competição de pré-temporada que lhe permite ganhar ritmo e experiência antes do arranque do Campeonato Espanhol de F4.

Estou muito feliz com esta estreia e com o trabalho que temos vindo a fazer. O objetivo é continuar a evoluir e aprender o máximo possível nesta primeira temporada na Fórmula 4. Quero agradecer à Campos Racing pelo apoio e confiança, bem como a todos os que me acompanham nesta jornada”, afirmou Noah Monteiro

Isto é simbólico, e claro, todos os olhos estão nele, para saber se é bom ou melhor que o pai. Andou bem no karting, ganhando corridas e campeonatos importantes, é certo, mas agora são os monolugares e isto é algo diferente. Mas o mais interessante nisto tudo é que, em 2025, estão a reaparecer portugueses no automobilismo, principalmente nos monolugares. Já passou uma década desde gente como Filipe Albuquerque e António Félix da Costa andaram por lugares como a Formula 3, e foi em 2009 que estiveram pilotos como Albuquerque e Álvaro Parente, por exemplo. 

Este tempo de ausência não foi muito bom para os nacionais, que precisam de ir constantemente para os monolugares para saber qual deles é que tem a sorte de chegar à elite das elites: a Formula 1. E mesmo que não cheguem, há agora outras modalidades em expansão, como a Endurance, IndyCar Series e a Formula E. Talento e dinheiro neste retângulo à beira-mar plantado não faltam, gente com bom planeamento também, e pistas para treinar não faltam. 

Agora temos algo diferente, único entre nós: um piloto, filho de um ex-piloto de Formula 1, a subir a escada rumo ao topo do automobilismo. Resta saber se tem talento para merecer entrar numa elite do qual muito poucos conseguem chegar. 

A maioridade


Sinceramente, não esperava que durasse tanto tempo. Mas hoje, este lugar completa 18 anos. Chegou à maioridade e não esqueceu as suas origens. 

Quando avancei, fi-lo depois de meses a olhar para os outros e entender o que é isto. Planear, investigar, pesquisar, entender. E quando avancei, ainda me lembro mais ou menos da incerteza e da possibilidade bem real de abandonar tudo isto em dias ou semanas. E o que me fez continuar foi a minha paixão pelo automobilismo e encarar isto como uma missão. Começou - e ainda continua a ser um blog - mas com o tempo, a coisa tornou-se em algo mais vasto, com as redes sociais que explodiram ao longo destes 18 anos. Alguns sequer existiam em 2007, quando comecei, e com o tempo, me inscrevi e dei as minhas informações e opiniões sobre o automobilismo. 

Houve dias bons e maus, mas com o tempo, comecei a ter segurança na minha escrita, encontrei o meu lugar, os assuntos para falar, as minhas opiniões, e no final, o meu público. Tenho a certeza que aqui fiz amigos para a vida, me reconhecem pelas coisas que faço, e reafirmo todos os dias a minha paixão. 

Faltam coisas, mas creio que no último ano comecei a evoluir bastante nestas redes, sejam elas benéficas ou prejudiciais. Mas quando os meus ajustes no Facebook me deram mais de três mil novos seguidores em sete meses, é algo do qual tenho de prestar atenção, ou como a minha chegada a outros lugares como o Threads, o Bluesky ou o Mastodoon, criaram novos públicos, começo a pensar noutros meios. E já começo a ver os outros nos seus projetos, especialmente nas suas aventuras no Youtube, se calhar não seria desprezível pensar na ideia. Mas como disse em cima, terá de ser planeado. Não tenho qualquer tendência de me atirar de cabeça, especialmente quando não tenho capacete posto. 

Para finalizar, encaro o futuro com mais otimismo e ambição que antes. Continuo a gostar do que faço, continua a ser um "one-man show" e fico feliz por saber que sou visto como "criador de conteúdos" (é o que está na minha página pessoal do Facebook. E não fui eu que escrevi!). Acho que, "sem querer querendo", como afirmam os brasileiros, embrenhei-me fortemente no século XXI, e também sem querer, querendo, criei a minha própria profissão. E faço-o com amor. E continuo a escrever no blog porque... sejamos honestos, não se esquece o primeiro amor.  

Este sítio chegou à maioridade, que tenha uma grande vida adulta! Obrigado a todos.    

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

A imagem do dia





O automobilismo não é só pilotos, engenheiros, diretores de equipa ou até mecânicos, que são capazes de por a máquina a funcionar. Também existem aqueles que registam as corridas, os seus resultados e narram os seus feitos. Fotógrafos e jornalistas estão nesse canto, nessa tarefa. As fotografias, que depois vemos nas revistas e nos jornais na semana ou no dia seguinte, os jornalistas, que escrevem ou narram no dia da corrida ou depois, nos programas específicos - antes, nas televisões e rádios, hoje em dia, na Internet - com o tempo, e enquanto crescemos e envelhecemos, começam a fazer parte da vida. 

Se falar de gente como o Galvão Bueno, Bob Warsha, Murray Walker, António Lobato ou José Rosinski, falamos de jornalistas que, ao cumprir uma tarefa, acabam por se apaixonar pela modalidade e se tornam parte da "mobilia", outros como Martin Brundle, Jackie Stewart, James Hunt ou Mauro Poltronieri, antigos pilotos que, indo para o outro lado da pista como comentadores, descobrem uma segunda pele e se adaptam tão bem que se tornaram famosos por eles mesmos: tão bons comentadores como foram pilotos, especialmente eles, com os seus conhecimentos técnicos, que enriqueceram o nosso conhecimento das máquinas que vemos na televisão, a mais de 300 km/hora. 

E só falo dos televisivos. Há exemplos noutros lados que merecem o seu canto no panteão de honra do automobilismo, como Wilson "Barão" Fittipaldi, narrando pela Jovem Pan de São Paulo o GP de Itália de 1972, onde o seu filho mais novo, Emerson Fittipaldi, ganhou o seu primeiro título mundial, ou os escritos como Joe Saward, Nigel Roebuck, David Tremayne, ou Dennis Jenkinson, e falo apenas dos ingleses, que escreveram muito sobre o automobilismo nas páginas de revistas como o Autosport, Motoring News, Grand Prix International ou Motorsport, entre outros.  

Alguns desses comentadores conseguem até uma relação profunda com alguns pilotos, quase dando atenção exclusiva. Alguns bons exemplos são Galvão com Ayrton Senna, Walker com Hunt, antes e depois, Lobato com Fernando Alonso, Jenkinson com Jim Clark

E no lado alemão, falo de alguns bons exemplos: a Auto Motor und Sport, fundado em 1951 em Munique pelo ex-piloto das Flechas de Prata, Paul Pietch, e mais de 20 anos depois, os austríacos Heinz Prudl e Helmut Zwickl, ambos austríacos e que seguiram as carreiras de Niki Lauda e Jochen Rindt, corrida após corrida, na ORF, o canal estatal austríaco.

Ambos contemporâneos - Zwickl nasceu em 1939, Prudl dois anos depois - o primeiro apareceu cedo na vida no automobilismo para seguir um piloto em particular: Jochen Rindt. Nascido em Viena, e farmacêutico de formação, aos 21 anos, em 1960, começou a trabalhar no automobilismo, primeiro no meio escrito (Kurier, de Viena), depois na televisão, onde conheceu Rindt, que começava a sua carreira na Formula 1. Com o tempo, estabeleceram uma boa amizade e lhe deu acesso total à sua vida, ajudando até a colocá-lo na televisão. Juntos formaram "Motorama", um dos primeiros programas de automóveis, sem ser sobre testes, falando sobre corridas, carros rápidos, regras de segurança... um pouco de tudo.

Com o tempo, começou a escrever livros, o primeiro dos quais uma biografia de Jim Clark, logo em 1968. E quando dois anos depois, Rindt morre em Monza, interrompendo a sua carreira rumo ao título mundial, faz a biografia definitiva dele, publicada em 1971. Não fica muito tempo parado, especialmente quando surge outro compatriota seu, Niki Lauda. Também segue atentamente os seus feitos, especialmente os seus campeonatos, e quando ele tem o seu acidente quase mortal, também não escapa e escreve sobre ele, logo no final de 1976.

Com o tempo, não fica parado na sua profissão. Tira a licença não só de piloto profissional de automóveis, como também tira uma licença de piloto profissional de aviação, um pouco a seguir os passos de Lauda. Torna-se num dos mais famosos do seu meio não só no seu país, como no mundo de língua alemã, ainda se diverte nos clássicos, fazendo algumas edições da Carrera Panamericana ao volante de um Volvo. 

Zwickl sempre afirmou que ficou infetado com o vírus das corridas desde a infância, e a sua paixão nunca o largou. Uma voz e escrita reconhecida por milhões de pessoas. Morreu este domingo, aos 85 anos. Também há lendas na escrita e na narração. Ars longa, vita brevis.      

sábado, 8 de fevereiro de 2025

As imagens do dia




Foi neste sábado, mas a paisagem ficou magnifica. Aliás, todos os circuitos com paisagens invernais são fantásticos. E desta vez é em Suzuka.  

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Youtube Endurance Vídeo: O Aston Martin Valkyrie LMH em Daytona

Daqui a umas horas serão revelados os Aston Martin Valkyrie LMH, os Hypercar da marca britânica, em como os pilotos que irão guiar nos campeonatos, quer da IMSA, quer no WEC, especialmente nas 24 Horas de Le Mans. Os carros andam a ser testados desde meados do ano passado, e a primeira corrida oi as 24 Horas de Daytona, onde passaram despercebidos. 

Neste vídeo, feito em Daytona pelo Marshall Pruett, pode-se ver os detalhes técnicos, bem como uma volta na pista dentro do carro... a câmara, claro. 

São 10 minutos de vídeo, acho que serão bem empregues. 

Sempre teremos hidrogénio?


Há mais de uma década - desde 2013, para ser mais concreto - que o Automobile Club de L'Ouest, o ACO, está a aplicar os seus conhecimentos num projeto de um protótipo de Endurance a hidrogénio, para correr nas 24 Horas de Le Mans. E na semana passada, mostrou a sua mais recente evolução do seu carro.

O seu grande objetivo será de mostrar um carro completo capaz de correr a totalidade da distância a partir da edição de 2029, aproveitando a evolução da tecnologia deste tipo de combustível na Europa. Aliás, fontes da FIA afirmam que o regulamento está avançado e poderá ser apresentado ainda este ano.

Contudo... será que teremos carros a hidrogénio nessa data? Ou em tempo algum? 

É que, ultimamente, no paddock da competição de Endurance, o WEC, acham que este prazo começa ser irrealista, e há mais razões porque acreditam que essa aposta não acontecerá no final da década. Razões técnicas, de engenharia... e ultimamente, politica. 


É verdade que a aposta no hidrogénio atraiu algumas marcas como a Toyota (a grande incentivadora dessa tecnologia) e a Hyundai, através da sua marca "premium", a Genesis, mas a maneira como querem colocar nos carros varia. Inicialmente, a ideia da ACO era na tecnologia das células de combustível, mas agora são motores a combustão, convertidos para serem adaptados a esse tipo de combustível, ou seja, hidrogénio liquido.

Contudo, construir toda uma estrutura é demasiado complicada. Para além de toda uma estrutura que tem de ser construída - especialmente no capitulo do hidrogénio verde - está-se a descobrir que os protótipos já construídos são em média 400 quilos mais pesados que os Hypercar das classes LMH e LMDh. Ou seja, a ideia de serem tão pesados quanto os carros a combustão, ideia por trás de todo este projeto, não está a acontecer. Aliás, recentemente, a Hyundai decidiu congelar o seu projeto de hidrogénio nos seus carros de estrada, por achar que é muito complicado em termos de estrutura técnica. 

Por outras palavras, tinha de construir refinarias para transformar hidrogénio em combustível, construir carros e toda uma infraestrutura de abastecimento deste tipo de carros. Milhares de milhões de dólares que poderão ser desperdiçados se um bloco de países desistir dessa tecnologia, por exemplo. 

Para piorar as coisas, entrou um novo componente: a politica. Com o novo presidente dos Estados Unidos em ação, armando-se em "elefante numa loja de porcelana", a prometer tarifas de 25 por cento na União Europeia, aliado com a revisão do "Green Deal" europeu por parte da União Europeia, no sentido de proteger a industria automóvel do Velho Continente se as nações decidirem adiar o final dos motores a combustão para além de 2035, todos os projetos de hidrogénio deixam de fazer sentido. Ou seja, o risco deste regulamento ficar "vazio" de concorrentes é bem real, e todo o dinheiro gasto no avanço dessa tecnologia arrisca a se tornar um desperdício.


Resta esperar no que irá acontecer no futuro, afinal de contas, 2029 "está à esquina". Mas o risco de deitar fora centenas de milhões de euros já aplicados nesta tecnologia é bem real.

Formula E: Vergne acha que há demasiada sorte na decisão das corridas


Jean-Eric Vergne está preocupado com a introdução dos novos Pit Boost nas corridas, receando que os pilotos possam ser prejudicados com a sua má aplicação.

A uma semana da ronda dupla de Jeddah, e a primeira onde será usado o novo Pit Boost, o piloto francês da DS Penske receia que essa paragem obrigatória prejudique os pilotos em situação de Safety Car. Para além disso, o piloto francês acha que a sorte está a aparecer mais vezes que ele desejaria nas corridas, especialmente em situações onde o Safety Car ou o Full Course Yellow aparece logo após alguém ter ido ao Attack Mode. 

Vai haver muitas incógnitas”, começou por afirmar Vergne. “Sabemos que muitas coisas vão acontecer a partir do momento em que a janela de paragem nas boxes abrir. As paragens nas boxes são bastante longas; em algumas pistas, é possível que fiquemos com menos uma volta, por isso espero que a FIA e a Fórmula E consigam assegurar que as paragens nas boxes sejam talvez um pouco mais curtas para que a corrida continue a ser compreensível – porque se o líder sair das boxes com uma volta a menos e houver um Safety Car, pode ser um pouco complicado”, continuou.

A sorte está a tornar-se um fator demasiado importante. Até o safety car vai ser um fator ainda mais importante durante as paragens nas boxes – imaginem que um piloto para em último lugar e há um Safety Car ou Full Course Yellow nesse momento, especialmente um Safety Car: ele tem uma paragem livre e sai 30 segundos à frente de todos.

Quanto ao Attack Mode, se ativas o teu e um minuto depois há uma amarela, então o que tinhas planeado está arruinado”, lamentou o piloto da DS Penske. “Quando se sabe o quão importante é este modo e o desempenho, quantos lugares se podem ganhar com ele, isto só vem estragar tudo. Se tivermos azar e o ativarmos na altura errada da corrida, isso pode custar-nos bastante caro”, concluiu.

O ePrix de Jeddah acontecerá no fim de semana de 14 e 15 de fevereiro e será a primeira jornada dupla do calendário da Formula E. 

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Endurance: Ford confirma LMDh para 2027


A Ford irá para o WEC e a IMSA a partir da temporada de 2027.  A notícia foi anunciada esta quinta-feira pelo Presidente Executivo da Ford Motor Company, Bill Ford, durante o evento anual de lançamento da temporada da Ford Performance, em Charlotte, Carolina do Norte. Com esta noticia, a marca americana regressa a uma competição onde estão concentrados quase uma dezena de marcas na classe Hypercar: Alpine, Aston Martin, BMW, Cadillac, Ferrari, Genesis (Hyundai), Peugeot, Porsche e Toyota.

Estamos a entrar numa nova era de performance e competição na Ford”, comentou Bill Ford. “Pode ver-se isso pelo que estamos a fazer dentro e fora de estrada. Quando corremos, corremos para vencer. E não há pista ou corrida que signifique mais para a nossa história do que Le Mans.", continuou.

Foi lá que enfrentámos a Ferrari e vencemos nos anos 60. Foi lá que regressámos 50 anos depois, surpreendemos o mundo e derrotámos novamente a Ferrari. Estou entusiasmado por estarmos de volta a Le Mans, a competir ao mais alto nível das corridas de resistência. Estamos prontos para desafiar o mundo mais uma vez e ‘correr como o diabo!’ [go like hell!]”, concluiu.

A última vez que estiveram na Endurance foi em 2016, com os GT40, ganhando na classe LMGTE nas 24 Horas de Le Mans, cinquenta anos depois de terem entrado pela primeira vez com os GT40, graças à iniciativa de Henry Ford II, avô de Bill Ford. Depois de este ter tentado comprar a Ferrari, em 1963, sem resultado, investiu diretamente na conquista da corrida a partir de 1964. Alcançou o seu objetivo em 1966, e conquistou nas quatro edições seguintes, até 1969. 

A chegada da Ford à competição foi saudada quer pela ACO, quer pela WEC propriamente dita.

É uma notícia fantástica dar as boas-vindas à Ford de volta ao mais alto nível das 24 Horas de Le Mans pela primeira vez em quase sessenta anos”, afirmou Pierre Fillon, presidente do Automobile Club de l'Ouest (ACO), organizadora das 24 Horas de Le Mans. “É uma marca que sempre teve uma forte ligação a esta corrida tão especial, e a história mostra que a Ford não entra para ficar em segundo lugar. O reavivar da sua famosa rivalidade com a Ferrari é, sem dúvida, uma perspetiva emocionante.”  

A Ford tem sido sinónimo de sucesso dentro e fora das pistas há décadas, e estamos muito satisfeitos por a empresa ter escolhido o Campeonato do Mundo FIA de Endurance para o seu mais recente desafio”, reconheceu Frédéric Lequien, CEO do campeonato. “Ter pelo menos dez grandes marcas automóveis comprometidas com a categoria de topo do campeonato em 2027 é um testemunho do incrível crescimento e dinamismo do FIA WEC.”, concluiu.

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Youtube Formula E Vídeo: A evolução do Gen3 Evo

Como é sabido, a Formula E estreou nesta temporada a versão Evo do seu carro. Com mais 30 por cento de performace, atingindo os 100 km/hora em 1,86 segundos, tem tração integral - embora seja ativada em momentos específicos durante as corridas - e oferece um ganho de performance. Tem também um novo kit aerodinâmico, mais robusto e eficiente, e os pneus, da marca Hankook, proporcionam uma aderência mecânica 5 a 10 por cento maior.

Quais foram os ganhos em relação à versão anterior? Este vídeo da volta do carro ao Autódromo Hermanos Rodriguez, no México, mostra que o novo carro é três segundos mais rápido que o anterior. A evolução é permanente, e salta à vista.  

sábado, 18 de janeiro de 2025

A imagem do dia (II)




Se estivesse vivo, Pedro Rodriguez de La Vega teria feito 85 anos. Mas como viveu até aos 31, a sua curta carreira - e final trágico - deixou alguns momentos inesquecíveis. Especialmente na Endurance, onde correu pela Ferrari e Porsche. 

A sua carreira na Formula 1 pode não ser resplandecente - existe há quem diga que o seu irmão Ricardo era melhor, e tivesse tido um melhor palmarés, caso não tivesse sofrido o seu acidente mortal em 1962, no GP do México - mas quando se fala da Endurance, a estória é outra: vencedor das 24 Horas de Le Mans em 1968, triunfador em Daytona e Sebring, dos poucos que ganhou em Spa-Francochamps, en 1970, na Formula 1, e no ano seguinte, na corrida dos 1000 m, ao lado de Jackie Oliver.

Mas uma das suas últimas grandes realizações automobilísticas aconteceu menos de um mês antes do seu acidente mortal. Foi em Zandvoort, a 21 de junho de 1971, o palco do GP dos Países Baixos. Num fim de semana com a chuva a mostrar-se, ele e Jacky Ickx, dois dos melhores pilotos a correr debaixo de chuva, foram os melhores na qualificação ficando bem perto um do outro: quatro centésimos de segundo.

Numa corrida de 70 voltas, ambos os pilotos não se afastaram um do outro, mesmo com condições pouco agradáveis. Ickx esteve sempre na frente, mas o mexicano não andava longe, e à medida que ambos se afastavam do pelotão, por ter um ritmo de corrida superior ao resto, acabaram por dar... uma volta à concorrência!

No final, oito segundos separaram ambos os pilotos, a favor de Ickx. Foi a única vitória do piloto belga numa temporada dominada por Jackie Stewart, e pela primeira vez desde 1967, o pódio não teve nenhum piloto com motor Cosworth presente. Afinal de contas, foram dois Ferraris e um piloto com motor BRM. E para Rodriguez, foi o seu único pódio da temporada e o último dos sete pódios que alcançou na Formula 1. O próximo mexicano a subir ao pódio só aconteceria no século seguinte, com Sérgio Pérez.     

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Noticias: Ivan Domingues correrá na Formula 3


O português Ivan Domingues correrá na Formula 3 em 2025 pela Van Amersfoort Racing (VAR). Aos 18 anos, o piloto natural de Leiria começa a temporada oficial no Grande Prémio da Austrália e será o primeiro luso a correr nessa competição, 12 aos depois de António Félix da Costa

No comunicado oficial da marca, ele afirmou o seu contentamento pela chegada à competição e agradeceu à marca pela oportunidade concedida:

"Quero agradecer à VAR e a toda a estrutura pela confiança e apoio. Darei o meu melhor para corresponder às expetativas da equipa, procurando ao mesmo tempo ser mais um embaixador do nosso País e, sobretudo, honrar o talento nacional que sempre lutou muito para realizar-se ao mais alto nível no automobilismo. Acredito verdadeiramente que também aí podemos, e merecemos, estar entre os melhores".

"O meu objetivo é correr com a bandeira de Portugal no Mundial de Fórmula 1. Sei que tenho um grande desafio pela frente, mas estou também perante uma grande oportunidade, que vamos procurar agarrar com toda a força e profissionalismo, para dar mais um passo seguro, rumo à Fórmula 2 e depois à Fórmula 1", afirma.

Do lado da equipa, Brad Joyce, chefe da equipa VAR, enquadra a chegada do piloto ao projeto da seguinte forma:

"Estamos absolutamente empolgados por receber o Ivan na nossa equipa de F3 para a próxima época. O Ivan já faz parte da nossa família, desde a participação na F4 e na Fórmula Regional Europeia. Demonstrou grandes resultados e determinação, e estamos confiantes de que será uma adição fantástica à nossa equipa. Estamos muito entusiasmados por trabalhar em conjunto, para continuar a alcançar bons resultados em pista e fazer parte do seu desenvolvimento".

Ivan Domingues começará a andar no novo monolugar na sessão de testes oficial que está agendada entre os dias 19 a 21 de fevereiro, em Montmeló, na Catalunha.

"Será o primeiro contacto com um carro novo, que segundo as novas especificações recebe alterações sobretudo nos pneus e no pack aerodinâmico, no sentido de potenciar mais proximidade e oportunidades de ultrapassagem, um pouco à imagem do que se pretende para a Fórmula 1", antevê o jovem piloto.

"Até lá, continuarei cem por cento focado na minha preparação, que implica sessões físicas e de simulador bi-diárias. Todo o planeamento para a nova temporada foi feito no sentido de criar uma estrutura de apoio e uma rotina profissional que permita apresentar-me da melhor forma assim que tenha oportunidade de começar a testar", completou.

Esta será a segunda temporada que o piloto fará na Van Amersfoort Racing, depois de ter chegado no inicio da temporada passada, onde competiu  na Fórmula Regional Europeia by Alpine, conseguindo dois pódios e conseguiu ser o melhor rookie em três corridas.

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Youtube Motorsport Animation: Line

Nas minhas deambulações pelo Youtube, dei de caras com esta animação automobilística. E achei bem interessante por diversos motivos: a qualidade dos gráficos, e a estória. Um carros de recordes, baseado no Bluebird, está na África do Sul para tentar bater a barreira do som.

A personagem também é interessante, principalmente o nome, porque ele se chama... Niki. E os paralelismos com a realidade são ultra-ewidentes. No final, confesso ter gostado dos gráficos de 16 bits (ou serão 32?) e a história. Aproveitem e tirem uns minutos do dia para irem ver, e claro... descontraiam.   

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Formula E: Carregamento rápido nas boxes acontecerá nesta temporada


A Fórmula E anunciou neste final de semana na Cidade do México, em parceria com a Fortescue Zero, uma empresa que se dedica a criar tecnologias inovadoras para acelerar a ‘transição verde’, que o sistema eletrico de abastecimento, o Attack Charge, acontecerá durante a atual temporada. O sistema será implementado nos fins de semana duplos - embora não se diga a partir de qual ele estará disponível - e ali, as equipas poderão carregar em trinta segundos os seus carros com dez por cento da capacidade a 600 kW. 

Com o evoluir da tecnologia, a firma espera que se façam paragens mais rápidas e consigam preencher com maior capacidade.

O sistema foi testado em Jarama, nos testes de pré-temporada, e a FIA tem vindo a analisar todo o processo e dados devendo dar luz verde em breve. Não se espera que seja usado já em Jeddah, o primeiro fim de semana duplo do calendário, em fevereiro, mas é provável que aconteça na primavera. 

Por fim, as propaladas paragens nas boxes na Fórmula E podem tornar-se uma realidade, dois anos depois de terem começado a serem faladas. Aparentemente, os responsáveis pela competição começam a sentir a confiança necessária para avançar com o processo, em termos de segurança e fiabilidade. 

E claro, caso esta tecnologia de carregamento rápido seja bem sucedido, a transição para as operações do dia-a-dia acontecerá rapidamente...

domingo, 12 de janeiro de 2025

Formula E: Félix da Costa contente com o resultado... e a liderança


António Félix da Costa sai da Cidade do México com mais um pódio, de um excelente fim de semana, e melhor ainda: é o líder do campeonato da Formula E, passadas apenas duas corridas da temporada de 2024-25. Depois de ter ficado perto de obter a pole-position, garantindo a segunda posição da grelha, na corrida, conseguiu fazer uma prova muito inteligente.

Ali, apesar de ter partido de segundo, conseguiu passar para a liderança na fase crucial e decisiva da corrida, através de uma estratégia eximia na ativação dos dois Attack Mode. Contudo, a vitória não aconteceu por culpa de um Safety Car, que juntou todo o pelotão e permitiu ao Nissan de Oliver Rowland usar o seu Attack Mode para o passar e rumar à vitória, apesar do piloto da Porsche ter ficado colado à sua traseira até à bandeira de xadrez. 

Pouco depois de ter ido ao pódio, Félix da Costa afirmou, ainda com as emoções à flor da pele: 

"Quando acabamos em segundo e temos um sabor agridoce, é sinal que estamos fortes e com a mentalidade certa de querer vencer." começou por afirmar. 

"Hoje tinha tudo para dar vitória, mas o último safety car beneficiou o Rowland e acabei por ter de ceder posição pois ele tinha esse Attack Mode. De qualquer forma, no global estou contente, tanto com a performance na qualificação, a competitividade na corrida, a estratégia que adotámos na ativação dos Attack Mode e claro com os 18 pontos deste segundo lugar.", continuou. 

"O campeonato ganha-se marcando bons pontos e é isso que fizemos nas duas primeiras corridas. Claro que é bom estar na frente do campeonato, mas na verdade isso pouco conta por agora, o importante é continuarmos a trabalhar para estarmos fortes na próxima corrida na Arábia Saudita, que será uma corrida dupla!", concluiu.

Contudo, antes de Jeddah, o piloto de Cascais ainda irá entrar num carro de Endurance, nomeadamente no LMP2 da Inter Europol, para as 24 horas de Daytona, mítica corrida que terá lugar no fim-de-semana de 25 e 26 de Janeiro.

sábado, 11 de janeiro de 2025

Formula E: Rowland foi o melhor na Cidade do México


O britânico Oliver Rowland triunfou na corrida desta noite na Cidade do México, resistindo às pressões do Porsche de António Félix da Costa para conseguir o primeiro posto no segundo ePrix da temporada, a primeira de 2025. Pascal Wehrlein, o campeão de 2024, ficou com o lugar mais baixo do pódio. Tudo isto numa corrida mais calma que em São Paulo, apesar de duas entradas do Safety Car nas voltas finais, que o piloto da Nissan aproveitou..  

Depois de uma primeira fila toda ocupada pelos Porsche, com Pascal Wehelein a ser melhor que António Félix da Costa, graças ao bom desempenho na qualificação, os carros alemães eram os favoritos para os primeiros lugares na corrida, mesmo com uma concorrência bem forte.

Na partida das 36 voltas inicialmente previstas no Autódromo Hemanos Rodriguez, os Posche largaram bem, com Wehrlein a conseguir aguentar a tentativa de Félix da Costa de ficar com o comando, e Vergne a ser terceiro. Uns metros mais adiante, na parte do estádio, Dan Ticktum foi tocado por um dos Lolas e caiu para o fundo do pelotão. 

Não demorou muito para as primeiras passagens no Attack Mode, os Porsche sempre conseguiram controlas os acontecimentos, com Felix da Costa a ir na volta 18, caindo para quarto, para depois conseguir ser melhor que os pilotos da sua frente, especialmente Wehrlein, apesar da presença - e resistência - de Rowland na reta da meta. 

O português regressa ao Attack Mode quatro voltas depois, depois de Wehrlein e Rowland terem pegado o seu, perdendo o comando para o piloto da Nissan, mas perseguiu-o, numa altura em que os três classificados estavam com carga extra. Ele tinha quatro minutos, tempo suficiente para ainda ter quando eles ficassem sem a energia extra. E foi o que fez na volta 23, passando Rowland antes de chegar ao estádio. 

Tudo parecia estar rumo a uma dobradinha da marca de Estugarda quando na volta 28, o Kiro de Dawid Beckmann fica parado ao pé do estádio, causando a saída do Safety Car e juntando o pelotão. Eles ficam assim até à volta 31, com o regresso ao ritmo normal, com Felix da Costa a acelerar, seguido por Wehrlein, Dennis e Rowland. O piloto da Nissan foi ao ataque, passando Dennis no final da reta da meta, e partindo em perseguição dos Porsches.

Ele estava ao ataque por uma razão: tinha guardado um Attack Mode para esta parte final, e queria chegar o mais alto possível. E em um minuto, conseguiu. E bem a tempo: Mitch Evans batia num dos carros da Andretti e o Safety Car entrava em ação, a quatro voltas do final.  

Na volta final, mesmo com o piloto português a ter três por cento de energia, mais dois que o britânico, este resistiu melhor e acelerou para o triunfo, com o piloto da Porsche colado na traseira, mas incapaz de o passar. Um pouco atrás, Wehrlein ficou com o terceiro posto, também pressionado, mas pelo carro de Dennis.

Um final emocionante, sem as complicações de São Paulo. 


No campeonato, Felix da Costa lidera com 37 pontos, contra os 25 de Rowland e de Evans, e os 21 de Pascal Wehrlein. 

A próxima corrida do campeonato acontecerá dentro de quatro semanas, nos dias 14 e 15 de fevereiro, na pista de Jeddah, na Arábia Saudita. 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Youtube Motorsport Vídeo: Conheça o Autódromo Panamá

Eis algo que acontece a cada no que passa: a construção de autódromos. Neste em particular é no Panamá, que no final do ano passado inaugurou uma pista a cerca de 70 quilómetros da sua capital, a cidade do Panamá, e conseguiu ser certificado pela FIA com o Grau 3. E a ambição é grande: receber a Formula 1 nos próximos dez anos.

A pista tem uma extensão de 2,6 quilómetros, com 12 curvas no total: nove à direita e três à esquerda. E Pablo Otero, o gerente do Autódromo Panamá, demonstrou a intenção numa entrevista à agência de notícias espanhola EFE: “Poderemos convidar praticamente qualquer categoria do mundo, inclusive a Fórmula 1, embora isso seja um sonho, porque é um projeto nacional”, começou por afirmar.

"É um autódromo completamente novo, com as mais recentes certificações da FIA. Optamos pelo grau 3 que nos permite realizar praticamente qualquer evento de nível internacional”, explicou Otero. “O Panamá não só tem uma logística muito confortável pela questão do Canal e por estar no centro do continente, mas também a nível aéreo”, explicou.

Para além disso, ele explicou que existem “isenções tarifárias que permitem aos pilotos gastar menos dinheiro.”, acrescentou.

Desde que foi inaugurado, em outubro, ainda não receberam corridas, mas a ambição é alta. E no final do ano passado, quem foi visitar a pista foi Dani Clos, ex-piloto de testes da HRT, que quis saber como é esta pista e experimentar a bordo de um Lotus. 

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Bom Ano Novo!


Os balanços foram feitos uma semana antes, no Natal. Posso afirmar que não tenho motivos de queixa de 2024, pelo menos em termos profissionais e pessoais. Para mim, o meu destaque pessoal foi as mudanças que acabei por fazer nas redes sociais e como colhi as consequências disso. E como costumo ser um otimista cauteloso, eu gosto de ver as coisas com o copo meio cheio. Portanto, os números que tenho neste momento, quer no Facebook, quer no Threads, quer no Twitter - recuso de chamar aquilo de X - são um principio, não um fim. Um principio, para fazer mais e melhor, para a minha mensagem ser alcançada por mais gente. 

Quanto aos pessimistas que só vêm catástrofes, especialmente no futuro que aí vem, de acordo com as últimas noticias, fico mais com a sensação de que vem mais confusão que um plano para colocar as suas ideias. Como disse certo filósofo, e também um dramaturgo, o primeiro afirmou que a partir da segunda ocasião, é uma farsa, e são péssimas as nações que ficam na situação de necessitar de salvadores.

Aparecerão coisas interessantes no horizonte. Caso aconteçam, enquanto andamos por aqui, poderá ser uma revolução. Com isso, haverá esperanças e receios, como em tudo, mas quero acreditar que iremos ser mais beneficiados que prejudicados. Temos de acreditar nisso. 

Não há muito mais para afirmar. Sinceramente, vêm aí o Dakar e no final do mês, o rali de Monte Carlo. A Formula 1 só será em março, mas ainda antes disso, temos Daytona. Ah! e no verão, teremos o filme da Formula 1, com o Brad Pitt, e estou ansioso em ver! Nem que seja para depois poder falar mal... Portanto, muitas coisas interessantes estão à nossa frente, garanto eu.

Um Bom Ano de 2025, de preferência com saúde e prosperidade. E muito automobilismo!    

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Youtube Formula 1 Video: Bernie Ecclestone e a sua coleção (que colocou à venda, parte 4)

Desde há uns dias que Tom Hartley Jr fala com Bernie Ecclestone sobre a sua coleção de carros antigos que decidiu colocar à venda, agora que tem 94 anos e achou bem vender tudo enquanto ainda é vivo. Neste episódio, Bernie fala sobre os seus carros mais antigos. Desde os carros que participaram na primeira corrida de Formula 1, a 13 de maio de 1950 - um Talbot-Lago, um Maserati e um BRM - até carros dos Grand Prix dos anos 30, um Mercedes W125 e um Auto Union C-Type, de 1937, que na altura, foi o carro mais potente de sempre: 750 cavalos. Algo que apenas foi passado em 1980, com os Renault Turbo.

São mais 15 minutos de conversas e passeios com os carros que marcaram a história do automobilismo. Que vale a pena.